Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 11
Capítulo 10 - Sonhos & Visões


Notas iniciais do capítulo

Hooy ^.^
Um milhão de desculpas eu planejava postar dois hoje mas, eu vou postar amanhã, eu sai de última hora para aproveitar meus últimos dias de férias, sorry galerinha.
Boa Leitura



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POV Alyson

Não deviam ser mais que quatro da tarde a julgar pelo céu alaranjado que eu conseguia ver além da janela do quarto em que estava, ainda me tinha deitada na cama com um acesso com remédios em meu braço, algo nos remédios me deixava ligeiramente tranquila.

Um vento frio e artificial emanava do ar-condicionado pendurado em uma parede, olhava para os lados e ouvia ao fundo o barulho da TV ligada em um jornal local, o quarto era tão silencioso que faziam meus medos e meus pensamentos pararem de gritar.

Elena e Caroline pareciam pessoas legais e amigas, mas, isso não mudava em nada o fato de que eu descobriria o que elas escondiam de mim e além do mais eu não preciso de ninguém, eu sou muito bem e feliz sozinha.

Eu não deixaria nenhum deles me passar para trás, nem que seja a última coisa que eu faça eu vou descobrir o que escondem.

O ambiente ficou mais frio puxei o cobertor de flanela para mim, fechava os olhos descansando meu cérebro deixando que ele se desligasse e os pensamentos insanos saíssem se espalhando pelo ar.

Fui tomada por uma dor intensa, de tal intensidade que eu não conseguia explicar onde doía e nem o que doía, mas, então tudo ficou ainda mais gélido, porém a dor parou.

-Minha garotinha sempre querendo ser a heroína não é filha? – perguntou uma voz doce que sempre me acalmava, abri os olhos mesmo tendo o reflexo de fecha lós, olhei para o sofá que minutos atrás estava vazio.

Nele estava minha mãe sentada com a roupa que morrera um vestido verde água abaixo dos joelhos, um cardigã branco e o seu cabelo longo loiro arrumado em um coque típico de enfermeira, era sorria estava com as pernas cruzadas e as mãos pousadas em seu colo.

-Mãe? – perguntei com os olhos cheios de lágrimas.

Ela sorriu novamente levantou e andou com seus passos leves e calmos, parou na beira da cama onde eu estava pegou em minhas mãos e como algo sobrenatural elas estavam quentes, passou a mão no meu rosto limpando uma das lágrimas que haviam caído.

-Ah, querida onde eu fui meter vocês duas – disse ela calma.

-Tudo tem sido tão difícil sem você – choraminguei – Eu não sou boa você.

-Claro que é Ally, você criou a sua irmã quando tinha apenas 18 anos, Esthela é uma mulher por causa de você meu amor – sorriu – Você precisa voltar a viver, ser aquela garota cheia de vida que você era antes de eu ir querida.

-Eu não posso mais ser ela mãe, aonde quer que eu olhe eu vejo a morte.

-Você sorri quando está com o Vincent.

-Como sabe sobre ele?

-Eu sei sobre tudo queria, eu olho por vocês – sorriu ela.

-E se ele se for mãe?

-Não precisa ser assim querida, eu escolhi essa vida não vocês.

-Do que você está falando mãe?

-Você ainda não está pronta para saber Alyson, tudo tem a sua hora e a sua hora de saber ainda não chegou.

-Se me envolve eu preciso saber

-Alyson, sempre tão apressada – riu ela – Oh, querida eu sinto muito por não ter visto vocês duas cresceram e se tornarem essas mulheres que são hoje.

-É tão difícil – disse com lágrimas nos olhos.

-Elena e Caroline são boas garotas, assim como aqueles que você está caçando, seja amiga delas Alyson vai fazer bem para você.

-Eu não preciso de amigos – murmurei – Não tenho tempo para amigos.

-Você tem que me prometer que vai ficar longe do Damon e do Brian, me entendeu Alyson? O Brian está acabando com a sua vida.

-Ele não me deixa em paz, se você vê tudo sabe o porquê eu não posso fazer nada.

-Peça ajuda Alyson, para de querer agir por conta própria, porque se não pedir vai terminar como eu terminei – disse sombria.

-Eu consigo sozinha.

-Por favor, filha se cuida – sorriu – Você é linda e forte, não deixe as coisas passarem de baixo do seu nariz, vá embora de Falls enquanto ainda é tempo.

A imagem da minha mãe começava a ficar desfocada, mesmo eu segurando sua mão ela começava a sumir.

-Não vai mãe, por favor – implorei.

-Promete que vai se cuidar Alyson, não confie em todo mundo, mas, também não desconfie de todos – sorriu – Não deixe o Damon passar você para trás entendeu?

-Não me deixa mãe, eu preciso de você – chorei.

-Não precisa princesa, você precisa ser feliz Alyson para de se trancar e se esconder dos outros, eu não criei você para ter medo seja forte.

-Eu não consigo – murmurei.

-Consegue sim Ally, lembra quando você disse que não conseguia participar no concurso de soletrar?

-Lembro – sorri.

-Pois então, você conseguiu princesa e ganhou o prêmio de primeiro lugar em soletrar, você tem que tentar Alyson, se tentar vai conseguir.

-Por favor, não vai – implorei enquanto sua forma desaparecia.

-Está na hora de você voltar para eles meu amor.

-Voltar para quem?

-Desculpa filha por colocar você nessa história, me desculpa – disse ela antes de sumir por completo.

[…]

Acordei tossindo desesperadamente, tentei me levantar, mas, alguém fez eu me deitar novamente na cama lutava contra as mãos que queriam me segurar não entendia onde estava ou porque me seguravam.

-Alyson? – alguém me chamou, mas, não conseguia distinguir a voz.

-Mãe? – questionei.

Minha visão estava aos poucos recobrando o foco necessário para enxergar, estava sem meus óculos e sem minhas lentes por isso a dá má visão.

Pegaram meu braço e injetaram alguma coisa, meu corpo foi se acalmando e relaxando parei de me movimentar bruscamente, relaxado meu corpo se esparramou pela cama e minha cabeça tombou para o lado exausta.

-Ela vai ficar sonolenta pode ser que durma novamente – explicou alguém.

-Ela acabou de acordar e vocês vão colocar ela para dormir novamente? Isso é loucura – disse uma voz masculina.

-Ela está muito agitada, não sabemos como vai acordar depois de ter uma parada cardíaca, vocês dois podem ficar com ela o tempo que precisarem qualquer coisa chame alguém no corredor – disse uma voz feminina.

Olhei para baixo de mim zonza, ainda estava coberta até os ombros e apenas a mão em que tinha o soro estava para fora, virei minha cabeça para o lado e vi Esthela e Vincent me encarando com preocupação.

-Que susto você me deu – disse Vincent calmo passando a mão em meu rosto.

-O que aconteceu? – minha voz quase não saia estava rouca e falha.

-Você teve um ataque cardíaco Ally – disse minha irmã com a voz chorosa e calma – Eu pensei que tivesse perdido você.

-Como isso aconteceu? – questionei.

-Alyson você está dopada de tranquilizantes, como isso vem acontecendo a longo prazo seu coração não está mais aguentando – explicou Vincent.

-Você disse que não tomava mais remédios Ally – disse minha irmã.

-E não tomo – disse – Eu não me lembro de tomar tranquilizantes.

-Quando vai me dizer o que realmente está lhe acontecendo?

-Esthela, é melhor não a deixar estressada e nós conhecemos ela, sabe que falta só um passo para isso acontecer – sorriu Vincent.

-Irei confronta lá mais tarde – riu Esthela.

-Eu quero ir embora daqui – disse tentando me levantar, mas, meu corpo estava tão pesado que isso fora impossível – Eu tenho muito trabalho a fazer pessoas a interrogar e…

-E nada Alyson, você vai ficar essa semana afastada do trabalho você acabou de ter um ataque cardíaco não vai sair vendo mortos logo amanhã, vai ficar aqui até quinta feira e sem reclamar – disse Vincent.

-Preciso ir trabalhar – protestei.

-Não Alyson – Vincent e Esthela brigaram juntos.

-Está bem – reclamei.

[…]

Estava incrivelmente cansada, Esthela dormia em uma das poltronas dormia pesado há quase uma hora, Vincent estava ao meu lado acariciava minha mão gentilmente.

Elena entrou no quarto desta vez sozinha, sorria gentilmente algo nela também me era tão familiar, mas, assim como com o Damon não conseguia dizer o que era.

- Veio me dar seu depoimento? – perguntei com a voz cansada.

-Se você falar em trabalho mais uma vez eu é quem vou prender você, por teimosia – disse Vincent.

-É melhor repousar Alyson – sugeriu Elena – Está melhor?

-Muito melhor – sorri.

-Não minta – disse Vincent.

-Ah você é muito chato – sorri – Está é a Elena Vincent e Elena este é o Vincent.

-É um prazer Elena, soube que você a trouxe para cá obrigado.

-O prazer é todo meu, imagina mesmo ela querendo me prender, Alyson é uma boa pessoa – sorriu.

-Não podemos falar de trabalho – disse sonolenta.

-Ah, é desculpe – riu Elena – Quando você terá alta?

-Provavelmente quinta feira – disse Vincent – Pode ficar conversando, eu vou levar Esthela para casa.

- Se não for ser abusada Alyson, Esthela pode passar os dias em casa enquanto você estiver aqui, é perigoso ficar sozinha ainda mais na idade dela – sorriu – Não se preocupe ela não dormira nem perto do Jeremy.

-Se não for incomodar, ela não tem juízo não iria mais nem a escola se eu não abrigasse – disse bocejando quase de olhos fechados.

-Não vai incomodar de forma alguma – sorriu – Na verdade eu vim lhe trazer o convite do baile de máscaras dos Lockwood é uma tradição na cidade, a prefeita Carol pediu que eu lhe entregasse o convite.

Ela entregou o papel dourado nas mãos de Vincent que o guardou em minha bolsa que eu nem descobria como tinha vindo parar aqui.

-Obrigado Elena – sorri – Vou acordar a Esthela.

-Não grite – disse Vincent.

-Esth…

-Não grite, você quer ter além de um ataque cardíaco um AVC também?

-Tudo bem, acorde ela você então príncipe encantado – revirei os olhos.

Vincent acordou Esthela e depois de nos despedimos ela foi embora com Elena, ambas prometeram voltar aqui amanhã, talvez o sonho doido com a minha mãe tenha razão Elena seria uma boa amiga.

O sonho ainda parecia ligeiramente real, minha mãe nesse quarto tão perto de mim as coisas que dizia, pareciam fazer um pouco de sentido, mas, eu nãoe estava louca estava?

-Em que está pensando? – perguntou Vincent.

-Quando eu tive a parada cardíaca, eu falei com a minha mãe.

-Que? – perguntou sarcástico.

-Ela estava no quarto Vincent, disse que ela errou comigo e com Esthela, mas, que era para eu pedir ajuda e não ter o mesmo fim que ela, disse que eu não devia ser egoísta – suspirei – Disse que é para eu começar a viver novamente.

Não diria sobre a parte em que ela disse para eu ficar longe do Damon e do Brian, não entendia a ligação que essa loucura tinha e nem queria saber, mas, queria descobrir como ela conhecia o Damon Salvatore, porque o Brian ela sempre fora contra.

-Acha que estou ficando mesmo louca? – perguntei apertando sua mão.

-Todo mundo é um pouco louco Ally – sorriu.

-Estou falando sério, acha que sou maluca?

-Maluca ou não, acho que deve seguir o conselho da sua mãe, deve voltar a viver foram eles quem morreu e não você – sorriu e beijou minha testa com doçura – Eu te perguntaria o que realmente aconteceu se não estivesse se recuperando.

-E eu te responderia se me lembrasse – sussurrei.

-Não vamos falar disso agora, você me assustou.

-Me disseram que estava fora da cidade – resmunguei.

- E estava – sorriu.

-Veio só para me ver?

-Esthela é menor de idade Alyson, não creio que fossem ligar para os seus pais, você precisava que eu viesse – disse calmo – Eu precisava ver se estava viva.

-Não doeu tanto quanto eu pensei que um ataque cardíaco doesse.

-Não está em condições de fazer piadas Ally – sorriu.

Peguei no sono segurando a mão de Vincent que me trazia tranquilidade, por algum motivo estava com um medo sucumbido dentro de mim, apenas não sabia o que era.


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Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviwess?