Fallen escrita por Sra Lerman Ackles


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Talvez agora eu fique com um pouco de dificuldade em postar a fic, mas nada que me impeça de termina-la.
Boa leitura!!



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 O resto do dia tinha sido ótimo. Conheci anjo, nefilins e até o que eles chamam de mortais, ou seja, o que eu era. Eram todos muito legais, a escola tinham muitas atividades extras para compor nossa grade curricular, mas ali ninguém era ou se sentia superior a ninguém, eram todos iguais.
 Beatrice me mostrou meu armário azul, que ficava a dois de distância do de Gabriel. O refeitório era enorme, mesas grandes como as de piquenique forradas com toalhas brancas de algodão, xícaras, pratos, copos e talheres posicionados perfeitamente sobre a mesa. Anos, nefilins e mortais almoçavam todos juntos, não haviam divisões como em outras escolas, atletas, lideres de torcida, nerds... Eram todos tratados como um só. As mesas eram servidas por adolescentes bolsistas vestidos como garçons, mas eram tratados com respeito.
 No fim do dia eu estava bem cansada. Todos os professores passaram jogos e atividades parecidos com o que Beatrice nos passou. As salas de aulas eram mais comuns que a do programa de honra, carteiras em fileiras, mesa do professor e quadro negro. Os professores até que eram legais, exceto o de física, que era meio doido e atrapalhado, admito que me dava um pouco de medo ter aulas com ele.
 Voltei para casa com Gabriel. O carro de mamãe estava na garagem, mas ela não estava em casa, achei estranho, mas não comentei. De repente ouço uma buzina na frente de casa. Uma. Duas. Três vezes. Fui até a janela para ver quem era. Na frente de casa havia um Audi A1 vermelho estava parado na frente de casa com um gigantesco laço vermelho em cima. Mamãe e Jason estavam abraçados em frente ao carro, olhando para mim e sorrindo. O dia fora tão agitado que eu até havia esquecido meu aniversário. Estava boquiaberta.
 - Feliz aniversário – Gabriel me abraçou por trás e me deu um beijo no pescoço. Eu estava tão chocada com o meu presente que Gabriel teve que me arrastar para fora de casa.
 - Feliz aniversário Ali. – Mamãe me deu um beijo na testa e acariciou meus cabelos negros – Espero que tenha gostado do seu presente e nos perdoe.
 - Você não teve culpa de nada mamãe – suspirei e a abracei.
 - Feliz aniversário minha filha – Jason estava parado atrás de minha mãe, com os braços estendidos esperando um abraço.
 Meu maxilar se trincou, serrei os punhos e dei um soco em sua barriga. Porém, novamente ele nem se mexeu. Isso só me deixou com mais raiva.
 - O que ele ainda está fazendo aqui?! – gritei para mamãe.
 - Filha, ele é seu pai, tem todo o direito de estar aqui. E este presente é mais dele do que meu.
 - Ah é?! – Sem pensar duas vezes meu orgulho dominou meu corpo – Então pode ficar! Não quero nada que venha dele – assim que terminei de dizer me arrependi. E antes que fizesse outra bobagem entrei em casa e fui para meu quarto com Gabriel atrás de mim.
 Me atirei na cama e desabei a chorar, ele me pegou em seus braços e me ninou para me acalmar. Enquanto ele me abraçava mamãe entrou no quarto e se sentou na cama a nossa frente.
 - Alice. Seu pai passou anos longe de nós procurando uma forma de se livrar da profecia e pudéssemos viver juntos como uma família. Agora que ele está aqui você vai trata-lo desta maneira? Ele vai ficar aqui conosco agora.
 - Se você ama tanto ele, por que vivia tendo encontros com outros homens? Por que mesmo sem ele lhe dizer que voltaria, mesmo sem você ter certeza você fazia isso!
 - Seu pai disse para mim que não sabia se ou quando voltaria, ele pediu para que eu tivesse uma vida normal, como se ele tivesse sido só uma coisa passageira na minha vida!
 - Não me interessa! Eu não quero nada que venha dele! Se ele tivesse aparecido como um pai normal, tudo bem, eu aceitaria, se ele não tivesse passado todos esses anos tentando acabar com essa profecia e pra no fim me transformar num... Anjo – forcei a palavra – seria bem melhor!
 - Não vou discutir isso com você – mamãe levantou-se da cama e saiu do quarto, fechando a porta atrás dela.
 Enterrei novamente o rosto no travesseiro, senti os lábios de Gabriel pressionando minha cabeça.
 - Desculpe-me, – levantei-me e me recostei em seu ombro – sei que faço a palavra Anjo parecer uma coisa ruim, mas... Não é. Você não é ruim. Você é um bom anjo, lindo, divino e perfeito. Eu só tenho raiva pelo meu pai nunca ter nem mesmo ligado, ou aparecido pelo menos uma vez.
 Me levantei da cama e fui em direção à escrivaninha, peguei um papel e uma caneta e escrevi uma breve carta a minha mãe de que eu havia gostado do carro, mas só estava chateada com as mudanças que estavam acontecendo.
 Peguei uma grande mochila branca e atirei algumas roupas dentro dela.
 - Ei, o que você está fazendo? – Gabriel parecia assustado, como se estivesse vendo a cena de uma prisioneira se preparando para escapar da cela.
 Continuei empacotando roupas dentro da mala, coloquei-a em meus ombros e me dirigi a porta.
 - Vamos? – disse secamente.
 Ele me olhou confuso e desconfiado, mas quando viu que eu não tinha a mínima intensão de desistir de meu plano me seguiu. Na casa, nenhum sinal de vista de minha mãe e Jason. Peguei as chaves que minha mãe havia deixado em cima da mesa de centro.
 Abri o meu novo carro e joguei a mochila no banco de trás. Na verdade, eu queria aprecia-lo, mas estava triste e queria sair dali o mais rápido possível.
 - Você vem comigo? – perguntei a Gabriel.
 - Sim – ele suspirou e entrou no banco do carona.
 Liguei o carro e me senti confortável e confiante de ter meu novo carro.
 - Ali, onde estamos indo?
 - Para a escola.
 - A essa hora? Mas... – e foi ai que ele entendeu. Ele pegou o celular e começou a digitar uma mensagem.
 - O que vocês está fazendo?
 - Dizendo a Ariane que você ficará com ela. Beatrice a colocou como companheira de quarto.


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