Moving Past The Feelings escrita por AndySacramento


Capítulo 4
Capítulo 4




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Edward estava concentrado em seu computador. Ele havia encontrado uma boa quantidade de informações sobre Isabella. E a cada nova informação, ficava mais interessado em investiga-la. Isabella Marie Swan. Filha de Reneé e Charlie Swan, mãe já falecida. Tinha 25 anos, havia feito faculdade de públicidade, já foi casada. Durante a infância nunca saiu das notas azuis na escola, ou se meteu em algo. Era aquilo, e Edward sábia que ainda tinha muito mais o que descobrir. Indo mais fundo em sua pesquisa, conseguiu descobrir o seu endereço entrando nos arquivos da revista onde ela trabalhava, não forá um nerd em toda a sua vida sem ao menos saber os poderes de um hacker. Satisfeito consigo mesmo, decidiu ver o lugar ainda aquela noite. Eram um pouco mais das nove, Tânia já havia saido desde as 7 e como o movimento naquele dia não foi muito, lá estava ele trancando a porta do escritorio. Entrou em seu volvo, logo dando a partida. Ele estava ansioso para saber onde Isabella morava. Na verdade, estava ansioso para lhe descobre a vida. Talvez até podesse entender o homem que o contrátará. Ou não. Digirindo pelas as ruas calmas daquela noite, Edward logo se viu parando em frente ao pequeno prédio, onde provavelmente Isabella morava. Desligando o motor, se reencostou no banco e ficou olhando para o prédio. Provavelmente ela nem teria saído, mas por via das dúvidas ficaria um pouco de tocaia. A verdade era que ele queria ve-la pessoalmente.  Queria poder comparar-la pessoalmente com as fotos. Então, ligou seu aparelho de som, inclinou o seu banco para trás, e ficou observando o prédio e a rua. Por lá não tinha muito movimento, era iluminada e larga, as vezes passavam pessoas e carros daqui pra lá, mas ao todo ali era bem tranquilo. Mas justamente a falta de movimento e as luzes em branco dava um ar fantásmagorico a rua. Revirou os olhos para o seu pensamento, e esperou.
Seus olhos estavam fechados, em um cochilo leve, quando ouviu passos. Abriu os olhos rapidamente só para verificar para logo tornando a fecha-los. Mas voltou a abri-los novamente, se erguendo no banco e se inclinando sobre a janela, olhando as mulheres que vinham em diração ao prédio. E lá estava ela, Isabella Swan. Ela sorria olhando para baixo, enquanto a mulher que a acompanhava falava gesticulando e visiualmente alegre. Isabella olhava para ela e acenava, as vezes o sorrio se transformando em gargalhada. Ele estava impressionado. As fotos o engaram totalmente. Isabella era um anjo. Sua pele realmente branca quase reluzia sobre as luzes do poste. Os cabelos retos caiam sobre as costas, todo liso, formando uma linda e uniforme cascata. Elas vinheram conversando, ou melhor, a outra mulher falava enquanto Isabella sorria e confirmava, até a porta do prédio. Antes de entrarem, ela virou o rosto. Na direção do carro. Olhando nos olhos de Edward. Ele quase entrou em pânico, porém se lembrou que estava com as janelas fechadas. E os vidros eram fumê. A mulher que acompanhava Isabella, que já estava dentro do prêdio, voltou. Isabella falou algo que fez a outra mulher também olhar para o carro. A mesma deu de ombros, e puxou Isabella pelo o pulso.


- Você é bem neurotica as vezes, sabia? – Alice revirava os olhos novamente, enquanto ia para o elevador com Bella.
- Poxa Alice, aqui é uma vizinhança tranquila. Conheço e já conversei com praticamente todo mundo desta rua. – Bella deu uma última olhada para o lado do hall, antes do elevador se fecha. – E aquele carro me aparece assim, do nada.
- Marie, por favor, né. Então quer dizer que ninguém pode comprar um carro novo?
Pronto, chegou o “Marie” fazendo Bella desistir.
- Tudo bem,  Alice. Posso estar exagerando.
Rindo da sua vitória, Alice continou a puxar Bella pelo o pulso até o apartamento, e o abrindo com a própria chave que ela tinha. Sim, ela tinha a chave de casa de Bella. E para ser justo, Bella também tinha a chave dela.
- Alice... – Bella percebeu que a amiga ainda tinha sua chave, e se sentando em seu sofá, perguntou. – Andou usando essa chave esses dias?
- Não, eu nunca precisei realmente. – Rindo, foi se senta ao lado da amiga. – Vou usar qualquer dia desses para da uma repaginada nesse apertamento.
- Alice!
- Mas é sério. Vou atrás de algo para comer.
Sua amiga voltou a se levantar, indo para a cozinha. Bella também se levantou, indo para a sua janela. Abriu a cortina, e o carro ainda estava lá. Ficou observando-o quando viu dar partida e sair dali. Não sabia o por quê, mas ela sentiu que havia alguém a observando quando passava pela a rua, e elas estavam sozinhas. A não ser pelo o carro. Revirando os olhos, foi para a cozinha. “Devo estar ficando louca.”


Agora por causa do seu discuido de ficar tão próximo ao prédio, não poderia voltar lá com seu carro. Edward estava xingando-o desde o momento em que percebeu seu erro até agora,onde ele estava andando até a casa de Isabella. Teve que pegar um taxi para ir até proximo dali, e descer antes, para seguir caminhando até a casa de Isabella. Iria passar esse dia a observando. E estava fazendo o maior cuidado para agora não cometer os mesmos erros. Na esquina, no final da rua da casa dela, havia uma padaria. Seguindo bem o padrão das antigas padarias, e ali seria sua “tocaia”. Ficando em uma das mesinhas da calçada, dava para observa bem quem saia daquele prédio e passava pela a rua. Então, chegou ao local logo se sentando para o lado aposto, observando o prédio de Isabella. Logo uma moça veio o atender, e pediu um café puro.  Quem o via pensaria que ele estava olhando para o nada, mas por debaixo dos óculos escuros, seu olhar estava fixo para o prédio. “Será que ela já saio?”, perguntou quando seu café já estava pela a metade em sua xicará, já havia se passado uns 20 minutos desde quando ele estava por ali. Tirou seu celular do bolso, logo checando seus email’s.
- Oi sra. Yellow! – ela se sentou em um dos bancos perto do balcão, enquanto sorria para a bela senhora por trás dele.
Edward ergueu a cabeça e olhou em direção a voz, e seu julgamento não o ofenderá. Aquela era realmente um anjo, a voz não decepcionará. Ali estava Isabella, afinal.
- Hey, Bells! – A senhora morena de cabelos curtos e caracolados, retribuia o sorriso de Isabella. – O de sempre?
- Sim! – Edward observava Isabella, enquanto ela jogava os cabelos para trás ao responder. – O mais puro.
- É pra já!
Edward se esquecerá completamente do café, e dos emails, e ficou observando-a. Se ele não estivesse a investigando, era bem provavel que ele se levantaria agora e iria até lá afim de pergunta se poderia lhe pagar o café. E assim deixar a conversa fluir fácil. Mas logo depois, ficou em dúvida se ele a notaria. Ela não era o “tipo” com quem ele saia. Todas eram super modelos, ou quase isso, de tão bonitas, bem cuidadas e estonteantes. Não estava completamente brincando ao falar pra Tânia que nem todo mundo tinha seu charme. Era apenas uma verdade, ele tinha charme. E sabia como usa-lo. Pensando dessa maneira, chegou a conclusão que era um cafasjeste. Ou não. Pós ele nunca iludiu nenhuma com quem saio. Pós assim ele acreditava. Sua vida “romântica” nunca forá um monstro de sete cabeças. Pelo menos não depois da sua adolescência, revirou os olhos ao se lembrar. Então voltou sua atenção para Isabella. Ainda não pôde realmente olhar Isabella, mas pelo o que já olhou, decidiu que ela era realmente linda. Seus cabelos não tinha mechas, era comum. Seu corpo era de curvas na média, e não bundão, peitões ou coxonas. Ela não era alta, nem loira. Nem tinha olhos azuis, nem uma cor de da inveja em qualquer um. Mas sua simplescidade era a sua beleza. Edward decidiu rever seus conceitos do que era lindo, e do que não era. De repente Isabella se levantou, com uma sacolinha na mão, enquanto arrumava sua bolsa no ombro. Edward tirou seus óculos, e a olhou. Ela andava em sua direção, e foi pouco, por muito pouco que Edward não se levantou e se apresentou. Pós quando ela se aproximou da porta, notou o olhar dele, e o retribuiu. Seus olhos castanhos profundos estava fixos no de Edward. Ela tinha orelhas em baixo dos olhos, e seu rosto pálido, lhe davam um ar de indefesa. E até, cansada. E Edward apostava, que se ela não tivesse aquelas manchas roxas em baixo dos olhos, poderia muito bem se passar por uma adolescente. Mas as marcas da vida estavam ali, como um quadro. Mas então, ela sorriu. Passou por Edward sorrindo, o fazendo girar a cabeça e acompanhar seu andar quando ela saiu pela a rua. E logo se lembrou para que estava ali. Tirou umas notas de dentro de sua carteira, e colocou embaixo da xicará em que havia bebido metade do café. Logo estava na rua, seguindo-a em uma distância segura.


Bella chegou a editora sorrindo. Alice que esperava ansiosa pelo o seu café, percebeu o sorriso de sua amiga, e ergueu as sobrancelhas.
- O que houve? – Perguntou depois de terem se abraçado, e Alice finalmente tomará de seu gole de café.
- Por que haveria algo? – Bella revirou os olhos, indo para a grande sala onde todos os web designers trabalhavam juntos em seu computadores, espalhando ideias um para o outro.
- Aconteceu algo... – Alice deu um sorrisinho. – Esse sorriso é daqueles que eu dou quando alguém da em cima de mim.
- Você é fogo. – Falou ao chegar a sala, indo direto para seu computador e o ligando.
- Então acertei, como sempre?
- Não, não acertou. – Bella atravessou a mesa e se sentou. Alice se encostou na mesa e cruzou os braços, esperando. – Puff! Não foi nada, só notei um cara me olhando...
- Olhando?
- É... Sei la, tipo, admirando.
- Hmmm.... – Alice se virou para a amiga, espalmando as mãos na mesa. – E você fez algo? Se apresentou?
- Que? – Bella ergueu seu olhar para a amiga, olhando-a incrédula.
- Por favor né Bella. Estamos no século XXI!
- Idai? Algumas regras são as mesmas.
- Ta okay,  e ele era bonito?
- Nossa... – Bella sorriu, se lembrando dos olhos verdes que não desgrudaram no seu na padaria. – Ele sim, definitivamente era bonito.
- Hmm, bonito como? Modelo? Músculoso?
- Quais os tipos que um homem pode ter? – Ergueu uma sobrancelha. – Ele era apenas... Lindo. Tinha uns olhos que fazem qualquer uma suspirar. E os cabelos pareciam ser macios... Eu acho que tem um corpo bom também. – Deu de ombros, voltando a atenção para o computador. – Não pude ver. Ele estava sentado.
- Poxa, Bella. – Alice disse, se erguendo e arrumando seu super “terninho” azul fosflorecente, com um blazer aberto deixando amostra uma blusa preta, transparente, onde podia se ver seu sutiã de taxas prateadas. A saia era igualmente azul, justa. Só não era mais curta por que não "permitiam" – Quando você nota um homem, nem tem a decência de pergunta o nome dele?
-Alice... – Bella olhou para suas próprias roupas. Estava aparentável. Uma calça jeans justa, preta, com um blazer igualmente preto e uma regata branca. Suas roupas para o trabalho quase sempre eram aquelas, e podia confessa, que só eram assim por causa da sua amiga. E por causa do cuidado com a moda que seu emprego pede. – Eu não tenho sua autoestima inabalavel que nenhum homem poderia dar um fora.
-Você é linda!  Só por que não é atirada igual a mim, não quer dizer que nenhum homem me da um fora.
-Eu... Você.. Não é atirada. – Alice riu ao ver o olhar de desculpas da amiga.
- Eu sei que você não disse isso. Mas eu sei que sou. – Alice já havia se virado, quando voltou aproximando mais uma vez da amiga. – Só não deixe sua timidez impedir de conhecer sua metade. – Alice piscou um olho, voltando a sair.
Bella gargalhou balançando a cabeça ao ver sua amiga sair. Talvez em alguns casos ser “atirada” poderia ser bom.


Isabella só saíria as quatro horas. Edward se informou na recepção, alegando que faria uma “surpressa” ao uma pretendente que trabalhava ali, e então Edward passou o dia pesquisando mais sobre Isabella. Sua mãe, havia morrido em um acidente quando ela tinha apenas 9 anos de idade. E seu pai, depois de anos trabalhando como um dos xerifes mais respeitados da cidade, agora estava doente, em coma, no hospital. Odiava envolver seus pais em seus trabalhos, mas naquele momento era preciso.
- Filho! Que bom sua visita inesperada! – Carlisle sorriu, se levantando e indo receber seu filho da porta, abraçando-o.
- Oi... – Sorriu, abraçando-o forte. Eles se viam todos os finais de semana, quando sua familia se juntava para um almoço. Sua mãe nunca que deixaria isso se perder. Mas mesmo assim ele sentia saudades de conviver sempre com seus pais.
- O que devo a honra? – Perguntou, voltando a sua mesa e sentando. Edward sentou na cadeira a frente a mesa.
- Será que um filho não pode simplesmente querer ver o pai? – Carlisle simplesmente ergueu uma sobrencelha, fazendo Edward revirar os olhos.
- Ok... É... Eu conheci uma pessoa... E soube que o pai dela estar internado aqui e... – Edward deu de ombros. – E queria saber se o senhor a conhece.
- Como ela se chama?
- Isabella...
- Bella Swan? – Carlisle ficou meio alerta, fazendo Edward somente confirma com a cabeça. – Nossa filho... Ela é uma linda moça.
- Eu sei...
- O que quer saber?
- Sei la... – Edward abaixou a cabeça. – Como ela é?
- Ela é uma moça doce. E mesmo que nova, já muito vivida.
- Vivida?
- É... Ela já passou por bastante coisa. – Carlisle se recostou na cadeira, cruzando os braços. – Onde a conheceu?
- Em uma padaria. – Edward falou uma meia verdade, e seria completamente verdade se ele não estivesse a investigando. – Paguei um café a ela e ficamos conversando...
- O que achou dela?
- É... – Edward deu um sorrisinho. – Ela é uma linda, em todas as formas possíveis.
- Sim, ela é uma linda. – Carlisle colocou os braços sobre a mesa, apoiando os cotovelos na mesa, cruzando as mãos levando-as até o queixo. -  Ela é uma moça que todos aqui admiramos. E gostamos. Ela faz por merecer o respeito, e carinho de todos a sua volta. – Ele olhou diretamente para os olhos do filho. – Não a machuque.
Edward ficou absorvendo as palavras do seu pai, ao voltar para a frente a editora. Ele mentirá feio para seu pai. Não conhecia pessoalmente Isabella, e nem sabia se isso algum dia poderia acontecer. Ele estava em trabalho quando algo a envolvia. Tecnicamente, ele não a machurá. Mas então por que as palavras do seu pai parecia pesar tanto em sua consciência? Edward olhava para a porta da editora sem realmente ver enquanto pensava, até ve-la sair dalí, sozinha. Edward a seguiu,e a viu parar em uma lanchonete, mas logo saíra com um pacotinho na mão. Pegou um taxi, logo Edward fazia o mesmo, orientando ao motorista para somente seguir o taxi mais a frente. De volta ao bairro de Isabella, ela desceu e Edward já estava preparado para fazer o caminho até ao prédio dela. Mas pegou outro caminho, indo em direção da pracinha dali. Parou em uma árvore antes de entrar realmente na praça, observando-a seguir. Levou um susto ao ver-la abraçando um homem que estava sentado em um banco, mas logo deduziu que afinal, ela poderia ter um namorado. Caminhou tranquilamente para um banco perto da árvore onde estava, e se instalou ali. Estava esperando por beijos e amaços no banco, mas eles simplesmente conversavam. As vezes o homem que estava com ela, erguia sua cabeça quando ela passava muito tempo com ela abaixada, pegava sua mão e pulso e beijava, colocova o cabelo dela atrás da orelha... Mas nada passava de carinhos castos. Mesmo assim, Edward não baixou guarda. E continuou achando que poderiam ter algo, pelo menos aquele homem não poderia ter uma mulher daquelas com tanta intimidade no seu lado e não querer nada com ela. Reparou no homem. Ele era moreno, alto, com cabelos negros e ralos. Aparentava ter uns 30 anos, tinha musculos. Depois de um tempo, ela se levantou acompanhado dele, se abraçaram e antes dela ir embora, ele deu um beijo na testa dela. Agora sim indo para sua casa, Edward a seguiu, permanecendo em frente ao prédio por aproximadamente meia hora depois que ela entrou. Decidiu que no dia seguinte faria a mesma coisa, só que agora com uma câmera na mão. E assim foi. Ela fez praticamente as mesmas coisas que no dia anterior, só que antes de ir a praça, foi para o hospital, onde seu pai trabalhava, obviamente para visitar seu próprio pai, e permaneceu por duas horas. Edward fotografou tudo, ficando a cada passo um pouco mais interessado em Isabella.


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