Várias Fics escrita por likeadragomir


Capítulo 1
Fic Caçadores de Vampiros - Parte um


Notas iniciais do capítulo

*Notas: eu escrevi esse texto no celular, portanto se houver algum erro, avisem.



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Bem, como eu posso começar essa história? Minha vida está uma confusão nesse exato momento, e, pra piorar, Lou estava aterrorizado. E quando ele estava aterrorizado, as coisas não iam nada bem. Estávamos sendo seguidos por um bando de vampiros. Bem, não beem vampiros. Eles andavam de um jeito muito estranho e quase não falavam nada. Mas estar sendo perseguido por um bando deles não era nada divertido.

Ah,sim, as apresentaçoes.

Lou era um garoto da minha idade, um pouco mais alto que eu, tinha a pele morena, cabelos marrom-escuros e encaracolados, e seus olhos...eram negros,lindos demais. Lou era um amigo meu de infância, e vivia me paquerando. Ele era bonito,mas...vivia enchendo o saco. Mas quem sabe, um dia...

E eu, sou Grace. Tenho uns 17 anos, minha bele é branca clara, sem muitos bronzeados. Meus cabelos são loiro-escuro, e quase, quase batem nas minhas costas.

Enfim, estávamos correndo desses malditos vampiros que queriam nos liquidar,mas Lou achava que era por causa da pedra vermelha que eu carregava na minha bolsa. Essa pedra tinha sido entregada a nós por um senhor idoso, que tinha nos encontrado na rua, enquanto a gente voltava do mercado. Agora, o velho tinha sido morto, e estávamos correndo na mata , desses vampiros.E o pior: era de noite.

Nós tinhamos encontrado um morro, e no alto desse morro, uma casa. Na frente, estavam sentados dois garotos e duas garotas. Eles não pareciam ter nos percebido. Gritei por ajuda.

-SOCORRO! SOCORRO! ESTAMOS SENDO SEGUIDOS!

Um des percebeu a nossa presença, e acenou para os outros. Eles quatro entraram na casa. Òtimo. Estávamos mesço precisando ser ignorados. Mas, segundos depois, eles voltaram para fora, armados até os dentes.

Uma garota-a mais alta- quase nos atacou,mas o garoto loiro que nos percebeu disse "Não" para ela e nos mandou entrar.

Lou e eu entramos, sentamos em uma cadeira. Encaramos um ao outro, sem saber o que fazer.

-O que acha que devemos fazer? - perguntou Lou

-Não sei, apenas devemos esperar - respondi

-Acha que eles querem nos matar? - Lou

-Não, se eles quisessem, já  teriam feito isso - respondi novamente

Esperamos um bom tempo lá dentro. Nós  poderíamos ficar lá fora e ter lutado,mas estávamos muito cansados e sem armas,então entramos sem discutir.

Eu estava quase abrindo a porta quando eles entraram. Estavam com alguns ferimentos. Largaram as armas em cima de uma mesinha perto das camas e se limparam um pouco. Depois, olharam para eu e Lou, que estávamos imundos.

-O que estão fazendo aqui? -perguntou o garoto loiro.

Eu e Lou contamos a história completa, desde o encontro com o velho e a entrega da pedra, e a perseguição dos vampiros. Eles não interromperam, e ouviram com atenção.

-Mas por que um velho senhor mandaria eles aqui? -perguntou a garota que quase nos atacou

-Não fazemos a mínima idéia -respondeu Lou.

-Espera... -disse eu -Ele disse algo como... A casa está enfraquecendo, disse que precisávamos ir para lá, e que a pedra iria nos guiar.

- Mas a pergunta é: por que os nossos segredos foram revelados para vocês? -perguntou a garota loira.

Eu me remexi um pouco,mas ninguém notou (exceto o garoto loiro, ele me olhou com ar de desconfiado).

-Mas que mal educados somos -disse o garoto moreno. -Nem nos apresentamos... Ele- o garoto apontou para o loiro -é Andrew. A menina que quase esfaqueou vocês -ele deu uma risadinha travessa -é Rose. E, Lissa -ele apontou para a garota loira. -Eu sou Gaspard -disse ele, fazendo uma reverência. Andrew revirou os olhos.

-Eu sou Lou, e essa é Grace -Lou apontou pra mim.

-Prazer em conhecê-los -disse Rose amargamente.

-O prazer é meu -resmunguei

-E agora, o que faremos? -perguntou Lou

-É óbvio -respondeu Rose -vamos dormir

-Quem fica de guarda hoje? -perguntou Lissa

-Eu fico -disse Andrew

Depois dessa breve conversa, todos foram dormir. Menos Andrew, que esttava na guarda hoje.

 E eu.

Não sei explicar, mas não consegui dormir. O ataque dos vampiros tinha agitado uma coisa dentro de mim... E o jeito com que os outros me olhavam... Não ajudava muito.

Eu tinha uma coisa a fazer. Levantei da cama com muito esforço e fui falar com Andrew, que estava sentado no chão da porta. Estava segurando uma arma e uma faca de cozinha estava no seu colo -no caso de alguma coisa dar errado, eu supus.

Me sentei ao lado dele.

-Não conseguiu dormir? -ele me perguntou

-Não -respondi

Ficamos uns minutos em silêncio observando o morro e tudo ao redor. Depois, ele quebrou o silêncio.

-Escuta... Antes, quando a gente estava conversando, quando Lissa perguntou sobre por que os nossos segredos foram revelados para vocês, percebi que você ficou meio inquieta. Por que?

Demorei para responder.Tudo começou quando...

-Eu tinha chamado Lou para irmos no mercado junto. E nós fomos. Mas pegamos a rua errada sem querer, pois a outra, o nosso caminho de sempre estava cheio de gente. Haviam duas pessoas conversando bem baixinho, num beco sem saída. Lou e eu paramos para ouvir sobre o que estavam falando.Um disse que em breve a casa iria cair, mas o outro respondeu que não, que a pessoa que disse tinha se enganado. Tudo estava bem, até eles nos mencionarem. Sem querer, soltei um grito, e estava prestes a correr dali, mas antes que eu pudesse me mexer, um homem apareceu. Eu me perguntei onde estava o outro, mas ele deveria ter desaparecido. O homem nos encarou e nos mandou sair dali. Era o dono da segunda voz.

-E? -perguntou Andrew

-Nas últimas semanas, ele meio que perseguia a gente. Acho que queria nos falar alguma coisa. Mas eu e Lou sempre fugíamos. Um dia ele nos encontrou. Pediu desculpas pelos acontecimentos estranhos nos últimos dias, e disse que precisava da nossa ajuda. Ele disse que a casa estava enfraquecendo mesmo, e que era para Lou e eu irmos para lá. Mas nós não sabíamos aonde ir. Ele nos deu a  pedra vermelha, e disse que ela iria nos guiar até aqui, e também disse algo como proteger. Estávamos indo para casa quando...quando... -minha voz estava falhando, e Andrew percebeu algo.

-Não chore -ele disse, e passou os seus braços pelas minhas costas, me puxando para perto dele.

-S-s-s-se n-n-não f-fosse pela gente, e-e-ele estaria v-v-vivo -eu dizia entre soluços

-Não chore -disse Andrew mais firme -Já passou.

Por quanto tempo permaneci lá com ele, eu não sei. Só sei que quando acordei, ele tinha me carregado até a cama. Eu estava toda enrolada nas cobertas. Quando meus olhos entraram em foco, vi que as outras camas estavam desocupadas, menos a minha e a de Lou. Me levantei e fui até ele, e o sacudi.

-Levanta! -eu disse várias vezes, até que ele decidiu abrir os olhos.

-O que...? -ele não terminou a frase. Levantou de um salto, exibindo o peito nú -então vi que ele tinha trocado de roupas. Ele deve ter percebido o meu transe, por que logo tratou de colocar a camiseta.

-Onde estamos? -ele perguntou

-Naquela casa, das pessoas que mat... -mal pude terminar a frase, por que Lissa havia entrado na casa. Mesmo sendo menos que eu, ela tinha um ar tão autoritário...

-Vamos -disse ela -conhecer a casa e o terreno.

Esperamos do lado de fora, até Lou trocar de roupas. Ele tinha colocado as mesmas de ontem. Depois, começamos a andar pelo terreno. Lissa ia apontando para vários lugares e dizendo o que eram e para que serviam.

-Lá -ela apontou para além dos morros perto do nosso -são as tocas de vampiros. Evitamos ir para lá.

-Por que evitamos? -perguntou Lou

Lissa e eu olhamos para ele com cara fechada.

-Eles são as criaturas mais malignas do mundo. Matam por fome, por necessidade ou por pura diversão. Adoram torturar e machucar. Por isso não vamos lá´. Mas, eventualmente, caçamos eles aqui, pela mata ao nosso redor. -Lissa explicou

-Mas, por que vocês precisam de vigia? De noite, quero dizer -perguntei

-Geralmente eles atacam de noite, enquanto estamos dormindo, ou entram sorrateiramente pelas passagens da casa. Por isso precisamos de alguém que fique vigiando.

Caminhamos mais um pouco, enquanto Lissa explicava os lugares para Lou e eu, depois fomos para a parte de trás da casa, onde os outros estavam terminando de comer alguma coisa. Quando chegamos, seus olhares subiram até nós. Lissa acenou para dois lugares -bem, duas pedras lisas, com lugares para dois. Um espaço, estava livre ao lado de Rose, onde, felizmente, Lou se sentou. O outro, era ao lado de Andrew. Fui até lá. Quando me sentei, olhei de relance para ele e ele retribuiu o olhar. Tudo estava bem, até eu ver o que eles estavam comendo.

-O...o que é isso? -perguntei

-Carne de porco do mato -disse Gaspard naturalmente. Eu fiquei verde de enjôo. Rose deu um risinho.

-Algum problema? -perguntou, mas eu não pude responder. Corri para dentro da casa, no banheiro, para vomitar.

Lou tinha ido atrás de mim. Quando saí do banheiro depois de dar a descarga, o encontrrei no quarto, com a expressão séria.

-Tudo bem? -perguntou ele

-Tudo bem sim -resmunguei

-Mesmo?

-Eu disse que sim, agora SAIA DA MINHA FRENTE! -gritei

Ele me deu uma última olhada, depois desapareceu porta afora. Pelas inúmeras janelas da casa, olhei que ele tinha ido para trás, para junto dos outros. Na mesma hora, me senti mal por gritar com ele. Ele só queria saber como eu estava.

Eu voltei para o banheiro para me lavar, e aproveitei para trocar a blusa, que tinha se sujado. Escolhi uma regata cinza, que combinava com o jeans. Troquei os chinelos por um tênis, amarrei o cabelo em um coque e voltei para fora, onde fiquei bem longe dos outros. Fazia um lindo dia de sábado, e eu estava em uma casa de estranhos, me preparando para matar vampiros sanguinários que só queriam me matar e Estava com fome. Um belo fim de semana.

Na casa, eles tinham um arsenal de armas e balas. Mas como sou muito "delicada", decidi não usar uma. As estacas de prata eram fáceis de manusear. Eles também tinham arcos e flechas. Experimentei pegar um para treinar. Caminhei até fora e me posicionei na frente do alvo, a uns metros de distância. Preparei uma flecha no arco e mirei no alvo. Estava para mandar e flecha quando vi um movimento no mato. Ignorei meu alvo e soltei a flecha na direção das folhas. Uns segundos depois, saiu do mato um dos vampiros -e nesse momento eu desejei estar com os outros, mais do que tudo -. Eu tinha acertado a flecha perto do coração dele. Não consegui matá-lo, mas cheguei perto. A única coisa que consegui fazer foi irritar ele. Ele vinha na minha direção a toda velocidade. Como queria provar que eu era forte, larguei o arco no chão. Agarrei uma estaca, e corri na direção do monstro. Lutamos por uns bons 15 minutos. Ele sempre dificultava quando eu tentava estacá-lo, mas depois de um bom tempo eu consegui enfiar a estaca no coração dele. Ele soltou um grito terrível, que eu jurei que pôde ser ouvido nos quatro cantos do mundo. Segundos depois, Lou, Lissa, Andrew, Gaspard e Rose chegaram correndo aonde eu estava debruçada sobre o vampiro.Lou estava coberto de sangue. Tinha sangue nas minhas mãos e roupas, e sempre que eu via sangue, eu tinha vontade de desmaiar. E a minha falta de alimentação ajudou. Mal me levantei e encarei 5 pares de olhos arregalados, olhei meu estado, e caí no chão, tonta. Todos eles vieram correndo na minha direção, e falavam alguma coisa, mas eu não ouvi. E apaguei.

Algum tempo depois, acordei deitada na minha cama. O sangue do meu corpo havia sido lavado e eu vestia shorts e camiseta limpos. A casa estava deserta. Me levantei bruscamente da minha cama e bati a cabeça no beliche do teto.

-Ai! -falei um pouco alto

Me xinguei mentalmennte por falar isso alto. Voltei a deitar na minha cama e puxei as cobertas pra cima. Mal deitei e Gaspard tinha entrado.

-Tudo bem aqui ? -perguntou ele

-Sim sim -respondi -Só bati a cabeça. Quanto tempo se passou?

-Você ficou desacordada por 7 horas -ele me respondeu -O que houve?

-Eu... Estava praticando arco e flecha, mas vi um movimento por entre as folhas. Atirei nas folhas. E... Aquele vampiro me atacou. Tirei uma das minhas estacas da blusa e lutei com ele. E quando vi todo aquele sangue nas minhas roupas e mãos, e Lou coberto de sangue... Eu não suporto ver sangue -respondi rapidamente. -Lou também lutou contra um?

-Sim -respondeu ele de modo sombrio. - Eles estão na cola de vocês. Eles querem alguma coisa.

-O que eles iriam querer?

-A pedra. Você precisa dar a pedra para alguém protegê-la. Me entregue, por favor.

-Não -eu disse. - O velho tinha confiado a pedra a mim, e se eu fosse entregar a pedra para alguém esse alguém seria Lou.

-Por que? - perguntou Gaspard docemente

-Lou estava comigo. Ele me acompanhou até aqui. Ele entende.

-Ok -falou Gaspard - Então pelo menos me conte a história de como você ganhou a pedra.

E foi isso que eu fiz. Contei a história para ele; como nós espionamos a conversa e descobrimos sobre os vampiros, até a parte da entrega da pedra e da perseguição. Mas desta vez, não chorei.Gaspard ouviu com atenção. Terminei a história .

-Bem, -ele falou - não podemos fazer muita coisa a respeito. Não é qualquer pessoa que pode caçar e matar vampiros como a gente. Vamos lá para fora.

Me levantei da cama, meio grogue ainda, mas Gaspard me pegou pela mão. Caminhamos até lá fora, aonde os outros estavam jantando.

-O que tem para a janta? -perguntei -Estou com fome.

-Tem comida sim. Mas não se preocupe, não é porco do mato - ele riu quando olhou para a minha expressão.

Estávamos chegando junto ao grupo quando percebi que Lou e Andrew olhavam de expressão azeda para nós, foi quando percebi que estava de mãos dadas com Gaspard. Soltei a mão dele imediatamente.

Escolhi um lugar ao lado de Lissa para sentar, e somente nesse momento percebi o que tinha de comida.

-McLanche Feliz! -falei maravilhada.

-Comprei um desses -disse Lou em meio as sombras.

-Obrigada...-eu disse, ainda de olho no McLanche

-Só que comprei com o dinheiro da sua bolsa -anunciou Lou. Meus olhos saíram do lanche para ele -Espero que não se importe.

-Não... Claro que não -respondi

E abri meu lanche. Tinha um Big hambúrguer com pão, alface e tomate, e tudo o que há direito, mais um pacote de batatas fritas. Ganhei também um copo de coca cola. A coca estava qquase quente e o hambúrguer e as batatas estavam frios, mas eu não me importava. Não tinha comido quase nada desde ontem, então tudo o que eu via na minha frente, eu comia.

Em 15 minuttos eu tinha comido tudo. Os outros já tinham terminado de comer e estavam conversando ao redor da fogueira. Lou levantou de lá e veio conversar comigo. Levantei instantaneamente para me desculpar.

-Tudo bem? -ele perguntou do mesmo jeito de antes.

-Sim -eu respondi -Olha, desculpa por ter gritado com você de manhã.

Os outros deram uma olhada na gente depois de eu falar isso e foram pra dentro, deixando apenas eu e Lou do lado de fora.

-Eu entendo -disse Lou. - Você não estava nada bem. Não tinha comido nada.

-Ok, então... Mas preciso te contar uma coisa. Venha, vamos sentar aqui.

Puxei ele pra perto da fogueira e sentamos perto dela.

-Agora a pouco, quando Gaspard foi me buscar lá dentro, ele me pediu para dar a pedra para ele. Ele... Ouviu a história sobre como chegamos aqui, eu contei pra ele. Acha que ele está tramando alguma coisa?

-Não posso dizer nada. Mas, pelo jeito que você falou, ele tá querendo pegar a pedra.

-Mas ele não é um deles -eu pronunciei a palavra deles lentamente -, por que ele iria querer a pedra?

-Não são só os inimigos que querem a pedra, Grace. Você contou a história para mais alguém?

-Para Andrew.

-Para ele?

-Sim. Ele ouviu tudo com atenção e não perguntou nada. Ele não mencionou a pedra.Ele não a quer. -respondi.

-Não vamos discutir isso agora -falou Lou

-Lou... Você também foi atacado? -perguntei

Ele pensou antes de responder.

-Sim, mas tive mais sorte do que você. Eu já havia o machucado muito, por isso estava coberto de sangue. Mas aí chegou Lissa e atirou nele.

Eu havia ficado em transe. A doce e bondosa Lissa matando vampiros? Impossível.

 - Vamos entrar? -ele se levantou e estendeu a mão pra mim

-Sim -eu disse depressa me levantando~. -Olha... Me desculpe mesmo se eu gritei com você.

Antes que ele pudesse responder, eu o abraçei com força. Ele retribuiu o abraço.

-Wow -disse ele quando eu o soltei -Esqueci o quanto apertado era o seu abraço.

Nós dois rimos, e voltamos juntos para dentro da casa. Rose e Gaspard estavam discutindo sobre a proteção da casa. Lissa estava escovando os cabelos loiros brilhantes e Andrew deveria estar tomando banho.

-Eu estou estranhando essa falta de ataques de vampiros. Eles sempre vem em bandos, de manhã, de tarde e de noite -falou Rose

-Algo está acontecendo. Mas... E se eles estiverem dando uma trégua? -disse Gaspard

-Impossível - replicou Rose -como assim eles pararam de atacar? O que os teria feito mudar de idéia?

Nessa hora, Andrew já tinha saído do banheiro, mas já tinha ouvido essa frase. Ele e Gaspard olharam para mim.

-Espera... Vocês acham que a pedra está fazendo isso? -perguntei

-Isso mesmo -responderam eles dois em coro.

 -Mas se eles estivessem dando uma trégua, por que esses dois vampiros vieram? Pensei que todos eles trabalhassem em grupo e não desobedecessem ordens, e além do mais, Grace estava com a pedra ontem,e eles nos perseguiram do mesmo jeito -falou Lou

-Depende -disse Lissa, largando finalmente a escova de cabelo. -Vocês prestaram bem atenção na parte do "protejer"? E se ele tivesse falado em proteção quando vocês estivessem em grupo, com mais pessoas?

-Isso pode ser uma possibilidade -eu disse -Mas por favor, vamos dormir.

-Sim, vamos -disse Rose -Mas antes nos mostre a pedra.

-O...que? -eu falei

-A pedra, aquela vermelha que você trouxe.

Olhei para Lou antes de mostrar. Então andei até a cabeceira da minha cama, aonde tirei uma fronha com a pedra dentro. A pedra era vermelha e irregular, um pouco maior do que uma maçã. Peguei-a e entreguei a Rose, que se hipnotizou ao olhar para ela. Depois, a passou para Lissa, que passou para Andrew, que a mostrou para Gaspard. Gaspard depois  devolveu a pedra pra mim, mas com muita relutância. Eu a enrolei na fronha e a guardei novamente na cabeçeira da cama. Discutimos mais um pouco sobre a pedra, a proteção sobre a casa e o ataque de vampiros e depois fomos dormir.

Eu sonhei com um bando de vampiros me perseguindo, mas eles estão em número maior, e eu me deixei cair no chão. Estava exausta. Havia sangue por todo lado. Eu estava sozinha. Meus amigos haviam sido transformados. Um vampiro deu uns passos para a frente. Ele me fez ficar de pé e me forçou a olhar para ele. Me  aterrorizei ao olhar seu rosto. Era Lou. Ele sorria de um jeito maldoso.

-Satisfeita,Grace Livnsby?-ele disse.

Quase começei a dizer que não entendi o que ele estava falando, mas um raio cortou o ar. "Grace", eu ouvia. "Grace!" até que...

-GRACE, ACORDA! -uma voz gritou. Dei um pulo da cama. Felizmente, era Lou, mas não o do sonho, o Lou real.

-O que houve? Pensei que você tivesse apagado de novo -ele falou

-Não é isso, Lou. Eu tive um pesadelo -respondi.

-Com quem?

-Ninguém.

-Vem,anda, vamos treinar. -anunciou Lou.

-Já treino? -resmunguei

-Sim, senhorita resmungona -ele disse só para me irritar - Vamos.


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Notas finais do capítulo

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