(HIATUS) Unforgettable escrita por Tori Winkle


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas amoras e meus amores. Como prometido, o capítulo 11 saiu no domingo. Espero que todos tenham me perdoado pela minha demora, mas para provar que eu amo muito vocês eu cumpri minha promessa. Esse capítulo, bem pelo menos para mim, está lindo e tem uma parte hot. ahahhahah Espero que eu tenha feito tudo certo e que vocês gostem tanto quanto eu gostei. Beijinhos e até lá em baixo. :D



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Eu fique boquiaberta assim que vi onde estávamos. Não era possível que ele tivesse feito isso, não aquele lugar. Era demais.

- Sério? Foi aqui que você me trouxe. Sabe, sempre foi meu sonho vir para uma estrada de chão no meio do nada, com umas árvores em volta para variar. – falei com um pouco de sarcasmo na voz, mas sem tirar o sorriso do rosto para garantir que ele entenderia que não se passava de uma brincadeira.

- Calma menina apressada – ele disse rindo e me puxando ao mesmo tempo – Até aqui era até onde o carro conseguiria vir – ele parou, olhou para mim e me deu um beijo. Imediatamente eu sabia que podia confiar no que ele estava fazendo e apenas segui-lo.

            Felipe conversou um pouco com o motorista, algo que eu não pude ouvir. Olhei em meu relógio e vi que eram 14:50. Sim, nós tínhamos ficado 50 minutos dentro de um carro. O segui por dentro da floresta. Estávamos em silêncio e tudo estava muito calmo. Felipe parecia estar bem concentrado no caminho para não se perder.

            Caminhamos por uns 10 minutos, com um leve e refrescante vento assoprando os nossos corpos, até chegarmos a uma porteira que dava acesso ao lugar mais lindo que eu já vi no mundo. Provavelmente meus olhos estavam brilhando e eu estava sorrindo. Felipe olhou para mim e também sorriu.

            Era um campo enorme, todo em grama e com algumas flores. Havia também um lago, uma casinha de madeira que não parecia ser nova, mas também não estava abandonada, e dois cavalos ao lado da mesma. Era tudo muito verde, natural e bonito.

- Aqui é... Lindo! – falei sem tirar os olhos do lugar.

- Fico feliz que tenha gostado – ele abriu a porteira e começamos a entrar – Esse lugar é da minha família, mas quase nunca nós viemos aqui. E, bem... Algumas fontes confiáveis me disseram que você ama andar de cavalos, então... – ele falou apontando para os cavalos, mas sem completar a frase.

- Muito obrigada. Foi a melhor coisa que alguém já fez por mim – eu me joguei em seus braços, abraçando-o e o beijei. Ele me tirou do chão e ficou me rodando no ar repetidas vezes.

            Nós saímos correndo em direção a casa. Eu ainda estava muito animada com o que via. Devia estar parecendo uma criança ao ver o brinquedo tão desejado em uma loja.

- Então, o que quer fazer primeiro? – ele perguntou entrelaçando nossas mãos.

- Não sei... – pensei um pouco então acrescentei – Que tal andar de cavalo?

- Você que manda...

            Fomos aos cavalos e colocamos as selas nos mesmos. Subi primeiro e fiquei esperando que ele terminasse e montasse logo.

- Que tal uma corrida? – falei assim que ele montou em seu cavalo.

- Claro! Até aonde? – ele me respondeu com um sorriso no rosto.

- Hum... deixe me ver. Até o outro lado do campo!

- Okay então. Preparada? – eu assenti – Um, dois, três e já!

            Nossos cavalos saíram disparados. Eu simplesmente amava aquela sensação, de parecer que estávamos voando. Eu estava torcendo que os cavalos aguentassem, pelo falo do campo sem muito grande.

Eu ganhei! Por pouco tempo, mas ganhei. Eu estava rindo da expressão de Felipe e ri mais quando ele falou “Não é justo, você roubou!” Estávamos voltando para casa tranquilamente, para também não cansar os pobres animais.

- Você vem aqui muito? – perguntei.

- Não, por quê?

- Então quem cuida dos cavalos? E da casa? E de todo o resto? – a esse ponto já estávamos cavalgando de volta para a casa.

- Meu pai mantém um cuidador aqui, mas eu o dei folga para que ficássemos sozinhos.

            Chegamos a casa e prendemos os cavalos do jeito que estavam antes. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa Felipe saiu correndo para dentro da casa, me deixando um pouco confusa. Eu fique o esperando do lado de fora até que ele voltou com duas toalhas na mão.

- Vamos nadar?

- Sério? Eu vou ficar toda molhada... – andávamos em direção ao lago e estávamos quase chegando.

- É para isso que servem as toalhas. Para nos secar. – ele riu, falando o óbvio.

- Sim, idiota. Eu estou falando das minhas roupas. – pelo visto ele não tinha pensado nisso antes, mas ele teve uma ideia.

Já estávamos parados na beirada do lago. Só pude perceber agora que ele era mais lindo do que eu imaginava. De perto podia se ver sua água cristalina, sem peixes, plantas ou pedras. Ele era um pouco fundo, mas o ideal para que pudéssemos nadar sem encostar em nada.

- Então, tire!

- O quê? Eu nadar pelada?

- Sim! Eu também vou estar. – ele disse com um sorriso que parecia ser um mistura de inocência e a falta dela. Eu queria muito nadar, então me dei por vencida.

- Okay, eu vou tirar. – ele abriu um sorriso maior ainda – Mas vire de costas – e assim seu sorriso se foi.

- Ah, por quê? Eu já te vi pelada antes, não se lembra? – ele falou puxando minha cintura com sua mão fazendo nossos corpos ficarem colados. Eu o dei um rápido selinho e me afastei.

- Me lembro muito bem. Mas só por que você já viu que você pode ficar vendo o tempo todo. Perde a graça.

- Então está bem – ele fez um biquinho, mas se virou de costas.

            Eu tirei minha roupa e coloquei em cima da grama em uma distância que a água não chegaria. Logo em seguida, entrei. A água estava perfeita. Nem tão quente, nem tão fria. Seu toque suave dela me arrepiava.

- Já pode virar – eu falei e voltei a nadar.

            Antes que pudesse ver qualquer coisa, Felipe já havia entrado na água e estava nadando em minha direção. Só de pensar que eu estava pelada em um lago com um menino também pelado, eu ficava um pouco envergonhada. Mas então me lembrava de que esse menino era meu namorado e tudo se acalmava.

            Ele colocou a cabeça para fora da água. Seus cabelos estavam encharcados, sua pele estava brilhando ainda com as pequenas gotas de água que caiam e seus olhos. Ah, seus olhos estavam perfeitos. Eu fiquei apenas o olhando com um sorriso bobo no rosto.

- O que foi? – ele perguntou sorrindo também.

- Nada. É que está tudo perfeito... – assim que respondi, vi seu sorriso ficara ainda maior e mais belo.

- Eu te amo! – ele me puxou meu corpo que se colou com o dele. Eu senti uma onda de choque subir pelo meu corpo assim que nossos órgãos se tocaram.

- Eu também te amo. – eu tomei a iniciativa e o beijei.

            Nosso beijo começou calmo, mas foi virando em algo necessário, como se fossemos morrer quando este terminasse. A sua boca proeminente hipnotizava-me, prendendo-me ali. O desejo e o amor estavam claro naquela hora. Eu o desejava mais que tudo e sabia que ele também se sentia assim. Seus beijos foram descendo até o meu pescoço.

- Sério? Aqui? No lago? – perguntei rindo enquanto ele me beijava.

- Sim... Aqui... O lugar... Perfeito – ele foi dizendo entre os beijos e eu me rendi.

            Ele foi me beijando em todos os lugares possíveis fora da água. Suas mãos acariciavam meus peitos suavemente. Eu estava cada vez ficando mais excitada. Pude sentir sua ereção encostar em minha perna e em meu órgão varias vezes e isso era como uma tortura para mim. Eu sabia o que eu queria e sabia que ele queria tanto quanto eu.

            Sua mão desceu e ficou massageando meu clitóris, me dando o máximo de prazer que ele conseguia. Ele me puxou para cima, a uma altura em que meus peitos estivessem fora da água, e começou a suga-los com sua boca. Cansados de toda essa brincadeira, ele começou a me penetrar suavemente e eu deixei minha cabeça cair para trás.

O prazer inundava meu corpo e sugava minha alma. O ritmo foi aumentando, ficando cada vez mais intenso e necessário. Ele não parava de me dar prazer em todos os sentidos e lugares. Sua mão não saíra de meu peito por nem um segundo e ele continuava me beijando, na tentativa de afobar meus gemidos.

Ás vezes ele também não se aguentava e gemia baixinho. Pude escuta-lo dizer meu nome repetidas vezes. E por mais estranho que isso pudesse parecer aquilo era como uma sinfonia para mim.

Depois de um tempo eu cheguei ao meu ápice do prazer, mas ele não havia se contentado ainda e continuou até que eu sentisse uma rajada quente de seu gozo em mim.

            Ficamos juntos por um tempo. Ele me olhava com certo brilho nos olhos e um sorriso ainda malicioso. Sabia que eu fazia o mesmo.  Saí de cima de seu colo, separando a ligação que ainda existia entre nós, lhe dei um beijo e em seguida um sorriso. Continuei nadando, aproveitando cada segundo que eu passava ali.

- Er.. – ele chegou perto de mim, me chamando a atenção. Ele estava com uma cara preocupada como a de uma criança que acaba de quebrar algo valioso de sua mãe.  – Eu acabei de lembrar que nós não usamos camisinha. – eu comecei a rir, deixando-o com uma cara de quem não estava entendendo nada.

- Eu sei disso! Mas o senhor pode ficar tranquilo, meus anticoncepcionais estão em dia. – ver sua cara de alívio me fez rir mais ainda.

- Ah, você fica rindo aí não é?!?! Quero ver se você tivesse engravidado... Devo te lembrar de que temos apenas 17 anos. Criar uma criança agora estragaria todos os nossos planos.

- Eu não seria tão irresponsável a esse ponto.

- Duvido – ele falou rindo.

            Passamos mais um tempo na água brincando feito crianças, porém o tempo começou a esfriar e então saímos. Sequei-me com minha toalha e coloquei minha roupa enquanto Felipe fazia o mesmo. Ele ainda estava com um sorriso malicioso no rosto, principalmente quando me olhava ou olhava para o lago.

            Fomos até a pequena casa para que Felipe pudesse ligar para o motorista ir nos buscar no mesmo lugar onde havia nos deixado. Sentei-me no sofá que existia na pequena sala e olhei para meu relógio. Vi que já eram quase 18 horas e então avisei para Felipe que precisaríamos nos apressar antes que ficasse um completo breu.

No horário marcado lá estava o motorista da família para nos buscar. Como um cavalheiro tentando conquistar uma dama, Felipe abriu a porta para mim e em seguida entrou. Eu deitei em seu peito e ele ficou passando a mão em meu cabelo.

Estava tudo muito silêncio, mas não era um silêncio desagradável. Pelo contrário, era como se só de estarmos ali, um com o outro, tudo já estivesse correto e nada mais precisasse ser dito.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Mereço reviews?
Enfim, como vocês estão? E as aulas de vocês? Acho que alguns já devem estar pensando o mesmo que eu, eu já matei as saudades dos meus amigos e agora já posso ter férias de novo não é?!?! ahhahahahha Anyway, eu li um livro a pouco tempo, em uns 3 ou 4 dias também chamado Fallen. Alguém aí já leu? Gostaram? Eu simplesmente amei, do fundinho do meu coração. Quem ainda não leu, eu recomendo. Eu estou lendo a continuação agora, Tormenta. :) Melhor eu parar de falar não e?!?! hahahahha Até os reviews e/ou o próximo capítulo. Beijinhos. Amo vocês!



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