Dangerous Road escrita por Paloma Tsui


Capítulo 16
Eu desafio você...


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, eu sei que faz realmente muito tempo, mas eu realmente quero continuar agora, eu vou terminar essa fanfic. Os capitulos vão correr bem mais rapidamente e não serão tão grandes, mas vai ser o que eu vou conseguir fazer, espero que esteja bom.
E agradecendo a Kami Sea que deixou um comentário tão animador mesmo depois de taanto tempo sem postar nada, que me deu aquele up pra escrever esse cap.
Enjoy ^_^



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Três carros vinham a mil por hora, deixando um turbilhão de poeira pelo caminho.

Eles se aproximaram e pararam o carro bruscamente fazendo os três carros derraparem. Eles abriram o vidro, eram três homens no volante, eles nos olharam, um deles sorriu de uma maneira esquisita, fecharam os vidros e saíram correndo de novo. Han, Tej e Roman, ficaram eufóricos.

_ É um desafio – Han anunciou. – Vamos!

_ O que? – eu berrei. – Por que devemos aceitar?

_ Perguntas depois – Tej disse já entrando no carro.

As meninas zarparam na frente.

_ Isso é a sua idéia de diversão? – eu perguntei pro Han. – Um racha de rua?

_ Foi um desafio, é pela honra.

_ Honra. Tudo é sobre a honra, mas primeiramente eu não quero detonar o meu carro correndo contra três idiotas.

_ Acho que eu mereço um pouco de diversão já que eu estava no banco do passageiro na ultima corrida. – Han sorriu de um jeito malvado e acelerou. – Temos que alcançá-los.

As meninas estavam um pouco mais a frente, desviando de maneira desordenada, tentando passar na frente enquanto os outros carros se entre postavam no caminho.

Nova Jersey parecia não conhecer asfalto apenas terra, a poeira fazia ficar difícil enxergar. Estávamos correndo as cegas. Han não tirava os olhos da estrada mexendo o volante freneticamente. Eu esta aterrorizada com toda aquela poeira naquela estrada esquisita, toda aquela coisa parecia uma péssima idéia.

Chegamos relativamente perto dos outros, mas alguma coisa estava errada, Tej e Roman estavam marcando os dois carros às frentes que estavam levantando muita poeira e impedindo qualquer uma das duas de passarem, mas onde estava o outro carro?

Não tive tempo de olhar ao redor para procurar quando do nada eu ouvi um barulho de motor sendo acelerado rapidamente e então alguma coisa bateu na nossa lateral, Han quase caiu em cima de mim com o empurrão brusco do carro. Ele estava sem cinto.

_ Que droga! – ele berrou.

_ Coloca o cinto – eu mandei.

_ Eu até poderia, mas estou meio enrolado agora.

Ele não tirava os olhos da pista, então eu percebi que eu mesma teria que fazer aquilo. Soltei o meu próprio cinto e me inclinei pra colocar o dele, mas não foi uma boa idéia por que mais uma vez o motorista ao lado deu um encontro com o meu carro. Eu bati meio bruscamente contra a janela e uma onda de dor subiu pelas minhas costas quase me deixando sem fôlego.

_ Você esta bem? – Han tirou os olhos da estrada por meio segundo, apenas pelo tempo suficiente para dar uma rápida olhada pra mim.

_ Não poderia estar melhor – respondi ironicamente.

Voltei a me inclinar e consegui colocar o cinto nele, depois me sentei e recoloquei o meu.

Mais uma vez o carro se encostou ao nosso, mas dessa vez bem mais suavemente, mas o problema foi que ele continuou encostado. Realmente encostado. O carro começou a perder velocidade enquanto as laterais se raspavam.

As garotas continuavam numa dança incessante de entrar pelas curvas e tentar de alguma maneira passar, com poeira pra todo lado.

O carro ao nosso lado acelerou fazendo os carros produzirem um som horroroso, ele foi levemente para o lado e nos ultrapassou.

_ Amei a sua idéia. – Han teria me fuzilado com o olhar se não estivesse tão ligado na estrada. – Quando isso acaba?

_ No fim dessa estrada. – dessa vez ele me olhou como se a resposta fosse óbvia por mais de meio segundo. – Vamos fazer uma coisa que você não vai gostar – ele avisou e depois virou totalmente o volante pra esquerda nos jogando pra fora da pista.

Devida a poeira ao redor não era possível ver o que estava tinha lá. Fechei os olhos por alguns segundos esperando que encontrássemos nosso fim quando o carro terminasse de cair por algum tipo de precipício, mas isso não aconteceu.

O carro realmente pulou, mas aterrissou em um terreno coberto de mato alguns segundos depois. O carro oscilava e balançava e fazia o barulho comum de carro andando em terra. Han avançou um pouco mais e ficamos fora dá névoa de poeira e quase colidimos com outro carro. O carro do Dom.

Comecei a procurar freneticamente o rádio até achá-lo.

_ Dom! – berrei pelo rádio na esperança de que ele pudesse oferecer algum auxilio.

_ Que poeira em... – ele disse com um tom sarcástico na voz. – Bela tática essa do Han em sair da estrada. Agora eu quero ver você voltar pra ela sem bater nos outros. Lembre-se que as meninas estão na pista e eu realmente não sei como é do outro lado.

_ É tudo que tem a dizer? – Não foi de grande ajuda. Ele não respondeu. – Então tudo bem.

Acabe com isso logo!

Han acelerou o carro de uma maneira frenética.

_ Liga o GPS – Han mandou.

_ O que? Pra que?

_ Faz logo!

Obedeci. Acendi o GPS e ele nos mostrou o mapa e rota que estamos seguindo. Faltavam menos de dois quilômetros para o fim da estrada.

_ Hei! –Pâmela chamou pelo rádio.

_ Oi? – Priscila respondeu.

_ O Roman passou, mas a situação esta complicada. Os dois carros me fecharam – Pâmela completou.

_ Roman! – Han berrou e eu aproximei o rádio dele.

_ Estou ouvindo – Roman respondeu.

_ Sai da nuvem de poeira... Com o NOX – ele disse quase como se fosse uma sentença de morte.

_ Pelo menos dois de nós precisam passar pra ganharmos – Pâmela respondeu num tom nervoso.

_ Se você não ouviu estamos presos – Tej completou.

_ Vocês não sabem onde eu estou. – O tom sarcástico de Han foi bem convincente.

Consegui ouvir o barulho de um carro acelerando diferente do normal, até que o meu carro fez o mesmo barulho e então Han estava acelerando incrivelmente mais rápido, ele conseguiu se postar na frente na nuvem de poeira. Roman e Priscila estavam um pouco mais a frente.

O carro desacelerou consideravelmente e então enfim, entramos numa estrada asfaltada. A corrida chegou ao fim.

Poucos segundos depois os carros também entraram na rua asfaltada com Tej e Pâmela no encalço deles logo atrás.

Nós paramos os carros um pouco na frente e descemos. Eles pararam ao nosso lado, mas não saíram. Eles abaixaram o vidro e o mesmo cara que sorriu de uma maneira estranha disse:

_ Vocês venceram. Dessa vez. – Ele fechou o vidro e todos seguiram.

Dom apareceu cinco segundos depois junto com Brian a pé.

_ Vocês vieram caminhando até aqui? – Pâmela perguntou confusa – Como nos alcançaram? – Ela riu, mas só ela. Dom deu apenas um meio sorriso irônico.

_ Perderam o carro de vocês no meio do caminho? – eu perguntei arqueando a sobrancelha.

Brian deu de ombros.

_ Eu acho... – Dom começou a dizer e fez uma pausa. – Que vocês não deveriam ter aceitado esse desafio.

_ Resolve com eles! – Priscila exclamou apontando pros garotos.

Levantei minhas mãos em completa rendição, por que realmente quem tinha aceitado aquilo haviam sido aqueles três.

_ Por que não? – Roman perguntou perdendo um pouco da animação de ter ganhado a corrida.

_ Aqueles caras não estão na disputa – Dom declarou.

_ Alguém estava testando vocês, e parece que vocês passaram no teste... – Brian completou.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Comentem please. XOXO :*



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