Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 12
Capítulo 11 - Escondendo Segredos


Notas iniciais do capítulo

Hoooy ^.^
Bem nesse capítulo nós temos o Damon tentando ser "fofo" com a Alyson, vamos ver se vocês gostam
Boa Leitura



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POV Elena

Esthela havia se hospedado aqui em casa, só pelos míseros minutos que conversei com ela na hora do café podia ver que Alyson tinha se tornado uma boa mãe, Esthela era um poço de respeito e educação, mas, de longe a garota era carente, mostrava que Alyson era imersa no trabalho e nos problemas pessoais e aos poucos considerava a irmã como adulta deixando de cuidar dela.

Depois que eles haviam saído para ir à escola, Caroline e Bonnie vieram aqui para minha casa fazia tempo que nós não conversávamos, havíamos colocado Bonnie a par das novidades e ela também concordara que Alyson não precisava ser passada para trás.

-Onde você tem passado os dias Bonnie? – perguntou a Barbie curiosa.

- Ajudando o Tyler com a decoração do Baile de Máscaras, digamos que ele não leva muito jeito para isso – sorriu Bonnie.

-Ah – disse Caroline nitidamente enciumada.

-Qual é Carol, somos só amigos – disse Bonnie, embora eu mesmo duvidasse disso não que Bonnie fosse capaz de fazer isso com a Caroline, só acho que andavam muito juntos.

-Eu achei a Esthela tão carente – disse mudando de assunto evitando que as duas criassem uma briga até então sem fundamento.

-Carente? – perguntou Bonnie.

-É ela fala baixo sabe, tem medo de dizer alguma coisa de errado e é tão prestativa.

-Digamos que a irmã dela é um tanto apegada ao trabalho, não é pra menos que a menina passe dia-a-dia sozinha – disse Caroline.

-Eu não entendi porque a Esthela não mora com os pais – questionou Bonnie.

-Eu acho que os pais delas são mortos – arrisquei a dizer.

-Porque acha isso?

-Pensem comigo, ela cuida da irmã como se fosse sua filha e não como sua irmã, veio aqui em Falls a trabalho e trouxe a irmã junto, mesmo sofrendo tudo que sofre na mão de alguém que ainda não conhecemos e ela por sua vez não diz nada a irmã, se tivessem pais Alyson sem dúvida não seria tão ligada ao trabalho como é – disse.

-Vamos ter que investigar, não há nenhum feitiço para isso?

-Até há Carol, mas, nós precisaríamos da Alyson e ela teria que tomar a iniciativa de descobrir o passado – sorriu Bonnie.

Quando eu iria responder o meu celular tocou, o peguei na mesinha de centro e sem ver quem era atendi ao telefone.

-Alô? – questionei.

-Elena? – perguntou alguém do outro lado da linha – É a Alyson.

-Ah! Oi Alyson – disse animada, tinha ido com a cara dela depois do pequeno incidente.

-Esthela já foi para escola?

-Foi sim

-Ah ótimo, poderia me fazer um favor?

-Se não fizer você ter um AVC eu faço – disse brincando.

-Atrás de um vaso de plantas ao lado da porta tem a chave da minha casa, meu quarto é o primeiro e provavelmente está bagunçado poderia, por favor, pegar o meu computador?

-Nooops – disse imitando o Damon – Não quero ser presa pelo Vincent, ele deixou bem claro que nada de trabalho para você.

-Ah, Elena eu nem vou trabalhar – disse.

-E vai fazer o que?

-É que eu estou escrevendo um livro – mentiu.

-Sobre?

-Por favor, eu mesma pegaria e pediria para a Esthela, só que não posso sair daqui e Esthela não me daria e seu telefone é o único que eu gravei.

-Não, não é porque eu estou envolvida no seu trabalho é porque você teve um ataque cardíaco, tem que ficar quietinha – sorri.

-Ah, o que você está fazendo aqui? – perguntou ela para alguém que estava no quarto.

-Alyson você ainda está aí?

-Me deixa em paz – pedia ela – Eu quero matar você.

-Alyson? – chamei novamente.

Então o telefone se desligou e eu olhei para minhas amigas.

-Acho que Alyson está com problemas.

[…]

Fomos até o hospital, entramos no quarto onde ela estava deitada na cama, Alyson usava óculos de grau agora e tinha os olhos arregalados e o pescoço meio roxo.

-O que houve? – perguntei entrando e fechando a porta.

-Nada – murmurou tão baixo que quase era impossível escutar.

-Tinha mais alguém aqui Alyson – disse mais afirmando do que perguntando.

-Eu preciso ir para casa agora – disse tentando se levantar – Não quero que ele venha de novo aqui.

-Ele quem? – perguntou Caroline.

-É ele quem te machuca? – perguntei antes mesmo de ela terminar.

-Eu preciso sair daqui – pediu novamente.

-Amanhã apenas Alyson – disse – Onde está Vincent?

-Ele viajou novamente ele tem que pegar as amostras de DNA , volta só no fim de semana antes do baile.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Caroline discretamente:

De: Elena

Para: Caroline

Podem ir, consigo  falar com ela daqui.

Caroline assentiu e saiu com Bonnie, me sentei na poltrona ao lado da cama da Alyson, ela havia tirado os óculos e os segurava, quando eu ia falar alguma coisa Damon entrou na sala com flores nas mãos, ambos nos olhamos surpresos querendo saber o que fazíamos ali.

-Brian? – perguntou ela assustada recolocando os óculos.

-Não Detive Grey, Damon Salvatore – disse ele cordial, porém surpreso por ela ter te chamado de Brian, esse devia ser o nome do cara que a perseguia.

-Oh, desculpa é que eu enxergo mal sem óculos – disse tentando desviar o assunto.

-Elena, o que faz aqui ilustre cunhadinha?

-Alyson estava sozinha eu vim lhe fazer companhia – disse sorrindo.

-Bem detetive, eu trouxe isso para a senhora – disse ele sedutor, quando Damon queria ele era outra pessoa.

-Ah, Salvatore senhora – resmungou – Me sinto uma idosa, quando me chamam de senhora.

-Então me desculpe Detetive – sorriu, a cada frase Damon enfatizava a palavra “detetive”, ele repetia várias vezes com o intuito de que ela o deixasse chamar a de Alyson – Ah, Elena Stefan está procurando por você.

-Depois eu o vejo – disse não querendo deixar os dois sozinhos.

-Pode ir lá, eu não vou fugir – sorriu Alyson.

-Volto mais tarde Alyson – sorri olhando mortalmente para Damon

Sem poder disfarçar graças ao Damon tive que sair para ir ver o Stefan.

POV Damon

Que Elena estava aprontando era nítido, teria que descobrir mais tarde sobre o que se tratava sua idéia que sem dúvida seria absurda, os planos da Elena não deveriam chamar planos e sim maneiras diferentes de se suicidar.

-Posso fazer companhia a você detetive? – perguntei educadamente.

-Tenho escolha? – perguntou bem humorada, porém com um toque ácido nas palavras.

-Creio que não tem – sorri.

-É melhor do que ficar sozinha – disse apreensiva.

Mesmo doente como estava, Alyson era incrivelmente bonita eu não achava isso só ao fato de ela parecer com alguém que eu conhecia, mas, não me lembrava, seus traços eram doces e sensuais ao mesmo tempo.

-Então Salvatore, vai me contar como tem aquela extensa ficha criminal?

-Se você soubesse de outras coisas detetive, garanto que entenderia.

-Que coisas?

-Nada, soube que não pode falar de trabalho – disse sínico – E me chama só de Damon.

-É tão suspeito você aqui, mal nos conhecemos quer dizer mal trocamos duas palavras que não falassem de cadáveres multilados.

-Detetive, em Mystic Falls as pessoas são assim, eu quem ligou para a ambulância tinha que ver se não havia morrido talvez isso não seja comum em NY, mas, aqui a gente vai até em enterro de desconhecido.

-Me chama de Alyson – pediu – Ou de Grey, não gosto quando ficam me chamando de detetive, Sr. Salvatore.

-Faz assim, eu te chamo de Alyson e você me chama de Damon.

-Está bem, Salva… Damon – sorriu ela – E em NY é difícil conseguir até um bom dia quem dera uma visita no hospital.

-Aqui é muito normal, mas, pode ficar tranquila se me conhecesse saberia que não sou um assassino.

-Ah, mesmo que você for por hoje finja não ser – sorriu – Eu só estou fazendo meu trabalho Damon, não costumo ser sempre assim chata, não mentira costumo sim.

-Se me permite dizer, não acho você chata.

-Ah, você não quer ser preso – disse irônica.

-Também – sorri – Vou te contar um segredo, eu também sou chato.

Ela sorriu de uma forma estonteante, era como se fosse um sorriso antigo para mim seu sorriso poderia ser comparado a um dia de verão em Falls ele aparecia poucas vezes, mas, quando aparecia iluminava tudo.

Olhei para o livro no pé da sua cama era Sonhos de uma Noite de Verão de Shakespeare, eu e Stefan tínhamos uma afeição enorme pelas suas histórias, depois de mais velho nunca mais havia lido nada.

-Hei de comparar-te a um dia de verão? – citou ela que havia percebido o meu olhar atento ao seu livro e meu silêncio repentino, havia conseguido chamar sua atenção.

- És muito mais amável e amena – continuei a citação com um sorriso nobre se formando no canto da minha boca, ela ficou surpresa por eu saber como continuava a frase, acho que qualquer um ficaria.

-Você leu Sonhos de Uma Noite de Verão? – perguntou surpresa.

-É um dos meus livros preferidos de Shakespeare, ao contrário de todo mundo eu acho a história de Romeu e Julieta muito…

-Exagerada? – questionou arqueando uma das sobrancelhas e terminando minha frase.

-É exatamente isso – disse confuso – Quer dizer, quem seria tão burro ao ponto de matar seu grande amor e suicidar-se depois? Se Julieta fosse inteligente o bastante para fugir.

-Se Romeu não fosse tão burro a acreditar que ela estava apenas dormindo e não morta, ficariam juntos – provocou

 -Está insinuando que o Romeu era o burro, quando ele queria fugir, mas, era contra os princípios da pela e doce Julieta? – perguntei.

-Julieta era uma garota de autos padrões, era a solteira mais cobiçada e desejada de Verona não colocaria tudo a perder fugindo com um cara que não poderia bancar nem seu almoço – sorriu.

-Romeu era um solteiro cobiçado, mas, estava disposto a fugir com a mulher que ama e ela não perderia nada sendo que ele também era rico.

-Não, ele queria mesmo era comer a Julieta e continuar sendo o fodão e não, eles ficariam sem dinheiro se fugissem, Julieta era nobre de mais para levar uma vida assim – argumentou.

-Julieta era quem não dava o braço a torcer, andava de nariz empinado se achando à poderosa, ela tinha todos sem suas mãos como fantoches, Romeu deu sorte de morrer.

-Ela sem dúvida se sairia melhor sozinha do que com um vagabundo ao lado dela.

-Acho que está subliminarmente me comparando a Romeu, Senhorita Grey – disse irônico.

-A ironia em sua voz diz que me acha tão mandona quanto Julieta, mas, eu não ligo porque eu gosto de estar no controle.

-Eu poderia pagar mais que um almoço para a Julieta – disse insinuando, começando com a minha busca pela identidade da Grey.

-Julieta está proibida de sair da cama e além do mais creio que Páris não aprovaria – disse ela citando o terceiro individuo da peça do qual Julieta fora noiva.

-O Romeu pode esperar – sorri – É muito nova Alyson, com quem aprendeu a gostar de livros para vovós?

Em termos humanos eu devia ter quase 30 anos por isso era ser mais velho do que ela, embora isso pouco fizesse diferença para mim, mas, teria que levar em consideração que Alyson não devia desconfiar de nada.

-Minha mãe lia esses livros para mim, uma vez passamos um mês lendo O Morro dos Ventos Uivantes – sorriu olhando para o longe como se estivesse tendo uma lembrança.

-Não lê mais? – perguntei investigando-a.

-A menos que eu for a um cemitério não é possível – disse ela ácida.

-Ela morreu? – perguntei curioso apenas confirmando o que já suspeitava.

-Eles morreram – disse triste.

-Se posso perguntar, foi do que?

-Assassinato – murmurou.

-É recente?

-Fazem sete anos – disse virando a cabeça para o lado oposto ao que eu estava.

A enfermeira entrou com uma bandeja de remédios, aplicou a maioria deles no soro da Alyson e quase que imediatamente ela ficou cansada, com sono e quase fechava os olhos, algo nesses remédios estava ligeiramente errado.

-A hora da visita acabou – disse a mulher – A menos que vá passar a noite aqui pode ir embora.

Antes de a mulher sair eu perguntei:

-O que está dando a ela? – olhei nas bandejas onde os remédios estavam etiquetados eram todos tranquilizantes, por isso o sono após toma lós.

Quem estaria lhe dando remédios quando ela já estava dopada deles?

-Eu vou indo Alyson, nos vemos na delegacia – sorri.

-Até mais Damon – murmurou de olhos fechados.

[…]

-Estou dizendo Stefan, ela está no meu papo – disse me gabando.

-Ah, Damon menos, por favor – pediu Lexi.

-A cala a boca loirinha – disse – Só estranhei uma coisa.

-O que?

-Quando eu entrei no quarto ela me chamou de Brian, claro que estava sem os óculos e dopada de remédios, mas, sei lá – disse – Milênios que não ouço esse nome.

-É muita conhecidência se for o mesmo Brian – disse Lexi.

-Ele está morto – disse Stefan.

-E se não estiver?

-Mais está Lexi – afirmou Stefan.

-Sabe quem ela me lembra Damon? – sorriu Lexi.

-Quem?

- Abigail


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Notas finais do capítulo

Eai ainda são Alycent ou o Sr. Salvatore está no caminho certo?