O Despertar! escrita por Bárbara Cleawater Black


Capítulo 4
Dominique!




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Dominique

 

Eduardo mantinha sua neta entre seus braços enquanto o vento frio da manha chegava carregado do orvalho, o corpo de Victoria parecia um cadáver, sua face estava tão clara que chegava ao um branco claro, esses braços pareciam braços de uma boneca de trapos, aquilo era muito duro de se ver.

A linda menina parecia morta, seus cabelos negros azulados pareciam estarem perdendo seu lindo brilho, e sua pele brilhava quando o sol batia nele, pareciam inúmeros diamantes que brincavam em seu corpo, seu lindo sorriso parecia ter morrido que nem uma flor no inverno rigoroso das montanhas, esses dentes trincavam com força pareciam que a qualquer momento eles iam quebrar.

Vê-la tão indefesa era quase uma tortura para os nossos jovens vampiros mais também um sentimento de proteção pela jovem menina nascia nos jovens vampiros, aquele sentimento poderia ser um sentimento novo enquanto eles estivessem com Victoria nada de ruim ia acontecer a ela, isso é verdade?Se falhassem com isso o que ia acontecer com ela?

Gabriel parecia não ligar para nada ao seu redor, seus pensamentos estavam em Victoria, seria ela a garota que há muito tempo foi destinada a ele e seu irmão?Não aquilo é impossível, ela é uma Angel e Hannah era uma vampira sangue puro, ele não podia negar que algo dentro dele se remexia que nem montanha russa.

Aquilo tudo era uma tremenda de uma confusão, Eduardo sabia que se voltasse para a cidade estaria colocando Victoria em perigo e ainda por cima a estaria entregando de mão beijada.

Victoria não era qualquer vampira, era especial aquilo não podia negar, ela era filha de uma vampira com um humano, aquele sentimento ou fruto era proibido, uma criança especial não podia existir, se o conselho descobrisse ela estaria praticamente morta.

O conselho era formando por vampiros mais velhos, era como um conselho de anciões, eles resolviam tudo, eles eram a lei maior, quando uma criança imortal era descoberta eles matavam e depois queimavam na frente de seus pais, enquanto os pais viviam a vida eterna em meio a torturas e mortes, assim que eles se cansavam eles matavam.Sem do.Sem piedade.Com sangue frio.

Augustus sentiu uma dor profunda em se intimo, aquela dor não tinha inicio e nem fim parecia ter surgindo do nada, ele pulo para o chão, colocou a mão onde devia ter um coração batendo, sua respiração era acelerada, seu corpo caiu no chão e naquela hora a dor se tornou imensa, deu um grito.Depois foi seguido por outro de dor e angustia.

Victoria não abriu os olhos, ela parecia estar em um coma profundo, abriu a boca e nada saiu, depois ela deu um grito de dor que eco na floresta, sua roupa parecia toda ensangüentada e sua pele brilhava.

Eduardo entrou em desespero e olhou para Victoria que estava em seus braços, ela abriu os olhos de repente e assim se pode ver os olhos vermelhos sangue, ela gritou outra vez e depois mais uma vez.

Augustus não sabia o que fazer, se ia ajudar o irmão ou a Victoria, ele estava entre as duas pessoas mais importantes para ele, antes mesmo que ele pudesse escolher Gabriel se levantou e caminhou ate Victoria, seus pés tocavam o chão, as flores ao seu redor morriam e depois reviviam.

-NÃO!-Eduardo gritou quando tocou a fase de Victoria e viu em seus olhos a sede.

Os corações dos três vampiros não batiam mais naquela hora eles sentiram alguma coisa batendo dentro deles, Victoria já estava quase desfalecendo ali, Eduardo, Augustus e Gabriel, sabiam que ela podia morrer a qualquer momento.

Flores e folhas secas caiam das arvores, o ambiente era morto e parecia que não se tinha nada ao não ser a solidão e a dor, um ambiente sem vida, as arvores se tornavam cada vez mais longas e com aspecto de arvores de casas-assombrada.

Augustus puxou o braço de Gabriel que caiu para trás sentando, Gabriel parecia sentir uma dor e uma pontada, Augustus também podia sentir.

Dois vampiros.

Um coração e um destino.

Quem sabe, o que muitos vampiros temiam estava preste a acontecer, Augustus e Gabriel sabiam que não podiam ter um caso com Victoria, mais algo dentro deles batia como se tivesse ganhado vida própria, Victoria não era uma vampira comum e sim especial.

Eduardo se levantou com Victoria depois de algum tempo e olhou para os irmãos que estavam preocupados com Victoria, sorriu com esses pensamentos.

-Ela esta bem!-Eduardo falou enquanto andava.

Mais aquela afirmação não tranqüilizou os jovens que se encontravam com uma pontada de dor, aquela dor não se comparava a nada já sentida pelos jovens, era uma dor nova.

Mais afiado que uma faca.

Mais perigosa que um tiro perdido.

Era a dor proibida, uma dor tão linda e tortuosa que um vampiro já teve.

Eduardo corria entre a floresta verde com Victoria ensangüentada entre seus braços, ele podia ouvir seus gemidos misturados com seus soluços presos em sua garganta, àquilo era como uma musica tortuosa para Eduardo que se culpava em não poder ter impedido a transformação.

Uma jovem estava de pe em cima de um monte, ali se encontrava uma casa branca com janelas de vidro revestidas com indro-flime preto, a casa era toda branca e com cara de ser uma das casas do século XIIX.

Eduardo corria como sua vida dependece daquilo, não era sua vida que dependia e  sim de sua neta, então porque dele achar que sua vida dependia daquilo?

Eduardo já podia sentir o cheiro que estava no ambiente, pulou um tronco que estava na sua frente e entrou na campina, não muito longe poucos metros a frente encontrava uma jovem de cabelos loiros que desciam ate sua cintura em cascatas usava um vestido preto ousado e certinho, seus cabelos loiros brincavam com o vento.

-Dominique?-Eduardo perguntou com sua voz quase falhando, mais não era da corrida, ele não precisava de ar, então porque sua voz saiu quase falhando?

Dominique se virou e assim Eduardo pode ver, seu lindo rosto estava frio e sem sentimentos, esses olhos azuis pareciam frios e sem vida, mais seu corpo era lindo e tinha tudo no devido lugar.

Ela sorriu revelando um lindo sorriso com dentes brancos que pareciam brilhar que nem diamantes, seu rosto ganhou vida o que fez Eduardo perder a voz, Dominique saiu das sombras e entrou na claridade, sua pele tomou uma cor diferente, não era pálida e sim pareciam diamantes que cintilavam em seu corpo.

-Sim, Eduardo!-Dominique falou com uma voz aveludada, sua voz parecia pão do café-da-manhã.

-Salve-a!

Dominique arqueou as sobrancelhas e olhou para  o embrulho entre seus braços, ali se encontrava Victoria ensangüentada e suja, a cena era torturante e  dava pena em quem  que visse, Dominique andou ate onde estava  Eduardo e parou em sua frente, levantou a miúda mão e tocou o rosto de Victoria.

-Leve-a para dentro!

Eduardo acenou um sim com a cabeça mais antes olhou para trás onde estavam os dois jovens vampiros, Dominique seguiu o gesto que ele fez e viu os dois ali, deu seu segundo sorriso.

Dominique não podia negar que não esperava aqueles dois jovens vampiros, ela olhou com luxuria e desejo para os irmãos, não passou despercebido por Eduardo que fez uma carcaça e andou em passos firmes para casa, aquilo fez Dominique rir, sua risada era aveludada e parecia assas de um passaro.

-Me seguem!

-Ta!

Assim que chegaram na casa, viram que não era só a fachada que era do século XVIII a mesa de carvalho Luis Victor, as miniaturas de anjos em cima da mesa de vidro, no centro da sala se encontrava uma mesinha baixa com um conjunto de chá de porcelana, ao lado possuía um lindo conjunto de sofás de veludo negros.

Eduardo deitou Victoria na cama  de casal, a cama era de arquiteto famoso do século XVII I, possui um lençol de veludo negro e os travesseiros eram vermelhos sangue, Eduardo se sentou ao lado de Victoria e        ficou a olhando.

Dominique começou a subir as escadas com seus saltos altos da grife “cat girl”, Dominique foi criada em meio ao luxo e o glamour, os barulhos dos saltos faziam eco no corredor, antes de chegar ao quarto decidiu se olhar no espelho.

Andou ate seu quarto e entrou, ele era todo roxo e com varias coisas do século XVIII, andou ate a penteadeira e se olhou no espelho, arrumou seus sedosos cabelos loiros em um rabo de cavalo alto, passou um pouco de perfume e brilho labial.

“Estou magnífica” pensou quando a imagem no espelho se transformou de uma mulher bela para uma mulher que poderia ser considerada um pecado, Dominique era como aquelas vampiras da idade media, vivia cercada de luxo e luxuria.

“Uma plebéia” Eduardo pensou em relação à Victoria.

A porta foi aberta e Dominique só colocou a cabeça dentro do quarto, a cena que ela viu fez algo dentro de si se remexer, fechou as mãos em punhos e trincou os dentes, seus olhos demonstravam ciúme e raiva.

“Ele é meu” Dominique pensou.

Luxuria e obsessão eram algo como no mundo dos vampiros, se não tinha a luxuria tinha as obsessões, vampiros usavam os humanos para saciar suas luxurias e do nada essas luxurias se transformavam em obsessão.

O que Dominique sentia por Eduardo não era nada como luxuria e sim umas obsessões sombrias, que às vezes a fazia ter inúmeros ataques, ela sabia que eles foram destinados na outra vida.

Ela entrou sem bater e andou ate Eduardo que sobressaltou quando viu Dominique, os olhos dela estavam inundados pela luxuria.

O verdes esmeradas contra os azuis, nenhum dos dois parecia que desistiria tão cedo daquele contato visual, a chama de luxuria e desejo queimava em ambos os olhos, o quatro parecia ficar cada vez mais a ficar quente.

Eduardo deu um passo para frente, Dominique o seguiu.

Os dois corpos se chocaram, ambos os rostos tão perto, narizes se tocavam como se aquilo fosse um beijo, a cada estante Dominique já podai ter dado o que todo o homem ia querer dela, mais com Eduardo ela sabia que tinha que ir devagar.

Eduardo virou o rosto e olhou para Victoria que estava deitada na cama.

Dominique bufou com raiva, mais andou ate onde Victoria estava deitada, passou as mãos em seus cabelos negros e pousou as mãos em sua cabeça.

 

Um grito pode ser ouvido da sala, os jovens deram um pulo do lugar onde se encontravam, eles sentiram outra vez aquela dor e os cheiros de sangue bateram em sues rostos como um tapa, eles sentiram uma vontade de se alimentarem.

A sala parecia ter ficando cada vez mais quente, a fome e o desejo pareciam que a qualquer momento fariam eles perderem a cabeça, aquela fome não era nada como a sede de sangue, era uma nova fome.

Ouviram o barulho de sapatos batendo no chão de madeira, eles sentiram algo como desespero se apoderarem deles, o barulho parecia ficar cada ver mais perto e o desespero também, no topo da escada estava Eduardo com as mãos em concha na madeira da escada quase a quebrando.

-Como ela esta?

-Ela vai ficar bem, mais precisa descansar!

-Podemos vê-la?

-Acho que não é uma boa idéia!

-Ela estava estranha, porque?

Eduardo deu um passo para frente e desceu as escadas, se colocando no meio da sala do século 18, andou ate um dos sofás de veludo e se jogou lá fazendo o sofá afundar com seu peso, ele suspirou e olhou para os dois que o olhavam com um olhar preocupado o que o fez sorrir.

- O que sentem em relação a minha neta?

A pergunta direta fez os irmãos ficarem tensos, nem eles mesmos sabiam o que os prendiam a Victoria, o que seria?

Não tinham a resposta para a pergunta, talvez nunca teriam.

-Nos...Nos...

Faltaram palavras para dizer “não sabemos”, Eduardo olhou para eles como se estivesse examinado, algo dentro daqueles jovens...

Um sorriso surgiu no rosto de Eduardo, um sorriso perverso e malicioso.

Ele estava amando fazer aqueles jovens se sentirem envergonhando, era seu novo divertimento, Eduardo não conteve uma gargalhada, não podia negar que aquilo era divertido, Victoria com certeza quando acordar ia quer matá-lo.

-Me digam se eu falasse que Victoria pode ser de vocês dois? O que vocês me diriam?

Pegos de surpresa, a única coisa que podiam fazer era olhar assustados para Eduardo que não conteve outra gargalhada, com certeza Victoria ia quer ele morto.

Dominique ouvia tudo do topo da escada, ela não podia acreditar que ele estaria mesmo dando sua neta para dois vampiros desconhecidos, mais quando olhou para os rostos deles pode ver a alegria misturada com a dor.

Eles estão apaixonados pela Victoria! Eca”.

Dominique ainda sentia raiva de Victoria, não podia acreditar que justamente aqueles três vampiros a trocaram por um ser inferior e sem corpo, a raiva a dominou e ela girou nos calcanhares andando ate o quarto de Victoria.

A raiva era maior que qualquer outra coisa, ela estava dominada pela raiva e pelo ódio de ter perdido aqueles três vampiros para aquela garota, não podia negar que Victoria tinha lá seu charme e seus dotes.

Eduardo ainda gargalhava, seus olhos não derramavam uma só lagrima, sua risada parecia eco na sala.

-Tudo bem, olhem Victoria é minha pedra mais valiosa.

-Nos sabemos disso!

-Espero mesmo, mais se vocês querem ter um caso com ela precisam saber que ela é como a mãe.

-Como assim?

-Uma fêmea beta!

Aquela revelação pegou os jovens de surpresa, não se podia negar que a atração que sentiam por Victoria era atração de  homem para mulher, eles eram vampiros puros e ela uma Angel (metade vampira e humana).

Não podia ser verdade, os únicos seres da noite que tinham alfas e betas eram os lobisomens e não vampiros, perguntas sem respostas passavam pelas cabeças dos jovens que se viam em uma espiral de pensamentos para lá de estranhos.

-Você esta querendo dizer...

-Que vocês dois tem o direto de ter a Victoria!

-Mais...

-Esse era o propósito de Victoria ter nascido.

 

Dominique entrou no quarto de Victoria, não querendo acreditar que perderia seu Eduardo para aquela garotinha bastarda, ela caminhou ate a cama, a janela estava aberta fazendo os raios solares baterem em seu rosto e no rosto de Victoria.

Fazendo inúmeros pequenos pedaços de diamantes brilharem pelo quarto, Victoria estava deitada com outra roupa, era uma blusa regata preta e um djeans velho, mais que a fazia parecer bonita.

Ciúme e raiva viajavam pelo cômodo.

Dominique se sentou em cima de Victoria e colocou suas duas mãos em torno do pescoço de Victoria que gemeu, suas mãos começaram a fazer uma certa pressão em torno do pescoço de Victoria mais depois afrouxou  o aberto e se curvou para baixo deixando seus cabelos loiros fazerem uma cortina em torno dela e de Victoria.

-Não posso fazer nada contra você menina!-falou depois de seus lábios tocarem os dela, Dominique não era lésbica só fez aquilo porque precisava.

Algo dentro dela se remexeu e ela sorriu.

Agora Dominique saberia o que era o amor que Eduardo sentia por Victoria, agora ele teria o que ela mais sonhava...

O amor de Eduardo.

Eduardo subiu as escadas depois de ter seu novo divertimento descoberto, não podia negar que tudo relacionado a sua neta era seu interesse e aqueles vampiros se quisessem ter um caso com ela teriam que fazer ele acreditar.

Algo muito difícil...

Uma missão quase impossível.

Riu outra vez com aqueles pensamentos, andou pelo corredor e foi ate um dos quarto que ficavam no mesmo corredor que o quarto que Victoria, entrou em seu suposto quarto e viu Dominique  ali sentada na cama abraçando os joelhos.

-O que esta fazendo aqui Dominique?

-Estava te esperando!

-Porque?

-Preciso te fazer uma pergunta.

-Então faça.

-Você ama a Victoria?

-Claro que sim, ela é minha neta!

-Não estou falando dessa maneira.

-Claro que não, eu  a amo porque ela é minha  neta, sangue do meu sangue, filha da minha filha mesmo ela sendo uma Angel eu amo, Dominique.

Dominique parou estática olhando para próprias mãos enquanto a resposta de Eduardo entra em sua cabeça como uma fecha de tão rápida, ela abriu um sorriso quando a resposta entrou com uma afirmação falsa.

A menina Dominique filha da luxuria e do glamour parecia ter ganhando vida, seus olhos ganharam uma nova cor e seu rosto parecia estar brilhando como diamante, não podia negar que ela amava Eduardo e fazia de tudo para tê-lo ate matar.

-Eu te amo!Eduardo.

Um sorriso surgiu no rosto de Eduardo, ele não falaria que a amava também porque ele negava esses sentimentos que estavam surgindo pela Dominique que parecia mais nova que ele.

Mais eles tinham a mesma idade.

Vampiros não envelhecem e não esquecem de seus amores das vidas passadas, Dominique e Eduardo tiveram um caso que resultou na transformação proibida de Dominique em vampira, algo que ela mais gosta porque assim ela poderia ficar por toda a eternidade ao lado de seu amado.

 

 

O diário de Alexandria

Meu deus, e agora o que vou fazer?

Não posso fugir para sempre, a cada passo que dou é como se eu estivesse caindo num abismo profundo e sem fim, não tenho mais a minha forças como eu tinham antes, elas estão no ponto médio, os que fazem eu ser um farol para meus inimigos que quiserem se apoderar de mim.

Eu não quero ainda morrer preciso viver, para poder assim vê-los mais uma vez, só mais uma vez, nem que seja de longe, só preciso saber o porque deles estarem ali e naquele momento, não quero colocar os anjos e os demônios em perigo, já basta eu.

Preciso pensar em algo, não quero ver a triste nos olhos de meu pai quando ele me ver sem vida e indo para o mundo dos mortos que não posso irar para o céu ou o inferno, eu sei que será muito doloroso, por isso vou continuar aqui a espera de algum milagre por parte daquele que não pode ser nomeado.

 

 


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