... Você Chegou E Tudo Mudou... escrita por Vic_Fanfic


Capítulo 17
Capítulo 17




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/318570/chapter/17

Levei o brinco em forma de estrela ate minha orelha, o coloco, pela terceira vez, eu olhei o relógio na minha penteadeira e marcava 6:04. Apenas quatro minutos se passaram, porque me preocupava alguns minutos de atraso?
Não deveria... Mas, e se algo tivesse acontecido? E se tivesse sido atropelado por um carro quando atravessava a rua? Isabella, deixa de paranoia, ele disse que esta vez viria em seu carro.
Mas... E se bateu? Se tiver tido um acidente?
Ok, chega! Já esta bom.
Levantei-me da penteadeira, peguei meu casaco, meu cartão de crédito, chaves e desci as escadas para esperar na sala.

Ding Dong

Chegou. Eu sorri. Eu terminei de descer as escada. Eu caminhei até a porta, parei, respirei e a abri.
Estava ali, tão bonito como sempre, com uma calça preta e uma camiseta de marga curta e uma jaqueta cinza por cima.

– Hey, uau ... você está muito bonita. E sem capuz– sorri. Era verdade, pela primeira vez em muitos anos, eu me sentia bem novamente.E não só fisicamente, mas emocionalmente também. Embora isso me custou um pouco para deixar meu parecer velho, hoje eu fiz algo diferente. Em vez de calças estranhas e góticas, eu tenho uma camisa pólo branca agradável com um decote tão profundo e umas pedrinhas abaixo dos peitos. Uma calça jeans preta, meu All Star branco e um casaco branco com ouro, tinha um capuz, mas não iria colocá-lo. Deixei o cabelo solto ondulado, como ele gostava , e preguei minha franja, deixando apenas poucos fios de cabelo na minha testa.
Isso era como um encontro, eu simplesmente deixei claro que não queria que fosse, assim levamos isso como uma saída de bons amigos.

– Obrigado– eu disse e sorri. Ele colocou a mão na minha bochecha.
– O fim bonita,foi pouco.
– Guilherme já chega– eu disse -. Melhor irmos.
– Claro, donzela– Ele pegou a minha mão -. A princesa tem de chegar ao castelo antes de 12:00 e eu cuido dela.
– Você está louco– com, ele simplesmente não conseguia parar de sorrir.
 

Eu desliguei as luzes da casa e tranquei a porta.
Guilherme puxou minha mão e abriu a porta de seu carro. Eu sorri e entrei. Contornou o carro e entrou.

Ele arrancou,e ate o meio do caminho ele tomou minha mão e entrelaçou nossos dedos.
Hoje vamos ao cinema e depois comer alguma coisa. Ele queria algo mais ... sofisticado, mas recusei. Não estava pronto para ... socializar dessa maneira.
Talvez ... talvez mais tarde.
 

Hoje é sábado, na quinta-feira depois de tanto chorar lembrando tudo aquilo, adormeci em cima de Guilherme, quando eu acordei eu estava no meu quarto e ele estava sentado em uma mesa olhando o luar que se filtrava pela janela. Quando me levantei da cama ele se virou. Eu sorri e conversamos um pouco mais ... mais ... quando ele foi embora era cerca de 10:00 ... Eu queria ir com ele, mas ele disse que estaria bem.
 

No dia seguinte, encontrei-o na entrada da escola esperando por mim, sorriu e me abraçou, fui para minha aula e ele para a sua. Em seguida, na segunda hora, quando eu tinha aula de música notei com surpresa que ele também estava na aula.

A aula de música é realizada no auditório, no palco. Normalmente eu só entro,sento e fico ouvindo o que o professor diz sobre o violão e outros instrumentos, é o mesmo há anos.
Mas este ano começou a nos ensinar como usá-los na prática, não na teoria. Deu a cada um violão e começou a explicar a Guilherme, que estava sentado ao meu lado, como lidar com o violão, porque era seu primeiro ano na escola e no ano passado, o professor tinha dado instruções. Não tinha que explicar muita coisa, aparentemente, sabia como tocar um violão, e ate fez a melodia de "Fada Azul" com perfeição.Eu, comecei a tocar apenas as notas sem confundir de corda ou de casa.
 

Na quarta hora eu o esperava fora da minha sala para irmos almoçar juntos. Mas desta vez nós não sentamos lá fora, mas na lanchonete. Embora ele pudesse ver o olhar de espanto dos meninos, especialmente os "populares". Carolina acenou para ele ir sentar com ela, mas ele a ignorou e sentou-se comigo. Em uma mesa, o mais distante de tudo, ainda não estava pronta para dar o passo de "sociabilidade". Mas foi bom, sorria... Ele beijava minha testa, bochechas, ele pegava na minha mão, me abraçava.

Ele me levou para casa, dessa vez eu não recusei. Chegamos na minha casa e conversamos muito ... de tudo um pouco, enquanto comemos uma pizza – que não me deixou pagar -. De mim, dele, seus irmãos... de... Clarisse. Nós dois choramos, nós nos abraçamos, nos consolamos, de tudo. E quando ele estava saindo foi quando ele me disse para sair hoje, e bem ...

Ainda não estou certa de qual seria o termo mais apropriado para definir nosso relacionamento ... Somos amigos, sim. Mas ... se comporta ... se comporta tão agradável comigo. E eu não acho que temos uma relação que vai muito além de amizade, a verdade é que, por enquanto, eu não tenho. Não é com ele, nem ninguém.

Olhei pela janela e percebi que tinha acabado de passar onde tínhamos que ir para o cinema

– Guilherme você passou.
– Não– sorriu -. Sei onde estou indo perfeitamente.
– Nós concordamos que... nada muito sofisticado. Certo?
– Sim. E pode acreditar que não vai ser nada muito sofisticado.
– Que...
– Tranquila. Uma refeição normal com uma pessoa normal.
– Não combinamos de irmos ao cinema?
– Sim... Mas as coisas mudam.
– Guilherme...
– Confie em mim – ele me olhou nos olhos -. Eu sei que você pode.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "... Você Chegou E Tudo Mudou..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.