Shes Got You High escrita por Charlie


Capítulo 3
Chapter 2 - Tell me a secret!


Notas iniciais do capítulo

Enjoy :)



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- Por que você ta me levando lá mesmo? – Quinn pediu enquanto recostava sua cabeça no banco do carro.

- Porque conhecendo a senhorita, você iria fugir e depois vão dizer que eu sou um péssimo pai... O que não é verdade, porque eu sou o melhor pai que uma pessoa pode ter.

- Não exatamente... O melhor pai do mundo não me deixaria ir na casa Berry e me deixaria comprar aquela cafeteira linda e perfeita...

- Quinn isso não vai ser tão ruim. Além do mais, Rachel pode ser tão legal quanto Kurt. – Quinn o fitou.

- Kurt não é legal. Ele é a pessoa mais entediante que eu conheço e não popular e antissocial e é por isso que somos melhores amigos. Agora uma garota que usa o argumento ‘porque eu tenho um namorado e você não já algo que eu não posso ser amiga. – Russell riu.

- Quinn ela é uma líder de torcida...

- É eu sei pai, o QI dela é menor que 80. – Quinn suspirou. – É a vida. Uns são inteligentes o bastante para ter argumentos e outros usam o namorado como argumento.

- Ok Q, é melhor você parar, não é? Isso é importante para você querendo ou não. Então tudo o que eu peço é que você tenha uma conversa civilizada com Rachel. Pode fazer isso?

- Não. – Russell a olhou feio. – Ta, vamos fingir que eu posso.

- Essa é minha garota. – Russell sorriu para a filha.

- Se a minha conversa for boa com Rachel, eu ganho aquela cafeteira?

- Quinn pela milésima vez, não.

 Russell estacionou seu carro em frente da casa Berry e ambos desceram. Quinn respirou fundo e seguiu o pai até a porta da casa, tentando pensar e milhares de táticas budistas de como não estrangular Rachel até a morte e fazer uma dançinha da vitória. Estava fazendo aquilo porque seu pai realmente parecia preocupado com a sua situação de dela e da cheerio. Ela ainda acreditava que era um ódio sadio de adolescente, tirando a parte das torturas e mortes que Quinn já planejara.

 Russell tocou a campainha e logo Shelby abriu a porta com um sorriso simpático para os dois e pediu para que entrassem.

- Então Quinn... Animada para conversar com Rachel? – Shelby pediu.

- Incrivelmente animada. – Quinn disse indiferente, enquanto olhava a sala.

- Ah... Bem, eu vou leva-la até o quarto de Rachel, assim vocês podem conversar e tranquilamente. Sr.Fabray por que não se senta e depois podemos tomar um café ou qualquer coisa?

- Oh, não se preocupe comigo Srta. Corcoran não se preocupe comigo, só trouxe Quinn. – Os dois ficaram sorrindo um para o outro.

- Ahn... Gente me desculpe estragar o flerte de vocês, mas eu quero que a minha tortu... Conversação com a best... Com Berry termine logo, então Srta. Corcoran poderia me levar até o quarto de sua filha, por favor? – Quinn disse.

- Oh... – Shelby corou. – Claro, me desculpe. Sr.Fabray eu já voltou. – Elas foram em direção às escadas e foram até o quarto de Rachel. Shelby deu duas batidas na porta e logo ouviram Rachel falar “entre”.

- Ah, você veio. – Seu desgosto era visível.

- Se isso te alegra, eu fui forçada a vir.

- Ok garotas. – Shelby interferiu. – Sr. Shuester me deu alguns cartões com perguntas para facilitar a conversa de vocês. – Shelby os entregou para Quinn.

- Isso vai tipo... Uma conversa robótica? – Rachel pediu.

- Ele só queria facilitar as coisas para vocês garotas. – Shelby sorriu. – Bem eu vou indo. Sinta-se a vontade Quinn. – E ela saiu.

- Você vai ficar de pé o tempo todo ou o que? – Rachel pediu.

- Eu não estou afim de me sentar onde você e a orca se pegam. É nojento.

- Não se preocupe. Eu troquei os lençóis só por sua vinda. – Rachel sorriu cinicamente.  Quinn caminhou até a cama, tentou achar algum caminho que ela pudesse sair correndo até voltar à segurança de seu quarto e não encontrou nada, e se sentou de frente para Rachel.

- Certo... Aqui estão os cartões que a sua mãe me deu. – Quinn os colocou entre elas. – Você pode começar.

- Eu não quero conversar com você, sinceramente.

- E eu quero por acaso? Temos que fazer isso, lembra? Senão são mais seis meses ou somos expulsas ou coisa assim. – Rachel bufou e pegou o primeiro cartão.

- Isso é ridículo... Qual é seu filme favorito?

- Uh... Isso é difícil.

- Só diga qualquer filme e vamos passar para a próxima.

- Não... Estou tentando levar isso a sério. – Quinn parou para pensar por um instante. – Eu acho que é... Segundas Intenções.

- Certo, sua vez.                                                                                               

- Não espere, qual é o seu filme favorito?

- Você quer realmente saber? – Quinn revirou os olhos. – Bem... Eu acho que é Comer Rezar e Amar.

- Esse filme é uma droga.

- Oh me desculpe se eu não sou Cult o suficiente para gostar das mesmas coisas que você.

- Que seja. – Quinn pegou outro cartão. – Uh... Eu gostei dessa. Um segredo seu.

- Eu...

- Espere, eu preciso gravar isso.

- Fabray eu nunca te contaria um segredo meu!

- Eu vou ter que contar um também, vamos diga de uma vez.

- Antes, prometa que isso nunca aconteceu.

- Isso é tão embaraçoso?

- Prometa! – Rachel disse autoritária.

- Certo, eu prometo.

- Eu já beijei a Brittany. – Quinn arqueou a sobrancelha e continuou com a expressão de indiferença.

- Sério? Você se pegou com outra cheerio, uau!Eu nunca imaginaria isso.

- Sua ironia é tão sem graça.

- Sua existência é tão sem graça. – Rachel revirou os olhos e respirou fundo.

- E o seu segredo?

- Eu realmente gosto de... Taylor Swift, tipo, muito.

- Isso não é um segredo!

- É embaraçoso pra mim, ok! – A loira colocou a mão no peito dramaticamente.

- Ela é uma boa cantora e as musicas dela são legais.

- Sim, eu sei...  A questão é que eu sou cética, irônica e na maioria do tempo sarcástica, não faz muito sentido eu gostar de Taylor Swift.

-Sua vida é meio complexa.

- É... Mas qual é seu gosto musical proibido, Rachel Berry?

- É patético e você vai rir de mim.

- Eu já te acho patética num geral e eu já rio muito de você. – Rachel revirou os olhos.

- Eu amo musicais da Broadway. Desde pequena eu sempre amei, eu sei cantar a maioria dos clássicos de lá, tenho até uma coleção de playbills... Eu simplesmente amo isso. – Rachel disse sorrindo.

- Oh... Eu não esperava por isso. Você geralmente é bem previsível, mas dessa vez você me impressionou.

- Eu não sou previsível.

- Não... Você é um clichê. Sabe, popular, namora o cara imbecil e popular, é líder de torcida. Isso é muito clichê.

- Você é um clichê pior ainda.

- Eu sei... E eu não me orgulho disso. Mas todos os fatos da vida me jogaram nessa vida clichê. – Quinn suspirou. – Só falta um grupo de vampiros vir para Lima e eu me apaixonar por um com uma troca de olhar.

- Olha, eu posso dizer que de todas as suas frases sarcásticas, essa é a minha favorita.

- Obrigada...  Você provavelmente é a garota que supostamente deveria se apaixonar pelo nerd que já te ama há muito tempo.

- Não, eu gosto do Finn.

- Isso é sério? Tipo, você realmente o ama ou é só popularidade?

- Eu o amo muito.

- Como você faz isso?

- Finn pode ser lerdo, mas ele é um bom garoto e uma boa companhia. Eu gosto dele.

- Coragem a sua...  – Quinn murmurou.

- Qual é Fabray! Você nunca se apaixonou?

- Sim, mas eles eram mais inteligentes que uma ameba.

- Eu vou ter que escutar essas piadinhas nesses seis meses?

- Vai. Várias até.

- Eu vou poder fazer algum comentário sobre algo na sua vida?

- Dependendo, pode.

- Ok... Eu preciso te conhecer mais pra poder falar qualquer coisa.

- Basicamente. – Quinn sorriu vitoriosa.

- Seu amor por Taylor Swift vai ser usado.

- Eu aguento...  – Quinn deu de ombros.

- Bem, então eu acho melhor continuarmos...

--

 Na manhã seguinte, as duas tiveram que virem juntas para o colégio e ir até os armários juntas. Isso se tornou noticia por toda a escola, Fabray e Berry juntas, sem insultos sendo berrados aos quatro ventos era algo único na vida de qualquer um ali.  Quinn se sentia desconfortável com tantos olhares, Rachel se sentia horrivelmente patética tendo Quinn como “amiga”, no caso, tudo aquilo era estranho para as duas e o resto da escola.

- Hey Quinn! – Kurt disse se aproximando do armário da loira.

- Oi Kurt.

- Eu soube sobre você Rachel...

- Não fale desse jeito, parece que a gente tem um caso ou coisa pior.

- E como está sendo ter uma amiga cheerio? – Kurt pediu, tentando não rir.

- Você ri porque não é você. E que meu futuro Nobel me perdoe, mas ela não é tão insuportável assim.

- Não? – Kurt pediu arqueando a sobrancelha.

- Não... Quer dizer, ela ainda é Rachel clichê patético Berry, mas ela não é tão burra quanto eu pensava.

- E eu vou ter que aguentar isso? – Kurt pediu enquanto os dois caminhavam para sua sala.

- Sim, você vai ter que frequentar mais minha casa... – Quinn sorriu.

- Quer que eu more lá de uma vez? – Eles riram.

- Por seis meses, o que acha?

- Não... Ter que ouvir você e Berry se pegando não é uma ideia muito agradável. – Quinn se engasgou com a própria saliva. Kurt riu.

- Como? – Ela pediu incrédula.

- É.  – O garoto riu mais quando viu a expressão da amiga. – Respire Quinn, isso... Muito bem

- Kurt Hummel, nunca mais em sua vida volte a repetir essa frase!

- Ok, eu posso me controlar.

- Fabray! – Os dois viram Rachel vir em direção dele. – Você é a culpada de tudo o que está acontecendo! – Quinn e Kurt se entreolharam.

- O que diabos eu fiz?! – Quinn pediu

- E você ainda pede?! Eu não posso participar da Cheerios por seis meses, culpa de quem?

- Como assim? Te tiraram do grupo? – Kurt pediu

- E tecnicamente, Sr. Shuester é o culpado. – Quinn.

- Eu estou fora das cheerios por seis meses. Graças ao seu artigo idiota sobre o clube do coral!

- A culpa não é minha se você foi reclamar.

- Argh! Eu pedi o meu posto de capitã... Como você espere que eu viva agora?

- Respirando? – Kurt pediu.

- Cala a boca Hummel!

- Olha me desculpa, mas eu não sou a culpada de nada. – Quinn disse se esquivando de Rachel.

- Você vai sofrer a mesma coisa. – Rachel.

- Como? – Quinn girou nos calcanhares e fitou Rachel.

- Isso mesmo. Isso faz parte da nossa detenção.

- Que ótimo! Agora eu não vou poder participar do jornal por culpa de um cara que quer obcecadamente que eu seja amiga da pessoa que eu mais detesto na vida, que maravilha!

- Quinn, ela pode estar mentindo. – Kurt murmurou para Quinn.

- Bem... Acho vocês mesmo verem.  – Quinn deu meia volta e foi rapidamente para a sala do clube do jornal.

 Na lousa havia um aviso. Era exatamente o que Rachel havia dito. Quinn ficou completamente sem reação, tentou várias vezes respirar fundo, mas aquilo só a deixava mais nervosa.

- Eu... Que ótimo. – Kurt a olhou preocupado, Quinn só agia assim quando estava prestes a explodir.

- Quinn... Calma, podemos dar um jeito nisso.

- Não. Eu vou dar um jeito nisso.  – Ela deixou sua bolsa em sua mesa e saiu a passos rápidos da sala e foi até a sala de Will.

- Quinn! Eu estava querendo falar com você...

- Qual é seu problema?! Você acha mesmo que está fazendo um grande favor para a humanidade sendo o herói de faz as garotinhas más serem amigas? Eu entendo essa parte já que você é um grande fracasso como professor, e que eu agradeço todos os dias por você não ser meu professor de espanhol, mas me tirar do jornal da escola já demais! A culpa não é minha se a droga de seu grupo é rejeitado, mas VOCÊ NÃO TEM QUE FERRAR COM A VIDA DOS OUTROS!

- Quinn, por favor, se acalme.

- Me acalmar? Você acha mesmo que depois de ser submetida a ter que passar seis meses com a pessoa que eu mais odeio na face da terra e perder meu posto no jornal da escola, você quer mesmo que eu fique calma?!

- Primeiramente, isso não foi culpa minha. Seus pais pediram que tirassem as duas desse clube temporamente.

- Ah! Que ótimo isso!

- E eu espero que você esteja na sala do coral amanhã depois das aulas.

- Não... Eu não vou entrar no clube do coral, mas nem ferrando.

- É a sua detenção Quinn.

- Eu não quero isso!

- Seu pai quem mandou.

- Claro! Pelo meu bem, claro. Obrigada por me avisar Shuester. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Me digam!
Até logo :)



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