Encontrando-me escrita por Evanlyn


Capítulo 1
O jogo que mudou minha vida


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse foi o primeiro capítulo da minha primeira história, sei que quase ninguém vai ler, mas o que vale é a intenção! Não é o que dizem por aí? ;)



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E de repente eu não sabia mais quem eu era ou quem fui só sabia de uma coisa: ele agora fazia parte do meu mundo. Ok, irei voltar ao começo, quando eu tinha uma vida relativamente calma.

Meu nome é Jenny, eu era uma garota normal, como todas as outras, certo, talvez não tão normal, sempre fui um pouco diferente, mas levava a vida como qualquer outra típica adolescente tímida e nerd de 14 anos.

Tudo começou no primeiro dia de aula, infelizmente ou felizmente (ainda não decidi) a última aula foi de ed.física, e meu querido professor teve a brilhante ideia de fazer uma partida de queimada, ótimo. Eu já disse que sou péssima em esportes? E para melhorar ainda mais, esse jogo que só serve para levar boladas. Acho que minha testa tem um imã para bolas. Ou o corpo inteiro. Além de termos ficado correndo feito uns cabritos, ainda íamos jogar meu jogo preferido, como amo ed.física.

Os times foram divididos e infelizmente minha melhor e única amiga, Anna, ficou no outro time, não poderia me esconder atrás dela.

O jogo começou, eu fiquei algum tempo observando meus aliados e adversários e parecia que todos os garotos e garotas mais atléticos ficaram no outro time. Isso ia ser um massacre, já estava sentindo as bolas me acertarem.

Dei uma rápida olhada para o meu time, eu poderia resumi-lo em três palavras: Nerds, gordinhos e esquisitos. Isso explica porque eu estava nele. O apito tocou, o massacre começou, nesse instante eu senti uma mão me puxando e quando virei dei de cara com um garoto um pouco mais alto que eu, cabelos pretos, olhos azuis e pele clara. Então pensei que deveria dizer algo.

– O que você está fazendo? – disse

Com um pequeno sorrido entre os lábios ele respondeu:

– Eu vou te proteger, não se preocupe.

De repente uma onde de raiva e vergonha surgia dentro de mim, quem era esse garoto? O que ele pensava que estava fazendo? Como ousava dizer isso? Não sabia o que dizer ou fazer. Quando percebi já estava falando.

–Quem você pensa que é para dizer isso? Não preciso de sua ajuda. Aliás, por que você quer me proteger? Quem é você?

Ele ficou parado me encarando e em um movimento rápido me puxou-me para seu lado e segurou uma bola que deveria ter atingindo minhas costas. Por um pequeno momento eu fiquei sem reação, mas logo voltei a mim e percebi que o professor estava gritando comigo.

– Você aí! Preste atenção do jogo! – sua voz era estridente, ele sempre falava muito, e para piorar sempre nesse tom. Parecia que ele gostava de escutar o som da própria voz.

Olhei rapidamente para a direita e percebi que das 15 pessoas do meu time restavam apenas sete. Eles tinham melhorado a pontaria. Do meu lado também estava o garoto estranho, ele se aproximou e sussurrou:

– Sou seu futuro namorado, sim, você precisa de mim. As pessoas me chamam de Leo. Eu já disse que te amo?

Eu estava pronta para gritar com ele, mas percebi que o professor estava me encarando e pensei ‘’ Tomara que ele não grite comigo de novo na frente de todos, na primeira vez já foi bem humilhante.'' Tarde demais, ele já enchia os pulmões de ar para gritar.

– Ei! O que eu disse? Atenção! Nada de conversas, se continuarem irei dar um presentinho para vocês dois!

‘’Presentinho’’ significava vinte voltas na quadra. Eu ainda estava perto do Leo, o encarei por alguns segundos e então ele se virou e disse:

–Fique perto, irei te proteger.

Por um motivo que eu ainda desconheço eu obedeci. Percebi que restavam apenas quatro pessoas restantes do meu time (contando comigo e Leo) e 13 do outro. Os outros dois garotos pareciam ser amigos desse Leo. Um deles se aproximou e disse:

– Não se preocupe! Vamos ganhar esse jogo! – ele apontou para o outro garoto que deu um pequeno aceno com a cabeça – Estou ansioso para mostrar para eles como se joga isso! A proposito, meu nome é Peter.

Ele correu de volta para sua posição rindo e com um olhar fixo nos adversários. Ele era energético, pensei.

O jogo acabou e por um milagre nós vencemos, bem, eles venceram tudo o que eu fiz foi ficar parada atrás do Leo.

Troquei de roupa o mais rápido que pude, peguei minha bolsa e estava pronta para ir pra casa a esquecer de tudo aquilo. Meu plano foi por água a baixo quando vi aquele garoto estranho parado na frente do portão com seus amigos. Ele me encarava. Não gostava disso, definitivamente. Decidi por um fim nisso e me aproximei deles. Antes que eu pudesse falar algo escutei alguém falando ao meu lado.

– Aí está! A pessoa que mais se esforça nas aulas de ed.física! Da próxima vez irei escolher você para ficar no meu time, assim ninguém irá ficar entre você e a bola. – disse Carter, a pessoa mais irritante da escola, mas por algum motivo as pessoas gostavam de ficar perto dele.

Ele colocou a mão sobre meu ombro me puxando para perto dele. Por que a pessoa mais popular da escola estava falando comigo? Ele estava apertando meu pescoço, estava ficando sem ar.

– Pare com isso. – eu disse – Está machucando.

– Ora, ora – ele responde com um tom de sacarmos na voz. – Todos nós estamos com...

O que quer que ele fosse dizer foi interrompido por um soco que recebera de Leo.

– Nunca mais encoste nela – disse Leo, ele estava surpreendente calmo. – pelo seu bem.

Carter já estava de pé, com o nariz sangrando, e ficou de frente para Leo. Tinha certeza que eles iriam brigar.

– Vamos embora – disse Leo se voltando para mim.

– Vamos? – respondi.

– Sim, vamos. Vou te levar para casa.

– Você o quê?

– Vou te levar para casa.

– Ainda não terminamos as coisas aqui! – disse Carter, ele estava vermelho de raiva.

– Sim, terminamos – respondeu Leo.

– Calma garotos, vocês não vão brigar, vão? – interrompeu Peter.

– Não, não vamos. Vamos Jenny. – Disse Leo.

– Eu não vou embora com você! Anna está me esperando lá fora! – eu estava quase gritando.

– Então vamos nós cinco – ele retrucou apontando para Peter e o outro garoto.

– Ótima ideia! – gritou Anna correndo para perto de nós. Ela parou e ficou olhando para Peter por algum tempo, depois se voltou para o pequeno grupo – Meu nome é Anna, sou amiga da Jenny. Vamos embora juntos! – disse ela entusiasmada.

– O que você está fazendo aqui? – gritei.

– Você estava demorando. – ela disse

– Porque aquele menino, o Carter – me virei para apontar pra ele, mas percebi que ele havia sumido. – cadê ele? – perguntei.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem, please. Aceito críticas e elogios :)



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