Reviravoltas Lidinho escrita por Pryscila


Capítulo 18
Perigo, Loucuras e Uma Única Verdade!


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado a M. Gonçalves, que gentilmente favoritou a fic. Muito obrigada! Também dedico esse capítulo a Elisa, que sempre, sempre mesmo, vem comentar e deixar sua opinião em cada detalhe, em cada situação, e não se preocupe porque eu adoooro as tuas reviews tão carinhosas!


Gostaria de agradecer a todos os reviews recebidos... vocês como sempre me ajudando a resolver minhas dúvidas com o site. Esclarecendo, sobre a faixa etária da fic, eu recebi 1 review orientando a mudar, mas recebi outras 5 dizendo que apenas os flashbacks do Dinho não seria motivo para mudar! Eu até cheguei a mudar a fic para 16 anos, mas como vocês podem observar, eu a voltei para a faixa etária de 13 anos. Mais uma vez muito obrigada pela ajuda. E por todos as reviews atenciosas.
Capítulo super tenso, leiam e logo, logo vocês irão entender o porque!

Boa leitura a todos!



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(Valentina) – Até que enfim a Bela Adormecida acordou! Pensei que fosse dormir o resto dia...

(Lia) – O QUE VOCÊ QUER DE MIM?

(Ela grita enquanto coloca as duas mãos amarradas em cima da cabeça e geme de dor)

(Valentina) – Te matar, não é óbvio?

(Lia) – Me solta, não faça nada que possas se arrepender depois!

(Valentina) – Não se preocupe, eu não vou me arrepender!

(Lia) – Você acha que vale a pena ir presa e destruir a sua vida só para se vingar de mim? E outra coisa, você não tem motivos para se vingar de mim.... se alguém tem que se vingar aqui, essa pessoa seria eu, eu fui a traída, eu fui a enganada!

(Valentina) – Quem disse que eu vou ser presa querida? Você só vai sofrer um acidentezinho e tudo por culpa sua! Só para esclarecer as coisas, eu não vou te matar para me vingar! Eu só quero tirar você do meu caminho, porque só assim o Dinho será meu! Só meu!

(Lia) – O Dinho nunca vai ser seu! Primeiro porque ele não é um objeto que você se apropria e pronto! E segundo porque ele não te ama!

(Valentina) – Pode não amar agora, por sua causa, mas sem você no nosso caminho ele vai me amar e nós vamos ser muito felizes juntos!

(Lia) – Você enlouqueceu mesmo! Valentina, você precisa de um tratamento psiquiátrico urgente! Deixa eu te ajudar, o meu pai é médico e ele vai saber indicar um bom psiquiatra para você.

(Valentina) – NÃO ME CHAME DE LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA!

(Lia) – Tudo bem, você não está louca, mas você está perturbada mentalmente, essa obsessão que você tem pelo Dinho te deixou assim...

(Valentina) – Você? Logo você querendo me ajudar? Acha que eu vou acreditar nisso, Lia? Você quer sair daqui e na primeira oportunidade me entregar para a polícia!

(Lia) – Eu não vou contar que você tentou me matar, porque eu sei que se você estivesse em seu juízo perfeito não iria fazer isso! Confie em mim... você me solta e eu te ajudo!

(Valentina) – Confiar em você? Você só pode está brincando com a minha cara, É ISSO?

(Ela diz gritando e olhando fixamente para Lia)

(Valentina) – Não, não...NÃO! Eu não acredito em você! EU NÃO ACREDITO!

(Valentina grita cada vez mais alto, demonstrando assim o seu desequilíbrio emocional)

(Lia) – Se você não acredita em mim... o que você vai fazer então?

(Lia pergunta firme, mas com medo da resposta)

(Valentina) – Para você ver que eu sou uma boa menina eu vou te contar tudinho...

(Com uma voz serena, ela começa a contar quais são seus planos. Nesse momento Lia percebeu a loucura estampada no rosto de Valentina e por mais que ela tentasse conter, as suas lágrimas insistiam em cair e cada vez mais intensamente)

(Lia) – O QUE? Valentina, você vai fazer isso e acha que vai sair impune? Que não vão descobrir que foi você?

(Valentina) – Claro! Quem mandou você ser tão imprudente e deixar o botijão de gás ligado... a sua casa vai... BUM... explodir pelos ares e com você dentro “chica”!

(Ela solta uma risada sarcástica)

(Valentina) – Mas antes do número mais esperado do meu show, nós vamos ter uma conversinha!

(Lia) – Nós não temos mais nada para conversar!

(Valentina) – Certeza?

(Lia) – ...

(Valentina) – Eu pensei que você fosse querer saber a verdade antes de morrer!

(Lia) – De que verdade você está falando?

(Valentina) – A verdade! A mais pura verdade, tudo o que aconteceu entre o Dinho, você e eu!

(Lia) – E porque eu devo acreditar que você vai me contar a verdade?

(Valentina) – Porque eu acredito que até o mais cruel dos seres humanos merece realizar um último desejo antes de morrer! E eu tenho certeza que o que você mais quer neste momento é saber por que o Dinho te traiu comigo!

(Lia) – Eu não quero saber nada!

(Valentina) – Mas mesmo assim eu vou te contar, serei boazinha com você, e te aviso logo, será uma grande história, mas antes eu quero água, estou com sede.

(Enquanto Valentina falava sem parar Lia apenas a olhava com uma mistura de nojo, raiva e medo)

(Valentina) – E como mais cedo você me mostrou “gentilmente” aonde era a cozinha, eu vou buscar um copo de água e já volto... e não são saia daqui, tá? Me espere aqui quietinha querida, o que eu vou te contar é do seu interesse.

(Ela dá uma risada irônica e sai em direção à cozinha. Lia tenta se desamarrar, mas não consegue. Ela então vê o seu celular em cima da mesinha e com certa dificuldade se aproxima e o esconde em seu bolso. Quando Valentina volta para cozinha com o seu copo de água, ela vê Lia sentada no sofá tentando se desamarrar)

(Valentina) – Mas o que você está fazendo menina? Eu não disse que era para ficar aqui quietinha?

(Ela diz segurando o rosto de Lia e ela não responde nada)

(Valentina) – Já que você não quer falar, falo eu! Preste bastante atenção na historinha que eu vou te contar!

Tudo começou lá na marina...

Flashback – Valentina – Viagem – On

(Valentina encontrou dois homens prontos para embarcar e se ofereceu para ir com eles. A princípio nenhum deles queria a companhia daquela estranha em seu barco, mas ela acabou convencendo-os a deixá-la ir com eles)

(Já nas primeiras horas de viagem Dinho e Valentina receberam a notícia de que dividiriam a cabine. Apesar dos protestos do garoto a decisão já havia sido tomada)

(Valentina) – Entonces quer dizer que nosotros vamos dividir a mesma cabine?

(Dinho) – Parece que sim!

(Valentina) – Vamos nos divertir mucho!

(Dinho) – Não! Não vamos! Deixa eu esclarecer duas coisas para você, assim vamos evitar alguns problemas e futuros aborrecimentos. Primeiro, eu tenho namorada. Segundo, eu a amo.

(Valentina) – Quem aqui falou em amor, cariño? Estoy hablando de diversión!

(Dinho) – Olha, eu acho que você já entendeu o que eu quis dizer! Com licença!

(Dinho sai para falar com Rômulo)

(Valentina) – Usted no ira a resistir por muy tiempo!

(Dinho passou a viagem inteira dando foras em Valentina. Em uma das noites ela se jogou para cima dele, acordando-o com isso. Ele tentou ser o mais educado possível para tirá-la de cima dele)

(Dinho) – Eu já te disse para desistir! Não vai rolar nada entre a gente! Por favor, entende isso de uma vez!

(Valentina) – Desculpe corazón, yo acho que foi el balanço del mar que me jogou en cima de usted.

(Dinho) – Tudo bem! Mas que isso não se repita mais! E só mais uma coisinha, o meu nome é Adriano, se quiser pode até me chamar de Dinho, mas de outro nome não! Não te dei liberdade nenhuma para me colocar esse tipo de apelido.

(Valentina) – Tudo bien!

.....//.....

(Chegando em Paraty...)

(Rômulo) – Chegamos marujos! A ordem de hoje é descansar para amanhã começarmos a trabalhar!

(Dinho) – Ok, Comodoro!

(Valentina) – Está cierto! Vamos dá una volta para conocer el lugar?

(Dinho) – Não, obrigada!

(Dinho pega seu celular e liga para Lia para avisar que já chegou. Eles tem uma pequena discussão. Valentina percebe a confusão, apesar de estar um pouco afastada, e comemora)

.....//.....

(Valentina) – Desculpe, pero foi impossible no escuchar tu conversa el telemovel. Brigou con alguém?

(Dinho) – Não briguei com ninguém! Foi só uma discussão boba, mas vai passar! E sem querer ser indelicado, você não tem nada a ver com isso!

(Valentina) – Se quieres pasar el tiempo, estoy aqui, cierto?

(Dinho) – Eu não preciso passar o tempo e muito menos com você!

(Valentina) – Nervoso Dinho? Ainda me dices que no brigou con ninguém!

(Dinho) – Não estou nervoso, mas também não estou com paciência para esse seu joguinho! Com licença!

(E Dinho se afasta mais uma vez de Valentina. E assim passa-se 1 semana. Todas as vezes que ela tentava se aproximar, ele automaticamente se afastava)

(Valentina) – Porque estas con esa cariña?

(Dinho) – Por nada!

(Valentina) – Habla! Vai fazer muy bien a usted hablar sobre iso!

(Dinho já não aguentava mais tanta pressão e decidiu desabafar com ela)

(Valentina) – Habla corazón!

(Dinho) – Eu e a Lia brigamos mais cedo! Aliás nestes últimos 10 dias nós não paramos de discutir, de brigar... qualquer coisa é motivo para briga. Tudo o que eu digo, ela entende de uma forma errada, equivocada...

(Valentina) – Olha yo sei como es triste una persona brigar con a gente sem motivos! Usted no fez outra coisa a no ser discutir comigo!

(Dinho) – Você não entende que...

(Ela o interrompe colocando um dedo em seus lábios)

(Valentina) – Yo entendo perfectamente! Usted briga comigo por miedo. E tudo o que yo quiero es so uno beso... yo quiero, e sinto que usted tambien quer. Por iso foges de mim! Porque no deixar rolar e ve o que aconteces?

(Dinho) – Não Valentina! Por favor...

(Ela se aproximou de mais dele, e por mais que tentasse fugir ele já estava abatido, magoado, carente, cansado de lutar para resistir aos encantos da sereia mais uma vez)

(Dinho) – Isso não podia ter acontecido! NÃO PODIA!

(Valentina) – Calma mi corazón, foi so uno beso! Nada más... ninguém precisa ficar sabendo!

(Dinho) – Ninguém precisa ficar sabendo, porque não aconteceu nada aqui! Não aconteceu NADA! Não se aproxime mais de mim!

(Dinho sai de perto dela e fica irritado e com ódio dele mesmo por causa do beijo)

(Valentina) – Ainda no aconteceu nada de fato corazón, pero del próxima vez, usted no me escapa!

(Ele evitou Valentina o resto do dia, mas no dia seguinte à noite, após uma discussão terrível com a namorada, ele novamente cai nas armadilhas de sedução dela)

Flashback – Valentina – Viagem – Interrompido

(Valentina sem o mínimo de vergonha ou pudor começa a relatar alguns detalhes do que aconteceu. Lia que até então escutava tudo calada e abismada, não resiste e explode com a falsa argentina)

(Lia) – CHEGA! Eu não quero mais escutar nada!

(Valentina) – Ah, Lia! Logo agora na melhor parte? Espera só mais um pouquinho! Foi tão difícil convencer o Dinho de que ficar comigo era o certo a se fazer naquele momento... que nem a namorada dele e nem ninguém precisariam ficar sabendo!

(Lia) – Se você achava que ninguém precisava ficar sabendo dessa sujeira de vocês dois, porque o seguiu? Porque ficou cercado ele, a mim e os nossos amigos?

(Valentina) – Você chegou no ponto importante da nossa história... quando eu me aproximei dele era só por diversão mesmo, eu juro que era... mas me diz como esquecer aquele lindo e gostoso moreno? Você pode responder isso melhor do que eu! Ninguém resiste a ele... o Dinho deixa qualquer garota louca por ele, louca de amor, de desejo...

(Lia) – Aí, você achou que me contando a verdade ia ficar com ele?

(Valentina) – Ah, eu sabia que era difícil isso acontecer e não impossível! Mas quando eu me aproximei dele lá no Rio, eu sugeri que a gente ficasse junto, mas ele me rejeitou, disse que era para eu esquecer o que tinha acontecido... que o que acontece no mar, fica no mar e a onda leva... eu fui embora...

(Lia) – Você foi embora?

(Valentina) – Eu fui... mas como te disse, eu não conseguia esquecer ele, e ao ficar sabendo do acidente... eu fiquei super preocupada com toda aquela história do naufrágio do Dinho e do Rômulo... e dias depoi nos encontramos de novo na porta do colégio naquela vez que a gente foi a praia lembra? E depois eu fui na sua casa e você me mostrou o TV Orelha, a edição do Dinho – O Pegador. E você falando... falando...e eu me segurando para não gritar que ele era o nosso Dinho, que a gente podia dividir ele... eu não me importava...

(Lia) – E porque você não falou a verdade naquela hora? Tinha acabado com tudo isso de uma vez!

(Valentina) – Porque depois da praia ele foi lá no meu quarto no hostel e me ameaçou, disse que se eu te contasse ele nunca mais olharia na minha cara...e aí para desafiá-lo eu fui até a sua casa.

(Lia) – Para me contar a verdade?

(Valentina) – Para desafiá-lo!

(Lia) – E como você planejou ele chegou lá em casa. E para me despistar começou a te tratar mal e por fim te expulsou do meu quarto!

(Valentina) – Por mim eu teria te contado a verdade logo, sabe... de cara eu te achei uma garota legal, você não merecia ter sido feita de otária assim pelo namorado enquanto ele viajava... mas aí eu tive que ir embora, mesmo contra a minha vontade, ele contou tudo para aquela amiguinha dele, a Fatinha, e ela me expulsou do hostel... só faltou pegar a minha mala e jogar na rua... e por falta de opção eu fui embora, não do Rio, mas de perto dele.

(Lia) – A Fatinha sabia de tudo desde o começo? Ela sabia?

(Valentina) – Eu não sei desde quando ela soube, mas ela sabia da história, sim...

(Lia) – E no tempo que você esteve no Rio, vocês ficaram juntos pelas minhas costas?

(Valentina) – Eu poderia dizer que sim e tal, mas eu te prometi a verdade... não, nós não ficamos nenhuma vez!

(Lia) – Isso é mentira! Eu vi vocês dois se beijando no meio da pracinha de noite! Eu, vi, ninguém me contou!

(Valentina) – Depois que a Fatinha me expulsou do hostel, eu fui obrigada a me hospedar em outro hostel, um pouco mais afastado. No dia que você viu o beijo, eu descobri que estava tendo uma festinha, e mandei uma mensagem no celular dele dizendo que se ele não descesse, eu iria subir e contar a verdade para todo mundo.

(Lia) – A mensagem, claro! Depois que ele recebeu essa mensagem ele mudou, ficou tenso... inventou uma desculpa qualquer e saiu.

(Lia começava a relembrar e ligar os fatos, permitindo que pela primeira vez, passasse em sua mente a hipótese de Dinho ter lhe dito a verdade)


(Valentina) – E ele estava me mandando embora mais uma vez, mas quando eu vi você se aproximando eu agarrei ele, e depois aproveitei para falar sobre a nossa viagem de Paraty, e o resto você já sabe!


(Lia parecia não acreditar em tudo o que Valentina lhe falava, ela estava em estado de choque ao perceber que Dinho, pelo menos daquela vez, havia falado a verdade)

(Lia) – E porque eu devo acreditar em você?

(Valentina) – Você não acha que se ele tivesse ficado comigo de novo eu não teria o prazer de esfregar na tua cara?

(Lia) – Vindo de você, nada faz sentido.

(Valentina) – Você viu como eu estava certa e de como eu fui boazinha com você?

(Lia) – Você? Certa?

(Valentina) – Aham... eu respondi todas as suas perguntas... e acredite, eu te respondi com a verdade! Mas agora, me deixe continuar a minha história, porque depois de te contar todos os foras que eu levei do Dinho, eu acho que mereço ter a oportunidade de te contar também das vezes em que nós ficamos juntos e de como foi bom... foram no total de 20 dias... 10 dias de recusas desde o dia que entramos naquele barco, mas os outros 10 dias foram super recompensados, sem promessas, sem compromisso, mas recheados de beijos, abraços, carícias...

(Lia a interrompe mais uma vez)

(Lia) – Eu não quero escutar mais nada! Eu preciso ir no banheiro, estou com nojo dessa sua história ridícula!

(Valentina) – Assim você me ofende!

(Valentina tenta dá um tapa em Lia, mas ela desvia)

(Valentina) – Muito esperta você!

(Lia) – Se quiser pode me matar logo, com certeza, morrer vai ser bem melhor do que ouvir você ficar falando essas besteiras!

(Valentina) – Eu já disse que você é muito corajosa, né? Mas antes, você vai terminar de escutar toda a história...

(Lia) – EU NÃO QUERO OUVIR!

(Valentina) – VOCÊ NÃO TEM ESCOLHA! Deixa eu ver onde eu parei... ah, lembrei!

Flashback – Valentina – Viagem – Continuação

(No dia seguinte)

(Valentina) – Entonces, arrependido?

(Dinho) – Confuso, serve?

(Valentina) – Vindo de usted isso já es uno avanço!

Flashback – Valentina – Viagem – Interrompido

(Lia finge que está passando mal e Valentina se “preocupa” pois não quer que ela perca nenhum detalhe da sua “história”)

(Valentina) – O que foi garota?

(Lia) – Eu avisei que estava com nojo dessa sua...

(Ela finge que vai vomitar no meio da sala e Valentina vira o rosto. Lia percebe o ponto fraco de Valentina e simula um quase vômito em sua frente)

(Lia) – Eu preciso ir no banheiro agora! Me desamarra! É sério!

(Valentina) – Que nojo! Não ouse fazer isso que está pensando na minha frente!

(Lia) – Me solta... tenho que ir no banheiro...

(Ela continua fingindo até que convence Valentina)

(Valentina) – Eu te ajudo a chegar ao banheiro, mas não vou te soltar, não! Me diz aonde que é o banheiro...

(Lia) – Ali...

(Com as mãos amarradas ela aponta a direção do banheiro. Valentina a leva até lá)

(Valentina) – Não tente nenhuma gracinha ou você vai se arrepender!

(Lia) – Com as mãos e os pés amarrados vai ser um pouco difícil... agora dá licença, ou você vai querer assistir?

(Lia liga a torneira e fica de frente para a pia fingindo que vai vomitar a qualquer momento)

(Valentina) – Que nojo garota! Que nojo!

(Valentina não resiste e sai do banheiro. Lia fecha a porta e com certa dificuldade a tranca por dentro e sorri vitoriosa)

(Lia) – Você é tão burra Valentina! Mas tão burra! Pensa rápido Lia! Pensa rápido! Como você vai fazer para fugir desta louca?

(Nesse momento ela agradece mentalmente aos avanços tecnológicos, pois seu celular é tão fino que fica praticamente imperceptível no bolso)

(Lia) – Já sei o que eu vou fazer!

(Enquanto Lia estava correndo risco de vida por causa dos ataques de loucura de Valentina, todos estavam no Rio super tranquilos acreditando que em sua casa na serra, Lia estava segura e protegida de todos os perigos)


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Notas finais do capítulo

Nossa! Que sufoco que a Lia passou e está passando!
Qual será o plano da marrentinha para tentar fugir das loucuras de Valentina?
Palpites?


Não percam o próximo capítulo!
bjoooooooooooo