Isaed. - Team

Isaedro. - team

Apomilla - Team.

Isaped - Team.

Lusafe - team. 

Ontem á noite foi de arrepiar! Os trovões estava tão fortes que até Susana se acordou no meio da noite, e dormiu com Alêx em sua cama, por incrível que pareça ela tinha um sono mais pesado que o de Susana, ela não se acordou mas caso acontecesse Susana queria estar ao lado dela, Liliandil fez o mesmo com Rilian mas ambos tinham sono leve, o que fez para os dois a situação ficar pior.

Mas em compensação uma manhã ensolarada apareceu. E hoje Susana marcou com Caspian um tradicional piquenique na praia, eles estavam precisando disso há um tempo, só eles dois e Alêx, e quem sabe discutir o nome do bebê que Susana está esperando. Nada poderia estragar a felicidade deles? ou podia?

Lúcia também estava nas nuvens porque hoje, hoje ela iria encontrar Asafe perto do poço novamente, e quem sabe mais beijos como os daquele dia poderiam acontecer? Quem sabe mais beijos, e quem sabe Asafe decida o que sente por Lúcia. Lúcia estava ansiosa e esperançosa, mas no momento ela só pensava em conquistar Asafe, em dar mais beijos como os daquele dia, em fazer aquilo sempre. Todas as princesas estavam ajudando-a.

Pedro não podia estar mais feliz, dando amassos em Belinha todos os dias, vendo-a fazer acrobacias aéreas e beija-la, beija-la até em quanto desse tempo. Ele não entendia porque ela não queria começar um namoro, mas ele não ligava, aqueles beijos o compensavam mil vezes.

Edmundo se sentia o rei mais feliz do mundo. Indo com Isabelle todas as tardes assistir ao por do sol na praia mais deserta da Ilha Paco, eles se beijavam e passavam todas as tardes se apaixonando, não discutiam nada, só se apaixonavam mais ainda naqueles tocantes beijos.

Camilla e Apolo são oficialmente um casal, oficialmente namorados, eles formam o melhor casal do mundo, e como Susana e Caspian eles receberam um shipper, que é Apomilla, junção de Apolo com Camilla, os dois riem igual loucos, fazem bagunça, são dois completos cabeças-ocas, e as vezes quando eles se beijam não é uma coisa muito agradável segundo Zoë. E os dois nunca pararam para pensar que aquilo era um amor platônico.

Faz exatamente uma semana que eles chegaram a Ilha Paco, e hoje é o dia da reunião com Hera, ponto inicial para Lúcia, Theo e Camilla começarem a trabalhar no rastreador do Diadema De Hera.

A reunião está marcada para 8:00 horas da mãnhã, logo após o café da manhã.

As princesas e Lúcia acordaram com olhos inchados, certamente não dormiram muito bem exceto Zoë e Carly que pareciam terem dormido como bebês certamente tinham sono pesado.

Camilla acordou e foi logo dar um beijo em Apolo, ele trazia um broche com raios solares que podiam cegar uma pessoa, no broche estava escrito Apomilla, e Camilla se derreteu toda feliz e pendurou o broche num cordão em seu pescoço.

Depois os dois deram um beijo apaixonado, Zoë estava certa, não era nada uma coisa muito agradável de se ver. Eles se beijaram alvoroçadamente com a língua esticada e a boca se mexendo toda hora, aí vem outra boca maior, que parece que vai engolir a outra boca, Carly não parou de dar gargalhadas enquanto Zoë fingia vomitar.

Susana preparou o café da manhã, uma tigela de cereais quente com café com leite, só que sem açúcar pois o açúcar acabou.

Depois do café da manhã Lúcia, Theo, Camilla e Apolo foram para a tenda de Hera.

– Vocês podiam maneirar nos beijões não? – sugeriu Theo.

– Cala a boca – brincou Camilla abraçada a Apolo. – Você tá com inveja porque eu tenho namorado e você não – brincou Camilla dando um selinho em Apolo.

– Se for pra comer a boca da minha namorada como você faz eu não namoraria mesmo – disse Theo e Camilla fez uma careta.

Camilla era a boca que parecia que ia engolir a boca de Apolo.

Logo eles perceberam que estavam sentados na tenda de Hera que era dez milhões de vezes maior por dentro que por fora, e ela estava com sua feição séria no rosto, ereta e mantinha a mesma elegância de uma senhora de uns trinta e poucos anos.

– Detesto pirralhos! – xingou Hera e todos tiveram que engolir o sapo.

– Não falem se eu não lhes dirigir a palavra – ordenou Hera com seu tom de voz superior.

Todos se sentaram-se à mesa de Hera enquanto a deusa tomava seu café da manhã. Depois que terminou ela pigarreou dando sinal para começar a falar.

Até certo ponto os deuses poderiam interferir em missões, isto é, Zeus autorizou ajuda dos deuses por que temia a volta de Ravenna, mas eles não podiam fazer todo o trabalho, nem boa parte dele, só podiam dar dicas e instruí-los, mais nada.

– Vocês precisam de ouro celestial e de penas de pavão silvestre, porque a tiara era feita disso, se vocês tivessem para um minuto só para estudar a lenda do Diadema saberiam, bom o ouro celestial eu posso dar, mas vocês terão que capturar as penas dos perus-pavões do pico da montanha – disse Hera.

– Isso é moleza galera, eu arranjo fácil fácil... – disse Apolo tranquilizando Lúcia, Camilla e Theo.

– Esqueceu-se que não pode intervir a esse ponto Apolo? – disse Hera sarcástica.

– Putz! – arquejou Camilla.

– Io pegue o ouro – ordenou Hera para a sua criada, chamada Io. – E traga Éleon para ser executado – completou.

– Quem é Éleon e o que ele fez para ser executado? – perguntou Apolo.

– Éleon é um bastardo filho de Zeus com a mortal Reia – disse Hera.

– Porque você insiste em fazer isso, ele não é o primeiro e nem será o ultimo – disse Apolo.

– Eu não me importo, um dia vou eliminar cada bastardo filho de Zeus, e você e sua irmãzinha estão na lista – disse Hera quase assustando Apolo.

Io trouxe o ouro e o bebê, Hera fez questão, na verdade obrigou a Camilla, Lúcia, Theo e Apolo a ficarem para ver o pobre bebezinho semideus ser executado de um jeito muito cruel, a apunhaladas.

Apolo usou o seu poder de névoa para fazer Lúcia, Camilla e Theo se esquecerem da horrível cena que acontecera ali, até ela mesma tentou fazer esquecer a si próprio.

Já são 9:00 e o que acontece no acampamento ás nove horas? Isabelle e Pedro vão namorar, Lúcia, Zoë e Bianca vão caçar, Edmundo vai fazer trilha na selva acompanhado de Mimí, Clove, Asafe e Theo.

Zoë, Lúcia e Bianca gostam de partes em que a selva tem uma grande quantidade de criaturas mágicas, tipo aberrações, mestiços esquisitos e outras bestantes que costumam causar danos a natureza ou outros animais.

Zoë e Bianca são ótimas arqueiras, miram e acertam como ninguém e Lúcia tem realmente melhorado com o punhal, é divertido matar criaturas bestantes e malignas como aqueles macacos que causavam alergia, como os tordos negros, como os cães e pumas espumantes, era realmente energético caçar aberrações principalmente quando a carne de algumas era saborosa.

As três decidiram parar para fazer um lanche, trouxeram água mineral em garrafa, suco de caixa, e uvas e peras.

Zoë parecia estranha como nos últimos dias, ela parecia angustiada, parecia estar lembrando-se de uma morte ou coisa do tipo.

– O que foi Zoë? – perguntou Lúcia dando uma dentada numa pera.

– Eu preciso contar uma coisa a vocês – disse Zoë com uma fina lágrima saindo do olho esquerdo, Zoë nunca chorara.

Bianca limpou a lágrima na maçã do rosto da irmã com o polegar e lhe deu um abraço.

– O que foi Zô-zô? – perguntou Bianca preocupada. – Você sempre foi tão durona que nunca chorou... Algum garoto te ofendeu? Porque se foi, eu o quebro em mil pedacinhos!

– Não, não foi isso, nenhum garoto me ofendeu; bom na verdade sim, mas foi há alguns anos... – disse Zoë.

– E quem foi? – perguntou Lúcia.

– Bia... Sabe aquele garoto que eu namorei no quinto ano? O Boggs? – disse Zoë.

– Sei, o Boggs que era um gatinho e que você não deixou eu ficar com ele – disse Bianca.

– Bom, eu tinha bons motivos para não permitir seu interesse nele – disse Zoë tristemente.

Era na época Zoë era capitã do time de natação da escola, ela tinha onze anos, mesmo assim ficava incrível de maiô, e mesmo tendo só 11 anos, despertava o interesse de garotos mais velhos.

Uma vez um garoto chamado Boggs, que as garotas diziam que era o mais bonito de toda escola, começou a cortejá-la, e os dois começaram a namorar, ele tinha 13 anos, e Zoë realmente ficou apaixonada.

Nessa época ela era extremamente doce e meiga, desde pequena, era conhecida por ser a mais meiga e gentil das irmãs Flyre, seus pais a chamavam de “Doce Zoë”.

Os dois passaram mais de um mês namorando, era uma coisa linda de se ver, um dos casais prediletos da escola, e um dos mais bonitos também, mas algumas pessoas diziam a Zoë que ele estava com outra garota, tanto meninos quanto meninas.

Os meninos porque queriam que as garotas parassem de olhar para ele, e as meninas por dois motivos: porque queriam Boggs para elas ou estavam dizendo a verdade, e Zoë preferiu acreditar que elas estavam mentindo para vê-la separada de Boggs.

Certo dia quando toda a galera estava reunida no parque, Zoë se atrasou e mandou seus amigos irem na frente, ela pegou um atalho para o parque e encontrou Boggs e Isabelle se beijando, isso mesmo, Isabelle a própria irmã de Zoë.

Isabelle sempre foi namoradeira, mesmo com doze anos ela pegava os garotos de até 18 anos e contando, sempre loira e bonita e a mais popular, Zoë imaginaria qualquer pessoa menos Isabelle.

Zoë não culpou Isabelle embora ela também tivesse culpa, e ela ainda disse “Por favor, me poupe do seu draminha de pirralha, eu sei que você tava ficando com ele, mas não quer dizer que eram um casal, e eu e ele? só foi mais uma ficada pra nós!” disse Isabelle achando a coisa mais normal do mundo, mas para Zoë aquilo machucou muito, ela não reclamou da irmã que o seduziu, ela achou o fim Boggs ter se interessado tendo namorada, e depois disso Zoë nunca foi a mesma.

Prometeu a si mesma que nunca iria sentir aquilo de novo, que nunca iria sentir aquilo de novo, e nunca iria se apaixonar por um garoto outra vez, nunca iria se machucar e sentir aquela dor de novo, por isso que ela não gosta de garotos, por isso ela não pensa em se casar nem nada disso, ela sofreu bastante com Boggs.

Zoë ficou meio amarga, perdeu todo o doce que havia dentro dela, mas isso só a fortaleceu.

Ao ouvirem essa história, Bianca e Lúcia ficaram boquiabertas, e uma lágrima escorreu do olho esquerdo de Bianca enquanto Zoë ficava triste de cabeça baixa.

– Obrigado Zoë... – disse Bianca.

– Pelo que? – perguntou Zoë.

– Por não ter deixado eu cair nas garras daquele safado – disse Bianca e as duas se abraçaram forte e depois viram Lúcia no vácuo e a chamaram para o abraço também.

– Eu sei que isso dói e tudo mais Zoë, mas odiar todos os garotos quando foi só um que te magoou? E por causa desse tal de Boggs você vai deixar de ser feliz? – disse Lúcia.

– Acho que em algumas pessoa dói mais do que em outras, e não foi você que foi traída Lúcia! Por isso é fácil falar, e os garotos magoam as garotas o tempo inteiro, veja o seu cunhado Caspian, eu não aguentaria conviver com a ex-namorada do meu marido, veja Asafe quando está te beijando, ele está traindo Clove, e fora todos os deuses que traem seus conjugues toda a hora; vê do que eu falo? Eu não quero passar por isso de novo, e quem disse que eu preciso de um homem pra ser feliz? Eu não preciso de nenhum homem! sou feliz sozinha e serei pro resto da minha vida! – arquejou Zoë.

Isso só fez Lúcia se sentir repulsa, e culpa, isso é verdade, Asafe está traindo Clove com Lúcia, e isso não é certo, Zoë só falou aquilo porque ela não está no Team Lusafe vs. Clofe (A equipe que ajuda Lúcia a conquistar Asafe).

– Mas não são todos os homens que são assim Zoë – disse Bianca. – Você nem conhecia o Boggs.

– Passamos umas três semanas, e pode apostar eu sei tudo sobre Boggs, sei do que ele gosta de fazer, sei de toda a família dele, sabia de tudo! Menos que ele era infiel – disse Zoë. – Não tem como saber se eles são fiéis ou não Bianca, aprenda com o meu erro!

– Mas você tinha onze anos e ele treze, vocês não eram meio imaturos pra ter um relacionamento? – perguntou Lúcia e Zoë abaixou a cabeça, pensativa.

– Pode ser que sim, mas é muito comum crianças a partir dessa idade namorarem em Flyre, havia muitos casais da nossa idade, e se eu podia ser fiel porque ele não? Porque só as mulheres tem que serem fiéis e não os homens? – disse Zoë.

– Até certo ponto você está certa Zoë, mas encontrar a pessoa amada é uma necessidade que temos? Nunca leu os poemas de Afrodite feitos por Homero na oitava série? É uma coisa que todo mortal quer que todo mortal necessita... – disse Bianca.

– Eu nunca vou me apaixonar um dia! Meu coração está muito quebrado, escreve o que eu te digo Bia, eu nunca vou me apaixonar! – disse Zoë com ferocidade.

As três pararam de discutir, e caçaram mais pelo resto do dia, como se aquela conversa não tivesse acontecido.

A “caça peru” foi marcada pra amanhã, por Asafe e Lúcia que são os líderes, eles estão em reunião e todos os demais estão envolta dos dois que estão em pé e falando.

– Mais alguma coisa? – perguntou Zoë.

– Lúcia vai renunciar ao cargo de vice-líder, então você Zoë que é monitora do grupo assume a vice-liderança – disse Asafe e todos bateram palmas para Zoë.

– Porque você desistiu do cargo Lúcia? – perguntou Carly.

– Só que eu não tava dando conta Carly – mentiu Lúcia, a realidade era que ela queria ficar longe de Asafe para não provocar suspeitas, se ela não o fizesse e se seus irmãos descobrissem que ela está se encontrando com ele ás escondidas, ela estaria ferrada.

O almoço estava delicioso, arroz refogado com frango e suco de manga, existiam milhares de mangas pela Ilha Paco, na verdade em toda planta havia manga, e a maioria dos dias a bebida e a sobremesa era de manga.

Depois do almoço, alguns foram treinar, outros foram conversar, alguns foram passear, e o sol rapidamente esfriou, a hora certa para um encontro na praia, como sempre era pra Isabelle encontrar Edmundo na praia perto do coqueiro, mas chamou os dois irmãos Pevensie.

Ela se adiantou para o encontro, e ficou os esperando perto de uma pedra em formato de beijo, onde ela e Pedro costumavam dar amassos mais fortes, mas só foram até aí.

Edmundo é o primeiro a chegar, e ela o beija lentamente com um sorriso, e Edmundo a abraçou. Aqueles beijos eram simples e humildes, mas muito tocantes, não como os beijos de Isabelle e Pedro que eram fervorosos, eram simples mas muito viciantes.

– Eu te amo... – sussurrou Edmundo.

Logo, ele se viu caindo na areia por uma forte pancada no lado esquerdo da cabeça, quando abriu os olhos viu Isabelle pasma e Pedro vermelho de raiva.

Edmundo se levantou e pulou em cima de Pedro, os dois começaram a brigar, socos e mais socos, e mais empurrões, se Isabelle não viesse a intervir os dois iam se matar!

– Parem! Os dois! Agora! – berrou Isabelle empurrando cada irmão para um lado. Os dois estavam se olhando como dois cães selvagens disputando um pedaço de carne fresca.

– Eu vou matar você – gritou Pedro.

– Não! – berrou Isabelle com seu tom de voz mandão. – Você não vai matar ninguém! Principalmente Edmundo!

– O que você tá dizendo? Tá tendo um caso com esse frangote? – arquejou Pedro e Edmundo tentou avançar em Pedro, mas Isabelle o impediu dizendo – Fique aí!

– Não, eu não estou tendo um caso com ele porque você e eu não estamos namorando, e mesmo se estivéssemos isso não seria problema, não pra mim – disse Isabelle, ela mantinha o rosto bastante sério.

– Você estava namorando ele? – indagou Edmundo.

– Silêncio! Os dois!

– Eu não estava namorando ninguém portanto eu não estava traindo ninguém, minhas relações sempre foram abertas – disse Isabelle.

– Como assim relações abertas? – questionou Pedro com ferocidade.

– Significa que se não estamos “namorando” podemos abrir a relação para ficar com outras pessoas – disse Isabelle.

– Isso é loucura! – repugnou Edmundo.

– Não, não é! sempre funcionou! – disse Isabelle ainda mantendo seu rosto sério.

– Que tipo de cara aceitaria que sua namorada fosse cortejada por outros caras? – disse Pedro com raiva.

– Eles também podiam cortejar outras garotas, e sempre deu certo – disse Isabelle.

– O que as pessoas achavam? – indagou Pedro.

– Nós não fazíamos escondidos, isso é comum em Flyre, relacionamentos abertos, embora muitas pessoas olhem torto não é contra a lei se você for solteiro – disse Isabelle.

– Isso é doentio! – arquejou Edmundo.

– Não, não é, é divertido! – disse Isabelle com um sorriso.

– Não espera que nós venhamos a ter uma “relação aberta”? Espera? – indagou Pedro em pânico.

– Mais ou menos isso – disse Isabelle. – Os dois estão apaixonados por mim tanto quanto eu estou apaixonada por vocês, então, façamos um jogo, o vencedor leva o prêmio, que sou eu! – disse Isabelle com um ar de superioridade.

– Você não pode simplesmente escolher eu? – disse Pedro.

– Hmm, nunca pensei que você seria convencido Pedro – disse Isabelle.

– Ela nunca vai escolher a você ela vai escolher a mim! A mim que ela ama, nós nos encontramos todos os dias na praia – disse Edmundo.

– Para escolher eu vou ter que fazer esse jogo, digamos que por enquanto vocês pertencem a mim até eu escolher um – disse Isabelle.

– Eu tenho certeza que vou ganhar! – disse Pedro.

– Veremos! – disse Edmundo.

– E quando esse jogo vai acabar? – perguntou Pedro.

– Vamos estabelecer um prazo... Até encontrarmos a décima segunda relíquia – disse Isabelle. – Até lá posso sair com os dois, posso beijar os dois, até eu decidi qual o que eu vou querer – disse Isabelle.

– Mas você se esqueceu de um detalhe – disse Edmundo. – E se nós não quisermos?

A expressão no rosto de Isabelle se fechou novamente.

– Se um desistir eu fico com o outro, simples! – disse Isabelle, parecia que queria mostrar estar no controle.

E Pedro e Edmundo estavam muito apaixonados para desistirem e verem o outro ganhar, eles queria muito Isabelle, e pelo visto ela estava no controle.

– Alguém vai desistir? – perguntou. – Ótimo!

Daqui em diante seria assim, Isabelle estaria movimentando os dois irmãos Pevensie como marionetes.

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Asafe e Lúcia estavam se encontrando quase todos os dias perto do poço, eles estavam conversando, se conhecendo melhor, e principalmente se beijando, nada foi decidido.

Enquanto beijava Asafe, Lúcia pensava no que Zoë dissera mais tarde, no erro que Lúcia estava cometendo um erro beijando ali, Asafe, quando ele era noivo, por mais que ruim Clove fosse aquilo não era certo, pois Zoë já ficou no lugar de Clove e sofreu muito, Lúcia não queria sofrer daquele jeito, mas podia estar fazendo Clove sofrer e se possível acabar com aquilo!

– Então, você já decidiu o que sente por mim? – perguntou Lúcia.

– Desculpe, sei que é errado nós nos beijando aqui, mas não, não sei o que eu sinto por você, e não sei quanto tempo levará, mas eu não quero me afastar de você – disse Asafe.

– Tudo bem, estamos nos descobrindo – disse Lúcia e deu mais um beijo em Asafe.

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PLAY ►►►► CHARLIE BROWN JR. CÉU AZUL

Susana e Caspian saíram do acampamento levando uma cesta com frutas, doces, sucos, refrigerantes e etc. Iam fazer um piquenique na praia, era tudo que eles precisavam, um momento só deles e mais ninguém por perto.

Susana andava sorridente ao lado de Caspian e ele levava a cesta do piquenique e também levava Alêx sentada em seu pescoço.

Eles arranjaram um lugar com muita sombra na praia, se sentaram na toalha xadrez vermelha e branca, e lancharam, Alêx ficou lá na frente da toalha brincando com seus brinquedos.

Alêx dera um imenso orgulho aos pais quando andou pela primeira vez, infelizmente ela não o fez de novo, mesmo com Susana a incentivando ao máximo, mas não tinha jeito, ela não andou outra vez.

Susana deitou-se sobre o peito de Caspian e ele a abraçou. Aquele abraço a deixava segura e com a incrível sensação de voltar pra casa, a sensação de ter voltado pra casa depois de um dia horrível, depois de um dia cansativo, e eles deram um beijo.

Tudo estava bem entre eles, naqueles momentos, só Susana, Caspian e Alêx, fazia Susana lembrar-se que ela podia ser feliz, que podia ser feliz ao lado de Caspian, bastava esquecer de Liliandil, esquecer completamente, como eles estavam fazendo agora.

– Bom, precisamos de um nome pro novo bebê – disse Caspian ainda com Susana deitada em seu peito e ele abraçando-a.

– Eu pensei em William o nome do meu avô materno já que Alêx tem o nome da minha avó materna – disse Susana. Alêx era nome de abreviação para Alexandra.

– Seria bom, William é um nome muito bonito, mas que tal Caleb? Eu sempre gostei desse nome, desde quando eu lia... – disse Caspian se referindo a um livro.

– O ladrão de Minus!? – completou Susana dizendo o nome do livro. – De jeito nenhum! – disse Susana e Caspian deu uma gargalhada.

O ladrão de Minus era uma série de livros para jovens escritas por um cara meio louco, escritor da época de ouro de Nárnia, seus livros fizeram um sucesso inimaginável. Com certeza o tutor de Caspian lhe mostrara os livros.

Os livros contavam a aventura de um patife da cidade de Minus, uma metrópole, desde de pequeno o protagonista, chamado “Caleb” era um órfão que foi expulso do orfanato por causar um inferno, as diretoras o julgavam o diabo em pessoa, o pobre Caleb desde de seus 13 anos aprendeu a lei da sobrevivência nas ruas, e quando completou 16 ele e seus amigos se tornaram ladrões profissionais, do tipo de psicopata que rouba qualquer coisa com segurança máxima, os seis livros fizeram muito sucesso.

– Mas os livros eram tão bons... E eu adora o Caleb – disse Caspian.

– O Caleb era um delinquente, fumava e bebia apenas com sete anos de idade! De jeito nenhum eu colocaria o nome do meu filho de um ladrão! – disse Susana.

– Caleb era ladrão, mas ele tinha um bom coração e ajudava famílias carentes e o orfanato de onde foi expulso – disse Caspian.

– Ele ajudava as famílias carentes em troca das filhas jovens, e ele recrutava crianças do orfanato que ele foi expulso para roubarem junto com ele. – disse Susana.

– Mas o nome é bonito não é? – perguntou Caspian.

– Mais ou menos, até que soa bem, mas todo Caleb é delinquente, conheci uma fauna que colocou o nome de seu Caleb e ele virou um ladrão perigoso – disse Susana.

– Não tem nada a ver, e afinal você já escolheu o nome de Alêx lembra? Não seria justo que eu escolhesse o nome dele? – disse Caspian.

– Argh! Você sempre me pega! Tá, pode escolher o nome, mas por favor, não bote esse nome! Caleb – disse Susana.

– Minha escolha! Eu escolho! É só nós não pensarmos no “ladrão de Minus” e pensarmos só no nosso filho – disse Caspian.

– Tá, mas eu escolho o nome do meio, o nome do meio vai ser Caspian, já que você escolheu o nome do meio da Alêx, e por sinal é horrível, onde você foi arranjar o nome Lauren? – disse Susana.

– OK, então o nome do nosso próximo filho será Caleb Caspian Pevensie, e só pra constar, Lauren era o nome da minha ex-namorada – disse Caspian.

– O que? – arquejou Susana e Caspian deu uma gargalhada.

– Brincadeira amor – disse Caspian.

– Eu sei que você leu esse nome em o ladrão de Minus, Lauren era uma das namoradas de Caleb – disse Susana. – mas você já namrou alguém antes de mim? Pensei que aquele beijo na frente dos telmarinos e nárnianos fosse o nosso primeiro.

– Claro que não, eu já beijei muitas outras garotas antes de você – disse Caspian.

– Sério? Quantos foram?

– Foram tantos que eu até já perdi a conta – brincou Caspian.

– Bom, eu também já beijei, mas não foram tantos, eu namorei um garoto chamado Jeremy Taylor em Londres e fiquei durante um semana com o Matt Stewart em Nova York – disse Susana.

Os dois riram e conversaram sobre suas antigas paixões, mas que eles sempre foram o primeiro amor um do outro.