Love Bites escrita por SilenceMaker


Capítulo 1
Kagerou Days


Notas iniciais do capítulo

Desculpa por erros. Desculpa pela merda que você está prestes a ler (se alguém se der ao trabalho de ler essa bagaça). E sim, o nome do capítulo é de uma música do Vocaloid XD
Espero que não me xinguem.



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Era um dia completamente normal de outono. Era dia 3 de setembro, então havia acabado de sair novas edições de mangá.

De pé em uma revistaria, na frente de uma prateleira, estava um garoto. Ele lia um mangá, embora já tivesse uma pilha deles debaixo do braço, prontos para serem comprados.

Seu nome era Ren.

Os cabelos negros estavam escondidos embaixo do capuz de um moletom cinza, com a franja caindo desordenada e exageradamente comprida quase completamente em cima dos olhos. Olhos bonitos, aliás; amendoados e de um azul tão intenso que parecia até violeta; mas que ficavam escondidos atrás do cabelo e de óculos de grau alto.

Ninguém que olhasse em sua direção veria mais que uma pessoa de moletom e calças folgadas, e nem olharia duas vezes para ela.

Ren escutava música alta com seus fones de ouvido, feliz que o volume fosse suficiente para deixar de lado as conversas das pessoas em volta. Estava em meio ao gesto de virar a página, quando uma voz familiar e adorada passou através da música e entrou em seus ouvidos. Sua mão congelou e ele levantou a cabeça para ver a pessoa que tanto gostava entrar pela porta.

Um brilho discreto passou por seus olhos quando vizualizou o garoto. Ele era tão inacreditavelmente bonito, como se viesse de outro mundo: alto, de pele ligeiramente morena e cabelos castanho-avermelhados. Ele era Kenjiro, um rapaz do segundo ano — assim como Ren — e que era adorado por todo o elenco feminino da escola.

Mas Ren também gostava dele, mesmo não sendo parte do elenco feminino. E por isso uma careta surgiu em seu rosto quando viu uma garota se pendurando no braço de seu amado Kenjiro. Ela se chamava Kin.

Antes, bem antes dele começar a namorar aquela garota, Ren e Kenjiro eram amigos. Eles haviam se conhecido na segunda série porque por acaso ficaram de dupla em um trabalho, então desde esse dia começaram a conversar. Em poucos dias já agiam como se se conhecessem pela vida toda. Foi dois anos depois que Ren se apaixonou. Pode não parecer algo que causaria tanta mudança nos sentimentos de alguém, mas na mente de uma criança de nove anos tudo é mais incrível.

Em um dia no verão, ele havia perdido um chaveiro pequeno que havia ganhado de aniversário, dado por Kenjiro, perto do rio da cidade. "Provavelmente derrubei no caminho de volta para casa", pensou ele. "Vou encontrar antes que Ken-chan saiba que perdi." Depois disso, Ren ficou dia e noite à beira do rio, procurando o chaveiro. Era o primeiro presente que ganhara dele, não podia perdê-lo dessa maneira patética.

Um pouco antes de escurecer começou a chover, mas Ren não voltou para casa. Ele estava chorando àquela altura. Não conseguia diferenciar as lágrimas dos pingos da chuva, mas não se preocupava com isso.

— Onde está? — ficava repetindo ele desesperado, mexendo nas pedrinhas no leito do rio raso. — Onde está o presente do Ken-chan?

Em um momento, já exausto por ter passado o dia inteiro ali, escorregou na grama molhada e caiu, mas não tinha vontade de levantar. "Eu perdi o presente que o Ken-chan me deu", pensou ele tristemente. "Ele vai ficar zangado e nunca mais vai falar comigo. Ele vai ficar desapontado. Ele…"

— REN! Ren, é você aí?!

"Hã? Ken-chan está me chamando?"

Ren levantou devagar o rosto, temeroso de ter apenas imaginado a voz do amigo, e logo viu a imagem de Kenjiro descendo correndo a inclinação alta até si, borrada por causa da água nas lentes dos óculos. Ele segurava um guarda-chuva vermelho na mão.

— O que está fazendo nessa chuva?! — exclamou Kenjiro, com um misto de exasperação e preocupação. — Vai ficar doente!

O pequeno Kenjiro correu e abraçou apertado o pequeno Ren, como se o mesmo fosse feito de açúcar e fosse desaparecer com os pingos frios, que pararam de cair sobre o garoto por causa do guarda-chuva aberto.

— O que você estava pensando? — disse Kenjiro, mais baixo dessa vez, com a voz um pouco embargada. — Fiquei tão preocupado quando os seus pais ligararam para a minha casa, perguntando se você estava lá.

Ren, tremendo, não conseguia juntar energia para abraçá-lo de volta, mas disse entre soluços:

— Desculpa, Ken-chan, eu perdi o presente. Eu não consigo encontrá-lo! Eu perdi… Desculpa…

— Não chora — falou Kenjiro, embora derramasse lágrimas também. — Você não devia ter ficado aqui por causa disso. Eu te dou um chaveiro novo. Por favor, não chora.

— Não é por causa do chaveiro! É porque é um presente seu! Eu devia ter tomado mais cuidado!

O abraço apertou mais ainda, a ponto de deixar Ren quase sem ar e fazê-lo parar de falar.

— Se significa tanto assim para você aquele presente — disse Kenjiro —, eu venho amanhã aqui com você e procuro. Mas antes de tudo precisamos voltar, seus pais estão muito preocupados. Vamos?

— Mas… Você não está bravo? Ken-chan, eu perdi o presente que você me deu!

Kenjiro apenas sorriu.

— Eu vou ficar bravo mesmo se você continuar esparramado no chão — respondeu. — Consegue levantar?

Os dois voltaram devagar para a casa de Ren, passo ante passo, para não caírem na rua encharcada. Acabou que Ren ficou realmente resfriado por causa da chuva, então Kenjiro foi sozinho atrás do presente perdido. Apenas duas horas depois ele voltou com o chaveiro em mãos, alegre, entrando vitoriosamente no quarto de Ren, que recebeu de volta o presente com um sorriso radiante nos lábios.

Desde então, Ren começou a ver o amigo como um herói em uma armadura dourada — mas ao mesmo tempo ficava vermelho e nervoso na presença dele. Na quinta série foi descobrir que isso significa "estar apaixonado". Mas, felizmente, com o passar do tempo, Ren foi começando a conseguir controlar o enrusbecimento e o gaguejar.

Claro, até aquela vadia aparecer.

Ela pipocou do nada durante o primeiro ano do ensino médio e com um estalar de dedos conquistou Kenjiro, como se fosse uma feiticeira. Tudo bem, Ren entendia que o amigo queria namorar uma garota bonita, não um cara — seu melhor amigo ainda por cima. Ele deu o seu máximo para ficar feliz pelo outro e até que conseguiu. Nunca esperou ficar com ele mesmo.

Todos estavam felizes no máximo do possível por um mês (um mísero mês), até que um dia Kenjiro chegou e disse:

— Kin quer que eu pare de falar com você. Ela disse que não aguenta ter que dividir atenção.

Aquilo foi como um tapa na cara de Ren. Não, não um tapa; mais como um soco do que qualquer coisa. Uma surra. Ou até mesmo um choque elétrico.

"Só pode estar brincando comigo! Vai acabar com uma amizade de anos porque uma prostituta metida a namorada te pediu?! Vai se ferrar!", era o que ele queria responder. No lugar disso, pensou que seria melhor se deixasse de ser egoísta; engoliu a resposta rude e disse no lugar disso, com a garganta seca:

— Tem certeza? — tendo certeza de regular o tom de desinteresse. — Se você gosta mesmo dela, tudo bem. Não é sempre que você vai achar uma namorada bonita como a Kin-san. Não pode se dar ao luxo de perdê-la, não é?

Kenjiro pareceu surpreso momentaneamente com a imediata concordância, mas logo sorriu.

— Então não vamos conversar por um tempo, não é? — falou.

— Não enquanto você namorar Kin-san — respondeu Ren, tentando fazer disso uma piada.

Uns momentos de silêncio se seguiram, nos quais ninguém riu da piada.

— Então até mais — disse Kenjiro, aparentando pressa.

— Até mais — disse Ren, sorrindo e acenando apesar da sensação de ter o coração esfaqueado.

Então era isso. Foi jogado no lixo por causa de uma loira aguada bustuda. Super justo.

Dito e feito. Depois daquele dia, Kenjiro começou a fingir que não conhecia Ren, e Ren entrou na onda para não passar por idiota. Mas Ren nunca culpou-o por nada — a culpa era inteiramente da toda-bela-e-perfeita-Kin-san. Toda vez que os dois cruzavam olhares, Kenjiro lhe lançava uma expressão que gritava: "desculpa", então não conseguia realmente ficar zangado. Era mais fácil destripar coelhinhos peludinhos a culpar Kenjiro.

Mas voltando à situação atual: Ren na revistaria escolhendo mangás e Kenjiro e Kin entrando lá.

Kin sempre teve algum tipo de raiva contra Ren, sabe-se lá o porquê — tanto que ela olhou venenosamente para ele, sem que o namorado sequer percebesse a presença do garoto, e puxou Kenjiro. Sem nenhuma vergonha, os dois compartilharam de um beijo molhado e longo bem na porta da revistaria. Kenjiro estava surpreso, então praticamente não reagiu ao beijo, mas também não se afastou.

Kin olhou com satisfação o garoto de moletom cinza dar imediatamente as costas aos dois e se dirigir ao caixa com dez séries diferentes de mangás, tirando a carteira do bolso no caminho.



* * *





Mais uma vez chegou a segunda-feira. A maioria dos alunos se atrasou para a primeira aula, mas foram perdoados porque é normal para eles chegarem depois.



Já era a segunda aula do dia, ainda de manhã, quando Ren decidiu parar de imaginar jeitos de matar os professores e começar a se concentrar na aula de física. Mas assim que olhou para a professora, cabelos castanho-avermelhados surgiram imediatamente no ponto principal de seu campo de visão. Ren amarrou a cara.

Sua cabeça começou a rodar, dessa vez, com modos de matar Kin, enquanto se lembrava com raiva que ela não estudava na mesma sala que ele — ele e Kenjiro, aliás, porque Kenjiro estava apenas algumas carteiras a frente — e mesmo assim o outro recusava-se a falar com Ren. Mas, às vezes, Kenjiro lhe lançava olhares tímidos sobre o ombro, que, igual a geralmente, diziam: "desculpe".

A culpa de tudo era de Kin. Aquela vadia…

Ren não percebeu que estava com a ponta do lápis sobre a mão até que, por causa da raiva, pressionou-o com força. Deixou escapar um "ouch" alto, acidentalmente, quando a ponta afiada fez gotinhas de sangue brotarem das costas de sua mão. A exclamação atraiu a atenção de todos na classe, que olharam — alguns preocupados, outros desinteressados — avidamente para ele.

Sorte que tanto a franja quanto o resto do cabelo precisavam tão urgentemente de um corte que, ao inclinar a cabeça para a frente, Ren conseguiu esconder o rubor de embarassamento atrás dos fios desgrenhados.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntou a professora.

Ren levantou nervoso os olhos.

— Nada — respondeu, satisfeito com o próprio controle da voz. — Desculpe ter interrompido.

Depois disso ele lutou para ouvir as palavras da professora em relação a matéria, mas tudo que se fixou em sua cabeça era a data da próxima prova. Como ele estava ferrado.

Morrendo de dor de cabeça, no fim da última aula, Ren saiu da sala por último, torcendo para os corredores estarem vazios quando fosse embora. Feliz por não ter ninguém em volta, ele saiu andando devagar em direção à escada. Naquele momento ouviu um barulho meio estranho: era alguém caindo no chão? Curioso, foi na direção de onde o som estava vindo.

— Uma sala de aula? — disse baixinho para si mesmo, espiando pela porta entreaberta.

Seu estômago afundou.

"Meu Deus, de novo não", pensou ele desanimado. Fazendo uma expressão que era um misto de nojo e vergonha, usou a mão para tapar a visão e foi embora o mais rapidamente e silenciosamente que pôde.

Dentro da sala, Kin estava de gatas por cima de Kenjiro, já sem camisa e beijando-o ardentemente. Não o soltava apesar dos esforços — não muito fortes, mas esforços — que ele fazia para que ela se afastasse.

Ren vivia flagrando, para seu desgosto, os dois nessas posições comprometedoras, seja em salas de aula, ou no pátio, ou em praças, ou em qualquer lugar que ele pudesse ver; uma vez até os viu pela janela de uma casa. Com certeza era culpa de Kin; afinal, é óbvio para qualquer idiota que ela é uma ninfomaníaca. Ele nunca soube o motivo do amigo continuar nessa relação estúpida, já que o sexo daqueles namorados era praticamente estupro — Kenjiro nunca parecia concordar em fazer aquilo.

Ren voltou para casa com mais dor de cabeça que antes. Não conseguia tirar dos pensamentos a cena do beijo — era como se alguém tivesse colado uma foto em seus olhos. Ao chegar na frente de casa, pegou a chave da mochila e a girou na fechadura, mas sentiu o coração gelar quando a abriu e ouviu passos pesados do lado de dentro.

Ele morava sozinho! Não podia ter ninguém lá! Espere, a não ser que…

Soltando uma respiração que não sabia que segurava, Ren revirou os olhos e entrou, trancando novamente a porta da frente. Deixou a mochila em uma cadeira ao lado de um cabideiro perto da porta, indo para a sala logo em seguida. Não ficou surpreso ao ver uma pessoa caída no chão.

— Pai — falou em tom de tédio —, andou bebendo de volta? E entrou pela porta dos fundos dessa vez? Tenho que lembrar de trancar aquela lá também.

Sem resposta. Ren abaixou-se ao lado da figura do pai irresponsável, cutucando-o no braço.

— Putz, desmaiou. Mas é problemático mesmo…

Sabendo que não tinha força suficiente para levantar o pai, decidiu fazer o que fazia em todo dia normal: ir até a cozinha e fazer chá.

Uns quinze minutos depois, enquanto despejava o chá fervente em copos, Ren ouviu resmungos vindos da sala. Colocou os copos em uma bandeja e pensou em tomar uma aspirina, mas a dor latejante em sua cabeça havia passado, então deixou de lado a ideia. Encaminhou-se até onde seu "velho" estava.

— Continue sentado, pai, deve estar zonzo. — Depositou a bandeja na mesinha de centro. — Não no sofá, né, não quero que ele fique fedendo a álcool. E se vomitar, você mesmo vai limpar, ouviu? — acrescentou autoritariamente.

Ren se sentou ao lado do pai (Takemaru) e pegou um dos copos de chá.

— Você está cheirando de novo a perfume de mulher — murmurou antes de tomar um gole do líquido fumegante.

Um resmungo como resposta.

— Quem foi dessa vez? — perguntou Ren. — Aquela sua vizinha, novamente?

— É.

— Ela não é casada?

— Divorciada.

— Hm…

Foi com essas conversas animadas deles — e automáticas, por parte de Ren — que os dois passaram os minutos seguintes, até que Takemaru se cansou de sustentar o próprio peso e caiu para o lado em cima do filho. Ren torceu o nariz com o odor de álcool e perfume enjoativo que exalavam do corpo do homem. O pai levantou a cabeça para o garoto.

— A cor dos seus olhos é igual à dos olhos da sua mãe — comentou Takemaru de repente. — Só que os dela são maiores.

"Eram", corrigiu Ren mentalmente. "Mamãe morreu há quatro anos e ele ainda não superou. Mas até que é de se esperar; se eu tivesse sido culpado, mesmo que indiretamente, pela morte dela, acho que também ficaria muito, muito abalado." Assistiu em silêncio ao pai lentamente fechar os olhos e amolecer em seu colo, caindo rapidamente em um sono repleto de álcool.

Levantou-se — não muito cuidadoso, porque é difícil acordar um bêbado — e foi até a cozinha, pegando uma aspirina e água. Depois foi à área de serviço e pegou um balde, voltando com os objetos para a sala, colocando o copo e o remédio na bandeja e o balde ao lado da cabeça do pai.

— Mas é um saco mesmo cuidar desse idiota — comentou Ren, indo em direção ao seu quarto. — Now… homework, homework.

Ele repetiu a palavra como um lembrete para não se distrair e terminar rápido a tarefa.



. . .





Aquele era um casamento comum. Ou o mais comum que se pode ser nos dias de hoje: traições para lá e para cá de ambas as partes, trabalhando muito e obrigando o filho de doze anos a passar o dia inteiro sozinho, exceto nos fins de semana. Mas Ren não se importava muito; tinha a companhia de Kenjiro nesses dias, podia lidar com a ausência contínua dos pais.



Já fazia um tempo que Takemaru e Hana, a mãe de Ren, estavam brigando muito. Eles gritavam sobre coisas que eram muito graves, até mesmo para adultos, deixando o filho assustado em seu quarto. Mas todas as discussões terminavam alguma hora, sem desculpas nem nada, mas terminavam. Menos naquele dia.

Hana encontrara embaixo da cama um sutiã cheio de rendas e cetim que não era dela. Não tinha o cheiro dela e nem cheiro de roupa nova, então não havia a desculpa de que era um presente para ela. Ela foi furiosa até Takemaru, que lavava a louça do jantar na cozinha. Ren, escondido atrás do sofá, ouviu e viu claramente o que aconteceu.

Takemaru tentou explicar, enchendo as palavras de mentiras, e Hana não parava de brigar. Ela jogou um copo e alguns pratos em cima do marido, só parando quando ouviu uma única frase entre as várias do homem: "A culpa não é minha que só você não é o suficiente para mim."

Hana sentiu uma raiva incontrolável, mas ao mesmo tempo tristeza, e começou a chorar.

— Quer saber então?! — gritou ela com a voz embargada, pegando um enfeite de porcelana ao seu alcance e o jogando em Takemaru. — VOLTE PARA AQUELA PIRIGUETE! VOLTE! EU NUNCA MAIS VOU OLHAR NA SUA CARA, SEU CAFAJESTE!

Ela quebrou mais algumas coisas e saiu correndo porta afora de casa, deixando tudo aberto e atravessando a larga avenida sem pensar duas vezes.


A passing truck suddenly ran you over and drove away, while I screamed.
I began sobbing at the color of splashed blood mixed with your scent.
The heat haze was sneering at me, reminding me that it wasn't a joke.


Foi tudo muito rápido: um sinal aberto na hora errada, uma buzina de caminhão, e a freada tarde demais.

Simples assim, e uma vida foi tirada sem esforço por causa de um sutiã esquecido embaixo da cama.


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Notas finais do capítulo

Reviews? *3*
Não? Tá né... D: