Let Me Hold Your Hand... Just This Time? escrita por Mary Ann


Capítulo 7
Capitulo 7 - A normal day...... Wait, what?!


Notas iniciais do capítulo

OH MY GOD!!!! Quantos anos? Um milênio?!
Well, VAMOS COM MAIS UM CAPITULO!!! O/
A pedidos~~~~~~
XD

(e desculpem a parada T^T)



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Eu havia acordado, tomado café, ido para a escola, feito todas as lições de casa, passei um pouco mais na sala de estudos do que pretendia, voltei, almocei, minha mãe estava bem, o que era ótimo! Esse era um dia normal. Começara como um dia normal, fluiu como um dia normal, tinha tudo para ser mais um dia normal. Então por quê? Por que, raios, Nathaniel estava sentado (do meu lado), sorrindo como uma criança na véspera de natal enquanto conversava alegremente com minha mãe, que não parava de olhar para mim?! E por que, deus, por que eu estava com o rosto queimando e meu coração não conseguia bater mais devagar?

— Bem... Minhas sinceras desculpa, senhora. Por minha culpa, sua filha-

— Por favor, não seja tão formal! – minha mãe o cortou – Pode me chamar de Clarice.

— E por-por favor... Não se desculpe... – minha voz estava presa entre o medo e a vergonha. As palavras saíram se atropelando, e sem se importar se fossem ser compreendidas.

— De qualquer jeito, foi um prazer revê-lo Nathaniel! E o seu pai, como vai?

— Ah, ele está ótimo – com a cabeça abaixada e tendo meu rosto tampado com cabelo, observei de relance os músculos de Nathaniel relaxarem enquanto a conversa entre eles fluía. Quando por um breve momento sua perna tocou a minha, cerrei meus punhos e me forcei a manter meu coração dentro da boca. Claro que Nathaniel não percebeu esse detalhe – Ele me pediu para agradecê-la por ter aceitado nosso convite e ter comparecido no almoço. Sua companhia foi extremamente agradável.

— Ora, o prazer foi todo meu! – minha mãe respondeu rindo – E vejo que se dispôs ao trabalho de nos trazer o carro! Foi muita gentileza sua, querido – Nathaniel passou as mãos pelo cabelo, jogando algumas mechas para trás.

— Disponha, Clarice – sua voz soou pela sala, incendiando cada lugar com aquele tom elegante e suave, que conseguia acalmar um pouco a orquestra em meu coração. Lentamente, me desafiei a tentar levantar um pouco a cabeça, colocando o cabelo de lado e tendo uma visão mais clara dele. Foquei-me em sua voz, suas palavras que saiam harmoniosamente de sua boca. Tamanha era minha hipnose, que mal notei quando ele passou seu braço pelos meus ombros e me puxou para mais perto dele de maneira amigável.

— Por favor, como agradecimento, deixe-me leva-las para sair. Há um lugar que adoraria que a senhora e sua filha pudessem conhecer!

A mão dele. A mão... Dele! Estava tocando alguém como eu. Ele estava tocando em alguém como eu.

— Infelizmente, eu tenho trabalho a fazer... Mas não vejo problema nenhum em Alison te acompanhar.

Você disse o que?!

C’mon. Você sabe que está feliz com isso. O cara é maravilhoso. Aproveite.

Mas... Ele... Eu... Não...

Argh, você me tira do sério ás vezes. Realmente patética.

Eu... Eu sei.

 Bem, eu gostaria de mostra um restaurante excelente que não fica muito longe daqui. Não é muito sofisticado, ou nada do gênero, mas a comida é maravilhosa - não sei ele entendeu errado minha expressão. O que parecia um "Você só pode estar zoando comigo" era na realidade "Processando informações, aguarde..... Aguarde...". Caso o contrário ele não começaria a se desculpar - Eu sei que você já comeu! É claro, bem, eu já devia... Já tinha que... - ele passou as mãos pelos cabelos, dessa vez nervosamente. Seu rosto corou enquanto murmurava palavras que se perdiam entre o espaço entre nós, e senti minha alma deixar meu corpo ao ver seu olhar constrangido me perfurar os olhos.

C-Cute...

— N-não é isso! Eu não me importaria de ir com você, mas-

— Ah, isso é ótimo! – não, não era o fato de ele achar que eu havia concordado que me chocava. Ou o fato de ele sequer ter me convidado. E sim, aquele lindo e maravilhoso sorriso estampado em seu rosto, como se ele estivesse realmente feliz por eu ter aceitado. Isso era...

Freak? Scary? Unreal?

Ah, sua existência é tão irritante... Os seus pensamentos são previsíveis. Agora pare com toda essa história de bem me quer, mal me quer e vai logo!

Certamente, a maioria das pessoas já pegou um dicionário na mão. Já folheou um dicionário. Ou, pelo menos, sabe o significado das palavras que fala. Agora o que eu realmente pagaria para saber é onde, em que planeta, aquele restaurante não era sofisticado?! E se Nathaniel tinha noção do que essa palavra significava.

— Mesa para dois, por favor – ele disse para um dos garçons, fazendo sinal de dois com os dedos. Com um brilhante sorriso no rosto – Você provavelmente vai gostar. Bem, eu espero que sim – disse nervosamente, enquanto passava a mão pelo cabelo.

Okay, ele fica muito bem quando faz isso.

— Nathaniel-

— Nate – ele pediu, olhando diretamente para mim. Cara, você não está me ajudando!

— Muito bem, Nate – murmurei nervosa, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. Nathaniel riu. Olhei para ele rapidamente, um pouco preocupada – O que foi? Tem alguma coisa-

— Não, não! – ele logo se apressou em dizer, balançando a cabeça enquanto sorria – Apenas estava pensando que.... É fofo – depois de piscar algumas vezes, e soletrar aquela palavra seis vezes na minha mente, apenas para ter certeza de que tinha escutado certo, conseguiu me forçar a perguntar.

— O que é fofo?

Bem, obviamente não é você.

Eu-eu sei disso.

— Quando você coloca o cabelo para trás, desse jeito – assim que ele viu minha expressão arregalou os olhos, balançando as mãos e se inclinando um pouco para trás, se desculpando – Não quis dizer que é algo infantil ou, er, errado. Quero dizer, não achei que você ficaria, bem, você perguntou e eu, ah.... – apesar de ainda estar tentando processar toda aquela situação constrangedora, e de ve-lo daquele jeito era realmente adorável, me forcei a sorrir.

— Não se preocupe, apenas fiquei surpresa. Ah, bem, obrigada – apesar de achar que você está mentindo.

A big fat lie, my buddy. Your nose will grow.

Assim que nos sentamos a mesa, que por acaso tinha uma linda toalha bordada (sim, toalhas bordadas com diversos desenhos, em cada uma das mesas. Sofisticação, zero), Nathaniel me mostrou alguns pratos de que poderia gostar. Apesar que o preço de cada um deles parecia explodir no meu rosto. Não sabia o que pedir que fosse menos que quarenta dólares!

— Alison? Não gostou de nada? Se quiser podemos sair e-

— Não! Está tudo bem, eu já vou escolher, um minuto – okay, quarenta e três dólares, e dez centavos. Parecia algo justo – Esse – apontei para ele no menu. Ele sorriu.

— Na verdade, esse é o meu prato favorito daqui.

Minhas mãos suavam. Por mais que eu tentasse me convencer, eu simplesmente não pertencia àquele lugar. Era tudo muito grande, bonito, brilhante e lindo. Claro, já havia visto restaurantes muito maiores e rebuscados em filmes. Aqueles que você precisaria ligar quase um mês de antecedência para apenas um almoço, com um enorme lustre no meio do salão, com diversos garçons servindo mulheres em vestidos deslumbrantes e homens de terno. Mas isso não significava que onde eu estava era muito pior que isso. O mais perto que havia chegado de um restaurante desse escalão foi na pequena barraca de cachorro quente, alguns metros da porta do lugar. E me deu arrepios só de sentir a atmosfera que o cercava. E então, um lindo jovem me convida, sem nenhum precedente, para almoçar em um desses restaurantes que quando eu tentava espiar o cardápio as pessoas me olhavam torto.

O que isso está fazendo aqui?

Provavelmente era o que pensavam nesses momentos.

— Alison? – rapidamente sai de meus devaneios, voltando a olhar diretamente para Nathaniel.

— Ah, sim! – respondi rapidamente, o coração acelerado. Nathaniel riu, ainda mantendo seu olhar fixo no meu.

— Eu perguntei se estava tudo bem. Você já está encarando a mesa a mais de cinco minutos com uma cara de quem foi esfaqueada.

— Oh, não! Er, eu estou bem! Apenas, ah, surpresa.

E desesperada. Its just me, o ris too way hot in here?

Não, é seu coração super aquecendo mesmo. Não tema.

Suspirei brevemente, tentando me acalmar.

— Eu preciso ir ao banheiro – disse, me levantando. Ao mesmo tempo, Nathaniel empurrou a cadeira para trás e se levantou comigo, mostrando o caminho para os banheiros. Me curvei rapidamente, apressando e tentando não ser vista. Assim que abri a porta para o banheiro feminino, meu queixo caiu. Não, até os banheiros?! Are you kidding me?! Respirei fundo, me aproximando da pia. O espelho mostrava uma pessoa que simplesmente não pertencia aquele ambiente. O cabelo sem graça, com pouco brilho e mal penteado, roupas velhas e uma calça desbotada, a bolsa emendada e nenhum sinal de maquiagem. Se eu parasse na porta do restaurante, era possível que me confundissem com uma mendiga e provavelmente me dariam dinheiro. Essa era a minha atual situação, ou melhor, sempre foi. Como Nathaniel conseguia ficar perto de mim? Falar comigo, sair comigo?! Definitivamente era algum tipo de desafio ou uma boa ação do mês. Ajude a garota pobre, leve-a para almoçar em um restaurante ‘não tão sofisticado’ e vamos ver sua expressão de felicidade e perplexidade por conseguir pisar em um lugar desses. Afinal, aquela pessoa era eu. Que outra possibilidade teria para Nathaniel me chamar para almoçar com ele?

Zero.

Assim que voltei a mesa, Nathaniel se levantou e me esperou sentar, sorrindo ao me ver chegar.

— Alison, o garçom já veio para pegar os pedidos. Aproveitei e pedi um suco para você, espero que goste de laranja.

Odiava.

— Ah, sim, está ótimo! Muito obrigada, Nathan-

— Nate – ele corrigiu.

— N-nate – respondi, mordendo os lábios.

— É sempre um prazer, Alison – okay, aquele era um belo sorriso. Digno de propaganda de pasta de dente e outdoors de dentistas. E definitivamente não era saudável para o coração.

— Ah, você ainda está no colegial? – perguntei repentinamente, apesar de Nathaniel não ficar nem um pouco surpreso com a pergunta.

— Na verdade, não. Eu terminei o colegial mais cedo, para ajudar meu pai na empresa. Atualmente eu sou o Presidente dos Recursos Humanos e gerente do Setor Financeiro – pisquei algumas vezes, tentando processar (e entender) suas palavras - Meu pai quer que eu assuma a empresa o quanto antes para ele poder se aposentar, mas eu não quero tenho tanta pressa – riu o jovem de cabelos loiros, enquanto a jovem à sua frente lutava para não parecer mais pobre simples do que ela já era.

— Ah.... Compreendo – foi tudo o que consegui dizer sem parecer mais freak.

— E você, Alison? Já tem alguma ideia de carreira? – sim, a Alison tinha planos para o futuro. Ela apenas estava com vergonha de falar para alguém que já era presidente em uma empresa!

— Er, provavelmente algo na área de administração. Na realidade, farei o que for mais possível para mim. Nada muito.... Caro – disse em voz baixa, olhando para o chão timidamente. Assim que voltei o olhar para Nathaniel, ele voltou a sorrir. Espera, tinha alguma coisa errada. Seus olhos passavam um sentimento estranho para mim, algo que eu não conseguia definir.

— Entendo – ele respondeu, sem qualquer emoção. Okay, algo estava definitivamente estranho. Antes que eu pudesse perguntar, ou dar qualquer outra desculpa, Nathaniel olhou por cima do meu ombro, mudando completamente a expressão – Ah, nossa comida chegou.

Uau, aquilo foi rápido.

— Desculpe a demora, senhor – parei de me mover por alguns segundos, reconhecendo a voz do garçom. Ele se inclinou, colocando meu prato na minha frente. E então ele olhou para mim. No freaking way. Não poderia ser. Assim que me virei, e o garçom olhou para mim, arregalei os olhos, completamente petrificada. Ele trabalhava aqui?!

— Alison... – murmurou o garçom/Shane/garoto cuja sala é a mesma que a minha, e o garoto que faz meu coração disparar loucamente apenas com aquele maldito olhar.

— Sha-shane?! – perguntei completamente besta.

— Sabe, não precisa gritar meu nome – respondeu cinicamente, me lançando um pequeno sorriso.

— Vocês dois se conhecem? – perguntou Nathaniel rapidamente, sem tirar os olhos de Shane. Por que eu tinha um mal pressentimento?

— Ah, não, nós somos colegas de sala. Estudamos juntos – respondi nervosa, sentindo minhas mãos suarem. Shane estreitou o olhar para mim, sem dizer nada.

— Colegas de classe, não é? – Shane se virou para Nathaniel, sorrindo enquanto colocava o prato dele na mesa.

— Exatamente, somos colegas de classe. Passamos toda a manhã juntos, na verdade, sentamos um do lado do outro. É realmente divertido – disse Shane, com um olhar que parecia querer cegar Nathaniel, que por sua vez não se mostrava nem um pouco intimidado. O que raios ele estava fazendo? Por que dizer tudo aquilo para alguém que nunca tinha conhecido? Ele gostava tanto assim de arrumar problemas? Shane, seu idiota...!

— Que ótimo, então já que passam tanto tempo juntos não se importaria de eu traze-la aqui mais vezes, não é? E não se preocupe, vou pedir exclusivamente por você para nos servir – disse Nathaniel, sorrindo enquanto cortava sua carne e colocava um pedaço na boca. Sem tirar os olhos de Shane.

— Não poderia ficar mais feliz – respondeu, um brilho selvagem em seus olhos. Okay, para mim, já era o bastante.

— Isso é tudo, Shane. Obrigada por trazer os pratos, se precisarmos de qualquer outra coisa eu chamo, okay? – disse enquanto puxava discretamente sua manga, olhando em seus olhos. O que foi um erro, pois fez meu coração acelerar. Rapidamente desviei o olhar, voltando a atenção para o prato a minha frente. Assim que coloquei o pedaço na boca, senti meu paladar explodir. Aquilo era muito, muito bom!

— A sua disposição, senhora – respondeu Shane, se curvando antes de ir embora. Assim que ele desapareceu, Nathaniel perguntou, casualmente, enquanto bebia alguns goles do suco.

— Então, qual é a sua relação com esse tal de Shane — tudo bem, aquele tom era estranho.

— Na-nada, de verdade. Ele é apenas alguém que vivi me irritando, sempre que pode – ri um pouco nervosa, tomando um pouco do suco. Droga, esqueci que era de laranja!

— Hum, entendo – e depois disso, se silenciou. Sem dizer mais uma única palavra.

Assim que terminei de comer, olhei para o copo de suco praticamente intacto, e suspirei baixo. Aproximei o copo dos lábios, dando cinco rápidos goles enquanto fechava os olhos. Argh, realmente, era horrível.

— Alison, o suco não está bom? – perguntou Nathaniel, um pouco preocupado.

— Não! Não é isso, ah, eu apenas – gaguejei um pouco, procurando as palavras certas para dizer.

— Você não gosta de suco de laranja, não é? – perguntou com um sorriso. Pronto, agora eu realmente me sentia péssima.

  - Não.... Me desculpe, você já tinha pedido, e eu simplesmente não poderia rejeitar sua gentileza de me trazer aqui e-

— Hey – ele sussurrou, pegando minha mão delicadamente, se inclinando em minha direção – Da próxima vez, é só dizer que não gosta de algo. Não farei nada que não seja de seu agrado, estamos combinados?

— Si-sim – sussurrei, piscando algumas vezes. Nathaniel sorriu em resposta, pegando o cardápio mais uma vez.

— Então, o que você vai querer de sobremesa?

— Ah, não! Sem sobremesas! – eram quase mais caras que os pratos principais, se aquilo era mesmo possível.

— Vamos, esse restaurante é famoso por ter ótimas sobremesas – chocada.

— Desculpe, eu não posso, estou cheia e, ah, eu simplesmente não posso aceitar.

— Por favor Alison – pediu Nathaniel, olhando brevemente para mim, antes de voltar a examinar o cardápio – Ainda mais, não sabe quando vai ter a chance de comer aqui de novo.

E então tudo parou.

O som dos talheres batendo nos pratos, as vozes, os movimentos. Absolutamente tudo.

Mais uma vez, eu estava certa.

— O que quer dizer com isso? – perguntei, os ombros caídos e com minhas mãos agarrando fortemente a bolsa em meu colo – Que eu sou pobre demais para pisar aqui sem ter alguém como você para pagar a conta? – minha voz se alterou, uma mistura de raiva e magoa. Nathaniel perdeu a cor em seu rosto, deixando o cardápio deslizar de seus dedos, até cair na mesa.

— O que- não, não foi isso que eu quis-

— Então, no final, tudo isso era apenas uma boa ação para a filha da funcionária. Levar o carro de volta, se oferecer para um almoço em um restaurante que não é nem um pouco simples para mim, apesar de aparentemente ser “não tão sofisticado” para você! – me levantei, cerrando os punhos. Nathaniel se levantou também, se aproximando de mim.

— Alison, por favor, me deixe explicar. Eu-

— Não precisa! Eu sei que jamais conseguiria pisar aqui sem ajuda de um presidente dos Recursos Humanos. Não, espere, você é gerente também. Provavelmente será meu chefe algum dia, não acha?! – respondi, mordendo os lábios para impedir que as lagrimas caíssem.

— Não, Alison, eu não acho- Nathaniel me olhava com aquele mesmo olhar, aquele que antes não conseguia definir. Mas que agora eu conseguia.

— Você sente pena de mim, não é? – perguntei, pela primeira vez sem dar importância a todos os olhos que se direcionavam para nós. Para mim – Sente pena da garota pobre, da garota que não consegue pagar o aluguel da casa e as contas ao mesmo tempo e que não consegue fazer uma boa faculdade sem morar na rua – minha voz quebrava, e sentia minha garganta doer - Bem, não precisa se esforçar. Eu já estou indo – me virei, com as pernas tremulas. Sai o mais rápido que pude, sem olhar para trás uma única vez. Virei a rua, tentando me afastar do restaurante. E dele.

Eu realmente estava certa.... Mas eu não queria estar.

E as lágrimas caiam, escorrendo pelo meu rosto. Não ouvi os passos atrás de mim, e muito menos meu nome sendo chamado. Apenas senti fortes braços me envolverem e me puxar para um abraço forte e apertado. Antes que pudesse tentar me afastar, uma voz sussurrou nos meus ouvidos, tão calma e tão serena que pareceu me derreter por dentro.

— Shhh, está tudo bem agora. Ninguém pode te ver agora, então está tudo bem – morde meus lábios com força, sentindo a força me deixar aos poucos. E então eu chorei, me agarrando ao seu uniforme como se fosse cair se não o fizesse, escondendo meu rosto em seu peito. Chorei por horas, dias, semanas, talvez anos. Tentando me livrar de toda a frustração e injustiça que sentia naquele momento, toda raiva e ódio que sentia de mim mesma. Tanto, tanto, tanto ódio. Ao mesmo tempo em que sentia mãos acariciarem meus cabelos, passando por minhas costas, suavemente. Enquanto Shane sussurrava doces palavras para mim, me pensar que estávamos sozinhos naquele lugar. Apenas nós dois.

Tradução:

C'mon  (Vamos lá)

C-Cute...   (Fo-fofo...)

Freak? Scary? Unreal?  (Medonho? Assustador? Irreal?)

A big fat lie, my buddy. Your nose will grow. (Uma mentira muito grande, meu amigo. Seu nariz vai crescer)

Its just me, or is too way hot in here?  (Sou só eu, ou está muito quente aqui?)

Are you kidding me?!  (Você está zoando comigo?!)

freak.  (anormal)

 


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Notas finais do capítulo

TA~~~~~DA!
O que acharam? Bem, obrigada aqueles que lerem! o



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