Regras sobre Vampiros escrita por Estephani Gomes, CarolMalik


Capítulo 1
Irresistible


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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- Vem aqui, Angeline!

- Não! Sai de perto de mim, Alec!


Alec me puxou pelos cabelos e me segurou por trás. Consegui pegar rapidamente um pedaço de uma mesa e fiz de estaca e tentei acertar em Alec. Mas só me deu tempo de enfiar em sua perna. Saí correndo, deixando Alec gritando no chão, tentando tirar a estaca de sua perna. ... Não pensei duas vezes e achei que a melhor idéia era sair dali e ir para outra cidade. Uma cidade em que ele nunca iria pensar em me encontrar...


*Austin // On *

Estava deitado em minha cama, escutando algumas músicas românticas, era um jeito melhor de preencher o vazio que eu sentia.

 - Austin, vem jantar!!! - Minha mãe gritou da sala. 

- Já estou indo, mãe!!! - Tirei os fones e desci as escadas, indo direto para a sala. Sentei-me a mesa e logo eu e minha mãe oramos e logo jantamos. 

- Austin... Eu gostaria de ter uma conversa bem séria com você. 

- Sobre...? 

- Sobre mim, sobre você... Sobre nós! 

- Tudo bem. Sou todo ouvidos. 

- Sabe que quando o seu pai morreu quando você ainda tinha 16 meses, e pra mim foi bem difícil... 

- Sei, por isso que depois você se apaixonou por um outro homem. 

- É, e logo depois me divorciei. 

- É, e disso eu também sei, mãe. 

- E as vezes eu me sinto solitária por causa disso. - Ela abaixou a cabeça. 

- Sei, somos assim. Isso é normal, mãe. - Continuei comendo. 

- Ainda bem que você entende, filho! E eu estou feliz em dizer que eu encontrei a metade da minha laranja. - Ela diise, com um brilho nos olhos. 

- Dá pra ser mais específica? .. 

- Eu encontrei a tampa da minha panela!!! - Ela abriu os braços. 

- E... E você tinha perdido?? - Continuei sem entender. 

- Ai Austin... EU ENCONTREI UM NOVO HOMEM EM MINHA VIDA!!! - Ela deu um grito. 

- Atáh... Viu mãe, não foi tão difícil falar que você encontrou um novo homem! ... Não sei porque você não fala logo a real. - Brinquei fazendo uma cara de desapontado.


Minha mãe riu e olhou pra mim, e logo passou a mão em meu rosto. 

- Eu te amo muito, viu filho. - Ela se levantou e me deu um beijo na testa, e logo pegou seu prato e caminhou até a cozinha.


De repente, eu escutei o meu celular tocando e logo peguei meu celular para ver quem era. E era um número desconhecido. Resolvi atender assim mesmo...

--- Ligação on ---

- Oi??? - Eu disse, sem ainda saber quem era do outro lado da linha.

- Oi Austin! Meu lindo, meu amor! Meu tudo! Meu sol, minha Terra, meu mar... - Interrompi.

- Sou o seu Oceano Pacífico então? Virei seu oxigênio, sem mim você não vive. Eu sei que é você, Helena! Pode falar logo! Você é a única garota no mundo que pegaria o meu número, não sei com quem, e me ligaria a essa hora pra falar isso pra mim. 

- É... Você descobriu tudo.... EU TE AMO! 

- Ai garota, deixa de ser chata! Não me perturba mais!!! - Desliguei o telefone.


Fiquei pensando quem será que poderia ter dado o meu número para a maluca da Helena, e o único nome que veio na minha mente foi.... PAYTON! Na mesma hora liguei para a Payton e subi correndo as escadas, e fui direto para meu quarto. Me joguei na cama e fiquei esperando a Payton atender o telefone. Payton atendendo o telefone em ... 5 - 4 - 3 - 2 - 1

-- Ligação on --- 

- EU VOU TE MATAR, SUA DESGRAÇADA!!! - Payton nem aguentou falar e começou a dar crise de risos. - Tá rindo do que!?? 

- De você! - Continuou rindo. - Eu que dei a idéia de ela falar que você era o oxigênio dela! Eu disse que você se amarrava nessas coisas e ela caiu que nem um patinho. 

- Vou até mudar o meu número agora! Você é maluca! Sabia? M-A-L-U-C-A!!! 

- Tudo bem, meu amorzinho. Meu sol, minha lua... - Interrompi. 

- Tá, chega! 

- Tá fazendo o que?? 

- ... Vanffaculo! - Era um xingamento que eu tinha aprendido em italiano. Eu adorava xingar as vezes ela em outra língua, porque ela nem entendia mesmo. 

- O que??? Desde que você aprendeu Italiano ficou assim desse jeito... 

- Eu amo isso... 

- Posso ir na sua casa?? - Ela falou, fazendo uma voz fofa.

-Tá. Vem então. Mas não tá muito tarde não?? 

- Pode abrir a porta pra mim? 

- Tá... 

- AGORA! - Ela exigiu.

- Mas já?... - Desci correndo as escadas e abri a porta. 

- É, já! Haha! - Desligamos o celular.


Peyton pulou em meus braços. E começou a gritar. Minha mãe se assustou e correu pra sala para ver o que era, e... 

- Ah, é você.. - Minha mãe voltou para a cozinha. 

- É, sempre você fazendo essas maluquisses....


.... * No meu quarto *

Peyton pegou o meu Caleidoscópio e ficou olhando para as estrelas. 

- As estrelas são lindas, não acha? - Ela falou, continuando olhando para as estrelas.

- Liga não, um dia eu vou ser muito rico e vou comprar uma estrela só para você. 

- Meu herói... - Ela me deu um tapinha na cabeça. 

- Aí! Eu tenho sentimentos, ok? 

- Owwn, tadinho do meu Austinzinho! - Ela ficou fazendo uma voz de bebê, sei lá... 

- Constrangedor e desnecessário .. - Eu morava em um condomínio, bom... Era um quintal onde tinha várias casas e todas elas eram alugadas. E no meio daquela conversa "inspiradora e interessante'' entre mim e a Peyton acabamos percebendo a chegada de um menina ali no condomínio. Ela era muito pálida, e tinha longos cabelos pretos. Ela parecia estar congelada de tanto frio, sua respiração era tão gelada que estava saindo até fumaça. Ela parecia ser da nossa idade... Mas o que uma garota de 16 anos estaria fazendo sozinha em um condomínio??? 

- Quem é ela?? - Payton perguntou. 

- Não sei.... - Fiquei vidrado naquela rapariga. 

- Austin! Austin! RELOOOW! ACORDAAA! 

- Oi , oi! O que foi?? 

- Estava vidrado naquela menina?? - Ela cruzou os braços. - O que você viu nela? - Ela fez cara de nojo. 

- Ahn... Não é nada, nada mesmo. 

- Ela é sem graça. Branca... - Ela fez uma cara de nojo novamente. 

- Então vem cá minha branquela! - Peguei ela pela cintura e a joguei em minha cama. 

- Austin, nãão! - Ela bateu de cabeça na parede. - AAAIII! Minha cabeça. - Então fiquei por cima da Peyton e a prendi com minha perna. E dei um beijo na bochecha dela. - Você tá muito safado, hein Austin!  

- É a vida...


.... *No dia seguinte ; No campo de futebol*

Sábado, é... Sábado! SÁBADOOO! Uhuuul!! O meu dia da semana favorito! Sabe por que? ... Porque é o dia que eu jogo futebol no campo e vem um monte de lindas meninas gritarem, por mim, é claro!

Eu estava perdendo de 6 a 2. É, acho que hoje não foi um dos meus melhores dias. As gatinhas não estavam gritando por mim, estavam gritando mais para o Josh Levi. Argh... Josh! Um grande trapaceiro! No jogo todo ele estava cometendo várias faltas, mas o juiz fingia que nem estava vendo!

E o jogo começou novamente, e quando eu estava quase fazendo um gol... Josh passou por mim e me derrubou com toda a sua força. Eu caí por cima de meu braço, e isso me fez GRITAR de dor e ódio! O Juiz fingiu que não viu e logo me mandou levantar, quando eu olho para perto dele, vejo uma menina como aquela que eu tinha visto antes... Mas logo quando eu olhei novamente ela não estava mais lá. Foi estranho.. Pensei estar delirando, e quis ir para casa para ver se eu estava com febre ou alguma coisa. Me levantei e fui caminhando para fora do campo. Logo o Josh veio atrás de mim e falou no meu ouvido:

- Isso nunca aconteceu. Ouviu, babaca? - Ele me deu uma banda e foi embora. - ELE CAIU SOZINHO! - Ele falou para o juiz.

Fiquei me contorcendo de raiva, mas não falei nada. Fui tentar me levantar, mas logo escuto alguém falar... 

- Quer ajuda??


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Notas finais do capítulo

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