Trying To Stay Alive escrita por Ingris, soph


Capítulo 5
Capítulo 5 - Outras pessoas.


Notas iniciais do capítulo

oIOI
Gentem nem sei o que está acontecendo, mas aqui ta a vontade louca de postarrrrr.
To aproveitando bem essas madrugs para escrever.
Não sei o que vão pensar desse cap. é só pov da Sant. dasuhdsuh
vou deixar pra falar melhor nas notas finais pq ne nada de spoilers.
Espero que gostem até la em baixo.



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—- Santana --

Quando eu pensei que finalmente estaria fora daquela sala, fora daquela escola, um bonecão de posto me vem com uma ideia de querer pegar algo em seu armário.

—Vai logo. Vamos esperar aqui.- disse revirando meus olhos. Por sorte seu armário era basicamente onde estávamos.

Abracei minha Britt-Britt que estava do meu lado e observei o pessoal se esbarrando nos armários e conversando entre si enquanto esperavam.

Percebi Quinn conversando com Rachel e Blaine. Mesmo dando atenção a Blaine as duas tinham uma perfeita sincronia, eu dificilmente admitiria isso, mas as duas conseguem ser tão perfeitas uma para a outra quanto Britt é perfeita para mim. Me lembro de quando Q. admitiu para mim que era apaixonada por ela. Eu obviamente já sabia, e implicava com isso antes de tudo, ela demorou tanto para admitir que eu queria socar aquela loira, mas quando o fez, nunca mais parei de ouvir o nome dessa Anã. Não posso reclamar, Q. sempre esteve ali para mim e sempre ouviu meus desabafos ou melhor... ataques de raiva, enfim. Achei que veria Quinn sofrer pela Anã que parecia ser apaixonada pelo bonecão de posto..., mas no momento que parei para observa-la um pouco nas aulas de Glee, eu pude ver que Q. era muito tonta por não enxergar que aquela Hobbit desejava ela mais do que tudo.

— San, essas duas tem que ficar juntas logo. - Disse Britt, olhando discretamente para eles.

— Você leu meus pensamentos Britt. – Me virei para ela. — Elas não prestam, são cegas ou se fazem? - Britt deu uma leve risada.

— Não é assim Sant, você sabe que existe uma complicação muito maior para elas duas, tudo o que elas conviveram até agora, nós sabemos o quanto a vida de Quinn não é fácil. E sei que a vida da Rachel também nunca foi um mar de flores, principalmente por tudo que você e Q. já fizeram ela sofrer um dia. – completou baixinho, com um olhar agora triste. Aquilo foi um grande tapa na cara, eu não costumava me sentir culpada por nada, mas se tinha algo que eu me arrependia assim como Q, todos os santos dias era ter desgraçado tanto a vida dessa anã.

— Eu sei B., eu me arrependo, já te disse isso. Eu me preocupo com a Berry. Vou mostrar para ela que vou proteger todas vocês. Somos um quarteto agora. Porque logo, logo, se essas duas não se resolverem eu mesma faço elas se pegarem. — Falei rindo e apertando carinhosamente os braços de Britt.

— Eu confio em você San, está se saindo muito bem. Posso ver que está liderando nosso grupo. Bom, eu sei que nunca fui a pessoa mais inteligente, sei que sou tonta, mas eu vou conseguir enfrentar aqueles monstros, com sua ajuda vou San. Mas você tem que estar aqui comigo. – Falou me surpreendendo, eu pude perceber que Britt estava diferente, só não consegui identificar exatamente o que estava mudando.

— Britt! Você não é tonta, nunca mais repita isso me ouviu? - questionei raivosamente e esperei ela afirmar. - Você é sim muito inteligente, meu amor, e eu estou aqui contigo para todo o sempre, não importa o que aconteça vou te proteger. Não consigo liderar tudo isso sem ter você ao meu lado também. Somos assim, você me ajuda eu te ajudo, não preciso de mais ninguém. — Falei ajeitando seus cabelos com carinho. — Na verdade preciso, não posso deixar Q. ou até aquela Hobbit infernal. — Complementei aumentando o sorriso de Brittany.

—Ok, tudo bem. Obrigada San. Eu te amo, você sabe disso. — Falou docemente.

— E você sabe que te amo mais. – Dei a ela um selinho.

E como sempre algo inesperado acontece nessas horas.

Ouvimos um barulho vindo do final do corredor, perto de onde estávamos. Quando olhei não tinha nada, provavelmente era algum zumbi por perto.

— Pronto, podemos ir. — Finnutio voltou fazendo barulho.

— Cala a boca. Ouvimos algo. – Gritei um sussurro. Ele me olhou espantado.

— Será algum zumbi ou talvez algum sobrevivente? – Sam que estava sentado conversando com Mercedes se levantou preocupado e veio para meu lado.

— Não pensei que poderia ser um sobrevivente, mas talvez seja. Normalmente zumbis não são tão barulhentos... vamos dar uma olhada? - Ele concorda então me direciono a Britt. — Britt, espere com Q. vou lá... logo voltamos.

— Sant... Por favor, cuidado. – Me deu um beijo e foi para perto de Q. que logo a acolheu.

Sam me entregou o taco de beisebol e pegou um facão que estava com Puck a pouco tempo, quando estávamos preste a ir Sr. Schue se manifestou.

— Ei, calma, vocês não acham melhor que eu vá? - Will perguntou, aquela conhecida postura de professor.

— Não Sr. Schue, fique aqui com eles, se o problema for grande nós só vamos correr. – Respondi dando uma risada.

— Nos dois conseguimos dar conta. — Sam complementou.

— Certo, certo... cuidado. – Falou sorrindo um pouco.

Sam foi na frente, quando chegamos no outro corredor vimos uma das portas sendo fechada.

— Definitivamente isso não é um zumbi. - Sussurrei.

— Nenhum zumbi é tão rápido ou sequer pensa em fechar portas... – Sam dá uma leve risada. Eu estava pronta para ser muito irônica quando escutamos outro barulho vindo de dentro da mesma sala.

— Devemos tentar contato? Será que tem um zumbi dentro da sala? – Questionei.

— Não sei... vamos ver se eles abrem para a gente, talvez seja bom nos ajudarmos outros sobreviventes. – Ele respondeu. Nossa que pensamento de gente boa, por que isso não passou pela minha cabeça? Ajudar? tsctsctsc.

Ele foi em direção da porta e bateu falando logo em seguida num tom baixo que nos éramos sobreviventes também.

A porta foi aberta até certo ponto, e então o professor de matemática apareceu. Na verdade, metade de seu corpo, pois ele não havia aberto a porta toda...

— Há alguém ferido? - Perguntou. Rude logo de cara assim, vou meter a mão na cara desse sujeitinho. Ele era um cara nojento, nunca fui com a cara dele, na verdade não vou com a cara de ninguém, mas ele é pior, deus me livre tem cara de assediador.

— Não. - Responde Sam. - Há mais alguém com o Senhor?

— Sim... os alunos do grupo de matemática que eu estava dando aula. – Falou.

— Quantos? – Sam questiona.

— Contando comigo, quatro pessoas.

— Só? Pensei que havia pelo menos oito alunos no total, tem muitos Nerds por essa escola..., - comentei - mas então, alguns desses estão feridos? – Questionei.

— E havia, mas foi o que aconteceu, eles se feriram e nós os deixamos.- Nesse momento eu e Sam trocamos um olhar rapidamente.

— O que você quis dizer com isso? – Olhei novamente para o professor. – O que aconteceu?

— Olhem aqui vou falar só uma vez! – Falou sendo rude, na verdade acho que ele só sabe ser rude. – Aconteceu que estávamos indo a quadra do ginásio para um exercício pratico, maldito exercício. – Resmungou. - E encontramos vários daqueles animais, sei lá, mortos vivos...

— Zumbis. – O interrompi, ele me olhou interrogativamente. – O nome deles, Zumbis.

— Ok, continuando, encontramos algumas Cheerios fugindo, na verdade algumas Cheerios eram zumbis... E já que havia mais alunos alguns foram mordidos, outros se feriram alguns não perceberem que nós estávamos fugindo então não vieram atrás de nós, já devem ter morrido também. Então corremos até a nossa sala e nos trancamos aqui. – Falou meio indiferente.

— E eu que pensava que nerds eram inteligentes e só viam filmes e séries de zumbis..., mas o que vocês fizeram foi horrível, por que não chamaram os que não viram vocês? – Falei.

— Alguns foram atrás, mas eu continuei vindo e os três vieram comigo! – Olhei para Sam novamente e acho que ele estava pensando a mesma coisa que eu. Esse cara é um monstro.

— Ok. – Começa Sam. – Santana vá falar com Sr. Schue e com os outros, avisem eles para virem aqui... – No momento o professor dá uma gargalhada e eu e Sam olhamos interrogativamente para ele.

— Quer dizer que vocês então com o fracassado do Will... nem pensei que você fosse naquele grupinho ridículo que dança e canta... afinal você é das Cheerios. – Aponta para mim. – E você é quarterback. – Aponta para Sam.

— Algum problema? – Perguntei querendo meter o bastão no meio da testa dele.

— Nenhum. – Ele resmunga. – Vai logo vai... - Mas que idiota se ele continuar assim, a qualquer momento, vou baixa todo o Lima Heights nesse cara, o se vou! Olho para Sam, e o puxo para longe do professor.

— O que eu falo para eles? – Pergunto.

— Só avise que encontramos o professor de matemática, temos companhia, mais sobreviventes...

— Ok... qual o nome dele mesmo? - Perguntei confusa.

— Acho que é Leonard ou Leopold, não tenho certeza. – Fala.

— Beleza, volto logo. – Volto para a o corredor que estávamos.

Quando chego lá todos parecem meio apreensivos.

— Sant. - Britt veio para perto de mim como sempre me dando a mão.

—Onde está Sam? - Mercedes questiona logo que me percebe.

— Tudo bem com ele, calma que já vou explicar. Nos encontramos mais algumas pessoas, ou melhor, sobreviventes. Nosso professor de matemática, o Leonaold... Leopold, não sei.

— É Leopold... – Quinn me interrompe, no mesmo momento por alguma razão eu consigo perceber que Rachel que por acaso até pouco segundos atrás estava um pouco distraída falando com Kurt ficou muito tensa, olhei para Quinn que estava do seu lado e ela também captou aquilo e não conseguiu entender.

— Nossa, nome tão horrível quanto o dono. – Comentei tentando distrair, mas não passava da pura verdade. — Certo, é ele mesmo, tem mais alguns alunos com ele, Sam ficou lá e está nos esperando, acho que já podemos ir embora da escola. Ou temos mais algo pendente? - questionei olhando para todos.

— Não, acho que podemos finalmente ir. — Tina responde e a maioria concorda.

Chegando lá, Leopold se encontrava encostado na porta e os três alunos no corredor com Sam conversando com um deles. Percebo que Rachel faz o máximo possível para ficar longe, lá pelos últimos, Quinn e B. ficaram com ela também, aquilo estava bem estranho.

Quando o professor nos olha, começa a reclamar.

— O que? São tantas pessoas assim? – Fala como se fosse a pior coisa de todas, até que começa a gargalhar. – Olhem quem está aí... Sr.Schue! – Pronunciou o nome de Will como se estivesse com nojo. Percebo que ele fica incomodado, mas não faz questão de responder nada.

— Bom, nós temos que ir agora. – Falei. – Vocês têm alguma coisa para se defender, bastão... algo assim? – Pergunto ao grupo de nerds.

— Não... Só prof. Leopold está com um canivete. – Responde um dos garotos.

—Ok... então vamos. Ah mais uma coisa. Precisamos dividir carros, pois não cabem todos em um só né... – falo ironicamente.

— Bom, meu Jeep tem seis lugares. Três na frente e três atrás. – Fala Puck

— Certo, o Jeep já está definido para nos Puck. – Eu falo.

— Sinceramente a ideia de termos que estar em vários carros diferentes me parece complicada, crianças... me parece algo bem problemático, no momento lá fora não deve está fácil de se locomover. – Sr.Schue se pronuncia. – Eu iria dizer que um ônibus seria bom, mas nesse ponto de vista, um ônibus e vários carros é o mesmo problema. – Completa intrigado.

— Realmente... — concordei. — Não sei o que podemos fazer.

— Gente... eu tenho uma van com treze lugares. Acho que pode ajudar. Afinal estamos em 17... 4 pessoas vão no Jeep e o resto fica junto. – Responde um garoto que usava óculos, tinha cabelos ruivos e usava uma camisa normal preta, calça jeans e tênis azuis.

— Isso é bom! – Fala Sam. – Então falem seus nomes, pois assim será melhor nos comunicarmos.

— Meu nome é Nathan. – Responde um garoto magrelo alto, cabelos pretos, usava óculos, uma camisa meio marrom com manga comprida, uma calça bem solta jeans e um tênis bem surrado.

— Sou Fred. – Responde um garoto meio que do tamanho da anã. Tinha cabelos quase loiros... Loiros escuros. Usava uma camisa xadrez preta e branca por cima de uma camiseta vermelha, calça jeans e allstar pretos.

— E eu sou Antony. – Responde o garoto que tem a van.

— Ok! Eu sou Sam, aquela é Santana, Brittany... – falou apontando para nós e foi falando o nome de todos os outros. Depois de ele ter apresentado todos falei:

— Só para deixar claro, vou no Jeep com Britt, Quinn e a Rachel. – Afirmei.

— Ok. – Puck se diz indiferente.

— Todos vocês sabem dirigir...? – Pergunta Leopold, achei desnecessário.

— HÁ, eu sou de Lime Heights acha que eu não vou saber dirigir? Sei dirigir dês dos meus doze anos de idade. – Falo dando falsas gargalhadas. Ele resmunga e começa a reclamar.

— Olhem aqui como vocês estão comandando tudo? Vocês são crianças, não vão decidir nada! – Fala como se fosse o dono da razão.

— Olha Leopold, por favor. Eles podem ser menores do que nós, mas acho que na situação que estamos eles estão conseguindo controlar muito bem, estamos aqui para dar apoio e ajudar em qualquer momento. – Fala Sr. Schue, nos protegendo. O outro professor bufa, mas não revida.

— Ok, podemos ir? – Pergunto ficando impaciente, o grupo concorda.

Andamos pelos corredores fazendo o máximo de silencio possível, mas 17 pessoas era um número grande, digamos que não era tão fácil de controlar.

Passamos perto da porta que dava no pátio e nos surpreendemos, de lá podia se escutar gritos, abrimos a porta e havia muitos zumbis. Bom, descobrimos onde estava a maioria dos alunos e funcionários... ouviram o barulho da porta e alguns vieram em nossa direção, cheguei a ver que tinha pessoas correndo dos zumbis e vários grupos de zumbis estavam em rodas se alimentando das pessoas, fechamos a porta rapidamente e saímos correndo para o estacionamento, desviando ou matando os zumbis que estava pela escola.

No estacionamento estava mais tranquilo só alguns zumbis vagando por aí sem metade da perna, do braço.... Por sorte a Van do garoto estava a três carros do de Puck.

— Então, para aonde vamos? – Pergunta Sam.

— Loja de armas seria uma boa ideia. – Antony diz.

— O que? Para o que? Vocês vão comprar armas? Como? – Fala Leopold e eu bufo.

— Prof. nesse momento talvez armamento seja algo necessário. Não vamos pegar uma loja inteira, mas é uma forma de se defender que com certeza vai nos ajudar futuramente em situações muito complicadas, de qualquer forma vamos evitar usar, pois barulho é o que os atraem. – Sam fala e não recebe resposta alguma.

— Olha eu sei que não estou ajudando muito, mas eu conheço uma loja, posso dirigir a Van...–Puck fala esperando alguém ficar contra sua ideia, sem ter nenhum confronto ele então se direciona a mim.- e vocês me seguem com o jeep, o que acha?

— Aceitável, por mim vamos nessa. – Respondo confiante. O resto do grupo não parece muito satisfeito, mas ninguém tinha ideias melhores. Estávamos todos apavorados internamente.

— S. não esquece de pegar a chave! – Fala Q.

— Ops. – Falo retornando. Vou até a van pego a chave com Puck e volto.

— Vamos garotas. – Falo assim que entro no carro.

A Hobbit se sentou com Q. nos bancos de trás e eu estava de motorista com Britt ao meu lado. Estava estranhando o silencio de Rachel até agora e sei que Q. também estava, mas não comentei nada. Tentei levar em consideração que talvez só estivesse complicado o fato de estar em um apocalipse zumbi.

— Próxima parada, Loja de armas! – Falei ligando o carro e saindo da vaga logo atrás de Puck.


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Notas finais do capítulo

Bommm, desculpa qualquer erro. Eu sei que não resolvi Faberry ainda. Sorry u.u mas gosto de demorar um pouquinho.
Não se vocês perceberam, mas parece que á algo de errado relacionado a Rach hein. D: sinal ruim?
Por favor me digam se estão gostando ou não. Um beijo grande a todos.
Logooooo temos outro cap. se der posto na madrugada de amanha também.