The New Father In The Lake escrita por japa


Capítulo 2
Capítulo 2




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-Ele era um idiota!
Cuddy não aguentava mais aquele tipo de comportamento, House tinha de parar de tratar seus pacientes da clínica como se fossem idiotas, ou ela teria de tirar do próprio bolso o dinheiro para pagar os honorários do advogado do hospital. Era a quinta vez no mês que ela recebia queixas de pacientes insatisfeitos com o atendimento do médico e a diretora quase agradeceu à Deus, quando a enfermeira Brenda apareceu em sua porta, interrompendo outra interminável discussão que estava prestes a começar.
-Drª Cuddy, o FBI está querendo falar com você.
Certo. Por mais que Cuddy desejasse aquela interrupção, ela não esperava ser esse o motivo.
-O FBI?
-Oh, God! - House exclamou - Eu sabia que você não havia conseguido de maneira lícita a guarda daquela criança...
Cuddy ignorou o comentário de House e pediu para que a enfermeira deixasse-os entrar e o Dr., prevendo que nada de mais interessante aconteceria pelo hospital do que agentes do FBI na sala da diretoria, se acomodou no sofá, apoiando as pernas em cima da mesinha, e colocou um Vicodin na boca.
-House, você não tem mais nada o que fazer?
-Não...
A doutora, andando em direção sua à mesa, pegou uma pilha de fichas que lá estavam e entregou-as para House. - Ótimo. Agora tem... Clínica!
House sorriu debochado. - Você precisa melhorar as suas técnicas de persuasão, sabia?
-Drª Cuddy... - Brenda apareceu na companhia do casal de investigadores, anulando qualquer pensamento de retaliação dolorosa contra House que passava pela cabeça da médica.
-Olá... - Cuddy cumprimentou-os de forma receptiva - Lisa Cuddy, diretora do hospital.
-Seeley Booth. - Booth respondeu, cumprimentando a bela médica - E essa é a minha parceira, Temperance Brennan, antropóloga do Jefersonian
Um assobio, com os acordes da abertura de Arquivo X, ecoou pela sala.

-Em que posso ajudá-los? - Cuddy sorriu sem graça, ignorando House, que continuava a assobiar
-Bom... - Booth olhou para House para logo em seguida voltar sua atenção à Cuddy - Eu não sei se a Drª sabe, mas do outro lado do Lago um corpo foi encontrado...
-Não... Eu não sabia... - Cuddy respondeu, surpresa com o acontecido.
-Por acaso ele era verde e tinha uma gosma preta saindo de dentro dele? - House perguntou, fazendo alusão a temas relacionados à serie da década de 90.
-Não... - Brennan respondeu, alheia ao sarcasmo de House - A coloração do cadáver está nos parâmetros corretos de tempo pós-mortem, e por mais que o sangue não coagule, ele não chega a ficar preto... No máximo um vermelho escuro.
House achou aquela objetividade e ingenuidade um tanto encantadoras. - Uau...! E eu achava que a Scully era uma mulher interessante...
Brennan o olhou confusa, por mais que ela não tivesse idéia do que o médico dizia, ela sentia que ele havia a elogiado.- Eu não sei o que isso significa, mas... Obrigada.
-Como podemos ajudá-los, Agente Booth? - Cuddy perguntou, tentando ignorar novamente House.
-Bom... O hospital é o local melhor equipado e mais próximo da cena do crime, e eu queria pedir a sua cooperação nesse caso. Se poderíamos fazer uso de algumas intalações do Princeton Plainboro e seus equipamentos.


-Claro...! Mas poderia ser mais específico em que tipo de instalação e equipamentos?
-Um sala esterelizada, equipamento para limpagem de ossos, um scanner em 3-D, um médico que possa fazer a autópsia, um computador e uma linha segura direta para Washington. - Brennan respondeu em apenas um fôlego.
-A cada palavra que sai da boca dela, ela me encanta mais... - House disse, olhando para Brennan, que sorria levemente corada.
-Certo! - Cuddy sorriu afetada para o casal de investigadores - Esse a quem eu tentava ignorar sentado no meu sofá é o Dr. Gregory House, um dos médicos do hospital. - Cuddy explicava, fuzilando o médico com o olhar - Que permanecerá aqui, na minha sala, olhando as fichas daqueles que se queixaram de seu atendimento durante o mês, como: Caroline Bingley, Michael Adler e Christopher Pike. - Cuddy se voltou novamente para Booth e Brennan, solícita - Enquanto eu mostro aos senhores as dependências do hospital, para que possam usá-los em sua investigação. Por favor, me acompanhem...
Booth e Brennan agradeceram e seguiram a diretora para fora de sua sala, porém antes de sair, puderam escutar House, gitando, ainda sentado no sofá de dentro do escritório.
-Não se esqueçam: A verdade está lá fora!!!

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