B De Black escrita por Nina Oliveira


Capítulo 6
Revelando ( Salvar a Paz)


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o atraso, mas aqui está o capítulo. Eu quase chorei fazendo e espero que gostem.



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Pov Alvo

Coisas estranhas acontecem com todo mundo, sabe, isso é super normal, ainda mais no mundo bruxo. Só que isso que estava acontecendo passava de todos os limites.

Sirius Black estava confundindo sua neta com o grande amor da sua vida. Isso não se vê todo dia. Posso parecer insensível por fazer piada num momento desses, mas quando eu to nervoso as palavras saem sem querer.

Estavam todos em choque. O primeiro a quebrar o silencio foi meu pai.

– Sirius, eu não sei quem é Lene, mas – começou cauteloso – essa é Lynx, Lynx Berner.

Sirius a soltou e virou-se para Harray.

–Lene, é Marlene McKinnon, uma antiga namorada que estudou comigo em Hogwarts. Ela foi o grande amor da minha vida e morreu assassinada por Voldemort. – disse ele nostálgico, então olhou novamente para Lynx e completou – Tão parecida...

A Lynx parecia incapaz de se mover ou pensar, mas a Hermione não. Pelo contrário, chegou a uma conclusão que seria brilhante se não fosse absurda comparada à verdade.

– Harry, e se ela for a Marlene? – a olhamos confusos – Eles são viajantes do tempo, então seria possível.

Todos olhavam Lynx sem saber o que dizer. Mas ela apenas me olhou, com um pedido mudo. Assenti.

Coragem, isso ela sempre teve, mas assumo, dessa vez se superou.

– Eu não sou Marlene McKinnon, tão pouco vim do passado. Meu nome é Lynx. Lynx Black.

Ela definitivamente tem que acabar com isso de fazer pausas totalmente dramáticas, é sério, um dia esse povo ainda morre do coração.

– Black? – repetiu minha mãe. Quase esqueci que ela estava ali.

– Filha de quem? – perguntou Rony incrédulo.

– Leo Black e Daphne Blair. – respondeu simplesmente, mas eu pude ver que atrás da pose confiante, ela estava apavorada.

– Não tem nenhum Leo Black... – começou Rony, mas Hermione o interrompeu impaciente.

– Não é obvio Ronald. Ele é filho ilegítimo de um Black ou...

–Ou então é mentira! – disse completou George.

– Quem são seus avós? - perguntou Harry.

Lynx parecia estar a ponto de desmaiar, então eu andei até ela e segurei sua mão passando confiança. Não sei porque, mas quando fiz isso senti um pequeno choque, um arrepio, e meu coração falhou uma batida.

Ela olhou para mim agradecida e disse:

– Sou neta de Sirius Black e Marlene McKinnon.

– Minha neta? E da Lene? – perguntou Sirius em choque.

Ela olhou para baixo e murmurou:

– Sim...

– Por isso é tão parecida! – falou Rony recebendo um olhar mortal de Hermione.

– Meu nome é Lynx Marie Blair Black. Vim numa missão até esse ano, salvar o mundo bruxo. Salvar quem pode consertar tudo. Salvar amigos. Viemos salvar a paz. E mais que problemas, ou... Bruxos do mau, estamos lutando contra nos extintos, contra nossos sentimentos... Contra nós mesmos. Sabem como dói? Olhar cada uma de vocês e ver o que a guerra fez? Pessoas queridas morreram, irmãos, amigos, pais, avós, amores... – ela e as outras garotas choravam, senti meus olhos arderem, mas me mantive firme. Os outros estavam pálidos e meu pai encarava o nada, numa clara demonstração de medo.

– Eu posso tá estragando a minha missão, porque era para ser segredo. Mas eu sou uma Black e... Gostamos de quebrar regras. Eu só prometo a vocês... – ela se virou para mim – Todo vocês. Que eu vou lutar até o fim, para concluir essa missão com sucesso.

A droga da lagrima que eu tentei segurar caiu pelo canto do olho. Mas Lynx simplesmente me abraçou.

Fechei os olhos e sussurrei:

– Até o fim.

Todos nós estávamos tensos. Rony e meu pai consolando a Hermione, e Fred e George minha mãe. Sirius apenas olhava a sua futura neta.

Ninguém se lembrava do motivo de nossa vinda para cá.

Medo, esse era o sentimento partilhado.

Soltei-me dela e olhei para Sirius. Ela entendeu prontamente.

Andou na direção dele que parecia feliz, mas triste, talvez confuso, e o abraçou.

Observei a sala toda. Todos vivos, todos ali. E pela primeira vez, desde que cheguei, me dei conta da responsabilidade que carregávamos. Éramos a nova esperança do mundo bruxo.

Agora, nós éramos os eleitos. E a única coisa que eu pensava, é que nesse exato momento, eu precisava muito do meu pai. Não do Harry Potter de 15 anos, que estava bem ali. Corajoso e forte, maduro de mais para sua idade, leal e etc.

Eu precisava do Harry Potter, carinhoso, compreensivo, acolhedor, ótimo conselheiro, que carregava nos olhos o peso do sofrimento causado pela guerra, e acima de tudo, pai. Meu pai.


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



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