Relíquias Perdidas escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 35
Capitulo 35 – Hologramas.


Notas iniciais do capítulo

Hey! Mais um capitulo e adivinhe?... Suspian está de volta! Um capitulo Suspian prontinho pra vocês e posso dizer que o casal vai virar o novo foco da fic e isso vai ser muito legal!
E não esqueçam de comentar a capa hein? Primeiramente obrigado a Jajabarnes porque foi ela que me passou contato da usuária Barw que fez essa incrível capa, eu não esperava que ficasse esse incrível, essa capa diz muita coisa como essa fanfic faz, com os personagens e tudo.
Bom, vocês terão um momento Suspian engraçado e um momento entre as irmãs Pevensie, sem contar um momentinho da Isabelle com a nova "mamãe".



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Afrodite presenteou os caçadores de relíquias com um pouco de prata celestial, para poderem fazer o rastreador e rastrear a pulseira, a relíquia que teriam de encontrar agora.

Lúcia, Camilla, Theo e Asafe foram fazer o rastreador, porque eles têm mais magia do que todo o

resto, na verdade, Isabelle também tem, ela praticou os feitiços em francês e é uma semideusa, mas ela está ocupada com sua nova mãe.

É o que todos estão comentando no chalé dos flocos, os caçadores de relíquias armaram mais algumas barracas do lado de fora da casa, fizeram uma fogueira, estava congelando naquele lugar, era o lugar mais ao norte de Flyre o possível, atrás do chalé havia apenas uma barreira invisível que não dava pra ultrapassar, do outro lado só havia um vasto campo de neve com altos picos de gelo, a neve ali caía em avalanche todas as horas, era realmente incrível ficar observando.

As mesas de madeiras do Acampamento foram montadas no jardim e todos começaram a comer, mas Bianca sentiu falta de Zoë. O jantar estava delicioso, uma sopa realmente saborosa feita por Susana. Alícia não desgrudava de Alêx que estava doentinha e Alícia era a única que estava fazendo-a comer.

O fato de Rilian já saber tomar sua sopa sozinho e deixar Caspian muito orgulhoso, feliz e bobo aborreceu Susana. Ela sabia que Alêx sabia tomar sua sopa sozinha, só que Alêx é muito temperamental, só faz as coisas quando tem vontade, e ninguém sabe quando ela tem vontade, infelizmente Caspian nunca vira Alêx tomar a sopa sozinha.

Lúcia e Carly estavam mais próximas, já que Bianca era mais próxima de Lúcia e ela estava namorando, Camilla também costumava dar muita atenção á Apolo, então ela e Carly eram as encalhadas do grupo, a não ser por Pedro e Edmundo que estavam sentindo a falta de Isabelle, mas a falta era compensada no jogo de mitomagia de Nico.

Clove e Asafe pareciam felizes um com o outro, Lúcia parara de prestar atenção neles dois, pois só a fazia sofrer, em Shamat eles meio que tinham terminado, mas não era da vontade de Lúcia, os dois nem conversaram antes disso, apenas se afastaram. No jantar Asafe estava na frente dela na mesa e parecia muito pensativo. Lúcia sentiu um pequeno chute debaixo da mesa vindo da direção oposta a ela, ela olhou para Asafe e ele estendeu a mão debaixo da mesa olhando para ela, as mãos dos dois se encontraram e ele colocou um pedaço de papel na mão dela.

Susana observou o ato quando deixou a mamadeira de Alêx no chão. Ficou furiosa novamente, ela teve esperança de que Lúcia tivesse se afastado e esquecido ele, as duas tiveram uma conversa em Shamat, durante os jogos, Lúcia meio que perdoou Susana.

Susana havia chamado Lúcia para conversar na biblioteca, a área de observação dos jogos só era aberta ás oito da manhã, então antes do café da manhã Susana chamou Lúcia para uma conversa. Lúcia como sempre estava emburrada.

– Veio me dar outro tapa? – disse Lúcia aborrecida.

– Não Lúcia – disse Susana tentando parecer firme. – Eu vim te pedir desculpas pelo tapa que eu te dei.

Lúcia desviou o olhar dos livros da estante e olhou para Susana.

– Eu te perdoo – disse Lúcia em tom apaziguador. – Não foi sua culpa sabe, foram os hormônios de gravidez, já ouvi falar sobre isso, grávidas ficam nervosinhas e sensíveis...

Susana sorriu.

– É isso aí, é tudo culpa do seu sobrinho, e olha que ele ainda nem nasceu – disse Susana passando a mão na sua barriga.

– Eu gostei do nome que vocês escolheram, Caleb é um nome muito bonito – disse Lúcia olhando para a barriga de Susana.

– Estou pensando em mudar – disse Susana.

– Sério? Eu gosto muito desse – disse Lúcia.

– Lúcia, ultimamente você tem encontrado o Asaf...

– Não Susana, se era isso que você queria realmente saber, nós nos afastamos, eu percebi o que você queria dizer – interrompeu Lúcia.

Lúcia se retirou da biblioteca com raiva, as duas voltaram meio que a se falar, mas Lúcia ainda parecia aborrecida.

Susana sabia que aquele bilhete que Lúcia recebera era um convite para algum encontro, e ela iria impedir isso, custasse o que custar.

Depois do jantar todos se reuniram em volta da fogueira, para contar histórias, cantar músicas e fazer brincadeiras, todos estavam com roupas de neve. Isabelle tinha ido dar uma volta com Afrodite. Todos estavam sentido falta de Zoë, mas ele costuma fazer isso muitas vezes, na ilha Paco ela mal aprecia, o mesmo foi na Floresta Negra.

Susana percebeu que seria daqui a pouco o encontro de Asafe e Lúcia, já que Clove dorme mais que um bicho preguiça, ela já estava na cama. Susana chamou Lúcia para conversar no sótão do chalé, já que Afrodite e Isabelle o tinham deixado.

Susana trancou a porta.

– Lúcia eu sei que você e Asafe vão se encontrar, eu vi ele te dando um pedaço de papel.

– O quê? Você está enlouquecendo...

– Lúcia; Asafe e Clove estão noivos por uma razão – disse Susana seriamente.

– Como você pode defender aquela garota? Ela é horrível – disse Lúcia.

– Se ela parece um elefante não é da minha conta – disse Susana alterando o tom de voz. – O que me interessa é que ela vai casar, e vai ser feliz com o seu noivo, ou você acha que eles são noivos porque se odeiam?

– Susana olhe, Liliandil disse que se Asafe não estivesse interessado em mim ele não trairia sua noiva – disse Lúcia.

Susana estremeceu ao ouvir o nome de Liliandil.

– Espera aí, o que? Você está pedindo conselhos a Liliandil? – disse Susana.

– Sim estou, algum problema? – disse Lúcia em tom de desafio.

– Porque você está pedindo conselhos a ela e não a mim que sou sua irmã? – disse Susana boquiaberta.

Ela sentiu um embrulho no estomago, sua própria irmã estava trocando-a pela garota que ela mais odeia.

– Ela me apoia o.k? Coisa que você não faz – disse Lúcia.

– O.k. eu vou fingir que você não disse isso e vamos continuar essa conversa – disse Susana respirando fundo.

Lúcia revirou os olhos de tédio.

– Eu estou cansada de dizer que o que você está fazendo é errado Lúcia! Mamãe estaria muito desapontada com você agora – disse Susana.

– Mamãe não está aqui, e se estivesse ela diria o que sempre disse, “Corra atrás do que você ama e quer” e eu amo e quero Asafe, eu posso fazê-lo mudar de ideia – disse Lúcia.

Susana fechou os olhos e respirou fundo, se segurando para não dar uma tapa em Lúcia.

– Só se coloque no lugar de Clove, imagine que se ela descobrisse tudo sofreria muito, imagine que seu namorado estivesse na mesma situação, você estaria magoada não estaria? – disse Susana.

– Eu odeio essa garota, eu não me importo com ela – disse Lúcia pensando na vez em que Clove puxou seus cabelos e a ameaçou.

– Ela te fez alguma coisa? – perguntou Susana.

– Não – mentiu Lúcia.

– Então, porque você a odeia? – perguntou Susana eufórica.

– Eu simplesmente não fui com a cara dela – disse Lúcia. – Agora, se não se importa – disse andando até a porta.

– Ah não, você não vai a esse encontro – disse Susana em tom de ordem.

Lúcia virou-se para ela.

– Me desculpe?

– É o que você ouviu Lúcia – disse Susana.

– Eu tenho quinze anos, sei o que fazer – disse Lúcia e virou-se novamente para a porta.

– Eu vou contar a Pedro e Edmundo – disse Susana. – E nós vamos interferir.

– Más noticias pra você, Ed e Pedro já sabem – disse Lúcia saindo do sótão e deixando Susana boquiaberta.

_________________________________________________________

Afrodite e Isabelle estavam no lugar mais habitável o possível perto do chalé dos flocos, um pequeno Vilarejo solitário, todos habitantes estavam na Igreja. Afrodite estava ensinando a Isabelle os poderes de um filho do amor. Isabelle descobriu que podia fazer coisas incríveis.

Ela descobreu que podia mudar de roupa e maquiagem a hora que quiser num piscar de olhos, também pode fazer isso com as outras pessoas. Também descobriu que pode conseguir tudo o que quiser com o charme, que Afrodite disse que é muito poderoso nela.

– Eu estou tão orgulhosa pelo que você está fazendo com aqueles dois garotos, e ainda por cima eles são irmãos! Que demais! – disse Afrodite.

– Orgulhosa? Por quê? – perguntou Isabelle testando várias maquiagens todo o tempo.

– Porque o seu ritual de passagem vai ser inesquecível, você vai passar a vida toda fingindo que ama os dois e no final vai partir o coração de um, isso é tão lindo – disse Afrodite.

– Mas eu amo os dois – disse Isabelle virando seriamente para Afrodite. – E eu não queria partir o coração de nenhum.

– Ah deuses, você ama os dois? Que lindo, mas enfim, corações partidos são muito mais lindos – disse Afrodite.

– Como você pode dizer isso? – disse Isabelle pasma. – Corações partidos são horríveis, eles são de cortar o coração, prefiro ver casais juntos.

– Ambos são lindos – disse Afrodite.

– Pessoas sofrem com corações partidos, eu não gosto disso – disse Isabelle.

– Mas é o ritual, um filho de Afrodite sempre irá partir corações, me estranha você não achar isso lindo – disse Afrodite.

– Isso é trágico, tá é um pouquinho romântico, mas mesmo assim, não quero fazer ninguém sofrer – disse Isabelle virando-se para o espelho.

As duas voltaram a brincar como mãe e filha que foram separadas na maternidade e foram se encontrar só agora.

________________________________________________________

Susana começou a sentir uma tontura da conversa com Lúcia, o que era ruim, pois ela estava grávida, ela desceu do sótão, quando chegou não encontrou mais Lúcia.

Ela pensou no que fazer, ela queria perguntar se Pedro e Edmundo já sabiam do que Lúcia estava fazendo, mas no momento ela não tinha condições para isso, ela queria Caspian.

Caspian estava brincando com Rilian ao lado de Liliandil o que sempre aborrecia ainda mais Susana. Ela puxou Caspian do grupo que estava em volta da fogueira cantando, os dois foram até a cozinha, ela estava se sentido meio tonta.

– Está se sentindo bem? – perguntou Caspian preocupado colocando a mão em sua testa para ver se havia febre.

– Não muito – respondeu Susana.

– Vamos tomar um ar lá fora? – perguntou Caspian.

– O.k. Longe daqui – disse Susana.

Os dois saíram e deixaram Alêx com Alícia. Eles foram para perto da montanha, levaram uma lanterna, e colocaram uma toalha para se sentarem sobre a neve, estavam tomando chocolate quente e café, estava realmente gelado ali, mas eles estavam com roupas de frio, casacos de pele grossos, gorros e botas de neve.

– Se sente melhor? – perguntou Caspian.

– Com frio – disse Susana.

Os dois se entrelaçaram forte.

– Porque você passou mal? – perguntou Caspian dando um beijo em sua testa.

– Eu meio que discuti com a Lúcia, de novo – disse Susana emburrando-se.

– E posso saber o motivo? – perguntou Caspian.

– Sim; dois – disse Susana.

– E quais são? – perguntou Caspian.

– Lúcia está se encontrando sozinha com Asafe – disse Susana parecendo envergonhada.

– E...? – perguntou Caspian e Susana olhou seriamente para ele.

– E o quê? – perguntou Susana eufórica.

– Você não sabia? – disse Caspian.

– Você sabia? – perguntou Susana pasma.

– Sim – respondeu Caspian normalmente.

– Mas como você sabia? – perguntou Susana.

– Asafe me contou, eu e ele e Theo somos amigos, dividimos a mesma tenda lembra? – disse Caspian.

– Lembro – disse Susana. – E não me diga que ele contou a Pedro e Edmundo?

– Sim – disse Caspian.

Susana deu um tapa meio forte na testa de Caspian.

– O que foi? – perguntou Caspian.

– Eu falei pra você não me dizer! – disse Susana.

Caspian sorriu e Susana pareceu brava.

– Qual o problema? – perguntou Caspian.

– O problema é que a minha irmã mais nova está se encontrando com um cara comprometido – disse Susana.

– Ah, mas isso é decisão dela Suh – disse Caspian.

Susana revoltou-se.

– Não, Lúcia é uma criança Caspian, e isso é errado – disse Susana.

– Mas é que Asafe está meio enrolado, ele está indeciso, e conversando com Lúcia sabe, isso pode ajudar ele a decidir o que quer, quem sabe a Luh não conquista ele? Além do mais a Lúcia não é uma criança, ela já tem quinze anos – disse Caspian.

Susana bufou de raiva.

– Eu não ligo se ele está indeciso, que seja, eu só quero minha irmã longe dele, não quero que ela atrapalhe a decisão dele, ele que se vire! – disse Susana rispidamente.

– Sua irmã já é bem grandinha pra decidir se deve se afastar ou não – disse Caspian.

Susana revirou os olhos de raiva.

– O ponto é... – disse Susana. – O que Pedro e Edmundo acharam disso?

– Eles conversaram com Asafe, ficaram furiosos de inicio, mas Asafe explicou que estava gostando mesmo de Lúcia, e que queria só ter certeza mesmo se gostava dela, e os dois ficaram se encontrando – disse Caspian.

– Eu não posso acreditar! Aqueles imbecis vivem se matando, mas pra matar quem merece eles não servem! – gritou Susana.

– Ei calma – sorriu Caspian.

– Desculpe, eu estou com os nervos á flor da pele – disse Susana.

– Deve ser hormônios de gravidez – sorriu Caspian. – Já ouvi falar disso.

– Porque todo mundo fica me falando isso? Que droga! – disse Susana energicamente.

Caspian não pôde conter o riso.

– Para de rir! – riu Susana e os dois gargalharam.

– O.k. Suh, podemos deixar esse assunto de lado um pouquinho e eu posso namorar a minha esposa? – perguntou Caspian.

– Não! – respondeu Susana pensativa. – Eu quero uma opinião, eu preciso impedir que eles se encontrem, o que eu faço?

– Suh olhe, eu não queria ser grosso com você, mas você precisa deixar Lúcia agir por si mesma, você não é a mãe dela, e ela já está virando uma adulta, sabe o que fazer – disse Caspian.

– Caspian, eu te pedi uma sugestão, ou você quer que eu continue mastigando esse assunto? Eu posso pensar até morrer! – disse Susana em tom de desafio.

– Eu já te dei minha opinião Suh, eu te amo, mas não posso concordar com você nisso – disse Caspian. – Quer dizer se Lúcia e Asafe...

– Já sei! – vibrou Susana. – É perfeito – disse em tom de agradecimento á Caspian.

– O que? – perguntou Caspian.

– Asafe, eu vou falar com ele, botar ele na parede! – disse Susana.

– Ah não Suh... – disse Caspian enterrando as mãos no rosto.

Susana o ignorou ainda tendo a brilhante ideia.

– Obrigado, eu te amo – disse Susana e deu um selinho em Caspian.

– Suh, pelo que você me contou sobre suas brigas com Lúcia, isso só vai fazer ela te odiar mais – disse Caspian.

– Preciso de um plano B – disse Susana ignorando Caspian. – O que você me diz?

– Você escutou o que eu acabei de dizer? – perguntou Caspian.

– Já sei! Se não der em nada com Asafe eu vou falar com a Clove, ahá, agora diga-me se eu sou ou não um gênio! – comemorou Susana dando um beijo em Caspian.

Caspian deixou para lá e os dois se abraçaram e começaram a se beijar.


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Notas finais do capítulo

* Perguntas:
— O que achou da briga entre Susana e Lúcia?
— Você acha que a Lúcia está certa?
— O que achou da Lúcia ter pedido ajuda á Liliandil?
— O que achou da conversa que Isabelle teve com Afrodite?
— O que achou do momento Suspian?



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