Sundelly Sun escrita por caroldaa


Capítulo 15
Solução (RosaliePOV)




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Demorou muito até que recebemos uma ligação da recepção do hotel informando que Carlisle estava nos procurando pelo hotel. Informei ao atendente que ele podia subir sim.


            Carlisle bateu na porta e eu abri. Vi que a expressão dele não era a das melhores, na verdade, eu acho que eu nunca o vi irritado como ele estava agora.


- Como você foi capaz de fazer isso? – ele falava olhando pra mim, diretamente nos olhos.


- Desculpa! Mas... você sabe que eu sempre quis ser mãe, e aproveitei essa oportunidade para criar minha própria família. – se eu pudesse chorar, com certeza seria esse o momento que eu colocaria todas as minhas lágrimas pra fora.


- Emmett, e você não a impediu? – dessa vez ele olhou pra Emm. Ele estava sentado com as mãos pousadas na cabeça em sinal de preocupação comigo, e com o futuro da nossa família improvisada.


 - Desculpa Carlisle, mas uma parte de mim também queria que isso acontecesse. – ele falou baixo.


- Tudo bem, crianças. Eu entendo vocês, mas vocês deveriam ter pensado mais em relação a isso, e não ter feito as coisas de última hora. A sorte de vocês é que eu já tinha começado a analisar algumas formas pra diminuir a sede dos recém criados. – ele falou enquanto abria sua maleta que continham várias seringas de inox e vidros com substâncias coloridas.


- Tem quanto tempo que vocês iniciaram a transformação? – ele perguntava colocando algumas dessas substâncias dentro da seringa. Acreditava que fosse alguma coisa de morfina com algum dos experimentos.


- Tem 15 horas. – Emmett falou.


- Hum... – ele não falou o que estava fazendo, apenas aplicou duas doses em cada uma das garotas.


- Isso vai acelerar o processo da transformação, acredito que dentro de algumas horas, no máximo 3hs, a transformação vai ter terminado. – ele falou preparando outras doses de vacinas dessa vez utilizando outras substâncias.


- Pelo menos elas não vão sofrer tanto. – Eu falei feliz. Não queria que minhas filhas sofressem tanto. Minhas filhas! Era tão bom pensar dessa forma.


- Há alguns efeitos colaterais. – Carlisle falou e o sorriso da minha face desapareceu instantaneamente.


- Que efeitos? – Emmett perguntou preocupado.


- Elas não se lembraram de nada da vida humana. Nem ao menos os seus nomes serão lembrados. Nada. A vida pra elas vai começar agora. – eu não me importei muito com isso. Seria até melhor que elas não lembrassem a vida sofrida que elas tiveram.


- Ok, então. E quando a sede Carlisle? Como faremos para segurá-las e transportá-las até Forks sem perigo? – eu perguntava. Era o meu maior medo. A intromissão dos Volturi em nossa família recém criada. Senti uma corrente gelada passando pela minha coluna.


- Quanto a isso, como eu lhe falei, a vida pra elas começaram agora. E elas estão bem vulneráveis a assimilar o que você tem a dizer. Acho que isso funcionará se vocês explicarem as condições vegetariana da família!


- Jura? – meus olhos brilharam. Não poderia receber uma  notícia melhor! Minhas filhas, minhas princesinhas além de não sofrerem o que sofremos durante a transformação, elas nos escutariam! E concordaria com tudo o que disséssemos.


- Sim. Porém, o efeito de assimilação durará apenas 30 segundos. – ele informava.


- Então, é como se elas fossem robôs que temos que configurá-las em 30 segundos? – Emmett perguntou curioso. Não tinha como não ri da comparação que ele tinha feito. Dei um pequeno soco em seu ombro.


- Não chama nossas filhas de robôs. – eu falei ainda rindo.


- Isso, isso, Emmett. Apenas 30 segundos! – Carlisle assentiu


            Conversamos sobre mais algumas coisas e eu expliquei a Carlisle tudo o que tinha acontecido que nos fez agir dessa forma. Ele não me julgou, mas também não ficou contente com a minha atitude, apenas ficou feliz por eu ter conseguido parar no momento certo por duas vezes e ainda mais agindo sob pressão.


- Elas vão acordar daqui a umas 2 horas e meia a 3.. – Carlisle cortou a conversa e nos alertou. – Não esqueçam trinta segundos. Após isso, interfonem para a minha suíte, 251, que eu voltarei para aplicar algumas outras vacinas. E não se esqueçam de dizer que vocês são os pais dela, é importante “configurá-las”. Ele riu e saiu pela porta.


            Passaram-se as horas e ficamos contando os últimos segundos para que elas acordassem. Primeiro foi a mais velha.


- Oi, você é uma vampira que não se alimenta de sangue humano, nós somos seus pais, criadores e responsáveis: Rosalie e Emmett. – falei apontando para nós dois. – Seu avô Carlisle está na suíte 251. Você tem uma família linda e muito grande. Seus tios são Alice, Jasper, Edward, Bella. Sua prima se chama Renesmee. E sua avó se chama Esme. – olhei pro relógio e vi que tínhamos apenas 7 segundos. Emmett me interrompeu e falou algo, pela primeira vez.


- Você gosta dos jogos da liga americana! – eu olhei confusa pra ele e o tempo estava se esgotando! O nome, qual seria o nome dela?


- E o seu nome é Reissy Cullen. – falei. E assim, os trinta segundos acabaram.


- Mãe, pai! – ela nos abraçou! Nunca me senti tão feliz e realizada em toda a minha vida!


- Oi filhota! – Emmett bagunçou os cabelos dela e a abraçou firmemente. Então, agora é a vez de acordar sua irmã.


- Irmã? Eu tenho uma irmã? – ela nos olhou confusa.


- Sim, sim, Reissy! Ela ta dormindo agora, mas ela vai acordar daqui a alguns segundos.


            Com a mais nova foi mais fácil, já sabíamos como funcionava e repetimos todo o discurso.


- Oi, você é uma vampira que não se alimenta de sangue humano, nós somos seus pais, criadores e responsáveis: Rosalie e Emmett. – falei apontando para nós dois. – Seu avô Carlisle está na suíte 251. Você tem uma família linda e muito grande. Seus tios são Alice, Jasper, Edward, Bella. Sua prima se chama Renesmee. Sua avó se chama Esme.


- Você adora jogar baseball com o papai e o seu nome é Ray Rosett Cullen – Não achei justo ele escolher o nome. Mas, não tinha mais como mudar.


- Mãe? Pai? – ela também nos abraçou. E isso fez com que Reissy sentisse ciúmes e as tirasse praticamente dos nossos braços.


- Me larga garota. – Ray gritava tentando empurrar Reissy para longe.


            Eu segurei Reissy e Emmett segurou Ray pelo braço.


- Vocês duas, sem brigas! – Ele falou num tom autoritário. Nunca vi Emmett falar assim na vida, a não ser quando fazíamos alguma espécie de teatrinho para animar nossas relações.


- Vocês escutaram o seu pai né? – apoiei sua decisão também com uma voz autoritária.


- Sim senhora. – elas sentaram de costas uma pra outra na nossa cama de casal.


            Eu me levantei e liguei pra Carlisle. Em poucos minutos ele estava no nosso quarto, preparando mais uma dose de vacinas para as crianças tomarem.


- Isso é para que elas não sintam tanta ardência quando estiverem perto de humanos. Até que elas se acostumem com o cheiro deles. – ele começou aplicando umas doses em RAY. Ela fez umas caretas e segurou forte um travesseiro que estava na cama.


- Com medinho é, neném? – Reissy a provocava. Carlisle olhou pra mim e pra Emmett como se estivesse esperando alguma reação de autoridade de nossa parte.


- Melhor vocês as corrigirem antes que o problema se torne maior, vocês viram o que aconteceu com Renesmee né? – ele nos alertava.


- REISSY CULLEN! Você vem pra cá agora e pára de provocar a sua irmã! – eu a puxei pelo braço e a coloquei entre mim e Emmett. Ela ficou quieta, e apreensiva. Foi a primeira bronca que ela tinha recebido de verdade.


            RAY se virou e deu língua pra ela, tinha me esquecido dessas coisas de criança. Emmett a repreendeu e ela parou logo em seguida.


- Vamos Reissy, sua vez agora! – ela segurou a minha blusa como se não quisesse se soltar dali.


- Vai, não vai doer nada! – eu a incentivei e ela foi.


            Carlisle deu as vacinas nela e a reação dela foi mais firme. Ela segurou a dor para não demonstrar nenhuma fragilidade. Minha filha! Tão valente!


            Depois Carlisle e nós descemos e fomos à recepção pedir um quarto maior, para a chegada de nossas filhas. Eles nos mudaram de quarto e fomos para a cobertura. Tínhamos uma piscina só nossa, o que fizeram as meninas ir à loucura. Ficamos impressionados com a força das meninas e do poder das vacinas que Carlisle tinha descoberto. Elas não avançaram em nenhum humano, e os tons dos seus olhos estavam clareando rapidamente. Era algo parecido com o autocontrole que Bella teve, mas era diferente porque esse era controlado por vacinas.


            Demos mais explicações as meninas sobre Forks, e elas estavam super ansiosas para conhecer os tios, a prima e a avó. Também conversamos sobre a possibilidade delas estudarem em escolas fundamentais na cidade. Elas se empolgavam cada vez mais com cada detalhe que dávamos a elas.


            Pensando naquele casal, eu comecei a imaginar a surpresa que eles teriam quando nós voltássemos à Forks. Atenção todo mundo, a família aumentou!


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Notas finais do capítulo

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antes de mais nada, eu quero agradecer aos reviews que eu tenho recebido! obirgada pelo incentivo, e obrigada tbm pelas críticas. Mas então, eu quero falar um pouco a respeito do meu modo de ver as coisas. Eu sei que minha fic não é perfeita com o enredo que Stephenie estabeleceu. Eu sei que tem muitas coisinhas que eu altero, porque eu acho que dá mais veracidade a cena e ao momento, ou então, porque eu acabei me atrapalhando em uma coisa, ou sei lá. Se James que é James pôde sangrar no filme na cena da luta, então, acho que esses detalhes não são tão IMPORTANTES na história assim, você continua entendendo o enredo da história com ou sem eles. Mas continuo agradecendo por tudo mesmo :)
:*