Relíquias Perdidas escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 15
Capítulo 15 – No Pico Dos Ventos.


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas a demora, esse capitulo é bem compridinho e como sabem eu tava trabalhando nos bônus.
Aproveitem o cap. ele está cheio de emoção e aventura. Não esqueçam de comentar hein? Leitores fantasmas apareçam!
Buena lectura



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Caleb Caspian Pevensie é o nome do novo herdeiro, isso mesmo, o nome do ladrão de Minus, o faroeste caboclo, Caleb é um herói não muito exemplar, mas de bom coração, esperto e ágil, não é exatamente um nome para um príncipe, mas tudo bem, todos gostaram do nome, menos Susana.

Liliandil está furiosa com a gravidez de Susana, pois outro filho só irá prender Caspiana a ela mais ainda, deixando Liliandil em desvantagem, mas ela não está nem um pouco motivada a desistir, pelo contrário, e podem vir mais mil filhos que ela não vai se importar, e vai continuar lutando pelo seu amor.

Lúcia e Susana ainda não fizeram as pazes, porque Lúcia acha que Susana é uma hipócrita e Susana acha que o que Lúcia está fazendo é errado, ambas estão parcialmente certas.

Susana decidiu que já chegou a hora de acabar com essa briga com Lúcia, elas são irmãs, e Susana sabia que Lúcia não pediria desculpas primeiro, e Susana errou mais do que Lúcia dando aquele tapa na cara dela, então resume a Susana se redimir com Lúcia.

Susana foi até a tenda de Lúcia, e as princesas saíram para as suas atividades matinais.

– Lúcia olha... Mil desculpas pelo tapa que eu te dei – disse Susana com lágrimas nos olhos.

– Tudo bem, o tapa não foi nada, sabe, eu compreendo os “hormônios de gravidez” – disse Lúcia.

– Que bom – disse Susana limpando as lágrimas de seus olhos. Os hormônios de gravidez a deixavam chorona e agitada com as emoções a flor da pele.

Lúcia ficou com o olhar concentrado em um ponto distante, como se não estivesse percebendo que Susana ainda estava ali. E Susana tentou puxar assunto.

– Então, como vai você? – perguntou Susana com um sorrisinho.

– Bem... – disse Lúcia secamente, e Susana hesitou.

– Porque você não conversa mais comigo? Estamos nisso há um bom tempo, desde Nárnia, o que está acontecendo? – perguntou Susana.

– Será que é porque tudo o que eu faço você tem que me criticar, eu estou lutando pelo meu amor, e isso não é errado... E toda vez que eu tento conversar com você, você me repreende ou coisa do tipo – disse Lúcia.

– Eu sou sua irmã mais velha Lúcia, sei mais do que você, sei como as coisas realmente são, eu estou te protegendo, se mamãe estivesse aqui faria o mesmo – disse Susana.

– Não, não faria, ela sempre dizia pra gente correr atrás do nosso amor, lembra que o papai era casado quando mamãe se apaixonou por ele? – disse Lúcia.

– Ele era professor dela, e ela tinha uma quedinha por ele, isso é normal, mas ele ficou viúvo! Aí os dois se casaram, e a mamãe não tinha nada com o papai enquanto ele era casado! – disse Susana ríspida.

– Mas o vovô era contra o relacionamento dos dois! E eles lutaram para ficarem juntos – disse Lúcia.

– Não tem nada a ver! Mamãe não era amante de papai! – gritou Susana com ferocidade e ficou boquiaberta com o que disse, aquela palavra desmoralizou completamente Lúcia, “amante” embora esse fosse o termo correto.

– Desculpe, eu não quis dizer isso... – disse Susana.

– Não, não, eu sei muito bem o que você quis dizer – ironizou Lúcia.

– Você não anda encontrando-o ou anda? – perguntou Susana.

– Não! – mentiu Lúcia.

– Você está mentindo! – disse Susana percebendo que Lúcia estava mentindo, e ela revirou os olhos de raiva.

– Eu sei muito bem quando você mente Lúcia Pevensie, te conheço quando você ainda nem havia nascido! – disse Susana. – Você tem que parar agora! – ordenou Susana quase gritando.

– Eu vou embora... – disse Lúcia e se levantou da cama onde as duas estavam sentadas e se retirou da tenda.

– Lúcia! Volta aqui... Lúcia!

Susana não estava aguentando mais aqueles hormônios de gravidez, como se estivesse tomando conta dela, fora que as náuseas, tonturas, estresse, e contrações continuam.

Lúcia estava ignorando completamente Susana, e ela decidiu fazer o mesmo já que Lúcia não queria ouvir e passou o resto do dia repousando.

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Estava tudo combinado para hoje depois do almoço, todos caminhariam até o pico dos ventos onde Apolo e Camilla saltaram de asa-delta no seu primeiro encontro.

O pico dos ventos tem mais de cinquenta quilômetros de altura, e por isso eles iriam acampar em algumas chapadas durante a jornada.

Todos iam, menos Liliandil Susana e Theo, Theo iria cuidar de Susana porque ela estava passando mal e Liliandil ficou para cuidar de Rilian.

Levaram alguns mantimentos como água e cereais e também algumas roupas, no máximo eles prometeram voltar em três dias, e também mandarem mensagens via tordos a cada cinco horas.

Do acampamento até o pico dos ventos ficava uns quarenta minutos de caminhada. O pico dos ventos era no finalzinho da ilha, depois do vulcão, num vasta extensão de área.

Moram no pico dos ventos, Pandora e seu filho Kído, que também é filho de Apolo e é a sua cara. Lá Pandora pegou uma caixa com coisas que eles não sabiam que iam usar. Materiais de escalada.

– Não podemos subir andando? – perguntou Bianca.

– Um material de escalada é bem mais útil para mortais – disse Kído.

– Você subiu com material de escalada também? – perguntou Zoë a Camilla.

– Não, Apolo me levou – disse Camilla com um sorrisinho bobo.

– E porque ele não pode nos levar? – perguntou Isabelle.

– Porque isto é interferir na missão, a nossa busca pelos perus-pavões é parte da missão e os deuses só podem ajudar até certo ponto – disse Zoë.

Todos pegaram seus materiais de escalada, tipo, cordas, manivelas, prendedores, capacetes, e etc. E foram convidados a subir por uma escada de pedras.

Um, dois, três, quatro, cinco... cinquenta... oitenta... cento e vinte... E assim por diante, nunca imaginavam que subir uma escadaria daquela era tão ruim, os reis e princesas já estavam acostumados, porque se você quer roubar alguma coisa da cozinha de madruga tem que andar quilômetros do seu quarto até lá, se morar num castelo com Flyre ou Cair Paravel.

Quando mais a escadaria subia mais o teto diminuía e eles tinham que andar de quatro, até chegarem no que Apolo costuma chamar de chapadinha.

O pico é uma montanha de pedra coberto de ladeiras incoerentes diagonais, mas nele há varias chapadas e eles tiveram que subir escadas durante uma hora até chegar na primeira chapada.

Ainda estavam na caverna, mas estavam prestes a sair dela, e a “chapadinha” dava vista para a floresta enorme atrás do vulcão, a névoa era transparente e a vista hipnotizadora.

Isabelle estava com Edmundo e Pedro ao seu lado, ambos olhando para ela, Pedro do lado esquerdo e Edmundo do lado direito, se ela virasse pra um lado desse um sorriso pra um o outro ficaria com ciúmes, e ela amava os dois, por isso ficou apenas com um sorriso no rosto, um sorriso maroto de quem estava adorando aquilo.

– Porque não beija um de cada lado? – disse Isabelle com um sorriso malicioso e os olhos fixos olhando para frente, e todos dois deram um beijo cada um em uma maçã do rosto.

Todos se prepararam para começar a primeira escalada pelas paredes do Pico Dos Ventos.

– Vamos lá gente! Vamos escalar! – gritou Apolo motivando-os mas ele não precisava escalar.

Susana estava dormindo e Theo aproveitou para vê-la, para examina-la, também porque ele adorava conversar com Susana, a voz dela o tranquilizava, era um voz amiga, um ponto seguro.

Ele pegou Alêx que estava chorando no berço, normalmente Liliandil costumava pegar ela para Susana quando Carly não podia, e toda vez Susana ficava furiosa por ter um sono muito pesado.

Ela abriu os olhos e de algum modo sorriu pois Alêx estava quase sorrindo com Theo.

– Ter sono pesado é ruim né? – disse Theo, o que Susana sentia por ele nada mais era do que uma forte simpatia, desde a primeira vez que o viu.

– É uma droga! Principalmente quanto se tem uma filha pequena – disse Susana pegando Alêx do colo de Theo.

– Ela ainda mama? – perguntou Theo.

– Meu corpo não produziu leite na primeira gravidez, fiquei chapada de poção mágica, e quebrava um osso diferente a cada hora – disse Susana.

Esse é um dos motivos pelo qual ela queria tanto engravidar, para sentir o gostinho da gravidez, as náuseas, seu corpo se preparando para receber um bebê, dessa vez normalmente.

– E as náuseas tem te incomodado? – perguntou Theo.

– Sim, mas é normal eu acredito, queimação no nariz, azia, tontura, dores... – disse Susana. – Acho que nunca vou conseguir ter uma gravidez normal!

– Tudo isso é mais ou menos normal – disse Theo. – Quer uma dica? Chupar bala e tomar Vanila Coke diminui as náuseas.

Os dois conversaram, e Theo dava conselhos em ordem alfabética que Susana deveria tomar.

– E as vitaminas pré-natais? – perguntou Susana, eram comprimidos mágicos usados em Nárnia pelas gestantes para os bebês nasceram saudáveis.

– Isso é um sistema para os médicos ganharem dinheiro, morfináceos, poções, comprimidos todo tipo de substancia mágica, o bebê deve nascer naturalmente – disse Theo.

– E desde quando você é médico, digo, você é bem jovem – disse Susana.

– O treinamento que os médicos recebem é desde os onze anos de idade, e desde essa idade eu já sabia o que eu queria – disse Theo.

A cada minuto que mergulhava numa agradável conversa com Theo ela se encantava mais, não pela sua beleza, mas pelo seu carisma, claro se Susana fosse solteira com certeza estaria caída por aqueles cabelos loiros dourados, aqueles olhos azuis cinzentos, e aquela face esculpida por anjos, mas não; o fato da boa pessoa que ele era foi que se destacou, e ela o queria, mas não para ela e sim para Lúcia.

“Esse príncipe vale ouro” pensou Susana, e depois o seu primeiro desejo de grávida apareceu, ela queria ele para Lúcia, ele era solteiro, tinha jeito com crianças, bonito, bem apessoada, inteligente o sonho de toda garota, e ele seria uma opção melhor que Asafe para Lúcia.

Os dois mergulharam cada vez mais numa conversa amigável, em meio a sorrisos, pareciam até amigos, depois Susana disse que ia fazer um lanche e perguntou se ele também não queria.

Os dois entraram na apertada tenda feita com troncos de árvores e lonas, com um deposito de suprimentos atrás e um fogão a lenha, e no fogão estava Liliandil fazendo a papinha de Rilian, este estava em seu andajar.

Foi só um olhar de descontentamento de Liliandil para acabar com o dia de Susana, Susana estava evitando-a porque toda vez que a vê seu dia acaba, ela estava segurando Alêx no braço e quase deixou cair pois teve uma contração no abdômen e se sentou, mas rapidamente se recuperou.

Susana deixou Alêx no seu andajar e ela ficou brincando com seus brinquedinhos e Susana pegou as coisas para ir preparando um fondue para ela e Theo, e uma papinha para Alêx, enquanto isso Theo pegou um pequeno livro que estava na metade.

Alguns minutos depois ouviu-se um grito de Susana e Theo se apressou, sem querer quando foi tirar a panela da papinha de Rilian do fogão, Liliandil bateu na mão de Susana que quebrou o vidro da panela da papinha de Alêx.

– Eu sinto muito... – disse Liliandil aterrorizada.

– Ai! sua vaca... – disse Susana se contorcendo de dor, com a mão direita apertando o pulso da mão esquerda e a queimadura aberta, Theo apertou com força o ombro direito de Susana ele a puxou para perto dele pegou em sua mão pelo pulso e examinou. Havia uma séria queimadura ali, e cacos de vidro por todo o braço.

– Eu posso fazer alguma coisa pra ajudar? – perguntou Liliandil.

– Sim, me siga... – disse Theo.

Theo andou até a tenda dos meninos segurando Susana pelos ombros, e Liliandil atrás, pareceu mesmo que Liliandil não teve culpa, ela teria todos os motivos do mundo para fazer o que fez, mas não foi ela.

Theo pediu para Liliandil segurar o cotovelo de Susana e mantê-lo reto, enquanto ele pegava suas ferramentas de médico.

Theo assumiu controle do braço de Susana e murmurou um sincero obrigado a Liliandil.

– Isso quer dizer que você já pode ir – disse Susana fuzilando Liliandil com o olhar.

– Olhe, eu sei que teria motivos, mas foi mesmo um acidente...

– Por favor, ela não pode se exaltar mai... – disse Theo olhando para Liliandil.

Susana pensou nos riscos que aquilo poderia trazer para o bebê e nos benefícios que traria pra Liliandil, e seu sangue esquentou mais ainda, uma enxaqueca percorreu sua nuca e uma azia pôs-se a queimar sua garganta.

Theo sentou-a em sua cama, e ficou em pé com uma pinça e mandou-a estirar o braço segurando apertado a cintura dele, os dois com os rostos bem próximos um do outro.

A cada momento que passava com a mão beliscando apertado a cintura de Theo, Susana se encantava mais e mais, não com interesse, mas iria ter inveja da esposa que ele teria, pois se existe um homem perfeito, é o príncipe Theo, Susana amava Caspian e tinha certeza disso, mas agora ela está mais do que nunca desejando Theo para Lúcia, a calma que ele trouxe para Susana ao tirar os cacos de vidro foi impressionante, ela ficou fitando-o o tempo inteiro enquanto ele trabalhava concentrado.

Tenho não pode deixar de notar o olhar de admiração de Susana, e retribuiu o olhar com um sorriso.

– Mantenha o braço reto – disse Theo pegando uma agulha e uma linha para dar uns pontos pelo braço de Susana que estava manchado de sangue.

Depois de cuidar dos pontos ele tratou a queimadura com um curativo, Susana só estava pensando uma coisa, e se surgisse um romance entre Lúcia e Theo, que tal se ela desse um empurrãozinho?

Já havia anoitecido, mas ainda dava um tempinho para contemplar um pedacinho do sol se ponto e as estrelas brilhando, eles acamparam na segunda chapada do Pico Dos Ventos, a fogueira estava quase apagando de tanto vento e frio.

Zoë estava preocupada com Camilla, ela e Bianca já tentaram alertar Camilla sobre a paixão que ela está vivendo, mas por mais que Camz seja cabeça oca, ela entende que não vai durar, mas Zoë está preocupada também que ela se machuque, Apolo não é casado, mas quem sabe ele não puxou a infidelidade de seu pai Zeus?

Quando Camilla estava pegando os marshmellows Zoë aproveitou para falar com ela já que ela não estava grudada em Apolo.

– Ei – disse Zoë com um meio-sorriso.

– Oi Zo-zô – disse Camilla.

– Camz, eu sou sua irmã, mas nova e me preocupo com você, apesar de dever ser ao contrário já que você é mais velha, mas, é que Apolo tem um filho e já que vocês não estão bem... “Próximos Demais” entende e... – disse Zoë e Camilla franziu as sobrancelhas como quem não estava entendendo nada, e ela não estava.

– Não estou entendendo nada, pode ser mais clara? – perguntou Camilla calmamente.

– Eu não quero que você se machuque porque sei que não está tendo nada além de um “namoro” com Apolo e talvez ele queira uma coisa que você não possa dar e talvez outra pessoa possa – disse Zoë.

– Ah... – disse Camilla erguendo a pupila do olho. – E isso quer dizer que...?

– Que talvez ele possa te trair! – gritou Zoë.

– Ele quem? – disse Camilla enchendo a boca de marshmellows. Camilla era quase como uma criança, era brincalhona, esperta e tal, mas as vezes se distraía demais, e era ingênua.

– Ele quem? Nosso avô! – disse Zoë sarcástica.

– O vovô ainda tá vivo! E porque ele nos trairia? – disse Camilla.

– Apolo! Eu tenho medo que Apolo possa te trair! – disse Zoë com raiva, e uma expressão triste apareceu no rosto de Camilla.

– Eu confio nele Zoë – disse Camilla.

– Aí é que está o ponto Camilla, os deuses não são fieis – disse Zoë.

– Apolo é diferente, ele nunca foi casado, e se eu estou com ele é porque confio em tal – disse Camilla.

– Só estou falando pra você se alertar – disse Zoë.

– Você está tentando me envenenar isso sim! Só porque você não gosta de garotos Zoë não tem que ficar atazanando as namoradas deles sabia? – disse Camilla.

– Eu achei que confiava em Boggs lembra? – disse Zoë.

– Quem diacho é Boggs? – disse Camilla se esquecendo da história de Zoë.

– Deixa pra lá Camilla, só fique atenta OK? – disse Zoë e foi embora.

Pedro e Isabelle combinaram de dar uns amassos depois que todos forem dormir, eles eram excitantes demais e Isabelle adorava assim como Pedro, não chega perto de como era com Edmundo, mas a falta de afável compensava.

Todos se reuniram com um chocolate quente e um cobertor perto da fogueira, um bom lugar para ouvir histórias de guerras, ou contos de terror.

– As gêmeas brincavam tranquilamente antes dos pais chegarem em casa, seus nomes eram Camie e Isabell elas tinham quinze anos, hoje ia ter um festa em que todos os jovens iriam, mas as gêmeas não chegariam a dançar naquela noite, Isabell queria ser a mais bonita da festa e a roupa de sua irmã era igual a dela, e então ela pegou um enorme punhal na cozinha e rasgou o vestido de Camie, Camie ficou furiosa e pegou o punhal da mão de Isabell e enterrou no peito da irmã, uma risada maligna apareceu em seu rosto, Camie foi presa no Pico Dos Ventos e morreu sem água e comida, e jurou vingança contra todas as gêmeas do mundo! – brincou Bianca e todos deram uma risada menos Camilla e Isabelle.

– Inventou essa estória agora né? – disse Zoë em meio a gargalhadas.

– É claro de onde você acha que eu tirei os nomes Camie e Isabell – disse Bianca.

– Não teve graça – disseram Isabelle e Camilla em coro, elas estavam abraçadas de tanto medo, pois eram gêmeas, não idênticas, mas eram.

Os olhos de Camilla ficaram verde florescente e luz do fogo diminuiu, agora todos começaram a ficar com medo. Camilla deu um grito como se fosse espetada por um alfinete, depois seus olhos voltaram ao normal e o fogo aumentou de novo.

– Teve uma visão? – perguntou Zoë.

– Sim – disse Camilla.

– Como assim visões? – disse Lúcia.

– Ela tem o poder de prever o futuro também já que é o oraculo de delfos, antigamente ela tinha essas visões direto, mas os deuses congelaram esse dom e de vez em quando alguma visão aparece – disse Zoë.

– O que você viu? – perguntou Edmundo.

– Ela não pode contar – disse Carly.

– Tá ficando tarde, acho melhor a gente ir dormir – disse Asafe.

Todos foram para as pequenas barracas, dormir numa madrugada gelada.

Essa foi a hora perfeita para Isabelle e Pedro darem uns amassos num frio de rachar o coco.

Eles se enroscaram num cobertor elétrico e ficaram se beijando, até ouvirem um barulho de guinchados.

– O que foi isso você ouviu? – perguntou Pedro.

– Ouvi... – disse Isabelle e logo ouviram o barulho mais de perto, acompanhado de guinchos.

Figuras de altas pernas e penas coloridas invadiram o acampamento, não dava pra ver exatamente o que eram, eles levaram um por um pelo bico, menos Camilla, Caspian e Apolo que fugiram a tempo.


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Notas finais do capítulo

Merece um review?
Ainda da tempo de mais um?
Ah vai...
Bom, posso lhes assegurar que não vai rolar nada entre Theo e Susana além de amizade, nem amizade colorida, nem nada, só amigos, mas isso não empata a trama de ficar mais interessante como o Caspian com ciúmes. E possa ser que aconteça Lúcia e Theo, até agora pensei em pouca coisa mas acho que as possibilidades desse novo casal vir a existir são muito remotas quase extintas, então não se animem. Keep Calm porque sou team Lusafe!
Perguntas *
* O que achou da discussão entre Susana e Lúcia? (Dessa vez não teve tapas né?)
* O que achou de Susana e Theo?
* O que achou da discussão de Susana e Lúcia?
* O que achou de Liliandil ter provocado o acidente que machucou Susana.
* O que acha de Lutheo (Lúcia e Theo)?
* O que achou da história de terror que a Bianca contou (engraçada?)?
* O que achou da Zoë ter alertado a Camilla
* O que achou da Camz não ter ciúmes da ex do Apolo, Pandora?
* O que acha que vem pela frente? Só acompanhando pra saber...