Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 25
Capítulo 24 - Vida Humana


Notas iniciais do capítulo

Hooy ^.^
Desculpem pela demora onde eu estava não tinha mesmo internet, por isso se eu tiver reviwes nesse capítulo a noite quando eu chegar da escola eu posto outro ta galerinha ?
Boa Leitura



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POV Alyson

Minha cabeça latejava como se eu tivesse ficado bêbada noite passada, olhei para meus braços e passei a mão na minha coxa me certificando de que aquilo não havia sido um sonho.

Estava enroscada em Damon que também dormia, eu tentava sair, mas, eu tinha uma leve impressão quase certeza de que ele já estava acordado e não queria me deixar sair.

-Damon – chamei baixo – Damon, acorda.

Mas, ele ainda continuava de olhos fechados.

-Damon – gritei e ele quase rolou da cama, o que significava que o coitado estava mesmo dormindo.

-Não podia me acordar como uma pessoa normal – disse ele me soltando e coçando os olhos.

-Desculpa – disse rindo.

-Acordou do bom humor foi? – perguntou colocando as mãos atrás da cabeça e encostando-se à cabeceira da cama, ele ficava incrivelmente bonito daquele jeito – Tudo isso porque dormiu comigo?

-Não sou tão mal a ponto de trair meu namorado em coma no hospital.

-Quando estava bêbada e delirando, disse que o Vincent não gostava de você e que só queria transar e que nem te amava.

Damon ficou perto de mim, tão perto que eu sentia sua respiração com cheiro de menta, seu corpo era gelado e me causava arrepios deliciosos.

-Uma noite comigo e eu faço você esquecer qualquer um – sussurrou próximo ao meu ouvido.

-Preciso ir – disse me levantando e me olhando no espelho de corpo inteiro no seu quarto, eu conseguia ver que minha roupa e meu cabelo estavam dignos de filmes de terror.

Estava na porta do seu quarto quando ele disse:

-Tem medo de mim Alyson ou você tem medo de experimentar e gostar?

Sorri e balancei a cabeça saindo e o deixando em seu quarto.

[…]

Damon literalmente conseguia me tirar do sério de um jeito que eu não conseguia explicar, eu não sabia e nem queria descobrir que efeito ele realmente tinha sobre mim.

Havia me arrumado, colocado uma roupa que não estivesse parecendo que fui à guerra, por sorte minha jaqueta de couro cobria os meus braços até as marcas sumirem.

Fui até o hospital ver Vincent novamente, os médicos me disseram que o quadro era grave e que ele poderia ou não acordar do coma, ele estava na UTI e apenas eu podia vê ló como seu único contado de emergência, não sabia onde estava suas irmãs ou sua mãe.

Estava sentada em uma poltrona ao lado dele, embora ele não ouvisse nada do que eu dissesse gostava de passar os dias aqui, tinha vindo apenas duas vezes, mas, era estranho deixar ele sozinho aqui.

-Você não acreditaria em tudo que está acontecendo, coisas que eu nunca imaginaria, mas, sabe até que é divertido deixa a vida longe da mesmice em que eu vivia – sorri – Não sei se você está me ouvindo, mas, eu gosto de falar com você e não reclame disso.

Faziam quase duas horas que eu estava ali dentro, então uma enfermeira entrou e pediu que eu saísse que a hora da visita já havia acabado então eu fui embora.

Depois de sair dali fui para a delegacia eu precisava terminar esse caso, com uma história muito bem contada por falar nisso, estava sentada na minha mesa escrevendo em meu computador.

Conclui por mim mesma que era realmente um serial killer, usei um coitado que eu havia prendido no começo do ano, coloquei que os crimes alguns deles ele é quem causava, o dos meus pais eu havia arquivado novamente assim como os de Mystic Falls.

Entreguei o relatório a minha chefe que ficou maravilhada por um ter resolvido mais um caso, o meu grupo policial iria embora exceto eu, estava adorando a cidade e depois dos vampiros NY nunca mais seria o mesmo.

Estava inerte no meu trabalho deixando provas o suficiente de que os assassinos não se encontravam aqui em Falls, quando Damon apareceu sorrateiramente dando um tapa na porta o que me fez quase bancar o super homem e voar pela janela.

-Que susto, seu idiota – disse.

-Só pra descontar o que você me deu de manhã – disse sorrindo.

Voltei a digitar deixando o ali parado na porta apenas me observando, mas, aquilo era algo que me deixava um pouco desconfortável.

-Sabia que mulheres viciadas em trabalho não são nada atraentes?

-Então vá embora ué – disse simplesmente.

-Ah, eu ia lhe convidar para ir lá para a mansão todo mundo vai estar lá, até a sua irmã.

-Alguém morreu?

-É aniversário da minha irmãzinha – sorriu – Não é todo diz que se faz 110 anos.

-110? – questionei rindo.

-Claro Ally, vampiros lembra?

-Ah, não estou a fim de festa – disse.

-Então eu vou ficar aqui parado, falando vamos na festa Alyson, vamos na festa Alyson.

Damon continuava a dizer e sim ele podia ser incrivelmente chato quando queria.

-Vamos à festa Alyson – ele havia dito umas mil vezes.

-Tá bem, tá bem eu vou à festa – disse cansada de ouvi ló repetir a mesma coisa.

-Então vamos – disse.

-Agora? Estou trabalhando e eu tenho que comprar um presente.

-Gata já são sete horas da noite e sua irmã já cuidou disso por você.

-Sete horas? Uau, nem olhei no relógio – sorri.

-Eu sei, você passa tempo de mais aqui, mas, agora eu não vou deixar mais isso acontecer.

-Porque vai virar meu pai?

-Não, porque eu agora sou oficialmente seu amigo

-Quem te nomeou isso? – perguntei rindo

-Eu mesmo – sorriu ele me tirando da sala.

[…]

Todos estavam na grande sala da mansão, menos Bonnie e Tyler e ainda bem que não tinham vindo Caroline não merecia ficar vendo aqueles dois esfregarem isso na cara dela.

Até que estava sendo divertido, embora não parecesse nem de longe ser um aniversário era apenas uma reunião com pessoas com objetivos diferentes, eu não fazia idéia de onde minha irmã estava com o Jeremy e para ser sincera nem queria saber.

-Não está com calor com essa blusa? – perguntou Caroline, a noite realmente era quente, mas, eu não estava com calor – Ou entrou para um grupo de caçadores?

-Digamos que eu vou ficar um tempo sem usar roupas sem mangas – disse irônica.

-Nem vestidos – brincou Damon.

-Por quê? – questionou Lexi.

-Brian… - eu ia dizer algo, mas, o meu telefone havia tocado o tirei do meu bolso e me afastei um pouco – Alyson.

-É a Lucy, uma garota foi encontrada morta atrás da escola local.

-Que horas?

-Não faz nem meia hora – disse – Está longe da cidade?Posso tomar frente? Woolf disse que talvez não estivesse na cidade hoje.

-Pode, me mantenha informada – disse antes de ela desligar, andei até onde Damon estava e me sentei ao seu lado.

-Agora pode nos dizer o que aconteceu? – questionou Elena.

-Foi o meu irmão – disse Damon falando antes mesmo de eu abrir a boca.

-Ele precisa estar morto – rosnou Lexi.

-Não coloquem mais bagunça a minha cabeça já está tudo… misturado e minha cabeça vai explodir – disse.

-E o Vincent como está? – perguntou Lexi me surpreendendo com a pergunta e ficando um pouco enciumada.

-Está bem mau – sorri fraco – Ainda está na UTI e em coma, sei lá o que isso vai dar.

-Ah, parem de falar desse engomadinho – disse Damon irônico.

-Ele tem ciúmes – concluiu Stefan rindo sinicamente.

-De quem? – perguntei olhando para Damon e rindo.

-Eles são loucos Ally, totalmente loucos – disse nervoso.

-Ah, entendo Damonzitos – disse rindo.

-Andou aprendendo os apelidos com a Lexi? – questionou Stefan.

-Na verdade não – sorri – Sei lá, acho bonitinho.

-Ah, acho bonitinho – disse Damon me imitando.

-Idiota – disse revirando os olhos.

-Ah até que formam um casal bonitinho – disse Caroline batendo palminhas.

-Casal? – eu e Damon perguntamos no mesmo momento.

-Pensam que não vemos você saindo hoje cedo? – perguntou Elena maliciosa.

-Eu a salvei – disse Damon – De ser comida pelos animais da floresta.

-Nem vou dizer o que pensei agora – disse Lexi maliciosa.

-Calem a boca – disse – Ele seria a última pessoa do mundo com quem eu queria alguma coisa.

-Como se eu quisesse você donzela – disse ele – É mais fácil eu almoçar você do que ter algo além disso.

-Sempre falam isso – disse Elena revirando os olhos.

Eles haviam ficado inverte em uma conversa que eu não estava interessada, Damon chegou próximo de mim e disse apenas para que eu pudesse te escutar.

-Vem, vou te mostrar uma coisa.

Nós nos levantamos e subimos as escadas sem ser notados totalmente, ele me levou escada acima até uma biblioteca, era rústica estantes repletas de livros antigos e duas poltronas, uma janela com vista para um jardim dos fundos.

-Vejamos quem tem bom gosto – disse sentando-me em uma das poltronas.

-Engraçadinha – disse sentando-se a outra.

-Porque me trouxe aqui?

-Porque você estava se sentindo incomodada lá em embaixo.

Como ele poderia saber algo assim? Era verdade eu me senti um tanto desconfortável com as conversas.

-Como sabe?

-Admita prefere passar o tempo comigo – sorriu.

Evitando responder disse:

-Que tipos de livros têm aqui?

-Diários – disse simplesmente.

-Diários?

-É vampiros precisam escrever porque são muitos anos e se esquecem do que viveram às vezes apenas, então escrevemos, há diários do Stefan, meus e da Lexi.

-Tudo isso são diários?

-A maioria sim, alguns são livros mesmo.

-Posso ler algum diário? – perguntei.

-Fique a vontade – sorriu.

Levante graciosamente até uma das instantes, peguei um diário parecido com o da minha mãe, tinha a capa cinza de couro e uma fina tira do mesmo material que o impedia de abrir-se por completo.

-De quem é esse? – perguntei enquanto abria e dava de cara com uma letra clássica e curvada para o lado, era elegante e parecia até de algum membro da realiza.

-Meu – disse Damon com um meio sorriso.

-Sua letra é linda – disse passando as mãos na página e tinha o efeito de que as palavras estavam em auto relevo, era como se estivesse pegando em algo cheio de história então comecei a ler.

Querido Diário,

Eu faria de tudo, iria aonde fosse preciso para ser humano novamente, eu queria desesperadamente estar com ela, mas, quanto eu fosse vampiro ele sempre estaria um passo na frente, não existe uma cura para isso, mas, eu não iria a deixar escapar das minhas mãos.

Tenho medo de dizer a ela que sou o que sou e ela simplesmente sair correndo para longe, e então eu a entregaria de mão fechada para ele.

-Já se apaixonou por uma humana? – questionei surpresa.

-Já – sorriu – Porque tanta surpresa?

-Porque não parece ser algo que vá acontecer com você.

-Acha que sou incapaz de amar?

-Na verdade acho sim, você fala dos humanos como se fossem só mais uma comida e que não valessem nada apenas bolsas de sangue com pernas, você usa os humanos só para ter o que quer.

Damon ficou quieto como se estivesse pensando no que eu acabara de dizer, então tudo tomou um pequeno sentido dentro da minha cabeça, sentei novamente na poltrona virando-a completamente para a frente de Damon.

-Oh, entendi foi ela não é? Ela fez você desacreditar nos humanos?

-Porque acha isso?

-Porque quando a gente ama, tudo muda mesmo que a gente não queira, um homem dificilmente muda a vida de uma mulher quando vai embora, nós sempre conseguimos seguir em frente, mas, quando uma mulher entra na vida de um homem e é amor, ninguém tira ela da cabeça dele.

-E por acaso você já teve um amor assim?

-Eu não acredito no amor – disse abaixando a cabeça.

-Então porque acha que é melhor do que eu? Talvez você também não seja capaz de amar – disse – Você fala com toda a moral como se fosse a pessoa mais correta do mundo, mas, é tão egoísta a ponto de não acreditar no único sentimento a qual um vampiro se entrega.

Fiquei quieta apenas pensando no que havia acabado de dizer.

-Viu, você não é melhor do que eu ou menos egoísta.

-Ah Damon – disse passando a mão em seu rosto por estarmos tão próximo, algo era familiar naquilo – Você se culpa por ela ter ido embora?

-Eu é quem deixei ela – disse de olhos fechados.

-Se ela realmente te amasse, aceitaria do jeito que você é – sorri.

-Você não amaria um vampiro – disse triste – Você é como ela Alyson, vocês duas deixam o medo de ser feliz falar mais alto.

-Se ele fosse capaz de me amar, eu o amaria de volta independente de quem ele fosse.

POV Damon

Como ela conseguia fazer aquilo? Remexer tudo que existia dentro de mim, cada músculo, cada vértebra eu não iria admitir, mas, cada minuto ao lado dela só em fazia deseja lá mais.

-Como alguém como você pode não ver como é tão especial? – disse sua mão.

-Porque eu não sou – disse com lágrimas nos olhos, porém um pequeno sorriso.

-Você é quem não se deixa ser especial, sabe por quê? Você ainda não encontrou ninguém que te faça te sentir assim.

-Como você faz? – perguntou quase que involuntariamente.

Estávamos tão próximos que eu sentia seu cheiro de Chanel 5° ficando grudado na minha jaqueta, aqueles olhos de duas cores, olhos tão expressivos, mas, que sempre a dor era quem tomava conta deles em forma de lágrimas, o seu rosto delicado estava tão próximo do meu que eu seria capaz de cometer uma loucura.

Quando nossas bocas estavam destinadas a se juntarem, uma dor súbita surgiu em minha cabeça como aquela quando Bonnie fazia seus feitiços, fez com que eu caísse no chão gemendo de dor, mas, Bonnie nem ao menos estava aqui, então quem fazia isso?

-Damon? – perguntou ela agachando-se ao meu lado – Você está bem? O que está acontecendo?

-Faça parar – disse revirando os olhos, quem por diabos estava fazendo isso?

-Isso não tem graça Damon, o que está havendo?

-Quem está fazendo isso? – perguntei aleatoriamente gemendo de dor.                                                                                            

Então a dor acabou e eu tentava me recompor no chão, Alyson me olhava com curiosidade tinha uma de suas mãos pousadas em meu peito como se aquilo tivesse parado de fazer doer.

-Você me assustou – disse séria se levantando, estendeu a mão para me ajuda levantar – Que diabos aconteceu?

-Eu não sei, é como um feitiço faz minha cabeça explodir – disse.

-Existem bruxas?

-A Bonnie é uma delas – sorri.

-Ah, céus o que mais existe?

-Lobisomens – sorri.

-Sério? Mystic Falls é a cidade mais estranha que eu conheço – disse agora realmente assustada.

-Eu sei gatinha – sorri – Quer ir para casa?

-Pode ser – sorriu.

Nós descemos as escadas e Alyson sorria um pouco, todos olharam para nós e eu fiz questão de fazer uma cara bem feia e Elena deu a língua para mim.

[…]

Estávamos na porta da sua casa, uma luz clareava a penumbra que estava sobre nós, ela olhava para mim e de uma forma que eu não conseguia decifrar, como a maioria das suas expressões.

-Nos vemos amanhã? – questionei.

-Qual a programação? – questionou rindo.

-Depende que tipo de perigo pretende se meter – sorri.

-Então nos vemos amanhã

-Boa noite Ally, nos vemos amanhã cedo – sorri.

-Boa noite Damon – disse ela entrando para sua casa.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam ?