(HIATUS) Unforgettable escrita por Tori Winkle


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!! Eu estou aqui de novo. Eu postei o capítulo em que a surpresa será revelada. Espero que voces gostem tanto do capítulo quanto eu... O capítulo está bem maior do que o costume, mas eu sbai que se eu cortasse vocês iriam me matar, e como eu gosto de viver, bem aí está....
ps.: hoje teremos parte hots (espero ter feito direito) hahahaha Beijos, boa leitura e até la em baixo.



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                Chegamos ao local do teatro. Tudo estava muito cheio e haviam muitas pessoas também muito bem arrumadas. Entramos e nos sentamos nos nossos lugares previamente marcados. Faltava apenas 5 minutos para o início do espetáculo. Enquanto isso, eu e Felipe apenas nos divertíamos com os que estavam a nossa volta. Fazíamos brincadeira sobre como estavam se vestindo e às vezes dublávamos suas conversas entre seus conhecidos.

- Ah, olha aquele dali! – eu disse apontando para um homem em volto de várias mulheres – ‘Vocês sabem que eu sou muito sexy e muito rico, por isso eu tive a coragem de trazer todas juntas, pois eu saberia que nenhuma teria a coragem de me largar devido a minha fortuna!’ – falei tentando engrossar muito minha voz.

                Nós não parávamos de rir e não estávamos nos importando se alguém estava olhando. Queríamos apenas curtir o nosso momento junto. O terceiro sinal tocou e todas as luzes se apagaram. Isso foi um sinal para que ficássemos quietos e prestássemos atenção ao que iria acontecer.

                A peça falava sobre uma menina que tinha uma vida perfeita. Tirava boas notas, tinha bons amigos, um namorado lindo e uma família que se amava. Porém, tudo isso muda quando em seu aniversário, ocorre um incêndio na casa de eventos e apenas ela e seu namorado sobrevivem por sorte. Mostra como ela teve que superar tudo isso, voltar para sua antiga cidade e olhar na cara de todos. Lembrar que nunca mais teria ninguém daqueles que tanto amava consigo.

                A peça estava maravilhosa, chamava muito minha atenção e também a de Felipe. Houve uma pequena pausa, para que assim tanto os atores quanto os espectadores pudessem beber uma água e ir ao banheiro. Porém, para aqueles que desejassem ficar, havia um show de ilusões, este que estava também bem legal por sinal.

 - Agora eu gostaria de chamar alguns participantes para vir aqui no palco – disse o ilusionista descendo do palco e andando a procura de pessoas – Você minha jovem! – ele disse apontando para mim e eu fiquei pasma. A única coisa que consegui fazer foi olhar para Felipe – Não se preocupe nada de ruim irá acontecer com você e como eu precisarei de dois assistentes, o seu amigo pode vir com você também...

                Assim que ele falou, Felipe se levantou e me olhou com um olhar reconfortante me oferecendo a mão. Fomos andando juntos para o palco e com a ajuda de alguns funcionários, subimos.

- Hum... vejamos – disse o ilusionista pensando –Ah, já sei!

- Sim?- acabei pensando alto de mais

- HOJE EU IREI FAZER ALGO INÉDITO COM ESSES DOIS JOVENS. NUNCA TREINEI ISSO ANTES, MAS PREZO PELA SEGURANÇA DELES E POR ISSO ESSE TRUQUE NÃO SERÁ PERIGOSO! – o ilusionista falou bem alto para que todos pudessem ouvir.

                Ele pediu para que Felipe entrasse em uma caixa um pouco maior do que ele e com rodinhas na parte debaixo. E para que eu segurasse apenas um pano preto. Obedecemos sem ter a mínima noção de nada.

- AGORA, EU VOU GIRAR ESSA CAIXA TRÊ VEZES E ALGO SURPREENDENTE OCORRERÁ! – ele explicou para o público e também para mim.

                As três voltas foram lentamente completadas e após um arzinho de suspense para abrir, Felipe ainda estava ali, com apenas uma diferença. Ele segurava um cartaz onde estava escrito com letras bem grandes ‘VICTORIA, VOCÊ QUER NAMORAR COMIGO?’. No mesmo momento, o ilusionista sorriu e tirou o pano preto de cima das minhas mãos deixando uma caixinha que misteriosamente apareceu lá. Quando eu abri, haviam duas alianças de compromisso em que nossos nomes estavam gravados com um símbolo de infinito na parte externa.

Foi só então que eu percebi que tudo aquilo já tinha sido programado por Felipe e o elenco. O que claramente explicava muitas coisas, como o porquê eu não poderia ir junto com ele comprar os ingressos. Eu já estava chorando muito de felicidade, então eu apenas gritei ‘SIM!’ para que assim todos no teatro pudessem ouvir. Após isso, ele veio em minha direção, me pegou no colo e disse:

- EU TE AMO MINHA PEQUENA! – e apenas me beijou. Definitivamente o melhor beijo que eu já havia dado. Apenas ouvi que toda a plateia estava aplaudindo a situação, o que me fez querer ficar ali cada vez mais. Precisamos parar para respirar. Ele me colocou no chão e ficamos apenas nos olhando.

- Minha maquiagem está toda borrada agora, muito obrigada! – disse em tom sarcástico e ele apenas riu.

- Pode deixar que isso eu também já resolvi.

                 No mesmo momento, algumas pessoas da produção me levaram e me informaram que eles já sabiam que era possível que estragasse minha maquiagem. Então para eu não ficar com a cara feia na plateia e posteriormente em um restaurante qualquer, eles me levaram para um camarim vazio, tiraram minha maquiagem e fizeram-na de novo, exatamente como estava.

                Não tinha como aquele momento ficar melhor e eu estava ansiosa para encontrar aquele que agora eu poderia chamar de meu namorado. Agradeci a atenção de todos naquele momento e percebi que eles apenas me esperavam de volta na plateia para que o espetáculo continuasse.

                Logo que voltei o espetáculo se iniciou novamente, então para não estragar nada eu apenas beijei Felipe e fiquei encostada em seu ombro. Eu já não estava prestando atenção mais no espetáculo como antes, a única coisa que eu estava fazendo era ficar olhando aquela linda aliança de compromisso no meu dedo. Felipe acabou percebendo, eu olhei para cima e ele me deus um selinho seguido de um ‘EU TE AMO’ sendo sussurrado no meu ouvido me fazendo abrir o meu maior sorriso possível.

                O espetáculo enfim acabou e nós saímos de lá parecendo celebridades. Todos, que nem ao menos conhecíamos, nos paravam e falavam ‘PARABÉNS’. Felipe então me levou para um restaurante italiano que ficava bem próximo ao teatro, foi só então que eu consegui conversar com ele sem ser interrompida por desconhecidos.

- Você é inacreditável! – falei fitando-o.

- Por quê?

- Isso deve ter custado uma fortuna...

- Mas você já até me pagou e ainda bem mais do que custou – ele falou me deixando confusa.

- Como assim? Eu não te paguei nada...

- Claro que pagou. Você responde ‘sim’ e o seu sorriso, ah o seu sorriso, foi o mais lindo que eu já vi. Fez com que tudo o que eu fiz valesse a pena.

- Seu bobo! – falei. Eu sabia que eu já devia estar toda corada, mas nem estava me importando, aliás, eu tinha o melhor namorado do mundo.

- Lembre-se que a noite ainda não acabou...

- Como assim? Tem mais surpresa?

- Uhum... Você merece tudo de melhor...

- Você é realmente inacreditável! – repeti minha frase inicial o que gerou leves risadas na mesa.

                Fizemos nossos pedidos, jantamos enquanto conversávamos sobre os assuntos mais avulsos que nos vinha à cabeça e, como um real cavalheiro, ele pagou a conta. Nós saímos e eu acreditava que a noite já tinha acabado. Doce ilusão.

                Felipe me levou para sua casa e foi só então que eu havia lembrado que de seu comentário mais cedo de que seus pais estavam viajando e só iriam voltar daqui a duas semanas. Ele abriu a porta e pudemos perceber que as escadas estavam trilhadas por velas acesas e pétalas de rosas. Apenas seguimos o que nos levou a seu quarto.

                Abrimos a porta e vi que o quarto não podia estar mais romântico. Havia velas e rosas vermelhas espalhadas tanto pela cama quanto pelo chão. Eu percebi que ele estava sorrindo, mas esse que se acabou quando viu minha expressão de choque.

- O quê? Não gostou? Por que se você não gostou eu posso te levar para casa agora e... – ele falava nervoso e eu apenas o interrompi com um beijo.

- Agora sim está perfeito! – disse sorrindo, fazendo-o se lembrar de mais cedo enquanto ele estava em meu quarto.

- Digamos que eu tive certa ajuda – ele falou sorrindo enquanto Peter e Daniel saiam do banheiro com uma garrafa de champanhe e duas taças.

- Você dois... – eu falei enquanto eles nos serviam – eu amo vocês dois. –completei minha frase sorrindo.

- Pode deixar que nós já estamos de saída! – Peter falou enquanto terminava de servir Felipe e deixava a garrafa de champanhe em cima de uma mesa.

                Assim, os meninos deixaram o quarto e fecharam a porta. Eu apenas olhei para Felipe, bebi um pouco de meu champanhe e passei os meus braços por cima de seus ombros.

- Eu te amo!

- Eu também te amo...

                Ele tomou a iniciativa e me beijou. Beijos esse que foi ficando cada vez mais quente, coberto por amor, paixão e desejo. Ele se distanciou um pouco, tirou a taça da minha mão e colocou ao lado da garrafa. Tudo isso em silêncio até que ele voltou para perto de mim e o beijou se reiniciou. Dessa vez quem interrompeu fui eu.

- É melhor eu ligar para minha mãe e avisar que eu não irei para casa hoje.

- Pode deixar que ela já sabia do meu plano.

                E novamente ele voltou a me beijar. Começou a descer os beijos para o meu pescoço e meu torso, dando também leves mordidas. Enquanto isso eu aproveitei para tirar seu blazer. Ele me guiou até sua cama e retirou os seus sapatos e meias, e eu fiz o mesmo com o meu salto.

                Fomos nos ajeitando na cama como podíamos. Ele me ajudou a tirar meu vestido e por uma incrível coincidência do destino, meu vestido não precisava de sutiã. Ele apenas ficou olhando e sorriu de um jeito malicioso. Começou a trilhar beijos por todo o meu corpo, até que se concentrou mais em meu seio direito enquanto massageava o outro com a mão. A esse ponto eu já estava soltando leves e baixos gemidos em seu ouvido.

                Ele voltou a descer com beijos e mordidas pelo meu corpo e parou em minha vagina. Ele começou a beija-la o que me fez gemer um pouco mais alto. Eu o interrompi e o puxei de volta para os meus lábios. Comecei a tirar sua blusa enquanto ele retirava seu cinto e sua calça ficando apenas de uma cueca box. Eu arranhava seu peitoral bem definido e suas costas fazendo-o gemer baixinho em meu ouvido.

A esse ponto ambos já estávamos excitados. Ele retirou sua cueca e eu minha calcinha, fazendo com que nossos órgãos se encostassem e com que nós gemêssemos ao mesmo tempo.

- Você tem certeza que quer fazer isso? – ele perguntou com o fato de eu ainda ser virgem, ou pelo menos ser até aquele momento.

- Sim. É com você que eu quero fazer e eu quero agora...

                Ele começou a me invadir bem devagar. A sensação era ótima, várias correntes elétricas pareciam passar por todo o meu corpo. Ele foi acelerando o ritmo e cada vez mais nos gemíamos com o prazer que aquilo nos proporcionava. A sensação de dor logo se misturava com o prazer e o desejo que eu estava sentindo.

                Demorou um pouco, mas eu atingi meu ápice e logo depois ele atingiu o dele. Ele rolou para o lado, saindo de cima de mim e me puxou me fazendo deitar em seu peito. Estávamos cansados e suados, mas ficar ali junto parecia maravilhoso.

- Obrigada – ele falou.

- Pelo que me amor?

- Por confiar em mim nesse momento. Eu sei como a primeira vez é importante para uma menina...

- Não existe mais ninguém em quem confiar a não ser o homem que eu amo.

                 Eu olhei para ele e ele me beijou. Devido o cansaço, logo adormecemos naquele jeito. Eu deitada em seu peito e nós apenas cobertos por um fino edredom. Nós sabíamos que estar ali estava certo e estávamos felizes com aquilo e por estarmos um com o outro.

                No dia seguinte eu acordei e percebi que Felipe não estava mais ali. Coloquei minha calcinha e uma blusa dele que estava no chão para não ficar nua. Resolvi descer as escadas e me deparo com Felipe apenas de calça fazendo o nosso café da manhã.

- Vejo que já acordou – ele disse me olhando enquanto eu coçava meus olhos irritados com a claridade do local.

- Já – respondi com um sorriso e assim que me aproximei lhe dei um beijo.

- Eu estava fazendo o seu café da manhã e se você não tivesse acordado eu teria levado na cama para você.

- Não tem problema, eu quero comer aqui com você.

                Assim que eu falei ele sorriu. Meu Deus, que sorriso lindo era aquele. Parecia que cada vez ficava mais perfeito. Ele colocou um prato com panquecas e um copo com suco de laranja para mim, fazendo o mesmo para si em seguida.

- E então gostou da surpresa? – ele incrivelmente não tinha me perguntado isso ainda.

- Não, eu odiei – falei séria, mas sem tirar meus olhos da panqueca para não estragar o disfarce. Mas ele ficou em silêncio e então, eu o fitei e continuei. – Eu estava brincando seu bobo. Não tinha como ser mais perfeita. – Assim que falei ele sorriu novamente.

- E então tem planos para hoje à noite? – ele falou com um sorriso malicioso.

- Que isso? Já quer mais? – falei rindo.

- Eu sempre quero mais! – ele falou com o mesmo sorriso malicioso chegando perto de mim e me beijando. E interrompi o beijo, mas continuei com o rosto bem próximo ao dele e comecei a passar a mão em seu peitoral.

- Para sua informação, eu já tenho sim – falei me virando de volta para as panquecas e ele fez um biquinho muito fofo – Hoje eu irei sair com as meninas!

- Não tem como desmarcar não?!?! – ele falou com uma voz muito doce tentando me convencer.

- Pensando bem, já que é para que ficar com você, deixe me ver... – fiz uma pausa para deixa-lo curioso – NÃO! – eu comecei a rir e ele fez uma cara emburrada, o que me fez rir mais ainda e logo o fazendo rir também.

- Está bem, mas não quero você perto de nenhum menino ouviu?!?! – ele falou com uma voz autoritária e eu só ri mais.

- Sim papai, eu ouvi – eu brinquei com ele.

                 Terminamos nosso café da manhã e eu fui tomar meu banho, sozinha, apesar da insistência de Felipe com a desculpa de que eu poderia precisar de ajuda. Coloquei uma roupa e o esperei se arrumar. Ele me levou para casa e foi embora.

                Minha mãe percebeu que eu estava um pouco mais bagunçada do que o normal e sorriu.

- A noite foi boa pelo visto...

- Mãeee!! – falei envergonhada – E você sabia de tudo né Dona Julia – falei dando um beijo em seu rosto. Minha felicidade estava mais do que a mostra naquela hora.

                Mostrei meu anel para ela e ela apenas vibrou comigo devido a beleza do anel. Resolvi ir para o meu quarto e descansar um pouco mais. Hoje à noite eu e as meninas iriamos no shopping ver um filme. Provavelmente elas também sabiam do plano, principalmente a idiota da Eloisa que namora o Daniel. Em falar nisso, não posso esquecer de agradecê-los também.


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Notas finais do capítulo

E então meus unicórnios? O que acharam? Mereço reviews? Fiz a parte hot direito?
A parte Hot foi a mais difícil que já fiz na minha vida, nunca estav boa o suficiente e eu sempre ficava com um pouquinho de vergonha de colocar algumas coisas. haahhahahah Mas saiu isso! Espero que tenham gostado!!
PS.: O assunto agora não tem nada a ver com a história, eu apenas gostaria de prestar meus sinceros sentimentos se você tem algum conhecido que veio a falecer na tragédia no RS. Meu pêsames. Saibam que meus pensamentos estão com você nesse momento de dor!!
Beijos e até os reviews e/ou o próximo capítulo!



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