Amando Meu Sensei escrita por GHOST, SasuSaku


Capítulo 12
Morta


Notas iniciais do capítulo

sei que demorei, mas preciso de inspiração, né? e, no total, estou escrevendo 5 fics(3 delas ainda não foram postadas)



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– Miya fez uma promessa depois disso. Mas acho melhor ela mesma lhe falar. – Minha mãe disse.

– Eu não preciso saber de coisas pessoais dela. – Eu disse um pouco baixo. – Posso falar com ela?

– Essa casa agora é sua também, não precisa ficar acanhada. – Ela falou sorrindo. – Vamos, vou mostrar o quarto dela.

Mamãe – nossa, como é estranho chamar alguém de mãe ou mamãe depois de tanto tempo – levantou-se e começou a subir as escadas, e logo a segui. Ela andou pelo corredor sendo seguida por mim, até que parou em frente a uma porta branca. Podia-se ouvir os soluços baixos vindos de dentro do quarto. Abri a porta e olhei para a cama no lado esquerdo do quarto, onde Miya e Rin estavam. Miya chorava, Rin a confortava e a abraçava. Quando Rin me viu, murmurou algo no ouvido de Miya e logo saiu, levando mamãe junto e fechando a porta atrás de si. Andei calmamente até a cama e sentei-me na mesma. Olhei para Miya, que continuava chorando, agora com as mãos cobrindo os olhos e parte do rosto.

Suspirei e achei melhor tentar conforta-la. Levantei calmamente minhas mãos, levando-as até as mãos de Miya e as tirando de seu rosto, para logo depois limpar algumas lágrimas que caiam.

– Eu sei como é difícil, mas você tem que ver os pontos positivos nisso. – Eu disse de forma calma.

– Tipo...? – Ela incentivou-me com a voz rouca.

– Tipo: Ele vai viver novamente.

– Mas somente depois de um tempo, eu queria que fosse agora, eu queria que ele não tivesse morrido. – Miya disse com a voz chorosa e logo voltou a deixar lágrimas caírem de seus olhos.

– Mas, se ele não tivesse morrido, ele morreria em pouco tempo. – Eu disse, abaixando o tom de voz, lembrando-me das vezes em que o pegava se contorcendo de dor ou cuspindo sangue, algumas vezes até vomitando o sangue. – Ele estava doente, e creio que não havia cura.

– Mas quando ele ressuscitar, ele não ficará doente? – Miya perguntou parando de chorar e me olhando.

– Não. É como se ele renascesse, mas com o corpo e a mentalidade ficam normais. Além disso, vou usar MEU chakra, o que ajudará um pouco nisso. – Lhe dei um sorriso sincero. – E se estiver com pressa, aposto que Sasuke já deve estar cuidando disso.- Ri acompanhada dela, que secou suas lágrimas. – Então, que tal nós conversarmos, aposto que em, no máximo, duas semana, Sasuke vai vir aqui e você vai comigo até Konoha, tudo bem?

–Tudo. – Ela disse. Miya até tentou demonstrar sua firmeza, mas eu vi que ela continuava triste, era nítido.

Suspirei e disse:

–Olha, eu sei como está se sentindo, e se quiser, pode chorar e desabafar comigo.

Quando terminei de falar, Miya fez um cara de choro e começou a chorar, e deitou sua cabeça em meu colo. Ficamos bastante tempo ali, e eu fiquei em silêncio, sabia o que ela sofria, nessas situações é melhor deixar quieto e dar um cafuné.


Um mês e meio depois...


Já havia se passado um mês. Eu já chamava minha mãe de mãe(?), Rin de maninha ou pelo nome, e Miya de prima. Estávamos bem intimas, podia falar sobre tudo com elas. Eu já era da casa: ajudava elas, já tinha meu próprio quarto e limpava a casa.

Miya já estava mais tranqüila em relação a Itachi, mas evitava falar sobre o assunto “Itachi”. Ela tem que ficar tranqüila, tenho certeza que Sasuke já deve estar me procurando a uma hora dessas. Ele deve estar louco me procurando, afinal, eu não disse onde estaria, então ele deve estar me procurando por todas as vilas perto de Konoha.

Quando digo “ele já deu um jeito”, quero dizer que: ou ele matou os três velhos, ou procurou alguma prova para inocentar seu irmão e prender os três velhos. Sabendo do jeito de Sasuke, acho que é a primeira opção, ou nenhuma L.

Estou em mais um dia calmo – uhu!Sem Deidara para infernizar minha vida! –, limpando a casa, recolhendo a roupa e etc. Essa vila é sempre muito calma, principalmente na floresta, já que só nós moramos aqui.

– Hana! – Mamãe chamou. Ela sempre me chama assim, afinal, é meu nome verdadeiro e muitas mulheres chamam suas filhas assim.

Fui até a cozinha, onde se encontrava mamãe, preparando um doce. Quando ela me viu adentrando a cozinha, virou-se para mim e disse:

– Vá até a cidade, preciso de algumas coisas.

– Quais coisas? – Perguntei.

– Estão nessa lista. – Ela disse e apontou para o papel em cima da mesa.

– Vou demorar um pouco. – Disse e saí, indo em direção ao centro da vila. Ok, disse que iria demorar por que necessito de roupas novas e por que a lista era meio grande.

Primeiro comprei minha roupas – por que eu sabia que demoraria mais essa parte – e depois comprei tudo que precisava. Enquanto voltava, confirmava a lista de compras calmamente, mas me sentia sendo observada. Muitas vezes procurava a presença, mas só sentia dos civis, nada anormal, então prossegui. Quando cheguei em casa, guardei as compras e fui guardar minhas roupas.

–Hana!- Ouvi mamãe gritar, mas era um grito de socorro. Corri até a sala de estar e vi minha mãe na porta. Quando cheguei na mesma, estava... adivinhem quem? Fácil,né? Para quem não sabe: Sasuke. Vi que minha mãe não olhava para ele, mas sim para a katana que carregava e sua sharingan ativado.

–Sabia que não demoraria nem dois meses. – Murmurei. – Não fique com medo, mãe, ele é inofensivo.

Minha mãe suspirou e saiu dali. Olhei para ele e fiz um sinal mudo para que desativasse o sharingan. Quando ele desativou, dei espaço para que ele entrasse. Depois que ele passou, fechei a porta e me dirigi até o sofá e sentei ao seu lado.

– Deixa eu adivinhar: matou os três? – Eu disse olhando para ele.

– Não. – Monossílabo, como sempre.

– Provou que seu irmão era inocente?

– Também não. – Ele disse com um sorriso de canto.

– Então, não te aceitaram na vila?

– Não. – Sasuke disse.

– Então... – O incentivei a falar.

– Inocentei meu irmão, mas os conselheiros negaram, então consegui várias pessoas ao meu favor para tira-los do conselho. Mas Danzou era impossível de passar por cima, então consegui achar algo que ele fez de muito ruim e o matei em nome de Konoha. – Sasuke explicou.

– Então, fez isso tudo em um mês e meio?Nossa. - Eu disse. – Como conseguiu me achar? – Perguntei.

– Você foi para a direção de Konoha, mas sabíamos que não iria para lá, então vim para cá.

– O hokage aceitará Itachi de volta? – Perguntei calmamente.

– Eu já falei com ele. – Sasuke disse entediado. – Ele disse que aceitará Itachi e você. – Disse por fim.

– Não vou voltar. Vou apenas ir para ressuscitar Itachi. – Eu disse irritada. – Vou me arrumar, daqui a algumas minutos saímos.

Subi as escadas e fui até o quarto de Miya. Miya estava arrumando seu quarto e nem prestou atenção em mim, até eu me pronunciar.

– Sasuke chegou. Acho que você quer ir comigo, não é?

Miya virou-se bruscamente e me olhou com os olhos arregalados, mas depois deu um grande sorriso.

– É sério? – Ela gritou.

– Se arrume, vamos sair em pouco tempo. – Eu disse calmamente.

Fui até o quarto de Rin e também a avisei que iríamos em Konoha. Eu não sou burra, já sabia que Rin gostava do Kakashi, afinal, quando conversávamos, ela só sabia falar de Kakashi, Kakashi, Kakashi.

Quando fui avisar minha mãe, ela já estava arrumando suas coisas, então fui até meu quarto, tomei um banho rápido, coloquei minha roupa ninja, coloquei tudo que precisava em uma mochila e depois desci. Depois que já estávamos prontos, saímos da casa e fomos em direção de Konoha. Ficamos cerca de 2 horas andando até chegarmos à entrada de Konoha. Quando avistei o enorme portão, parei e mordi meu lábio inferior. A verdade é que tinha medo de entrar naquele lugar e encontra-lo novamente. Todos os dias eu tentava esquece-lo, mas era impossível, parecia que meu “eu” interior não deixava.

Respirei fundo e caminhei calmamente até estar dentro de Konoha. Mamãe, Rin, Miya e Sasuke estavam mais a frente. Quando passamos pelo centro, várias pessoas olharam para nós como se dissessem “sabia que não demoraria para as aberrações voltarem”.

Depois de andarmos muito, chagamos ao bairro Uchiha, que agora estava mais bonitinho. Droga! Por que logo aquele lugar?

Sasuke me guiou até a casa principal e me levou até um quarto vazio. Coloquei o pergaminho no chão e me ajoelhei.

– Traga Hinata. – Ordenei a Sasuke, que saiu rapidamente dali.

Invoquei o corpo de Itachi, que estava inteirinho, e esperei a chegada de Hinata. Quando ela chegou, pedi:

– Use o byakugan para controlar o fluxo de chakra dele.

Então, comecei o jutsu, enquanto Hinata me ajudava com o chakra de Itachi. Conforme fazia o jutsu, meu corpo enfraquecia, até que, quando estava o completando, depois de horas, meu corpo quis desistir. Meu nariz começou a sangrar e parecia que minha reserva de chakra havia acabado e já estava usando o chakra que tinha sobrando. Quando viram meu estado, pediram para que eu parasse, mas eu não podia, prometi para ele que o salvaria e prometi a Miya que ela o teria de volta, não podia decepcioná-los. E Sasuke? Ela precisava do irmão, sabia que se sentia culpado por todos os anos que o odiou, então, eu não podia parar, não agora, não depois de dar expectativa a essas pessoas, não depois de prometer a meu amigo que o traria de volta, não depois de prometer a um coração partido que reencontraria seu amor, não depois de dizer à única família que ele tinha que o salvaria. Minato e Naruto sempre me disseram que eram de palavra, e que não voltavam atrás da sua palavra. Era isso que eu estava fazendo.

Mesmo meu corpo reclamando, minha vontade era maior, por isso eu continuei, até ver os olhos de Itachi se abrirem. Sorri com satisfação, no entanto, alguns segundos depois, senti meu corpo pesar e a escuridão me abraçar. Naquele momento, tive certeza: estava morta, mas eu não podia, precisava completar coisas em minha vida, e lutaria por minha vida, não me renderia à morte.


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Notas finais do capítulo

Comentários,ta!!!!
podem ser bons ou ruins, mas quero inspiração!!



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