Alguns meses se passaram depois da batalha... Meses que fizeram tanto Draco quanto Hermione deixarem aquela cena florescer e permanecer em suas mentes. Da parte de Draco isso criou um sentimento que ele nunca achara que pudesse existir. Ainda mais pela castanha. Da parte de Hermione.... Bom, pela primeira vez em muito tempo ela não sabia o que fazer. Estava confusa e se repugnava por isso. Por que logo o Malfoy? Mesmo não querendo ela sabia a resposta: Por mais que ele fosse detestavelmente egocêntrico, metido e arrogante, Malfoy demonstrou uma coisa que ela nunca imaginara dele. Sentimentos. Mesmo que ela odiasse pensar assim de alguém era inevitável. Ela sempre via Draco como uma pessoa seca e sem sentimentos. Mas naquele dia ele demonstrou... Fraqueza. Sensibilidade. O que fez Hermione se encantar pelo mesmo. Idiota. A castanha se repreendeu.

Colocando esses pensamentos frequentes e tolos de lado ambos se reviraram mais uma vez na tentativa falha de dormir.

Amanheceu e os dois levantaram prontamente. Foram fazer sua higiene, e desceram pra tomar seus respectivos cafés.

Draco estava realmente feliz em muito tempo. Sua mãe foi inocentada e seu pai... Bem, o loiro nunca se deu bem com seu pai. O patriarca dos Malfoy foi condenado a receber um beijo de dementador. Mesmo não querendo demonstrar, Draco percebeu que sua mãe estava aliviada.

Hermione, com a ajuda dos aurores, conseguiu achar seus pais e recuperar as suas respectivas memórias.

Ao terminar os últimos preparativos, aparataram para a estação de Kings Cross. E foram a procura de seus amigos.

Rapidamente a castanha achou um par de cabelos ruivos: Gina e Ronald. Correu até os mesmo e abraçou Gina avidamente. Logo em seguida olhou sem graça pro Ron. Depois do beijo... Eles não tinham tido muito contato. Antes que a mesma pudesse tomar alguma atitude o garoto Potter chega. Hermione corre pra abraça-lo o que deixa os dois um pouco envergonhados. Logo em seguida Gina pula no pescoço do Harry e da um beijo de tirar o folego... E de deixar o Rony vermelho. Hermione solta uma risadinha o que faz o ruivo olhar pra ela. Instintivamente a garota olha pra baixo envergonhada.

Malfoy encontra Blásio e Pansy depressa e abraça os amigos. Conversando, ele descobre que os mesmos estão juntos e felizes. Pelo menos eles estão bem, pensa Draco. A verdade é que desde que ele chegou na estação varreu o lugar procurando Hermione com os olhos. Mas não a achou. Então continuou na conversa alegre que estava tendo.

Chega a hora de ambos embarcarem no Expresso de Hogwarts. Quando estavam subindo no trem os olhares deles se encontram por alguns segundos fazendo seus corações palpitarem. Mas o rebuliço que eles estavam causando por impedir a entrada dos outros no trem fizeram com que seus olhares se desviassem e eles seguissem em frente.

A viagem ocorre tranquila. Todos conversando tão animadamente que nem percebem que já chegaram a Hogwarts.

Poderia se passar mil anos mas era a mesma sensação que eles tinham ao chegar na escola. Não, vulgo eu, lar. Porque Hogwarts simplesmente não poderia ser chamada apenas de escola.

Draco e Blásio eram rejeitados pelos demais. Afinal, que moral tinhas ex-comensais da morte? Quando chegaram ao local das carruagens, todas estavam cheias exceto, por uma grande ironia do destino, a que Hermione e seus amigos estavam.

Afinal, nos sabemos que quando o destino decide que algo vai acontecer ou quando dois corações vão se entregar, ninguém pode mudar isso. Por mais que não queiram. Oh doce e irônico destino, que surpresas você aguarda pra esses dois corações confusos?