Abysmal escrita por GFanfiction


Capítulo 1
Oneshot




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     — Nossa! Que soneca pesada que eu tive agora, hein!? - Laura fala para sua amiga, San. Laura tinha cabelo curto e loiro, ao contrário de San - longo e castanho escuro. — Nossa, que almofada linda que você está usando, não é? — Sim, San. Por quê? — Me empresta, bem rápido. — Para que? - desconfiada. — Vai me emprestar ou não? — Tá bom, eu empresto.  San pega a almofada de Laura e começa a bater nela... Com a almofada. — É guerra!! - grita as duas, trocando almofadadas. A porta se abre, bem devagarzinho. — Vamos, o café já está na mesa. Rosquinhas e suco de uva. — Amo suco de uva! - comenta San. — Eu também. Vamos comer, senão os ratos de porão devoram tudo. - concorda Laura. As duas vão correndo para a cozinha, passando pela escada - ultrapassando a mãe da garota. As duas estavam muito felizes. Pegando a maçã, San se lembra de um compromisso. Um encontro. — Meu Deus, o Ed! — San, minha amiga... Vamos lá em cima de novo, eu posso te ajudar na roupa. No intervalo em subir a escada e chegar na porta do quarto, Laura sente uma agulhada em sua cabeça - uma sensação horrível - e ignorou.  — Acho que esse vestido ficaria legal em você. Combina com aqueles brincos que estão sobre a mesa junto com aquele batom que... Ficaria perfeito! Nossa! Não saberia que seria tão fácil. - comenta Laura, com alguma seqüela da enxaqueca repentina. — Sim! Já te falei que vamos em um iate? — Uau! Sério? — Sim... Vamos pelo Oceano Atlântico e chegaremos até o Índico. Vamos passar pela África. — Ui! Vai pegar um africano por lá, né safada? — Para de falar isso... Sempre tive vontade de andar de iate... Vou com você. San para tudo. — Nem vem... Vai segurar vela “memo” ? — Espera... É um iate... Vocês não vão sozinhos, não é? E mais, um iate é enorme... Vocês podem ficar na sauna, no banheiro, em qualquer lugar. San ri e manda Laura parar de fazer graça.  Passa-se duas horas e as duas já estão prontas, esperando por Ed. — Olha lá, ele está vindo! - comenta San para Laura, não deixando de analisar o cabelo que estava loiro claro, o tênis Allstar com cadarços pretos e camisa xadrez vermelhada. — Lindo como sempre, não é? — Sim! Ed chegou perto das duas.  — Oi San! Oi Laura. - deu beijo nos rostos das duas. San quase desmaiou. Laura não demonstrou nenhuma reação que o espantasse. — Então? Vamos? Chegou a hora. Lá dentro conversamos. Eles adentraram ao iate. O Iate começou a se movimentar. — San e Ed! Vou subir lá para cima, no quarto. Estou morrendo de dor de cabeça. Depois eu volto. Chegando no quarto - enquanto San e Ed trocavam flertes - Laura teve outra dor de cabeça. — Nossa! Que dor é essa! Laura desmaia. “Laura! Laura” era gritos que estava escutando enquanto acordava. — Laura! Laura! Venha ver, rápido. O iate parou do nada... — Que?? - estava confusa, Laura. - Como assim??  As duas correram lá para baixo, onde podiam ver o mar.  As águas estavam imóveis, estava tudo liso, como uma escrivaninha bem limpa - ou como um espelho. Já era de noite, então a sensação era de medo, pois a água refletia a lua assim como era - um espelho perfeito.  — Isso é... Incrível! - Ed. — Também acho... Isso é algum fenômeno da natureza? - pergunta San. — Lógico que não... Espera, escutaram isso? - Laura havia escutado algo... Um canto, que a chamava para o fundo do mar. De repente, algo acontece. Do mar, sai vários tentáculos. Os mesmos se enrolam no iate, o despedaçando. Por sorte Ed, San e Laura pulam no mar antes mesmo da tragédia - ou não. Eles estavam boiando no mar, apenas vendo os destroços afundando. — Água gelada... Socorro! Socorro!  — Calma, San! Fiquem todos pertos, uns dos outros. - ordena Ed, assim sendo feito. O mar ainda estava plano - liso - e ainda com o mesmo reflexo surpreendente.  — Aposto que Laura está morrendo de medo... Não é, Laura? Laura?? Cadê a Laura, San? - Ed. San e Ed, após ver que Laura não estava mais entre eles, começam a gritar e o mar volta do jeito que era antes... Muito agitado... San e Ed se agarram em um destroço que boiava.                                                            [†] “ — Silêncio, ela vai acordar. — Ela está se mexendo... Será que está viva? — Se está se mexendo é que está viva! “ Ela escutava isso... Enquanto acordava. Estava em um lugar todo rosa, e estava deitada em algo macio... Muito macio... Estava, junto com dois estranhos, em uma concha gigante. — Onde estou?  Um deles responde: — Você está em Tormenta. Laura o fitou, depois saiu correndo, pisando em toda hora na enorme língua da ostra - que preenchia todo o local. — Socorro... Tirem-me daqui... - pensava ela.  Os outros dois estranhos a olham correndo, batendo contra as paredes tentando sair - não conseguia pois o lugar era totalmente fechado, aparentemente uma prisão-paraíso - e rindo. — é inútil... Não tem como sair daqui... Digamos, você não pode. Só com a permissão da Rainha Setta. Laura parou de correr, olho com rabo de olho para os dois. Correu até eles, com uma fúria enorme e perguntou: — Quem são vocês? Onde estou? O que estou fazendo aqui... E quem é essa Rainha Setta? Os dois se entreolharam e responderam : — Somos dois guardas da cidade de Tormenta. Protegemo-la de tudo, desde morcegos-aquáticos até grandes dragões d’água. Mas por incrível que pareça uma humana adentra ao nosso reino. Você está dentro da concha-prisão. Está presa por entrar nosso mundo sem permissão. Laura respirou fundo e gritou:  — Eu não estou aqui por que eu quero!!! — Ei! Escuta aqui humana, quem você é para gritar conosco... Podemos te matar se... — Nem ousa encostar um dedo nela. — Rainha Setta... Os dois se curvaram diante da rainha, enquanto Laura tentava entender o que estava acontecendo. — Muito prazer, humana! Sou Setta, a rainha de Tormenta.  — Rainha! Como saio desse lugar??? Isso aqui ta parecendo um sonho... É muito bonito para ser uma prisão. Primeiro é o mar que fica liso, o iate é destruído por um polvo gigante e agora estou dentro de uma ostra gigante com dois guardas que parecem sei lá o que com esses ouvidos horrorosos, diante da rainha de um lugar que jamais escutei na minha vida.  — Você invadiu nosso reino, e passará por um julgamento para sair daqui. Mas antes disso, você ficará aqui. Melhor, você terá que passar por uma prova.  — Que prova? — Já matou algum dragão antes? Laura olhou com uma cara indiferente para a rainha. — De onde eu venho não existe nem reino, dona!  — De onde você vem? - perguntou a rainha, fitando-a. — Minha senhora, eu venho do mundo dos humanos, planeta Terra... Sistema solar. Onde é que a senhora acha que vive? — Vivemos em Tormenta, uma cidade-reino que está em um mundo muito lindo, porém perigoso. Este mundo se chama Pan Gu. Laura começa a rir. — Guardas! Saiam daqui... Deixarei essa debochada aqui sozinha... E como punição: sem comida. Setta e seus dois servos abissais saíram e deixaram a prisioneira sozinha. A rainha era muito bonita - cabelo grande e azul; diferente de seus servos não tinha cauda de peixe, mas tinha um grande vestido azul florescente com detalhes de conchas e tentáculos de polvo. Sua coroa e seus olhos verdes disputavam beleza. Laura se senta na camada de língua.  — Ed... San... Onde vocês estão? Tirem-me daqui... Isso que eu peço. — Que isso, garota? Falando sozinha? Laura se levanta e olha para os lados. — Quem está ai? — Meu nome é Zhar.   Zhar aparece - alto, loiro, roupa preta (camisa, cabelo, calça, sapatos).  — Não se preocupe. Não vão fazer nada conosco. — Nossa... Que lindo! — Disse alguma coisa? — N-Não...  — E vão trazer comida para a gente sim... Eles não podem maltratar os humanos... Os poucos que vem para o mundo de Pan Gu. — Por quê? — Somos a salvação deles. — Me explica. — Simples, somos uma lenda para eles. Assim como no nosso mundo acham que Deus foi quem o criou, aqui acham que um humano que estuda os oceanos o criou. E eu, quando estava na Terra, estudava um pouco os oceanos... — Eu também - interrompe Laura. — Então... Por isso acham que caso haver alguma guerra, seremos a salvação deles...  — Ainda bem que não tem nenhuma guerra, senão estaríamos ferrados. — Esse é o problema: haverá uma grande guerra. A Guerra dos Abissais. Outros abissais que não são daqui de Tormenta, e sim de outro reino, querem reconhecimento e poder... Destruindo Tormenta, acham que vão entrar para história. E Tormenta, contudo, está em nossas mãos. Laura não acreditou em que Zhar disse.  — E é lógico que tudo isso é uma grande mentira. — Não é mentira! Não! É tudo realidade!  — Está bem... E como esse reino vai atacar Tormenta? — Mais provável que ataque com dragões aquáticos. Ela se levanta, com muita raiva. — Zhar! Diga-me: como vamos derrotar dragões??  — Isso só o tempo para dizer. Para azar ou sorte dos dois aprisionados, A Rainha escutou a conversa. Dentro da sala do castelo dela - um lugar mágico, com raias que servem de servos; sereias etc - ela pensa em algo para resolver o problema de falta de capacitação de Zhar e Laura. — Servos! Eles chegam. — Sim, Majestosa? — Tragam o treinador Cectar. — Sim... Cectar era um mercenário, e matava monstros para vender. Ele era muito cruel quando se tratava de brigar... Muito cruel. — O que a senhora deseja? — Cectar, meu treinador. Quero que treine dois humanos. — O que? Humanos não existem... Só os abissais habitam esse mundo. Os humanos são uma lenda. — Por isso mesmo... Tem duas lendas em minhas mãos, e essas duas lendas vão nos salvar da guerra daqui a um tempo. — Entendi... Estou ansioso para vê-los.  — Vá na prisão em formato de concha no Porão de Tormenta. — Nossa! Lá? Está bem, eu vou. Cectar tinha muito medo do Porão de Tormenta - dragões de esgoto, ratazanas gigantes e zumbis ali havia, pois o Porão de Tormenta era o esgoto de Pan Gu segundo os pesquisadores de Tormenta e outras regiões.                                                                                                                   [†] — Então Zhar, ai eu deixei os dois sozinhos lá embaixo e fui lá no quarto, por que eu tava com muita dor de cabeça e ela me acordou dizendo do mar e... A conversa de Zhar e Laura é interrompida pela chegada de Cectar. — Quem está ai?? - grita Zhar, pegando uma espada antiga de um abissal que ficara preso ali também. A boca da ostra gigante se abriu, ofuscando os olhos dos dois. — Meu nome é Cectar, e serei o treinador de vocês.  — Treinador? - perguntou Laura. — Sim... A Rainha escutou a conversa de vocês que tiveram logo a pouco e decidiu que eu tenho de treiná-los para o grande dia. Laura e Zhar nunca ficaram tão felizes. — Então vamos sair daqui? — Sim... Mas não pensem que vai ser moleza. Este lugar comparado ao lugar que levarei vocês não é nada. — Aonde você vai nos levar?? — Campo Ancestral de Tormenta. Zhar engoliu seco. Laura não estava entendendo nada. Cectar se sentiu um rei, diante ao seu povo. — Você não ousa nos levar aquele inferno!! - Zhar com sua espada atacou Cectar, mas o mesmo defendeu com uma velocidade absurda. Depois pegou Zhar pelo pescoço, e quando a ostra abriu a boca para respirar - raro - ele arremessou a vitima para fora. Laura grita: — Zhar!!! Zhar cai em um lugar onde havia água. Na verdade, a ostra estava no Porão de Tormenta, um dos seus poucos lugares onde não era coberto de água.  Laura, quando ia perguntar sobre a queda de Zhar, também foi arremessada - e caiu no mesmo lugar que Zhar. Os dois se entreolharam. Pareciam apaixonados. — Você está bem? - perguntou ela. — Sim, Laura! Se acariciando, quase nos beijos, foram separados por uma rajada de luz. — Hora de treinamento... Vamos treinar! Zhar e Laura pularam sobre Cectar. O mesmo desmaiou. — Será que ele está bem? — Ele morreu? — Acho que não! Cectar acorda, levanta-se e ordena. — Lutem! Agora! Ou morrerão! Os dois ficaram sem entender sequer uma palavra. Cectar teve teve de explicar. — Para eu poder analisar o poder de combate de vocês, preciso analisar força, habilidade e resistência. Só ai para eu poder ver onde é que seus pais erraram. — É lógico que ela perde para mim, afinal sou homem. Laura olhou com indiferença, pronta para retrucar. — Escuta aqui, garoto monocromático de uma figa. Segura esta tua língua preta igual sua roupa e seu cabelo senão eu te meto a mão. “Nem precisei de tanto.” pensou Cectar, que se sentou. Analisando o estilo horrível de luta de Laura e Zhar, conclui que terá muito trabalho em treiná-los. — Vocês humanos não parecem ser uma lenda. Somos muito mais que vocês. Parem de brigar. Laura ajeita seu cabelo e sua roupa. Zhar ajeitou sua camisa que estava toda rasgada pelas unhas de Laura - as mesmas que arranharam sua cara. — Laura e Zhar! Temos que descobrir que conceito vão adquirir... Se vão ser arqueiros, mercenários, magos, guerreiros entre outros. Vou adiantando, terão muito trabalho pela frente. E treinem duro, pois irei testá-los de todas as maneiras possíveis. Dessa maneira não vão derrotar nem um guardião. — Eu não tenho culpa, não estou aqui por que eu quero! Me leve embora e isto estará terminado. — As ordens da rainha são claras e devem ser respeitadas.  - comenta Zhar, indiferente. — Então vamos para a biblioteca de Pan Gu. Lá é onde todas as duvidas são retiradas. E com isso vamos nadando. Como só temos nós aqui, podemos abrir a Lacuna d’água. A Lacuna d’água era todo o espaço do porão, que quando obtinha algum prisioneiro, toda a água de seu interior ia para o mar que preenche o organismo -- cidade-reino -- Tormenta, aumentando o nível do mar - que também tinha nome de Tormenta.  Após abrirem a lacuna, todos eles nadaram diante a enorme correnteza no sentido contrário que eles estavam seguindo. Quando conseguiram, nadaram até a superfície - que era totalmente e surpreendentemente diferente de como Laura tinha visto antes: cogumelos gigantes, várias pessoas voando com suas belas asas, outras pessoas matando monstros e pegando dinheiro e itens de seu interior. Um verdadeiro mundo RPG. — O que eles estão fazendo? - pergunta Laura, já com seus companheiros fora d’água. — Aqui cada vez que você treina, ou seja, mata um monstro; você adquire algo. O valor da coisa é proporcional ao nível do monstro. — Um perfeito RPG, Laura! - comenta Zhar, com seu belo sorriso que havia encantado Laura desde a primeira troca de olhares. “Eles estão em um clima” - pensou Cectar, rindo para os dois. — Pronto. Agora vamos andando. - comenta Cectar, apontando seu dedo para o norte, que passava por montanhas, mares e até céus. — Céus? Você disse céus? - pergunta Laura indignada com que Cectar disse.  — Claro! Vamos passar pelo Abismo entre duas vilas. Mas calma, iremos em cima de um Grifo Branco. Mas não vamos vê-lo agora. Teremos de chegar até o Teletransportador.                                                     [†] — Não preciso derrotar aquele dragão de três asas, já tenho a confiança da rainha. - comenta Rhenzo com seu servo Masdraus.  Rhenzo é um espiritualista com o tão disputado titulo chamado Maligno, disponível apenas para o preferido da rainha e pela sua eficiência.  Rhenzo e Masdraus estavam voltando para Tormenta. Tinham ido para uma guerra territorial - onde sozinhos mataram cinco dragões, os mais fortes daquela região. — Fiquei sabendo que algo histórico apareceu em Tormenta... Dois humanos. Rhenzo parou do nada, olhou para Masdraus. — Você bebeu? — Não. - respondeu ele. — Usou drogas? — Não. — Bateu com a cabeça? — Não. — Então de onde tirou essa idéia de que dois humanos está em Tormenta?  — A rainha Setta anunciou. E são eles que vão duelar com o irmão de Pan Gu na Grande Guerra Abissal. — Se isso for verdade, eu irei impedi-los.  Masdraus começou a rir. — Qual é a graça, Masdraus? — Eles são humanos, aqueles que criaram nosso mundo. Junto com Pan Gu. — Se eles fossem tudo isso, não precisariam ser treinado por Cectar. — É, você tem razão. E o que pretende fazer? — Deixe comigo. Eu não perderei meu titulo nem que o filho de Pan Gu ordene!                                              

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Notas finais do capítulo

The GST Fanfic Tour



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