Let Me Hold Your Hand... Just This Time? escrita por Mary Ann


Capítulo 4
Capítulo 4- There isn't this thing called 'Destiny


Notas iniciais do capítulo

LAMENTO MUiITO A DEMORA!!!! Estava precisando de ideias e agora finalmente tenho uma!!! hahahaN/A Como sempre, as frases em inglÃÃês estarÃÃão em negrito e as traduÃÃçÃÃões, no final do capÃÃítulo. Okay, minna-san?! XPE FINALMENTE ACABEI!!!!!!!!! Depois de muito tempo, eu consegui!!!!POR FAVOR, COMENTEM!!! ^^



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Eu estava caindo. Tão lentamente, caindo e caindo como se essa queda fosse sem fim. Eu tentava ver aonde estava, aonde iria cair, quanto tempo faltava para acabar.... Mas não via nada. Tudo ao meu redor estava tomado pelas sombras, e não havia ninguém por perto para acender uma luz. Eu estava com medo de chegar ao chão, pois sabia que iria me machucar. Sabia que lá embaixo havia algo perigoso, algo que só estava me esperando eu para me destruir. Mas ao mesmo tempo, não queria continuar naquela escuridão. Pois se eu ficasse muito tempo presa nela... Jamais poderia voltar. Seria engolida junta com todas as outras coisas, e passaria a fazer parte do nada.

Estava caindo, caindo, caindo..... Tão lentamente, tão lentamente.... Tão escuro, tão escuro..... Por que aqueles olhos continuavam me olhando?

Levantei em um pulo. Abri e fechei os olhos algumas vezes, até eu conseguir visualizar meu quarto com mais precisão. A luz de meu celular dizia que eu havia recebido uma mensagem. Procurei meu relógio em minha cômoda. 6h34.

Grande~~~ Alison!! Você conseguiu! Acordou seis horas da manhã...... EM UM SÁBADO! Você é a melhor.....

Eu.... Não consigo dormir tanto assim... Esse é o problema. Já estou acostumada, certo...? Afinal, a culpa foi daquele sonho! Droga....

Passei a mão pelos meus cabelos... Mas que droga de sonho foi aquele? Por que ultimamente, só tinha sonhos estranhos? Da ultima vez, havia sido um quadro de um piano, que não importasse o quanto você tocasse, não saia nenhum som dele. Até que lentamente, todo o quadro começou a derreter ao ponto que seus dedos ficassem presos as teclas e você tivesse que ver a sala toda derretendo e desaparecendo aos poucos... Junto com você. E outro sonho antes desse, que tinha algo a ver com tempo, e um enorme relógio que estava parado e seus ponteiros estavam caídos no chão, mas você ainda podia ouvir o som do relógio. Tic... Tac.... Tic.... Tac... Ahhh!!! Acho que devia procurar ajuda... Estava em rumo a loucura! Se é que já não fosse parte dela... Levantei da cama e me arrastei para pegar meu celular. Aquela bendita luz me cegou. Todos faziam piadinhas com o Nokia antigo, que era inquebrável, e essas coisas... O meu era quase a prova viva. Essa foi uma das melhores decisões da minha vida! Eu já tinha derrubado aquilo umas vinte vezes, perdido, derrubado no vaso sanitário.... E ele estava vivo!!! Incrível, não?! Apertei no menu, e abri a mensagem. Era uma mensagem de minha mãe.

Alison, querida, tive que ficar até tarde no escritório e por isso e outras coisas não volto para casa hoje. Mas..... Quando acordar, por favor prepare o café da manhã e depois se arrume! Hoje vamos sair! Meu chefe nos convidou para almoçar, e quem sabe ele leve o filho dele....? Haha!

E não se preocupe, dormi bem essa noite e prometo que vou tomar café!

Beijos, Mãe

E assim.... Mais um sábado em família começa. Coloquei minhas pantufas de coelho (sim, muito original.) e fui me arrastando até a cozinha. No meio do caminho parei. Pensei por um tempo, e então comecei a imitar um zumbi faminto por cérebros. Devia ser o sono.

Não Alison.... Você é besta a esse ponto mesmo.

É..... Ok, sim. Também tem isso.

Depois de comer ovos três vezes naquela semana, acabei decidindo comer dois pães na manteiga e um café com leite. Minha mãe provavelmente não estaria aqui antes das dez, então eu tinha algumas horas para me arrumar. Apesar do fato de que estava desanimada com o fato de que teria que almoçar junto com o chefe (e o filho dele) de minha mãe, estava aliviada por saber que seu emprego não estava em apuros. Depois de escolher uma roupa, aproveitei para tomar um banho e lavar o cabelo. Meu cabelo realmente estava um caos. Abri o chuveiro e fiquei esperando os dois minutos para a água esquentar. O único espelho da casa ficava no banheiro, e era tão pequeno que apenas se conseguia ver o rosto e mais alguns detalhes. Amaldiçoei mais uma vez meu cabelo escuro e oleoso e entrei no chuveiro. Sim, a água já estava morna. Algumas pessoas poderiam se sentir pressas ou apertadas em nosso banheiro. Mal cabia duas pessoas dentro do espaço. Mas já estava acostumada. Claro, quando um dia acabei visitando a casa de uma colega de classe por causa de um trabalho de grupo, acabei sentindo a tamanha diferença de cômodos. Sua sala de estar era maior que minha cozinha e minha sala juntos, e apenas seu quarto era o triplo do meu. Claro, nunca deixei ninguém visitar minha casa. Não por vergonha. Isso seria ridículo. Apenas por que sei que iria ser obrigada a ouvir algum comentário do tipo "Nossa! Sua casa é um ovo!" ou "Cara, que espaço minúsculo...". E então minha mãe iria ficar se culpando por não termos dinheiro de sair daqui e arrumar um lugar melhor. Além do fato de que não tinha nenhuma amiga para vir me visitar.

Droga... O condicionador está no fim. E o sabonete também.... Tenho que comprar mais quando formos sair. Talvez....... Quem saiba eu possa comprar algum perfume também e-

Minha visão foi mergulhada em uma completa escuridão. Em menos de segundos, a água que antes estava morna em meus ombros, passou a cair como pedaços de gelo e um arrepiou passou por todo meu corpo. Parece que eu ia ter que esperar um pouco para comprar um perfume... E quem precisava de condicionador, certo? Apenas alguns sabonetes eram o suficiente.

Sai do banho congelando. Abri as janelas, deixando alguma luz entrar na casa. Olhei o relógio. 9h58. Logo minha mãe estaria aqui. Droga, tinha que me arrumar logo. Só precisava secar o cabelo e...

Mas.... Que.... Droga... Como eu poderia secar meu cabelo sem força...? Droga, droga, droga. RAIOS!

Quem mando querer lavar o cabelo...

Mas eu não podia sair com o chefe de minha mãe com aquele cabelo deplorável...

Então, para variar, pagasse a conta.

Eu pago, eu pago..... But it's harsh on my mom... She gave her all, and still....

Ouço a porta se abrindo, e alguém jogando as chaves na arquibancada.

– Alison, querida, estou aqui. Em uma hora iremos sair, você já está se arrumando?

Damn it.

– Er.... Sim! Claro, mãe. Logo ficarei pronta - coloquei meu vestido rodado de renda (um dos poucos vestidos que eu tinha para sair) e peguei a única sandália do armário (eu odiava sapatos... Uma era o suficiente) e corri para o banheiro. Passei um pouco de sombra e um batom claro, apenas para dizer que passei alguma coisa. E então... Encarei por belos segundos meus cabelos encharcados. O que diabos eu iria fazer? Esfreguei o máximo que pude a toalha na cabeça, tentando tirar o excesso de água.

Isso... Continue. Tempo é precioso, e você está fazendo muito progresso esfregando desesperadamente a toalha na cabeça... Continue assim. Go on.

No final das contas, fui obrigada a prender meu cabelo. Talvez com sorte, ele estaria quase seco no final da tarde.... Ou não... Suspirei. Coloquei meu vestido e a unica sandália que eu tinha. Havia ganhado ele de natal de minha mãe (na realidade, era um presente de aniversário de 15 anos e também um presente por eu ter conseguido uma bolsa integral na escola), mas como o natal estava próximo.... Busquei nas gavetas o meu pequeno estojo onde eu guardava algumas maquiagens (um lápis, uma batom, e algumas sombras), e então passei um perfume. Tudo bem.... Excerto pelo cabelo aparentemente molhado, eu estava apresentável para almoçar com o chefe de minha mãe... Ou pelo menos esperava que sim.

...

– Você vai adorar o filho dele! - disse minha mãe enquanto arrumava o cabelo pelo espelho retrovisor do carro - Acho que ele tem mais ou menos a sua idade... Na verdade, acho que ele pode até estudar na sua escola! Isso não seria incrível?!

Não.

– Sim, seria bem interessante - respondi com um sorriso.

– Não seria?! Que bom, pois eu iria perguntar para você se.... Alison, me desculpe mesmo, mas eu gostaria muito de discutir algumas coisas com meu chefe... Tudo bem se você ficasse um pouco com o filho dele? Apenas conversar um pouco? Enquanto eu-

– Mãe, não precisa dizer nada. Eu entendo. Farei o que for possível para ajudar - acariciei sua mão. Ela me lançou um meio sorriso.

– Obrigada... - depois de vinte minutos, o carro parou em frente a um enorme portão prateado. Após alguns minutos, o portão se abriu automaticamente. Senti meu peito se apertando. Minha mãe aparentemente se esquecera de avisar que iriamos comer na casa deles...

Bem... Que diferença faz? Talvez seja até melhor.... Eu acho.

Uma voz saiu do interfone. Minha mãe disse algumas palavras e em poucos minutos já estávamos dentro da residência. Apesar que, ao meu ver, aquilo mais se aproximava a uma mansão, ou um castelo. Apenas a parte da frente era o dobro do tamanho de minha casa inteira... E havia uma enorme piscina há metros de distância de mim. Uma piscina. E eu tinha que esperar dois minutos para poder tomar banho...

– Essa casa não é incrível?! Veja, eles tem uma piscina...! - minha mãe sussurrou. Eu apenas acenei com um sorriso. Assim que minha mãe desligou o carro, ambas as portas se abriram e dois homens nos ajudaram a sair. Quando estava a dois metros da porta, (que por sinal, era incrivelmente detalhada), ela se abriu em um dos empregados pediu para guardar nossos casacos. Entreguei o meu relutante, olhando meio torto para o empregado que não parava de mostrar aquele sorriso gentil e... Bizarro. Estava começando a me dar calafrios. Tentei ao máximo não demonstrar surpresa quando entrei na casa, mas acho que em alguns momentos meu queixo deve ter parado no chão e se recusado a voltar. Aquilo era enorme! A peça mais barata daquele cômodo pagaria o aluguel de minha casa, as contas, impostos, e a escola... Juntos. Nunca pensei que minha mãe trabalhasse para... Esse tipo de classe...

– O Sr. Michael está aguardando a senhora e a sua filha na sala de jantar. Eu as acompanho - acenei e segui minha mãe, que ainda estava meia surpresa com o ambiente. Eu estava olhando os quadros que decoravam cada canto das paredes, e alguns vasos bem detalhados. Tudo aquilo parecia muito... Chique. Quando chegamos a sala de jantar, a unica coisa que pude ver claramente foi um enorme e lustroso piano no canto da sala. Meus dedos formigaram.

– Clare! Seja bem vinda...! - um homem de terno se aproximou de nós. Ele devia ter por volta de uns quarenta anos, e seu cabelo estava escovado para trás. Ele cheirava a creme pós-barba e a um daqueles perfumes que nunca parava de passar a propaganda na televisão.

Melhor dizendo, um daqueles perfumes caríssimos, importados, que provavelmente nunca chegaria a por as mãos.

– Michael. Boa tarde - minha mãe cumprimentou o homem com um sorriso no rosto. Ele se virou para mim e mais um sorriso iluminou seu rosto.

– Está deve ser sua adorável filha! - ele estendeu sua mãe, e depois de encara-la por alguns segundos, o cumprimentei sorrindo.

– Muito prazer Sr. Michael. É uma honra conhece-lo.

– Eu que o diga! Sua mãe sempre menciona você em nossas conversas. Sinto como se já a conhecesse! - ele e minha mãe riram, eu permaneci calada.

Não, você não me conhece.

– Nathaniel logo irá descer e se juntar a nós. Enquanto isso, por favor, fiquem a vontade! - Sr. Michael se retirou, nos deixando sozinhas com alguns dos empregados.

Minhas mãos começaram a tremer assim que observei Michael subir as escadas. Senti meu estômago embrulhando e minha cabeça começando a doer. Seria tão mais fácil se estivéssemos almoçando em um restaurante. Não teria mais de dez pares de olhos me encarando, me avaliando, ou teria que sentir tanta pressão do ambiente.... O que diabos um lustre daquele tamanho estava fazendo em cima da mesa?! Algumas lâmpadas não seriam o suficiente para iluminar o lugar? E se fosse sobre a decoração, já havia quadros e vasos o suficiente..... E por que eu tinha a impressão de que havia quadros que estavam me encarando...? Não importava o quando andasse, seus olhos ainda se voltavam para mim....! Provavelmente devia ser alguma técnica artística, mas.... SO CREEPY! Minhas mãos começaram a suar, e comecei a apertar os dedos. Eu não devia ter vindo... E se eu disser algo errado? Fizer algo errado? E se por minha causa minha mãe perder o emprego? Ela poderia ter outro colapso... Iria demorar um tempo para achar um outro emprego, e até lá, como poderia pagar as contas? Já estava com algumas delas atrasadas... Eu teria que começar a trabalhar, nem que fosse escondida de minha mãe. Mas não poderia deixar minhas notas caírem, caso o contrário perderia minha bolsa na escola... Isso não podia acontecer. E se... E se...

– Alison? - me virei rapidamente para minha mãe. Ela me olhava com uma expressão preocupada no rosto - Você está bem filha? Parece meia pálida...

– Não, estou ótima! - disse rapidamente. Talvez rápido demais.

– Não precisa ficar nervosa. É apenas um almoço. Tudo acabará bem - ela acariciou meu rosto e por um pequeno momento me senti em paz e segura novamente. Apenas por um momento. Michael já voltará, e trazia consigo um garoto esbelto, de cabelos loiros e olhos castanhos. Ele usava uma gravata vermelha e uma camisa branca, mas nenhum casaco. Seu cabelo, diferente do de seu pai, estava meio bagunçado e ele não se esforçava tanto para sorrir assim como Michael. Ele olhou minha mãe, então depois voltou sua atenção para mim e sorriu.

– É um prazer conhece-las. Me chamo Nathaniel, e é uma honra ter a companhia de vocês em nossa casa.

– Ora Nathaniel, não seja tão formal assim... É um prazer lhe conhecer também. E muito obrigada por ter nos convidado! - minha mãe logo se aproximou dele e lhe cumprimentou. Ele não tirou os olhos de mim. Senti um arrepio na espinha. Me aproximei dele. Ele abriu um sorriso e apertou minha mão.

– Você.... Deve ser Alison - por um momento, tive a impressão de seus dedos acariciando minha pele.Depois, ele soltou minha mão e fez sinal para eu me sentar - Podemos? - acenei timidamente, e ele (para a minha surpresa) empurrou a cadeira para mim e sentou a minha frente. Minha mãe se sentou ao meu lado, e Sr. Michael perto de Nathaniel. Nathaniel não parava de olhar para mim.

– Senhores, a comida está servida - quatro empregados nos serviram. Meus olhos brilharam ao ver o prato de comida. Era incrivelmente belo. Eu não saberia dizer exatamente que tipo de prato era aquele, mas estava cheios de frutos do mar e o cheiro era maravilhoso.

Oh my God! Isso parece extremamente delicioso!

Cuidado para não babar no prato...

Nathaniel parece ter visto a cara que eu estava fazendo, pois segurou uma risada e me lançou um sorriso gentil.

– Não se preocupe, não está envenenada nem nada do gênero. Pode comer a vontade. George, por favor, sirva-nos com um dos vinhos da reserva.

– Sim, senhor - olhei meio assustada. Vinho? Nunca havia bebido nada além de água e Dolly. Olhei para minha mãe, quase que suplicante. Ela e Michael riam e pareciam estar se divertindo, conversando entre eles. Olhei para o prato. Nathaniel se aproximou um pouco mais, e sussurrou perto de meus ouvidos.

– Sabe, a chance de um desses peixes estarem vivos é bem pequena, então por que você não experimenta come-los? - olhei para cima, e acabei dando de cara com o rosto de Nathaniel próximo ao meu, seus olhos me fitando. Senti minhas bochechas corarem.

– Er... Não, não é isso, é que, eu... Apenas, bem... - Nathaniel mostrou uma expressão divertida no rosto e então riu.

– Você certamente é uma garota interessante, senhorita Alison! - engoli em seco.

Se-Senhorita???

Nesse momento, um dos empregados chegou com uma garrafa esverdeada, e nos serviu com um vinho tinto, que tinha um cheiro muito bom. Nathaniel agradeceu. Ele ficou me encarando, esperando eu experimentar o vinho. Relutante, eu peguei a taça e tomei alguns goles da bebida. Era incrivelmente doce e muito bom. Nathaniel sorriu e então ergueu sua taça.

– Vamos fazer um brinde! - me senti nervosa ao ouvir isso, mesmo assim ergui minha taça e bati na de Nathaniel. Ele sorriu e tomou um pouco do vinho. Fiz o mesmo que ele e então voltei minha atenção ao prato de frutos do mar. No final, simplesmente acabei comendo tudo, tentando suprimir ao máximo minha reação toda vez que colocava o garfo na boca. A comida estava incrivelmente maravilhosa. Era um sabor totalmente novo e delicioso. A cada garfada, me deleitava com o gosto dos frutos do mar e o sabor do vinho. Nathaniel se oferece para encher minha taça mais uma vez. Pensei um pouco, e acabei recusando. Eu nunca havia bebido na vida, e não gostaria de constranger minha mãe ficando bêbada no almoço com o seu chefe e seu filho. Apesar de querer muito, muito mesmo, repetir o prato, achei melhor não...

So embarrassing!! I couldn't do this....

Por que você é... Vejamos... Uma ameba? O dia que conseguir fazer alguma coisa, ai sim será surpreendente!

Depois fiquei feliz em não ter pedido mais, por que não fazia a menor ideia de que teria sobremesa. Quase engasguei quando fitei o tão famoso tiramisù parado, no meu prato. Meu Deus..... Posso morrer feliz hoje. Minha mãe me cutucou e eu olhei para ela.

– Veja Alison! Não é essa a sobremesa que sempre vemos em revistas e em filmes, que você sempre disse que gostaria de experimentar? - minha mãe sorria. Fazia anos que não a via sorrindo daquele jeito. Senti meu peito mais leve e retribui o sorriso.

– Sim, você está certa. Parece delicioso - minha mãe acenou contente, e voltou sua atenção para a sobremesa. Eu coloquei um pedaço na boca, e me descobri pisando nas nuvens.

Cara!!!! Isso é bom demais!!!!

– Pelo visto acertei na sobremesa - Nathaniel me observava entretido, enquanto eu comia.

– Hum... Como assim? - Nathaniel sorriu.

– Bem, fui eu que fiz a sobremesa - meu garfo caiu. Graças a Deus Michael pareceu não se importar, muito menos Nathaniel.

– O qu-... Como, quero dizer, você, mas não foi... Você que fez? - ele riu um pouco mais alto.

– Alison, certamente você é engraçada! E sim, fui eu. Meu pai normalmente não concordaria, mas como íamos receber visitas, consegui convence-lo a me deixar fazer a sobremesa.

– Eu, nossa... Está extremamente deliciosa! Parabéns! - mas Nathaniel não disse nada. Apenas acenou e disse "Fico feliz que tenha gostado". Depois de comermos a sobremesa, o Sr. Michael se levantou acenou para Nathaniel.

– Nate, se não se importa, poderia acompanhar a senhorita Alison a sala de estar? Gostaria de conversar com Regina a sós.

– Sim, pai, seria um prazer - ele se levantou e veio ao meu lado. Ergueu a mão e me ajudou a levantar. Quando ele viu que seu pai não estava mais próximo, se aproximou mais e sussurrou em meus ouvidos.

– Venha, quero te mostrar a casa - sua voz estava baixa, mas por alguma razão fez um arrepio passar pelas minhas costas. Acenei com a cabeça e o segui meia hesitante. Ele foi me conduzindo pelos cômodos, me mostrando os corredores e os quartos. Depois de mais de uma hora, estava perdida. E cada vez ficava mais surpresa pelo tamanho da casa. Finalmente, ele abriu uma porta de vidro, que revelava um jardim. Havia uma pequena fonte em um dos lados, e era rodeado por várias flores, de diferentes cores. Havia rosas, violetas, margaridas, petúnias, lírios... Mas o que me chamou mais a atenção, foi para a estufa no centro do jardim. Ele segurou minha mão e sorriu, aquele sorriso gentil que fazia um arrepio passar pelas minhas costas.

– Na estufa está a nossa... Pequena "coleção" especial. Venha, vou lhe mostrar - ainda meia atordoada, o seguia até a estufa. Foi nessa hora que realmente tive que me segurar em Nathaniel, ou iria cair. Havia diferentes espécies de flores, tipos que eu jamais havia visto, e todas eram iluminadas pelo luar. Podia ver pouquíssimos vaga-lumes piscando e perdidos entre as flores. Nathaniel percebendo minha surpresa, continuou a falar.

– Essa é a coleção especial de meu pai. Ele trouxe sementes de diversos países, das flores que ele considerou mais belas... É meio que um hobby estranho dele. Gosta de colecionar coisas de outros países. Precisa ver nossa estante... Cheia de estátuas, mini esculturas... - ele soltou uma risada - Realmente estranho.

– Eu..! - ele se virou para mim rapidamente, esperando que eu continuasse a frase - Eu não acho que é estranho querer guardar objetos de outros lugares... Afinal, é um jeito de você guardar lembranças preciosas. Assim, toda vez que ver essas flores, irá se lembrar dos tempos que passou quando estava fora... Isso, é uma coisa boa, certo? - Nathaniel apenas me fitou. Depois de alguns segundos ele apenas riu e virou o rosto para o lado. Poderia ser o efeito da luz, ou algum reflexo, mas podia jurar que Nathaniel estava corando. Me senti meia envergonhada.

– Realmente, você é bem engraçada, senhorita Alison...

– Por favor... Não me chame de senhorita. Apenas Alison está bom - toda vez que ele falava 'senhorita' sentia meu estômago embrulhando.

– Muito bem, Alison. Como queira - acenei, e então comecei a prestar mais detalhes as flores. Elas realmente eram lindas. Agora começava a entender por que Sr. Michael havia tido o trabalho de pegar algumas sementes para planta-las aqui.

– Alison... - a voz de Nathaniel estava atrás de mim, mas me recusei a virar.- A

– Sim...?

– Você acredita em destino? - sem querer, tropecei e fui em direção ao chão. Esperei o impacto, mas não aconteceu. Ao invés disso, me achei nos braços de Nathaniel, que olhava um pouco preocupado.

– Mil desculpas, eu...

– A senhor.... Você está bem, Alison? - seu olhos encararam os meus. Podia me ver refletida neles.

– Sim, sim, me desculpe... Não queria causar problemas.

– O único problema seria se você tivesse se ferido. Isso teriame deixado extremamente preocupado - algo no tom de sua voz me fez pensar que ele realmente falava sério. Nathaniel suspirou, e então me deu um daqueles sorrisos gentis - Vamos. Meu pai logo voltará e irá se perguntar por que não estamos na sala de estar...

– A sim, claro - ele não soltou minha mão o trajeto inteiro. Não sei por que, mas aquilo me fez sentir desconfortável.

Aquela pergunta acabou me pegando de surpresa. "Destino". Comecei a me perguntar a quanto tempo eu deixará de acreditar em coisas tão tolas quanto essa...

Tradução:

But it's harsh on my mom... She gave her all, and still.... (Mas é duro com minha mãe... Ela dá o seu máximo, e ainda..._

Damn it. (Maldição)

SO CREEPY! (Tão assustador!)

Oh my God! ( Oh meu Deus!)

So embarrassing!! I couldn't do this.... (Tão constrangedor! Eu não poderia fazer isso....)


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Notas finais do capítulo

A Aqui esta o vestido dela! ^^ I WANT IT XDhttp://www.dicadanet.net/img/fotos/vestidos%20rodados%205.jpgE aqui a visao que tenho da casa dos Johnson! ^^ Seria algo entre essas 4, uma mistura quase! XDhttp://1.bp.blogspot.com/-_RnK9TB-L3s/UGeSqjijxUI/AAAAAAAABcE/RScPIH9sfzM/s640/vila_marbella_espanha1a.jpghttp://blu.stb.s-msn.com/i/6D/195B226EBCC711E12641402E8B6FB_h401_w598_m2_q90_cIXofbdkr.jpghttp://2.bp.blogspot.com/-Z1Hja_swbj4/Tmo-iGhcW8I/AAAAAAAAAH8/ZSGxkyoeNUw/s320/mansoes-brasil%255B1%255D.jpghttp://cdn.mundodastribos.com/photobucket/mansao.jpgE aqui a parte interior!http://exp.cdn-hotels.com/hotels/1000000/30000/23700/23633/23633_5_b.jpgnessa, ÃÃé como seria a escadaria (eu nÃÃão menciono essa parte da casa nesse capitulo, mas futuramente irei menciona-la!)http://3.bp.blogspot.com/_9pUjEcGE-yA/TKSwV95lg_I/AAAAAAAAAdw/ufibF0pWvS0/s400/INTERIOR+DA+MANS%C3%83O+IV.jpgAqui seria mais ou menos a estufa por dentro,http://www.fotosefotos.com/admin/foto_img/foto_big/estufa_florida_efe105eb588d2cb834a49bbfc68250d5_jardim%20(10).jpgMas ela seria mais ou menos assim (maior, entretando! ^^)http://www.vidrado.com/wp-content/uploads/2011/06/Projeto-de-Jardim-com-Estufa-em-Vidro-com-Estrutura-de-Ferro.jpge aqui (piadinha interna) como Alison ve a casa dos Johnson:por fora-http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&biw=1241&bih=593&tbm=isch&tbnid=Z76NJDbXXiCDbM:&imgrefurl=http://parasabermaisdehistoria.blogspot.com/2013/02/castelos-medievais.html&docid=foYgolArn_yQ8M&imgurl=http://4.bp.blogspot.com/-FB9wSHVo6N0/US-4iQObQPI/AAAAAAAADqM/UShvLc8M1xo/s200/Haar.jpg&w=1024&h=682&ei=AlwmUsKvDou-sAS5jYH4Cg&zoom=1&ved=1t:3588,r:11,s:0,i:119&iact=rc&page=2&tbnh=183&tbnw=275&start=10&ndsp=15&tx=131&ty=119http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&biw=1241&bih=593&tbm=isch&tbnid=fDUD4pHQYUWOQM:&imgrefurl=http://thebookishere.blogspot.com/2013/06/o-castelo-secreto-poesia-da-vanessa.html&docid=hR_6oxdOwCSp1M&imgurl=http://2.bp.blogspot.com/-Pl4FwDoFEmg/UbToxPrTHwI/AAAAAAAAGV4/Vv6OVMSVykQ/s400/CASTELO-DE-SAUMUR-I-1024x768.jpg&w=1024&h=768&ei=AlwmUsKvDou-sAS5jYH4Cg&zoom=1&ved=1t:3588,r:66,s:0,i:292&iact=rc&page=5&tbnh=190&tbnw=258&start=60&ndsp=15&tx=121&ty=131#imgdii=_por dentro-http://www.quatrocantos.com/LENDAS/imlendas/mansao_iurd_macedo/mansao_9.jpgCOMENTEM POR FAVOR!!! ^^