Amando Meu Sensei escrita por GHOST, SasuSaku


Capítulo 6
Problemas a serem resolvidos


Notas iniciais do capítulo

oie!!!
esse capítulo se enlaça um pouco com o anime.
espero que gostem,boa leitura!



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Acordei 7 horas da manhã. Com tranquilidade, levantei-me da cama, espreguicei-me e bocejei um pouco. Tomei um banho rápido e coloquei minha roupa laranja, com a sandália, a bandana, e o colar de Obito escondido no meu bolero. Peguei uma maçã e comi. Fui até o campo de treinamento rapidamente, onde Obito já me esperava.

– Pronta? – Obito indagou ao me ver.

– Sim.

– Ótimo. Hoje você irá aprender jutsus mais difíceis.

Ficamos treinando vários jutsus Katon por várias horas. Obito tinha razão, esses jutsus eram mais difíceis do que os outros que havia aprendido antes. Acho que consegui aprender 5 jutsus. Em cada jutsu, eu tentava cerca de 15 vezes.

Quando eram 11 horas, decidimos parar. Meu chakra estava quase no limite.

– Você soube que Sasuke saiu da vila? – Obito indagou.

Sasuke? Como? Ele não pode ter ido. Ele queria vingança, mas jamais sairia da vila para tentar pela segunda vez quase matar-se.

– Com quem? – Indaguei.

– Parece que foi com Orochimaru.

Ah, o cobrinha. Sempre o odiei, mesmo tendo o visto uma vez, quando ele matou meus pais. Ele é a pessoa mais odiada por mim, e olhe que eu odeio muitas pessoas.

– Aquele filho da puta. – Murmurei.

– Conhece ele? – Obito perguntou.

– Sim. Ele matou meus pais e meu irmão, e eu teria morrido se não fosse por Minato.

– Se eu fosse você, não me preocuparia com ele. Você tem de preocupar-se com Sasuke. – Obito disse em um tom um pouco baixo, mas que pude escutar perfeitamente.

– Como assim? – Olhei diretamente nos olhos de Obito.

– Bom, talvez ele não volte. E eu sei que você gosta dele. – Obito disse um pouco tímido.

– Quem disse isso? – Eu disse grosseiramente. – Eu não gosto dele.

Que droga! Como se eu fosse gostar de um garoto como ele. Ele é meio que meu amigo, mas não podem levar para esse lado. Só Obito deve pensar isso, e ele nem sabe que eu gosto é... Não pense nisso, Helena!!! Eu realmente estou louca!

– Eu tenho que ir. Tenho que descansar. – Eu disse nervosa, tentando “fugir” do assunto.

– Não quer almoçar?

– Obrigada. Mas eu estou completamente cansada. Até amanhã. – Disse sorrindo.

– Na verdade, pode descansar. Nos vemos segunda-feira.

Saí de lá e fui para minha casa. Subi as escadas e fui até o banheiro. Tomei um banho bem demorado. Quando entrei na banheira, meus músculos relaxaram. Eu estava totalmente dolorida, e com o chakra que estava no momento, precisava de um descanso urgentemente.

Droga! Obito acha mesmo que eu estou gostando de Sasuke? Se ele não sabe, não sou como as outras garotas, nem como Sakura ou Ino. Tudo bem, admito que estou exagerando na parte da Sakura. Ino sempre foi de se jogar para os garotos, mas Sakura é diferente. Sakura não gosta do Sasuke, ela ama ele, mas ele nunca deu bola e nunca disse nenhuma palavra sobre isso, só fica dizendo para ela que ela é irritante. E ela deve estar triste com a partida de Sasuke.

Saí da banheira e me sequei. Coloquei um vestido qualquer do meu closet e coloquei uma rasteira. Saí de casa e fui até a casa de Sakura. A Sra.Haruno me pediu para entrar e assim o fiz. Subi as escadas e entrei no quarto de Sakura. Ela estava completamente abalada.

– Sakura. Eu sinto muito. – Murmurei, chegando perto dela e a abraçando.

– Não foi culpa sua. Eu só queria que ele tivesse me ouvido. – Sakura disse em meio aos soluços.

– Eu sei. Calma.

Ela desvencilhou-se do abraço e olhou profundamente nos meus olhos. Parecia até que Sakura podia ver minha alma. Aqueles olhos verdes como esmeraldas me encaravam com algumas lágrimas, me encaravam com graça e pureza, algo que somente os olhos dela tinham.

– Não faça o mesmo que eu, Helena. – Sakura disse com a voz um pouco fraca e rouca.

– Fazer o quê? – Indaguei sem entender nada.

– Não o deixe ir. – E ela começou á derramar algumas lágrimas.

– De quem você está falando? – Perguntei, ainda sem entender nada.

– Obito. Faça o que eu não tive coragem. Diga logo que você o ama. – Pude sentir um pouco de raiva na sua voz.

No que ela estava falando? Será que Naruto não era o único? É, agora sei que ele não é o único. Ainda tinha Minato, que dava os sorrisos maliciosos com Naruto, e agora tem ela, uma grande amiga, que acabou de perder a pessoa mais importante para ela.

– Tudo bem. – Sussurrei, tentando conforta-la.

Fiquei cerca de uma hora tentando conforta-la, mas parecia impossível. Ela não parava de chorar, só lamentava-se. Entendo boa parte do que ela dizia, ela dizia que era a culpada por ter deixado Sasuke ir.

– Eu tenho que ir, Sakura. – Eu disse, e ela apenas assentiu. – Pare de culpar-se. Até logo.

– Até logo. – Sakura respondeu em um sussurro.

Saí do quarto de Sakura e desci as escadas. Agradeci a mãe de Sakura e saí da casa da mesma. Fui em direção da minha casa em passos largos e rápidos. Quando cheguei, nem pensei em trocar de roupa, apenas subi as escadas, fui até meu quarto e joguei-me na cama macia que tanto almejei no momento. Sonhei com algo muito estranho. Para falar a verdade, sonhei com o seguinte:

“ Eu estava com a capa da Akatsuki, algo que jamais pensei. Sei que cheguei em um lugar cheio de planaltos, cheio de grama verde e árvores grandes. Quando olhei para a esquerda, avistei uma pequena casa de madeira, e na frente da mesma, encontrava-se uma garota me olhando. A garota tinha cabelos longos e ruivos, parecidos com os meus, mas em um tom mais fraco. A garota usava um vestido simples, sem vestes Shinobis ou uma bandana. “

E foi apenas isso meu sonho, foi apenas uma ilusão criada por meu próprio cérebro. Depois disso, apenas acordei e olhei para o relógio. Já eram 20 horas. Como eu pude dormir tanto? Certo, estava realmente esgotada, mas eu não deveria ter dormido tanto assim.

Levantei-me da cama macia, desci as escadas e fui até a cozinha. Peguei um ramen instantâneo e comi tranquilamente. Subi novamente e tomei um banho relaxante. Coloquei um pijama curto – como sempre – e joguei-me na cama. Fitei o teto de madeira, pensando. Depois de um tempo, levantei e fui até o antigo quarto dos meus pais. Fui até a grande estante do quarto, onde havia vários livros de medicina de minha mãe. Peguei dois livros sobre venenos e voltei para meu quarto. Comecei á lê-los, com a luz fraca do abajur antigo do meu quarto. E depois, acabei adormecendo com um dos livros abertos sobre minha barriga.

Acordei ainda cedo, eram cerca de 8 horas da manhã. Levantei, fiz minha higiene matinal e coloquei minha roupa de sempre. Depois, fui até o campo de treinamento em que treinava com Obito.

Mesmo eu sabendo que Obito não iria, fui treinar o de sempre. Fui até o rio que ficava perto de onde eu estava e tentei usar alguns jutsus Suiton, mas sem nenhum sucesso. Então concentrei chakra nos meus pés – ou tentei – e andei até a metade do rio, e acabei caindo um segundo depois, dando um fino e rápido grito. Consegui sair do rio sem nenhum problema.

– O que está acontecendo comigo? – Perguntei a mim mesma.

Cheguei perto de uma árvore, concentrei chakra na minha mão direita, e soquei o tronco a árvore com força. Não adiantou nada, só me fez dar um grito alto pela dor e cair no chão segurando a mão direita com cuidado.

– Ei, você está bem? – Ouvi aquela voz melodiosa para meus ouvidos.

– Obito, pensei que não viria. – Disse sem desviar o olhar da mão, e ainda com a voz de dor.

– O que aconteceu? – Ele perguntou, ajoelhando-se e pegando minha mão, avaliando-a. – Está tudo bem, você não quebrou nada, só é bom enfaixar a mão. – Ele disse e pegou uma faixa de gaze, e depois começou a enfaixar minha mão direita.

– O que eu tenho? – Murmurei.

– Não sei, se me descrever o que aconteceu, eu posso entender. – Obito disse com aquele sorriso confortante.

– Eu não consigo controlar meu chakra.

Obito levantou-se, me ajudando a levantar também. Ele pensou um pouco, em silêncio, e logo ficou com a face um tanto preocupada.

– Você e ela tem muitas coisas em comum. – Obito conclui, fazendo com que eu arqueasse uma sobrancelha pensando “quem é ela?”

– De quem você está falando? – Consegui perguntar.

– Rin, minha antiga companheira de time. Ela era como você. Rin era exatamente como você, por isso que, quando eu olho para você um pouco surpreso ou quando eu digo “você é como ela”, eu estava falando dela. – Obito explicou. – Ela teve o mesmo problema que você, e ela tinha um ótimo controle de chakra, assim como você.

– E o que era?

– Ela estava preocupada com algo. – Obito disse, dando uma pequena pausa. – Você também está preocupada, isso é visível. Quando acalmar-se, vai conseguir com que seu chakra volte ao normal.

– Obrigada. Então, acho que vou resolver isso. Tchau.

– Tchau. – Obito disse com aquele sorriso que me faz sorrir também.

Eu estava realmente preocupada. Estava preocupada com Sakura, afinal, tenho certeza de que ela ficará boa parte do seu tempo livre chorando. Eu preciso ajuda-la a achar Sasuke, mas vou por conta própria, sem ninguém acompanhando. Bom, talvez Obito vá comigo.

Fui até o gabinete do Hokage, bati na porta e ouvi um “entrei” da voz calma de Minato.

– Olá, Helena. – Minato disse ao me ver.

– Oi. – Eu disse calmamente. – Você pode me dar permissão para ir em uma missão?

– Que tipo de missão? – Minato perguntou interessado no assunto.

– Bem, eu sei que você já mandou alguns Shinobis em busca de Sasuke, mas eu quero ir. E não quero ficar procurando em apenas alguns lugares, eu quero o procurar até onde eu conseguir. – Eu disse firmemente.

– Quem irá acompanhá-la?

– Talvez, se ele quiser, Obito.

– Muito bem. Você pode ir. Se Obito não quiser, tudo bem, já que você já é uma Chunnin.

– Obrigada, Hokage-sama.

Saí de lá e fui em direção ao distrito Uchiha. Quando chego no portão do mesmo, vejo uma cena que me magoou de certa forma: uma mulher de cabelos negros, abraçando Obito, dando beijos no rosto dele e ainda dizendo “quantas saudades, meu fofinho”. E mais: a mulher não era nenhuma adulta, é só um modo de falar que ela é uma garota, e tinha cerca de 17 anos.

Uma pontada de tristeza veio até mim, e eu apenas fui até minha casa. Sem tempo para pensar, me vesti com o uniforme Shinobi, coloquei o máximo de armas possíveis no bolsos do colete e no dispositivo da minha perna, onde guardo as armas. Coloquei mais algumas roupas na mochila, coloquei 3 pergaminhos, kit de primeiros socorros, e coloquei 3 livros de medicina na mochila, já que seria cansativa e longa a viagem. Depois eu o espaço que sobrava para colocar um saco de dormir, alguns mantimentos e dinheiro. E logo depois, parti. Meu primeiro destino seria a Vila Oculta do Som.


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Notas finais do capítulo

no próximo capítulo talvez tenha uma surpresa. quem quer?!!
espero que tenham gotado,bjs!



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