O Despertar! escrita por Bárbara Cleawater Black


Capítulo 6
O que fazer quando o coração manda?




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O que fazer quando o coração manda?

 

 

Duas semanas depois...

Victoria continuava a mesma fria e sem sentimentos, ela mudou e aquilo ficou bem claro quando ela matou um homem na floresta, matou sem remorso e em seus olhos se podia ver o ódio, aquela não era a menina que eles conheciam, era uma outra pessoa.

Ninguém ali conseguia pensar em outra coisa ao não ser no conselho que queria uma reunião com todos os vampiros sangues puros, algo aconteceu no mundo vamperistico para terem convocado essa reunião.

Dominique viu que Victoria não se encontrava na sala e então decidiu ir ate o quarto dela, ela começou a nutrir um novo sentimento por Victoria, era como de mãe para filha, Dominique tinha Victoria como filha, uma filha que nunca poderá ter, assim que chegou na frente do quarto de Victoria Dominique pode ouvir um choro, apurou os ouvidos e assim pode ouvir melhor, Victoria estava chorando.

-Vic, você esta bem?-perguntou quando abriu a porta, através do espelho que se encontrava do lado oposto da porta pode ver uma menina encolhida abraçando as pernas com a cabeça apoiada nessas.

-Dominique!-Victoria sussurrou e correu em uma velocidade subumana, abraçou Dominique e deixou que suas lagrimas caíssem de seus olhos, aquilo que ela sentia pelos irmãos esta cada vez mais forte, era como se a qualquer momento seu coração fosse explodir.

Seus braços passaram pelo corpo de Victoria que se aconchegou ainda mais ao seu corpo, ela naquele momento não era mais a menina fria e sim uma menina inocente e acabara de machucar as pessoas que mais amou na vida, e a ela mesma.

Victoria se sentia bem ao lado de Dominique, era como se aquela loira fatal despejasse seu encanto em todo o lugar, ela começou a sentir seu coração se acalmar e suas lagrimas e soluços se tornarem quase não existentes, ela começou a ver como era amar e não poder ter esse amor.

-Dominique o que vou fazer?

-lembra quando  dize para reprimir seus sentimentos?

-sim!

-não os reprimas.

Victoria afastou o rosto do peito encharcado de Dominique e a olhou nos olhos, levantou uma das mãos e a colocou no rosto dela, inúmeras imagens começaram a aparecer na mente de Dominique que tentava não mostrar o quanto estava chocada com todas as imagens, mais a cada nova imagem que aparecia seus olhos se arregalavam e ela já se via a chorar mais sem as lagrimas, não podia acreditar que Eduardo foi frio com ela, a mantendo longe de tudo e de quase todos, ali na casa dela ele passou a se importar com Victoria e a tentar sempre fazer o que ela pedia.

As duas moças se sentaram na cama e se olharam, Dominique começou a acariciar o rosto de Victoria que parecia gostar daquele gesto, não podia negar que Dominique passou a ser sua quase mãe com tanta atenção, carinho que ela despejava em Victoria.

Uma mãe era tudo que ela queria!Victoria sorriu com aquele pensamento, não precisava mais de uma mãe, porque Dominique estava ali fazendo aquele papel,e muito bem feito,a tratava com carinho e amor,algo que Victoria nunca conheceu na vida ou na sua interinidade.

-como não os reprimir?Meu coração dói quando me aproximo e quando me afasto deles.

-lembre-se o amor  vem como uma rosa porque rosas têm espinhos, o amor vem lindo e espinhoso.

-onde já ouvi isso?

-é de um antigo vampiro, ela se chamava Alex Carpólito de wacky.

As palavras que Dominique falou entravam na cabeça de Victoria com muita dor e amor, ela sabia que o amor vinha com espinhos e as pétalas, que precisava ser bem cuidada senão ela acaba morrendo e se transformando em uma flor espinhosa.

A cada dia que ela via os dois, seu coração parecia arder como se estivesse sido posto em chamas, era uma chama gostosa e excitante, não podia negar que o cada momento via eles com os olhos nunbrados de uma apaixonada.

Partir daquele momento onde seus sentimentos foram postos na mesa, ela podia negar o que sentia pelos irmãos, agora o que precisava fazer era tê-los outra vez, mais como fazer isso?

-vá ver seus amados!

-mais como?

-entre no calar da noite no quarto deles.-assim que terminou de falar, Dominique sorriu e saiu do quarto deixando Victoria com seus pensamentos.

O dia já estava se pondo, a noite começava a nascer enquanto Victoria foi ate a sacada e ficou olhando a lua, linda e sem um vestígio de dor, Victoria usava uma camisola de renda preta curta e de alças, não podia negar que a idéia de Dominique era magnífica e muito boa, era por isso que ela era linda e sexual.

Victoria decidiu fazer o que Dominique tinha prsposto, andou ate a porta mais parou, seu coração batia descontrolado, suas mãos suavam e seus olhos pareciam que a qualquer momento fossem se encher de águas, naquele momento ela se lembrou das inúmeras vezes que ela os evictos co frieza e desgosto, se deixou cair no chão com as mãos tampando os olhos lacrimejados, ela sabia que eles deviam estar a odiando com todas as forças.

Suas lagrimas caiam contornando seu mais novo rosto, aquelas lagrima eram de dor, alegria e muita magoa,ela se levantou e andou ate sua cama onde se deixou cair e acabou dormindo com as lagrimas ainda caindo e com o pensamento deles a odiarem.

 

No outro quarto, um jovem alto de pele branca e de cabelos negros que nem graxa se via perdido em inúmeros pensamentos sobre sua mais nova descoberta, se virou para o lado que estava voltado para a janela aonde ele vou uma lua pálida e cheia, as arvores chicoteavam sua janela, os inúmeros galhos secos batiam na janela, o vento lá fora era como uma canção para ele.

Fechou os olhos e viu grandes olhos verdes alegre, abriu olhando ao redor para ver se ela não se encontrava ali, quando se deu conta que aquilo era apenas um sonho, suspirou frustrado e com raiva.

As tentativas de fazerem a Victoria deles voltarem tinham indo água abaixo, ela os evitavam com tanta frieza que faziam os corações dos irmãos se despedaçarem aos poucos, era como se ela estivesse os matando por dentro.

-porque justamente fomos nos apaixonar por uma Angel?-se perguntou.

Era verdade que sentia bem ao lado dela, aquilo não se podia negar o desejo que sobe em seu intimo e que queria ser libertado, aquilo era uma tortura ter e não tocar era como se adagas afiadas estivessem contra sua garganta.

-não se pode negar o amor!

Gabriel ouviu alguém dizer, e olhou em direção a porta seus olhos se arregalaram quando viu Dominique ali, o sorriso que ela tinha estampado no rosto, os seus olhos azuis a fazia parecer um anjo, mais o que o deixava incomodado era a roupa que ela usava, uma camisola fina de cor rosa bebê.

-não sei do que esta dizendo!-falou se fazendo de desentendido.

Dominique sorriu com aquilo, ela sabia que os irmãos estavam magoados com Victoria ou com a nova Victoria, mais lá no fundo do coração de pedra de mármore deles eles sabiam que aquela não era a Victoria.

-eu sei que você e sue irmão estão gostando de Victoria!

-nos não gostamos e sim só a queremos protegê-la.

-vou fazer de conta que acredito!            

Dominique tinha sido obrigada por Eduardo que fosse falar com os meninos sobre o que estava havendo, ela nunca negaria algo que Eduardo pedisse, seus olhos de apaixonada não a deixavam mais sua mente queria.

Gabriel sabia que ela estava ali por algum motivo, mais não queria a única coisa que queria era algo para fazer Victoria voltar a ser aquela menina por quem ele e sue irmão ansiavam proteger, mais as lembranças das inúmeras vezes em que elas os evitaram o atormentavam, como um pesadelo que não tem fim.

-eu sei um jeito de vocês terem Victoria de volta.

-como?-perguntou se virando para Dominique que mantinha um sorriso malicioso no rosto, ela sabia que Victoria teria que sofrer um pouco, então porque não por em pratica um plano?

Sim, é só fazer isso que ela não teria mais Victoria no seu caminho.

Mais algo se apoderou –se de si e ela se viu sendo a causa da morte de uma criança inocente, mais sempre que se lembrava quando Eduardo ficava em seu quarto selando seus sonos e às vezes sempre ficavam ali do seu lado a raiva se apoderava de si.

A porta do quarto foi aberta, Gabriel se virou para ver quem era e viu seu irmão, suspirou aliviado não queria que Victoria visse aquela cena, seu irmão levantou uma sobracenha

como se estivesse perguntando para Gabriel o que estava havendo.

- o que esta havendo aqui?

-ela sabe como fazer Victoria ser nossa de novo!

-então fale!-Augustus se dirigiu ate a cama de Gabriel se sentou ali, a cama era também de casal mais com um detalhe diferente, os lençóis eram de seda preta e as almofadas eram de vermelho sangue, a cortina era fina e com desenhos de flores em dourado.

-bem, Victoria esta apaixonada por vocês dois!

-como?

-isso mesmo, ela os ama com tanta força que ao evitá-los ela sente como se o coração estivesse se despedaçando.

-ela sente o mesmo por nos!-Augustus falou baixinho sem acreditar.

Algo novo se remexeu no interior dos jovens que não evitaram um sorriso para Dominique, ali estava a prova que eles não eram os únicos que saíram machucados, ela também saiu e talvez ate mais que ele, porque um amor entre vampiros sangues puros e Angel era proibido, mais ela com medo de colocá-los em perigo.

-claro, só que ela tem medo de colocá-los em perigo.

-mais porque dela ter se tornado fria?

-ela acha que é melhor assim, porque como vocês mesmos sabem um amor nutre uma Angel e um vampiro sangue puro é proibido e agora com dois vampiros sangues puros apaixonados por uma Angel?

-o que ela fez?

-ela como não queria colocá-los em perigo decidiu se torna fria, talvez mais fria que um floco de neve.Ela se sente como se ela fosse a causadora de mortes futuras.

Dominique contou tudo desde de quando a viu chorando ate o momento quando seu avo ficava com ela com medo dela cometer alguma loucura, enquanto ela contava os jovens se olhavam com olhares aterrorizados e algumas felizes com sorrisos, não sabia o porque daqueles dois quererem que eles ficassem ao lado de Victoria.

Assim que Dominique terminou de contar tudo para eles, ela saiu sem aquele peso na consciência e com um novo peso.

No coração, por estar colocando sua menina em perigo, sabendo que o caso de amor que ela estava preste a ter com os dois irmãos, sorriu e se diferenciou para seu quarto, enquanto ela andava pelos corredores ate seu quarto ela sentiu pela primeira vez a sensação de querer chocar com tudo e sem aquela vontade de viver.

Enquanto isso no quarto dois jovens se encontravam ali parados olhando para a janela que tinha as marcas violentas da chuva que caia lá fora, as arvores chicoteavam as janelas como se quisessem entrar, o vento parecia eco na casa, pareciam vozes sofridas e como se pedissem ajuda, o ambiente lá fora parecia de alguma cena de filme de terror.

-e agora, Augustus?

-não sei!

-precisamos pensar, ela nos ama e sabe que não podemos ter um caso com ela.

Os jovens passaram a noite inteira conversando e planejando o que fariam para tê-la e ficarem juntos, mais eles sabiam que não podiam (N/P: só mesmo em historias de vampiros que amores são proibidos), eles não queriam que o conselho descobrisse que eles a amam e que ela existia.

 

No dia seguinte, Victoria acordou sem disposição a nada, ela só queria esquecer que tudo que acontece com ela desde de ter descoberto que era vampira ate o momento em que ela descobriu que ela estava apaixonada pelos vampiros, ela andou ate o armário que se encontrava ao lado da penteadeira e pegou uma blusa vermelha sangue curto e com manga longa, uma calça djean longa preta depois uma sandália preta de amarrar no tornozelo.

-Victoria desce!

Ela arrumou os cabelos longos e os penteou, os deixando solto ate a cintura, pegou uma tiara preta com uma rosa, se olhou no espelho e viu uma moça linda, sorriu e desceu as escadas.

Assim que chegou na cozinha viu Dominique tentado fazer um ovo mexido, seu avo sentado na cadeira de madeira nobre  lendo um jornal, seus olhos vagaram pela cozinha a procura dos irmãos, mais não os encontrou.

-Dominique, onde estão os meninos?

-estamos aqui!-Victoria ouviu a voz de Augustus grave e forte como de um líder, ela sentiu seu coração ir a mil, ela só olhava para Dominique que se fazia de desentendida e não voltava seu olhar, o que deixava Victoria com medo de olhar para os meninos e ver em seus olhos a dor e o ódio.

Ela se virou em câmera lenta com muito medo do que estava para vir, quando viu os dois irmãos seu coração começou a bater descontrolado e com vontade de pular de seu peito, ela já sabia que a cada passo que dava para longe deles ela dava para um pecipicio sem fim e inicio.Gabriel assim que viu as duas esmeraldas brilharem quando os viu sorriu em pensamento, ela era como um anjo que renascia das cinzas como uma fênix de tão linda que era.

Eduardo percebendo que sua neta se sentia incomoda e bem com os jovens ali sorri, não um sorriso malicioso e sim de felicidade, mas quando se lembrou da reunião forçada pelo conselho dos vampiros esse sorriso se transformou em uma carcaça, ele não estava querendo levar sua neta para a reunião do conselho, não só por ela ser uma Angel e sim por ela ser filha de quem é.

-bom dia!-Victoria sorriu para os meninos que andaram ate a mesa e se sentaram de seu lado, ela na hora não conseguiu falar ou fazer algo.

Victoria sentia que algo muito grande estava por vim e aquela sensação de estar sendo observada pelas paredes a deixavam tensas, tinham sido 3 longos e torturantes dias que não conseguia mais fazer o queria por se sentir observada e exposta.

Quando se viu, Victoria já estava sorrindo e rindo das brigas entre seu avo e os seus amados, ela já sabia que quanto mais ela negava que não amava mais seu coração se despedaçava, agora bastava ela reenconquistá-los.

Depois do café da manha, Victoria decidiu sair um pouco, andou entre as inúmeras flores que se encontravam ali, andou ate um balanço que se encontrava debaixo de uma arvore com flores vermelha, as cordas que prendiam na arvore pareciam velha mais resistente se sentou no balanço e começou a balançar fazendo seus cabelos longos balançarem para frente e para trás.

Dominique se sentou ao lado de Eduardo enquanto ele olhava para os jovens que estavam sentados nas cadeiras da frente, o ambiente estava silencioso logo depois de Victoria voltar a ser a fria e calculista, o plano de fazê-la voltar a ser como era tinha indo por água a baixo, Dominique já não sabia mais o que fazer, a única pessoa que podia ajudá-la estava bem longe.

-não se preocupe, ela só precisa de tempo!-Eduardo falou sorrindo maliciosamente.

-velho você só complica as coisas!

-olha como fala comigo mocinho.

Dominique começou a rir, ela sabia que aqueles três teriam inúmeras  brigas, mais talvez agora ela se sentia parte de uma família e tenha o que mais a importava Eduardo.

 

 Os 4 na casa pensaram ao mesmo tempo:

O que fazer quando o coração manda?

 

É, quando o coração manda ninguém consegue desobedecer.

 

Não muito longe dali, um lobo que se colocava em 4 patas, se transformando em um rapaz alto moreno de longos cabelos presos em um rabo de cavalo baixo, via Victoria balançando com seus cabelos brincando no vento, ela parecia uma criança daquela altura, esses olhos brilharam com desejo.

-meu senhor!-um jovem alto sem camisa, apareceu ali olhando para o mesmo lugar onde que ele olhava, seus olhos se tornaram acobreados e assim ele pode ver Victoria balançando fazendo seus canelos longos brincarem na brisa.

 -acho que ela já esta pronta!-falou olhando para Victoria que se levantou do balanço e começando a andar atrás de uma borboleta, ela andou ate uma área onde tinha um monte de flores de varias cores.

Atrás deles apareceu inúmeros caras, que começaram a tirar as roupas e as jogarem para um lugar da floresta, suas peles  se descolaram de seus corpos dando lugar a peles de varias cores, seus olhos se tornaram cobres e em lugar de mãos e pés se viam patas, eles olharam para Victoria e correram em alta velocidade para colina abaixo.

 

O diário de Alexandria.

 

Já se faz dois dias que estou nessa cidade, o problema é que eu sinto que ela esconde inúmeros segredos, as pessoas daqui me evitam com frieza  fazendo de tudo para não chegarem perto de mim.

As minhas energias estão voltando, só que aos poucos.

Eu me sinto vigiada como se a qualquer momento eu fosse ver alguém me olhando de qualquer canto, mais eu sei que eu estou assim porque estou com medo, no caminho de casa fui atacada por alguma coisa e não sei ainda o que é, mais algo me diz que tem a ver com essa cidade que não aparece no mapa.

Tomara que tudo que eu estou sentindo seja só minha imaginação, senão eu estou bem ferrada, desculpe-me ai papai, não me contive com o tempo aprendi inúmeros vocabulários e palavras novas.

Se alguém achar esse diário significa que talvez eu o tenha perdido ou morrido.

 

 

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