Shes Got You High escrita por Charlie


Capítulo 4
Chapter 3 - This time baby I'll be bulletproof


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Primeiramente, esse capitulo era pra sair mais cedo, a questão é que postaram a performance de Torn e eu não assisti mais de quinze vezes, claro que não ~sarcasmo. Enfim, me desculpem a demora e blablabla vocês já sabem o que eu vou dizer e tal.
Enjoy.



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If you want it, you got it

If you want it, baby, you got it

Just bust a move

If you want it, you got it

If you want it, baby, you got it

Todos na sala do coral cantavam animadamente junto com o professor. Todos não incluíam Quinn e Kurt. Ambos permaneciam na fileira de cima olhando transtornados com o que acontecia na sala. Até porque, ninguém desse século canta Young Mc.

– Recapitulando, por que eu estou aqui? – Kurt pediu para Quinn.

– Porque você não me deixaria ser torturada por isso sozinha.

– Sabe aqueles momentos que você pensa quem você tem como amigo? Então esse é um desses momentos.

– Kurt, se não fosse por mim, você ainda tomaria o seu chá da tarde com seu pai.

– Tem razão.

A musica chegava ao seu final. Todos no coral riam da apresentação improvisada do professor, Quinn e Kurt se mantinham em silencio observando tudo o que acontecia. Aquilo parecia completamente desnecessário, pensou Quinn.

– Então garotos, animados para fazer parte do clube do coral? – Sr.Shuester pediu animadamente.

– Já passei por coisas mais traumatizantes na minha vida. – Quinn comentou indiferente.

– Considere como um elogio, Sr. Shue. – Rachel disse.

– Enfim... Vocês tem algo para cantar para nós? – Will pediu.

– Não. – Ambos responderam em conjunto.

– Ok... Na próxima aula vocês podem vir preparados para cantar algo, certo? – Kurt e Quinn assentiram. – Ótimo. Bem, já que nossos novos integrantes não tem nada preparado para nós, alguém quer cantar algo?

– Eu tenho Sr. Shuester. – Blaine disse erguendo a mão.

Blaine se levantou e foi até a banda e logo depois foi para o centro da sala. Kurt revirou os olhos e Quinn mordeu o lábio para não rir. Blaine era completamente apaixonado por Kurt desde o segundo ano.

You think I'm pretty without any make up on,

You think I'm funny when I tell the punch line wrong,

I know you get me so I let my walls come down, down

– Eu acho que é pra você. – Quinn murmurou para Kurt. O garoto revirou os olhos e voltou a sua atenção para Blaine cantando.

Kurt teria que admitir que ele cantava muito bem e dançava muito bem (gay) mas bem, a questão era que ele não fazia o tipo de Kurt, por mais que ele fosse bonito e já tivesse cantando seu amor por Kurt milhares de vezes durante o almoço, no dia dos namorados e no aniversário, Kurt não conseguia sentir nada por ele. Até se sentia mal por não poder retribuir o sentimento, mas são coisas da vida, às vezes não foi feito para que desse certo. Simples assim.

You make me feel like I'm living a Teenage dream

The way you turn me on

I can't sleep Let's run away and

Don't ever look back, don't ever, look back

My heart stops when you look at me,

Just one touch now baby I believe

This is real so take a chance and

Don't ever look back, don't ever look back

Kurt já estava corado, os outros integrantes fitavam Blaine e Kurt. Quinn achava engraçado isso, Kurt sempre reclamava que nunca encontrava seu amor verdadeiro, sendo que ele estava bem debaixo do seu nariz, por incrível que pareça. Blaine era um dos poucos que Quinn não criticava e até tinha uma ótima convivência. Blaine não era metido ou arrogante, só um pouco persistente demais e isso era meio irritante, mas tirando esses fatos, era um cara legal.

I'ma get your heart racing in my skin tight jeans,

Be your teenage dream tonight

Let you put your hands on me in my skin tight jeans,

Be your teenage dream tonight

Blaine finalizou seu solo lançando uma piscadela para Kurt e um sorrido torto, que faria a maioria das garotas do colégio suspirar, porém continuou na sua máscara de indiferença e constrangimento. Quinn sorriu para Blaine, o que fez os olhos de Blaine brilharem. Talvez isso seja um bom sinal pensou Blaine retribuindo o sorriso.

– Ótima apresentação Blaine! – Sr. Shuester disse sorrindo para o garoto. – Bem, eu acho que é isso por hoje. Nos vemos amanhã. Estão dispensados. – Todos se levantaram e foram para suas devidas direções. Quinn e Kurt foram juntos para o estacionamento.

– Você poderia fazer o favor de não dar esperanças ao Anderson, por favor. – Kurt disse entrando no carro.

– Não seja tão mal assim. Ele é um bom garoto e não quebrou a promessa de que não desistiria até sair contigo. – Quinn sorriu.

– Nós já saímos se lembra? E isso piorou! – Kurt disse dando a partida em seu carro.

– Ele só esta apaixonado, nada demais. Logo isso passa. – Quinn deu de ombros.

– Você já disse isso... Há um mês, para ser exato.

– E eu vou repetir novamente mês que vem. – Eles riram.

– A questão Q, é que eu me sinto mal por ele. É triste estar apaixonado por alguém que não corresponde seus sentimentos.

– Ok Sr. Sentimental, por que não conversa com Blaine?

– Você fala como se eu já não tivesse falado com ele milhares de vezes. – Kurt revirou os olhos. – Nunca adianta. Ele é irritantemente persistente.

– Então você aguente seu jovem amado até isso passar.

– Por que ele não pode ser normal e me amar as escondidas? Qualquer pessoa normal faria isso!

– Ele não é qualquer pessoa Kurt. Ele é Blaine Anderson, cheerio, bonito e gay... Por algum motivo eu me imaginei falando isso num comercial.

– Você é estranha.

– Ok normalidade em pessoa. – Quinn revirou os olhos e riu. – Vai fazer alguma coisa hoje?

– Não... Que eu me lembre não. Por quê?

– Pode ir na minha casa?

– Mas você não tem que ficar conversando por cartõezinhos com a Berry?

– É... Teoricamente sim, mas você pode ir lá em casa e me ajudar e deixar tudo mais colorido.

– Sempre soube que você era gay Fabray, mas essa ultima frase foi demais. – Ele riu, Quinn o olhou feio.

– Pode ou não macho man? – Quinn pediu.

– Bem, eu não tenho nada para fazer mesmo. – Kurt deu de ombros. – Pode ser divertido ver você e Berry se comunicando normalmente.

– Kurt, você viu isso na escola milhares de vezes.

– A questão é que vocês não estavam em cativeiro. Tudo muda nas quatro paredes.

– Você ta me assustando. – Kurt riu.

– Ok, eu paro com as minhas frases memoráveis.

– Obrigada!

Não demorou muito para que Kurt parasse em frente à casa de Quinn. Passaram pelo jardim bem cuidado e entraram na casa, onde encontraram Russell sentado assistindo algum jogo de basquete e tomando cerveja.

– Hey Quinnie! – Russell sorriu para a filha.

– Não estou falando com você por um tempo indeterminado. – Quinn passou reto pelo pai, que olhou confuso.

– Oi Russell. – Kurt o cumprimentou simpaticamente.

– Oi Kurt. – Russell acenou com a cabeça para o garoto. – Que bicho mordeu ela?

– Bem... Ela não pode ficar no jornal temporariamente e teve que entrar no clube do coral. Ela ficou bem irritada com isso.

– Ah, é claro. Bem eu vou falar com ela. – Kurt assentiu e Russell foi atrás da filha.

Assim que chegou na porta do quarto da filha, deu duas batidas na porta e não houve resposta. Esta destrancada de qualquer forma, ele resolveu entrar. E a primeira coisa que Russell vê é uma das mais raras. Quinn Fabray arrumando seu quarto.

– Quinn, precisamos conversar. – Russell disse.

– Pai, eu realmente não quero conversar.

– Q. eu sei que você amava passar boa parte do seu tempo criticando os outros, mas isso foi uma sugestão do diretor Figgins, assim, nenhuma é mais popular que a outra.

– Pai, ela sempre vai ser a garotinha fútil popular e eu a antissocial do jornal da escola, não é tirando isso da gente que vai mudar algo.

– Ela tem razão. – Kurt disse, atrás de Russell, que o deixou entrar.

– Quinn entenda que eu só estou fazendo isso porque eu não quero que você seja expulsa ou seja rotulada como antipática... Tudo o que vocês têm que fazer é conversar um pouco, se conhecer, e talvez ter uma amizade ou pelo menos uma convivência mais harmônica.

– Certo, mas não pense que eu estou fazendo isso porque quero e sim porque o senhor está me pedindo com jeito. – Russell sorriu.

– Agora é a parte que você abraça seu pai. – Kurt disse. Todos riram. Quinn o fez. Quinn e Russell sorriram um para o outro e se separaram.

– Q posso te perguntar algo? – Russell pediu enquanto Quinn voltava para suas tarefas.

– Claro.

– Por que você esta arrumando seu quarto?

– Berry vai vir aqui hoje e como eu tenho que passar uma boa impressão porque todos estão me forçando fazer isso, eu estou arrumando meu quarto. – Quinn deu de ombros.

– Bem... – Russell sorriu. – Isso já é um progresso.

– Eu ainda detesto ela.

– Ah, não escute ela Russ. É questão de tempo para essas duas se tornarem inseparáveis. – Kurt disse rindo. Russell riu também.

– Ok, eu vou deixar os dois arrumando o seu quarto. Mas se quer uma dica, seu quarto tem cortinas, você pode abri-las para tirar deixar entrar um pouco de ar puro nesse quarto.

– Eu nem me lembrava de que existiam janelas no meu quarto. – Russell riu.

– Exatamente. – Ele deu meia volta e saiu do quarto.

Quinn e Kurt passaram boa parte da tarde arrumando o quarto de Quinn, que poderia ser tranquilamente comparado com uma zona de guerra. A culpa não era de Quinn se ela gastava seu precioso tempo em seus artigos ao invés passar horas e horas arrumando seu quarto. O lado dessa arrumação é que ela e Kurt acharam no mínimo vinte dólares de baixo da cama e a carteira perdida de Quinn.

Assim que os dois terminaram Quinn fora tomar um banho, enquanto Kurt a esperava deitado na cama de Quinn. Ouviu duas batidas na porta do quarto e murmurou “entre”. Logo Rachel estava parada em frente à porta.

– Chegou cedo Berry. – Kurt comentou.

– É... Minha mãe tinha uma reunião para ir e ela aproveitou e me trouxe mais cedo. – Ela se sentou na cama. – Onde está Fabray?

– Tomando banho... E apenas avisando, ela vai demorar.

– Tudo bem, eu não tenho nada para fazer mesmo. – Rachel deu de ombros, enquanto observava o quarto de Quinn.

– Bem, então eu sugiro que você encontre alguma coisa para fazer. – Silencio.

– A casa de Quinn é bem diferente do que eu pensava. – Rachel comentou, quebrando o silencio. – Eu imaginava pilhas e mais pilhas de caixas de pizza e garrafas de cerveja espalhadas por ai. Mas pelo visto é uma casa muito bem organizada.

– Russell detesta bagunça, então ele sempre deixa a casa arrumada. A desorganizada da família é Quinn.

– É de se imaginar... – E eles voltaram ao silencio.

– O que diabos você ta fazendo aqui tão cedo? – Quinn pediu entrando no quarto. Rachel não deixou de reparar que o cabelo de Quinn era sexy quando molhado, por mais que ela tenha se repreendido logo depois.

– Minha mãe tinha uma reunião com pais na Carmel. Ela aproveitou e me trouxe mais cedo.

– Claro... O que vamos fazer hoje? – Quinn pediu indiferente, sentando em sua cadeira.

– Pensei que continuaríamos nossa conversa animadora com os cartões da Pillsbury.

– Eu joguei fora depois que eu sai da sua casa. – Quinn deu de ombros.

– Bem... Podemos ir ao Lima Freeze. – Rachel comentou. Quinn e Kurt riram.

– Você realmente quer suicídio social, não é? – Kurt perguntou.

– Como assim?

– Olha bem pra quem você convidou. Isso seria noticia por meses. – Kurt disse, enquanto se sentava na cama.

– Tem razão. – Os três ficaram em silencio.

– Hey, você ta com alguma coisa diferente hoje. – Quinn comentou, quebrando o silencio.

– Estou? – Rachel pediu arqueando a sobrancelha.

– É Quinn tem razão... Cortou o cabelo?

– Não.

– Perdeu peso? – Quinn.

– Não! E eu não estava acima do peso.

– Mas você ta diferente. – Quinn.

– Eu só não estou com meu uniforme. – Quinn e Kurt fizeram um coral de “ahs” como se tivesse descobrindo algo incrível. Rachel revirou os olhos. – Minha mãe proibiu que o usasse até que eu voltasse para a equipe.

– É estranho. Eu achava que aquilo era preso na sua pele. Tipo uma segunda pele.

– Confesso que eu me sinto estranha sem ele.

– É a vida... – Quinn começou.

– Sem frases filosóficas sobre ganhos e perdas. – Rachel a cortou. – Mas enfim, o que vamos fazer hoje?

– Lima Bean? – Kurt.

– Não... O Vocal Adrenaline se encontra lá nessas horas. – Quinn disse indiferente, enquanto tentava acertar uma bolinha de papel na lixeira.

– Como você sabe?

– Meu primo participa do grupo e também, eles amam nosso jornal. – Quinn deu de ombro. – Creio que boa parte do nosso patrocínio vem do Vocal Adrenaline. E o dinheiro triplica quando eu solto algum spoiler sobre as apresentações do ND. – Assim que terminou de falar, uma almofada voou em sua direção.

– Sua desgraçada!

– Qual é seu problema?!

– Eu tive que aguentar noites horrendas por aparições de pintinhos mortos graças a você! – Kurt e Quinn olharam confusos para Rachel.

– Depois que perdemos as seletivas do ano passado, o Vocal Adrenaline nos atacou com ovos podres. E como boa vegana que sou, eu me senti culpada pelos pintinhos que perderam a vida nessa chacina.

– E eu pensando que você não fosse estranha. – Kurt comentou, ainda tentando se recuperar do que havia escutado.

– Ah, veja pelo lado bom, depois disso sua mãe assumiu a direção do grupo e todos ficam felizes... Menos o clube do coral que vai ser sempre lembrado como fracasso.

– Imbecil, você faz parte do clube do coral.

– Ainda sim, é temporário. – Quinn sorriu presunçosa.

– Então garotas já sabem o que vão fazer? Eu realmente não quero passar o resto da noite ouvindo a DR de vocês. – Rachel e Quinn olharam feio.

– Que tal... Quem joga um Hummel mais longe? Eu começo! – Quinn disse ameaçando se levantar da cadeira.

– Lembre-se que se você me jogar de qualquer lugar, iram entregar o jornal para alguma Cheerio e nós nos ferramos. – Kurt disse usando o travesseiro como escudo. Rachel riu.

– Bom argumento, Hummel.

– Pela ultima vez, o que vamos fazer?

– O que você costuma fazer com suas amigas? – Kurt pediu.

– Comentamos sobre algum jogador, depois assistimos algum filme enquanto comemos sorvete e depois...

– Por favor, pare. – Quinn pediu. Rachel bufou e cruzou os braços.

– Assistir um filme não é uma má ideia. – Kurt comentou.

– Sem. Paciência. Netflix - Quinn disse.

– Eu procuro. – Kurt revirou os olhos.

– Por que tem um disco da Madonna pendurado na sua parede? - Rachel pediu se aproximando do disco.

– Para eu treinar tirou ao alvo com dardos. – Kurt comentou, olhando para a tela com notebook.

– Para espantar praga de little monsters alheios. – Quinn cerrou os olhos para Kurt, que devolveu o olhar.

– Fabray, você é bem imprevisível. – Rachel comentou.

– Eu sei. – Quinn deu de ombros.

– Ainda tenho esperanças de que Quinn vá parar de amar esse pedaço de osso ambulante e comece a ouvir a santa gaga.

– Só o dia que eu virar uma bicha pão com ovo Kurt, até lá, aguente o fato de que Madonna é a rainha do pop e a Lady Gaga é uma estranha que deu sorte. – Kurt a fuzilou com os olhos. – E santa só a Cher. Herege.

– Espero que Cher proteja muito bem o MDNA nos próximos dias, Fabray. – Quinn e Kurt começaram uma guerra por olhares.

– Enfim... – Rachel olhou espantada e ao mesmo tempo achando graça de tudo aquilo. – Como você conseguiu isso?

– A namorada da minha mãe conseguiu pra mim. – Quinn deu de ombros.

– Namorada?! – Rachel a olhou espantada.

– Ah é, você não sabe... Minha mãe “fugiu” com a namorada dela quanto eu tinha quatorze anos. – Quinn fez as aspas no ar.

– Espera, como assim?

– Ok, eu te conto a história. – Quinn respirou fundo. – Minha mãe e meu pai sempre foram muito diferentes um do outro. Minha mãe era uma rebelde dos anos 90, que saia com motoqueiro, e usava jaquetas de couro... Enfim, um clichê daquela época, e até hoje. E meu pai era um otário como eu, só mais legal com as pessoas. Ele conheceu minha mãe numa festa, enfim, ela engravidou dele e foram forçados a se casar... Pelo pai do meu pai.

– Russell era a moça da relação. – Kurt comentou.

– Exato. Enfim, eu nasci, eles continuaram juntos e a minha mãe não era feliz. Eles criaram uma amizade nesse meio tempo e não demorou muito para minha mãe aparecer bêbada as quatro da manhã, com uma mulher, se assumindo lésbica. – Quinn deu de ombros.

– E como seu pai ficou?

– Ah... No dia seguinte nós quatro nos sentamos na frente da televisão e assistimos o inicio do super bowl e comemos pizza. – Quinn sorriu. – Eles ainda mantêm contato, Claire adora pescar, então, às vezes ela e meu pai vão pescar e eu fico com a minha mãe. Assim como qualquer família americana.

– Você é estranha de berço Fabray. – Rachel pediu incrédula.

– É divertido. Claire é muito legal. Só o filho dela é que definitivamente um babaca, mas sei lá, eu gosto do jeitão dele. Eu gosto da minha família.

– Imagino...

– Rent! – Kurt exclamou. – Vamos assistir Rent, porque sim.

– Rent é ótimo! Eu adoro. – Kurt a olhou confuso.

– Ela ama Broadway Kurt. – Kurt assentiu incrédulo.

– É de se esperar. – Kurt.

– É... – Quinn deu de ombros.

– Enfim, Quinn você senta no meio, é provável que eu durma durante o filme.

– Claro. – Quinn se sentou entre Kurt e Rachel e logo já estavam assistindo o filme.

–-

– Ah você precisava ver vocês duas Q! Ela estava toda encolhida perto de você com a cabeça encostada no seu ombro. – Kurt comentava, animada pela quinta vez depois do almoço, Quinn continuava tentando não bater com a cabeça em algum armário até desmaiar e fazer com que Kurt calasse a boca.

– É Kurt, você já comentou isso.

– Ainda sim Quinn. Vocês são tão lindinhas juntas. – Kurt comentou sorrindo.

– Quem é bonitinha? – Santana pediu, se intrometendo na conversa.

– Quinn... – Kurt começou.

– Eu! Eu sou bonitinha. – Quinn o cortou.

– Se vocês dizem... Enfim, eu soube sobre você e seu amado jornal. É uma pena, por mais que Hummel não fique tão atrás assim, mas eu vou sentir falta de você falando mal do clube do coral.

– Você participa do clube do coral. – Quinn disse confusa.

– Sim, mas eu sou forçada. Assim como vocês dois. – Santana suspirou. – Enfim, eu espero que cante bem Fabray, não basta a cabra enferrujada da Motta cantando.

– Eu sou regular. – Quinn deu de ombros.

– Espero que seja mesmo. E isso vale pra você também Hummel. – Kurt assentiu. – Bem eu vejo vocês na sala, eu vou indo com Brittany. – Santana foi correndo até Brittany.

– Só espero ser convidado para o casamento delas. – Kurt disse.

– Acho que vamos. Santana é quase nossa amiga. – Kurt assentiu e ambos entraram na sala do coral.

Assim que entraram na sala encontraram Rachel e Finn com cara de poucos amigos. E o garoto do time de nado sincronizado conversava com Blaine, sorriu para Quinn. A loira estranhou e preferiu ignorar o fato. Ela e Kurt foram para seus lugares no fundo da sala, se impressionado com Rachel sentando ao lado de Quinn, ninguém falou nada, apenas esperaram Shuester começar a aula.

– Bom dia pessoal! – Todos responderam animados, menos Quinn e Kurt, é claro. – Antes de começarmos, eu tenho um aviso sobre as seletivas desse ano. Terá que ter no mínimo um dueto com um casal do mesmo sexo. Tudo graças à semana de conscientização contra a homofobia.

– Mas toda essa história de clube do coral já não é gay o suficiente? – Santana pediu.

– Santana! – Will a repreendeu. – Enfim, era só essa o aviso. Agora vamos começar a aula. Como fora avisado, hoje Quinn e Kurt teriam que cantar algo para o grupo, então eu peço para que um dos dois comece.

Kurt se levantou e foi para o centro da sala. Ele e Quinn já haviam combinado tudo com a banda durante o almoço. Kurt deu o sinal para que começasse.

This thing called love I just can't handle it

This thing called love I must get round to it

I ain't ready

Crazy little thing called love

This thing called love

It cries like a baby

In a cradle all night

Quinn sorriu encorajando o amigo, Rachel sorriu impressionada com a voz do garoto, assim como o resto do clube e Blaine sorriu bobamente para ele.

Crazy little thing called love

There goes my baby

She knows how to Rock'n'Roll

She drives me crazy

She gives me hot and cold fever

Then she leaves me in a cool cool sweat

Kurt já parecia mais solto, até se atrevia alguns passos simples. Logo um solo de guitarra entrou na melodia, deixando os garotos do clube cada vez mais animados.

I gotta be cool relax get hip!

Get on my track's

Take a back seat

Hitch hike

And take a long ride on my motor bike

Until I'm ready

Crazy little thing called love

This thing called love I just can't handle it

This thing called love I must get round to it

I ain't ready

Crazy little thing called love...

Na ultima parte o clube ajudou com palmas, assim como na musica, que emendaram com as palmas no final, junto de assovios vindo de Sam e Blaine. Quinn sorriu para o amigo, que fez uma referencia para sua plateia e voltou a se sentar.

– Ótima escolha Kurt! Imagino que todos aqui estão impressionados com a sua performance! – Will comentou orgulhoso. – Quinn pode se apresentar.

Kurt murmurou “boa sorte” para a loira, que sorriu em agradecimento e se posicionou no centro da sala.

Been there done that messed around

I'm havin' fun don't put me down

I'll never let you

sweep me off my feet

I won't let you in again

the messages I've tried to send

my information’s just not goin' in

burnin' brigdes, shore to shore

Rachel arqueou a sobrancelha quando ela escutou Quinn cantar as primeiras frases da musica. Não imagina que a voz suave e um tanto grave de Quinn pudesse fazer com que ela se arrepiasse por inteiro. Coisa que geralmente acontecia quando ela ouvia Barbra cantar ou a sua mãe.

This time baby,

I'll be bulletproof

This time baby,

I'll be bulletproof

No refrão Quinn soube interpretar muito bem a musica. Enquanto Rachel tentava arranjar um desculpa para os arrepios que sentia.

I won't let you turn around

And tell me now I'm much too pround

to walk away from somethin' when it's dead

do, do, do your dirty worst

come out to play when you are hurt

there's certain things

that should be left unsaid

tick, tick, tick, tick on the watch

life's too short for me to stop

oh baby, your time is runnin' out

I won't let you turn around

I'll tell you now I'm much too pround

all you do is fill me up with doubt

Aos poucos Quinn foi se soltando junto com a musica e logo já havia se deixado levar pela musica, soltando ainda mais a sua voz. Boa parte do clube estava impressionado com a loira, quem diria que a garota que criticava tudo e a todos tinha uma voz magnífica.


This time,

I'll be,

bulleproof

This time,

I'll be,

Bulleproof

Fora nessa parte da musica que os olhos de Quinn encontraram em cheio os de Rachel. Fabray cantou lentamente, assim como na musica, sem tirar os olhos de Rachel, por algum motivo. A morena sentiu algo estranho se formar em seu estomago, tentou ignorar, mas a sensação lhe deixava desconfortável, desviou os olhos de Quinn e respirou fundo.

This time baby,

I'll be bulletproof

This time baby,

I'll be bulletproof

Quinn finalizou a musica e todos aplaudiram tão impressionados quanto com Kurt. Rachel chegava a olhar com admiração. (N/N: Fabray você poderia fazer o favor de não exagerar tanto, grata.) (N/N2: Berry você poderia não me interromper, grata.). Quinn sorriu para sua plateia. Ela voltou a se sentar.

– Muito bem Quinn! – Will sorriu. – Bem, agora que já descobrimos as ótimas vozes dos nossos novos integrantes, podemos ir para a nossa tarefa da semana. E como de praxe, teremos nossa competição anual de duetos. – Todos murmuraram animados uns aos outros. – E esse ano eu deixarei vocês escolherem suas duplas. – Todos comemoraram.

– Até porque me colocar para cantar com a orca cantante não foi lá uma das suas melhores ideias. – Santana comentou, enquanto fitava as suas unhas.

– Santana! – Rachel a repreendeu contra gosto depois de Finn a olhar feio.

– É verdade. – Santana deu de ombros.

– Enfim, antes que termine nosso horário, eu quero que vocês escolham suas duplas... Ah! Eu já ia me esquecendo, o prêmio além de dois cupões para o Breadsticks, iremos acrescentar mais dois cupões para o Lima Freeze. Ou seja, o prêmio desse ano está ótimo não está? – Todos assentiram animadamente.

– Meu par será Quinn! – Rachel disse se agarrando em um dos braços de Quinn. Todos se viraram ao mesmo tempo e a fitaram confusos, inclusive Quinn. A loira deu um risinho e tentou soltar Rachel de seu braço.

– Que ótimo garotas, é bom ver que já estão se dando bem. – Will sorriu. Finn olhou feio para Quinn.

O sinal tocou e todos se levantaram para sair. Finn foi para o lado de Rachel, mas a mesma foi para o lado de Quinn e fingiu estar conversando algo extremamente engraçado, todos estranharam o comportamento da morena.

– Coitada, acho que a falta do uniforme está afetando a atividade cerebral dela. – Santana comentou para Kurt.

– Isso que você não viu ela dormindo toda encolhida pro lado de Quinn, com a cabeça deitada no ombro dela. – Santana riu.

– Sério?! Droga, eu queria ter visto isso.

– Hey Kurt, posso falar com você? – Blaine pediu.

– Fale.

– Quer fazer o dueto comigo? Eu não vou criar nenhum tipo de situação constrangedora para você, mas eu achei sua voz ótima e eu acho que teríamos chances de vencer se fossemos juntos. – Blaine sorriu envergonhado. Kurt pensou por alguns segundos.

– Claro. – Blaine sorriu. – Eu e Santana vamos indo, não podemos nos atrasar para nossa aula de álgebra.

– Ok, eu passo mais tarde na sua casa para procurarmos uma musica, se não estiver ocupado.

– Tente não ir muito tarde. – Blaine sorriu e assentiu.

– Te vejo lá então.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Me digam!
Musicas do capitulo:
Bust a Move - Young Mc (https://www.youtube.com/watch?v=xy4FXhkm6Nw)
Teenage Dream - Katy Perry (https://www.youtube.com/watch?v=98WtmW-lfeE)
Crazy Little Thing Called Love - Queen (https://www.youtube.com/watch?v=EE34cSvZCd8)
Bulletproof - La Roux (https://www.youtube.com/watch?v=Kk8eJh4i8Lo)
E sim, é Quinn Fabray quem está narrando a fic, porém ela ta narrando em terceira pessoa porque eu sou a autora e eu quem mando nisso haha, enfim as vezes a Quinn vai por uma nota da narradora.
E eu estou numa incrivel duvida entre deixar Klaine acontecer ou colocar um outro shipper nisso. Se quiserem opinar sobre isso, fiquem a vontade.
E uma ultima coisa, próximo final de semana eu vou viajar, então provavelmente durante a semana eu vá atualizar as fanfics, todas eu espero. Era isso.
Até logo :)



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