Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 24
Capítulo 23 - Ligações Perigosas


Notas iniciais do capítulo

Hooy ^.^
O que vocês estão achando de Find Me?
Pelo que li nos reviwes vocês acharam legal o fato de a Alyson não ter medo do Damon, mas, calma ela ainda está no começo vamos ver no que vai dar.
Bem a mamãe da linda da Alyson KK , aparece & a Alyson e o Damon bem... leiam !
Eu vou viajar amanhã, então se der posto um capítulo cedo e outro só na terça, se tiver net por lá eu posto segunda também.
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/320002/chapter/24

Havia conseguido fazer Ally sair de casa, estávamos na praça da cidade havia comprado um algodão doce para ela e a garota como uma criança brincava com o doce.

Meu celular vibrou no bolso o peguei e o número identificava-se como restrito, como tudo aqui é estranho resolvi atender, levantei dando uma certe distância da Alyson que nem notara minha pequena partida.

-Quem é? – perguntei assim que atendi.

-Não se lembra de mim meu amor? – perguntou uma voz feminina.

-Noops – disse – Mas, quer me fazer às honras de me lembrar?

-Abigail – disse eu pude sentir um sorriso se formando do outro lado da linha.

-Ainda não lembro quem é – disse fazendo-me de desentendido.

-Olha para frente – disse ela.

Então assim fiz e meu coração quase saiu pela boca, agora eu me lembrava com quem Alyson parecia, era mesmo com Abigail Lexi tinha total e plena razão.

Ela tinha os meus olhos de duas cores mescladas que Alyson tinha o corpo igualmente distribuído, até mesmo o rosto fino e os longos cabelos loiros, que era apenas o que Alyson não possuía.

-O que você quer? – questionei.         

-Quero que você fique longe da minha filha – disse aumentando a voz, porém ainda gentil e sínica.

Céus, por isso elas se pareciam Abigail era mãe da Alyson, mas, ela não devia estar morta?

-Você não deveria estar morta? – perguntei irônico.

-Você também está morto – disse no mesmo tom.

-E o que eu tenho a ver com você? – mas, eu sabia muito bem Abigail era, vamos dizer uma ex-namorada que eu deixei bem enfurecida.

-Eu vou te dar só um aviso, olhe a sua volta, todos esses são vampiros se você encostar um dedo que seja na minha filha eu mato você entendeu?

Olhei em volta e realmente havia vampiros em volta dela, sabia quais eram eles porque olharam para mim quando os procurei a minha volta.

-Desde quando pode decidir alguma coisa por ela?

-Desde o momento em que eu sei que ela é minha filha – disse rude – É um aviso Damon é bom que fique longe da Alyson.

-E se eu disser que não fico?

-Então acho que ela vai ter mais um tumulo para chorar – disse ela desligando e sumindo da praça.

Guardei o telefone no bolso e me recompus para que minhas emoções de surpresa não gerassem os milhares de perguntas que Alyson me fariam.

-Quem era? – perguntou enquanto amarrava os cabelos em um coque milimetricamente bagunçado.

-Ninguém de importante – sorri – Ally, vamos para casa?

-Está um dia tão lindo – disse – E você não manda em mim.

-Vamos para a mansão as meninas vão estar lá, aqui é perigoso – disse olhando para os lados ignorando sua última observação.

-Damon o que está havendo? – questionou

-Vamos – disse puxando-a pelo braço.

[…]

Mesmo protestando Alyson foi para a mansão comigo, o mulherzinha difícil tinha que dizer tudo ao contrário assim ela entendia que era para fazer, se eu pedisse para vir comigo ela não viria.

-Fica aí sentadinha não sai daí – disse deixando ela no sofá.

-Aonde você vai Damon? – perguntou ficando estressada.

-Apenas fique aí – disse saindo.

-Eu vou ao hospital e nós nos vemos quando eu chegar – disse ela saindo tão rápido que eu não consegui impedi lá.

-É tão difícil assim me obedecer? – perguntei subindo as escadas procurando pela Lexi.

Ela estava na biblioteca sentada próximo à janela lendo um livro que eu não conseguia enxergar o título, a me ver entrar parou de ler o que lia e sorriu.

-O que manda irmão? – questionou.

-Você tinha razão – disse me sentando na poltrona preta a sua frente.

-Ah seu sempre tenho Damon – disse irônica – Mas, sobre o que exatamente eu tenho razão dessa vez?

-Abigail, Alyson se parece com a Abigail.

-Eu sabia – comemorou com palminhas.

-Mas, aposto que não sabia que ela é mãe das irmãs Grey.

-Sério? Como descobriu isso?

-Digamos que ela ainda tinha o meu telefone das épocas em que estávamos em uma diversão pervertida, Abigail cercou a cidade com vampiros e disse que eu tenho que ficar longe da Alyson.

-Primeiro podia ter me poupado de qualquer lembrança pervertida sua e segundo porque ela pediria isso?

-Não sei irmãzinha – disse irônico – É isso que nós temos que descobrir.

-Nós?

-Sim, nós – sorri sinicamente – Seja lá quem a Alyson seja, não é quem ela pensa ser.

-Cara isso foi confuso – sorriu – Mas, eu entendi, onde ela está falando nisso?

-Era para estar no sofá sentadinha, mas, foi ver o namoradinho no hospital contra minha vontade, isso me irrita  a desobediência extrema da Alyson– disse.

-Te irrita por ela ser desobediente, ou se irrita pelo fato de você gostar dela, mas, ela não dar a mínima pra você?

-Quem disse que eu gosto da Alyson sua estúpida – disse irritado.

-Está bem, como quiser – disse levantando os braços em sua defesa.

-Ah, fica quieta vai Alyson – disse errando o nome e então Lexi sorriu sinicamente.

-Alyson? – questionou sínica – Podia repetir o que você disse mesmo?

-Lexi, eu iria dizer Lexi – disse me levantando – Vai ficando mais velha começa a ouvir as coisas todas erradas.

-Sei que sim Damonzitos – disse rindo e saindo da biblioteca.

A Lexi era a única pessoa além do Stefan e da Elena que conseguia me tirar do sério, eles conseguiam despertar o meu lado mais maquiavélico.

Sim, eu poderia ir procurar a Alyson, mas, não, eu não faria isso estava morrendo de sede e tinha algumas loiras, ruivas ou morenas a minha espera.

E além do mais se ela estava com o namoradinho engomadinho made in mundo do Ken, eu estava pouco ligando se ela queria ou não minha ajuda e se precisasse iria pedir ao namorado em estado zumbi dela.

[…]

Eu havia feito uma festinha com uma ruiva muito gostosa e depois com a irmã dela uma loirinha, claro que não tinha sido nos arredores de Falls assim Alyson não que questionaria depois.

Não estava conseguindo falar com a Alyson pelo seu celular, ela já não estava mais no hospital e não estava em casa, pois eu ligara para sua irmã e ela dissera que Alyson não chegara ainda.

Céus onde essa maluca estava? Espero eu que não aprontando, suicidando-se ou matando-se.

-Viu a Alyson ilustre cunhadinha? – perguntei descendo a escada e falando com Elena no sofá, que estava ao lado da Barbie.

-Ué está procurando a Alyson que tipo de macumba fez para ela ir com sua cara? – questionou Caroline.

-Então ELENA – disse enfatizando seu nome – Como eu estava te perguntando, viu a Alyson?

-Não, eu pensei que estivesse no hospital – disse.

-Pois bem, não está lá, nem em casa e como vimos nem aqui – disse irônico.

-Está tão preocupadinho com ela – disse Caroline irônica.

-Ele está de olho na detetive – disse Lexi entrando na sala.

-Não estou preocupado com ela – disse irritado.

-Então porque está desesperadamente desesperado procurando por ela?

-Primeiro não estou desesperado atrás dela e segundo a mãe vampira assassina dela está com milhares de vampiros como guarda costas da Alyson e ainda temos o fator meu irmão filho da puta e psicopata, que adora brincar com ela – disse irônico.

-É pensando assim eu também ficaria preocupado com ela – disse Lexi.

-O amor transforma as pessoas – disse Caroline.

-Ah, Barbie vai lá brincar de qual é o ritual, com o Klaus vai – disse saindo vorazmente pela porta.

[…]

Corria rapidamente pela a floresta, não conseguia mais pensar em lugares do qual eu poderia encontrar Alyson e começava a ficar preocupado embora eu jamais fosse dizer isso em alto em bom som.

Estava quase desistindo quando senti um cheiro fortíssimo de sangue, pensando em um lanchinho da tarde segui com ajuda dos meus extintos a te a cede do cheiro.

Quando cheguei à árvore de onde ele ficava mais forte, olhei ao lado oposto ao que estava tendo uma surpresa e uma ponta de felicidade por ter razão.

Alyson estava desacordada no chão da floresta, seus cabelos loiros estavam enrolados em folhas secas e até um pouco de barro marrom neles, tinha seus dois pulsos mordidos e o sua coxa também.

Cara essa mulher era um imã para a morte, até mais que Elena quando humana.

Seus olhos estavam fundos com olheiras meios roxas, sua pele que já era nitidamente branca estava pálida, ouvia seu coração bater ao menos uma noticia boa perante seu corpo tenebroso como cena de crime.

Peguei-a em meus braços colocando seu corpo contra o meu mesmo sem sangue era nitidamente mais quente.

-Damon? – perguntou ela sonolenta com a voz rouca e olhos semi- serrados.

-Não disse para ficar no sofá? – disse enquanto andávamos em direção a minha mansão.

-Me coloca no chão, eu consigo ir sozinha – disse tentando se soltar dos meus braços.

-Ah claro que consegue, tanto consegue que estava caída de baixo de uma árvore esperando o coelhinho da Alice passar gritando com um relógio não é ?– disse irônico.

-Idiota – disse ela antes de fechar os olhos e desmaiar novamente.

[…]

Alyson estava deitada na cama dormia serenamente, estava sozinho com ela Stefan tinha saído com Elena, Caroline, que mais vivia aqui do que em sua casa, certamente estava fazendo uma linda e colorida amizade com o Klaus e Lexi, bem ela eu não fazia idéia, minha irmã sempre aprontava.

Eu a observava da poltrona do meu quarto, ela começava a se remexer na cama e aos poucos abria os olhos era engraçado vê lá assim tão quieta e imóvel, geralmente Alyson era falante e em suas palavras emanavam total e completo autocontrole embora soubesse que sua vida era difícil.

Abriu seus olhos de cor mista, levantou a cabeça levemente para certificar-se do local em que se encontrava, extremamente fraca deitou-se novamente e levou a mão a cabeça que certamente doía.

-O que houve? – perguntou ela pela segunda vez no dia, digamos que hoje ela está suicida.

-Eu é quem perguntou – disse me sentando ao seu lado apoiando minhas costas na cama, ela levantou o rosto para ver o que eu falava.

-Foi ele – disse com amargura e ódio.

-Brian? – perguntei para confirmar.

-Hum, hum – disse ela de olhos fechados – Ele me levou para o meio da floresta, acho que me mordeu.

-Você acha? – perguntei sarcástico – Tem três mordidas.

-Eu o odeio tanto, por me deixar tão indefesa – disse ela com raiva lágrimas que partilhavam do mesmo sentimento de ódio saíram do seu rosto, mas, logo ela as limpou.

-Onde se encontraram?

-Eu tinha acabado de sair do hospital e eu precisava te dizer algo… que eu não lembro então ele me chamou e de longe parecia você e quando eu cheguei estava perto de mais para correr e…

-Sempre esquece o que quer dizer para mim – sorri, mudando de assunto tentando deixa lá melhor – Começo a achar que você também tem perda de memória.

-Talvez tenha – sorriu.

Ficou quieta, Alyson apenas me olhava como se quisesse guardar cada traço do meu rosto para si.

-Então você me encontrou de novo? – perguntou forçando um sorriso.

-Só hoje foram duas vezes – disse humorado.

-Acho que vou contratar você como meu segurança – brincou.

-Começo a achar que salvar você está virando parte da minha rotina.

-Parece que alguém me drogou – disse sonolenta – Eu mal consigo ficar com os olhos abertos.

-É normal, foram três mordidas o suficiente para tirar muito sangue de você apenas está fraca – disse – Pode dormir.

-Eu tenho que ir para casa minha irmã…

-Garanto que ela está bem feliz na festinha particular dela com o tapado do Gilbert.

-Como sabe disso?

-Eu liguei querendo saber em que buraco você havia se enfiado, e a julgar pelas respirações ofegantes o negócio era quente – disse brincando.

-Estava procurando por mim? – perguntou insegura.

Alyson ignorou o fato da irmã dela estar fazendo a farra com o Gilbert na casa dela, embora ela não fosse dizer em voz alta, sempre que alguém lhe dava um pouco mais de atenção seu coração palpitava e algo dizia para ela acreditar que aquilo era mentira, ela achava que não era digna da atenção de ninguém.

-Estava ué, a pessoa some da minha sala e aparece no meio do mato, é crime se preocupar com alguém?

-Eu já fiquei uma semana sem dar as caras em casa, e não tinha nem uma ligação de casa para saber se eu estava viva, então sim eu vou desconfiar se você se importar de mais.

-Desconfie menos e vá dormir, eu não vou te pendurar no varal.

-Mesmo assim não confio em você – disse de olhos fechados e bocejando.

-Pois deveria – disse.

[…]

O silêncio no quarto ficara tão forte que eu havia acabado pegando no sono junto com a Alyson, estava deitado na cama do lado oposto, sua cabeça estava encostada ao meu ombro e ela ainda dormia serenamente isso até o raio do seu celular tocar.

Ela acordou afobada e pegou o celular no bolso de sua calça olhou para ele como se nem conseguisse imaginar o que ele fazia ali, fez com que ele parasse de cantar aquela musiquinha irritante e o atendeu.

-Alyson – disse levando a mão a testa, sua voz além de rouca estava sonolenta.

-Meu Deus, pensei que estivesse morta – disse sua irmã do outro lado da linha.

-Eu estava… estou… é importante? – perguntou ela.

-Não, só queira saber…

Antes mesmo de Esthela ter a oportunidade de responder Alyson desligou o telefone em sua cara e o guardou novamente

-Quanta educação – disse.

-Eu odeio dar explicações – disse.

-Percebi – disse sorrindo.

-Preciso ir embora? – não sabia ao certo se ela estava afirmando ou me perguntando.

-Está perguntando ou afirmando?

-Perguntando

-Ué, pensei que me odiasse e não quisesse passar tempo comigo, não mais que o necessário.

-Me salvou três vezes acho que não devo mais te odiar e se eu voltar para casa vou ter que contar o que ouve e aí já viu minha paciência se esvaindo e quando eu estou cansada não consigo gritar ou brigar com ninguém, amanhã cedo nem vai mais me ver aqui – disse e seus olhos brilhavam um pouco.

-Fique quanto precisar ficar, desde que eu não precise sair da minha maravilhosa caminha – disse – Não importo se você passar uma semana aqui.

-A cama é sua, acho que pode ficar nela – disse irônica.

-Como sabe que eu não vou me aproveitar da sua fraqueza para me aproveitar de você?

-Você não vai – sorriu.

-Como sabe?

-Vamos dormir tá Damonzitos? – disse ela, como ela sabia o mesmo apelido que apenas Lexi me chamava?

Ela colocou sua cabeça no meu ombro e quando estava sonolenta o suficiente suas mãos procuraram as minhas e eu que além de bêbado como sempre estava cansado, segurei sua mão antes de dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai o que vocês acharam? Alguma idéia ? Sujestão?