Life Is Not Easy escrita por MrsFancyCar


Capítulo 7
Ed.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.
E novamente as desculpas pela demora.
Não me responsabilizo por desapontamentos. Esse capítulo está muito bobo. Assim como eu. Já deveria ter parado de escrever, mas é legal ter as notas da história do mesmo tamanho do capítulo.
Me desculpem por ter deixado vocês lerem até aqui.
:)



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   - O que vocês dois estão fazendo aqui? – Joseph apareceu ao nosso lado.

   - Nós estávamos seguindo o... – senti uma vontade imensa de estrangular Edward, pois ele iria contar o que estávamos mesmo fazendo. Mas me contentei em apenas bater em seu estômago com meu cotovelo.

   - Estávamos seguindo... O gatinho dele. – eu disse, apontando para Edward e olhando com uma cara nada amigável pra ele. Que apenas deu de ombros.

   - Os dois sabem que não deveriam estar aqui. Aquele homem é altamente perigoso.

   - Mas vocês não estão nem aí pra minha mãe. E...

   - Sua mãe não é a única nesse caso garotinha. Vão embora! Podem fazer com que ele saiba que estamos aqui. Andem, vão! – Joseph nos empurrava.

    Não sobrou outra opção a não ser ir embora.

   - Você acha que devemos voltar lá? – eu disse, no meio do caminho pra casa.

   - Claro que não! Joseph disse que o homem é perigoso, e além do mais, ele e os outros policiais já estão lá.

   - Mas é minha mãe Edward!

   - Não temos como fazer nada! Só esperar.

  - Mas e se eles não conseguirem encontrar ela? E se só a encontrarem... morta? – comecei a chorar. Chorar era a minha única coisa e opção que me restava fazer. – Eu não quero minha mãe morta Edward! – comecei a gritar. Parada já em frente de casa.

   - Rose! Olha pra mim! – Edward segurou meus braços, com força. – Eles vão encontrar sua mãe! – ele me falou com um tom meio alto. – Confia em mim. – ele disse mais suavemente, quando percebeu que eu havia ficado quieta quando ele gritou. – Por favor.

   Tentei falar algo, mas não saia nada da minha boca, apenas soluços. Simplesmente o abracei. Abracei forte. E ele correspondeu.

   - Não a quero morta Edward. – aquilo havia soado mais como um grunhido, pois em meio aos soluços, eu não conseguia dizer nada. Mas mesmo assim, sabia que ele tinha entendido. Pois senti suas mãos acariciando meus cabelos.

   Assim, abraçados, mas agora de lado, Edward me conduziu até a cozinha de minha casa. Minha pobre e feia casa.

   - Sente aí. Você quer alguma coisa? Como um chá, ou um chocolate quente...? – Edward me perguntou, me sentando em uma cadeira.

   - Sim. Por favor... – hesitei, tendo em mente que ele estava na MINHA casa. Eu deveria oferecer isso a ele. – Quer dizer... Se não for pedir muito, ou muita folga da minha parte... Quer dizer, você está na minha casa! Eu não posso estar pedindo isso à você. E...

   - Rose. – ele me disse, rindo. – Não tem problema. Sério. Eu faço um chocolate quente pra gente.

   - E pra mim Edward? – Alice choramingou, ficando ao lado dele.

   - Você também quer? Ih, acho que não vai dar... – ele brincou. Fazendo-a acreditar. Tanto ao ponto de olhar pra baixo triste. – Você não acreditou mesmo nisso não é? – ele riu. E colocou sua mão na cabeça dela, num gesto carinhoso.

   Vi que Edward não se importou em fazer aquilo. Tudo bem que se ele estivesse no meu lugar, e eu no dele, eu também não me importaria. Mas mesmo assim, eu iria pensar que ele, que no caso estaria no meu lugar, deveria fazer isso. Pois estaria na própria casa. E não deveria me pedir.

   Mas ele era diferente, sempre sorrindo, não importa o que esteja acontecendo.

   E isso me fazia o admirar muito.

   - Toma Alice. – ele entregou uma caneca a ela. – Acabei de te dar um pagamento, agora você pode me deixar conversar um pouco com a sua irmã?

   Ela fez que sim com a cabeça, e supus que ela foi pra sala.

   Edward sentou em uma cadeira de frente a mim. E ficou me olhando.

   - Você quer falar sobre...?

   - Eu só queria... Ahn... Nada.

   - Certo. Qualquer coisa, estou lá fora. – eu disse, e fui pra fora de casa, como havia dito.

   Fiquei lá uns dois minutos sozinha, até que o que eu esperava que acontecesse, aconteceu. Edward se sentou ao meu lado.

   - Eu... Posso falar um pouco com você? – ele perguntou.

   - Pode. Se não desistir de novo, como acabou de fazer.

   - Não... Pode deixar. É que... Aconteceu umas coisas...

   - Que coisas?! – o interrompi.

   - Posso terminar de falar?

   - Desculpe.

   - Então... Aconteceu umas coisas naqueles dois dias que você saiu... Coisas estranhas.

   - Que tipo de coisas?

  - Os dois garotos da minha banda... Eles... Como posso dizer...? Sumiram. Pra ser exato. Não acredito que eles tenham morrido ou...

   - Eles sumiram?! Conta isso direito Edward!

   - Fui até a casa de cada um quando soube. E as mães deles me disseram as mesmas coisas que você havia me dito quando sua mãe sumiu. Aquela coisa das fotos... Das cartas... E até me mostraram. Eram as mesmas. As mesmas pessoas. As mesmas coisas escritas nas cartas...

   - E isso tudo é culpa minha...

  - Não! Por que culpa sua? Você tem que parar de se culpar Rose!

  - Mas é verdade! Se eu não tivesse deixado minha irmã sozinha...

   - Vai começar tudo de novo, não é?

   - Desculpe, mas... Eu não entendo o porquê de eles também terem sumido... E você não está triste... E...

   - Não estou demonstrando estar triste. Mas é claro que eu estou. Eles eram como meus irmãos. Os irmãos que eu nunca tive... E... – ele colocou as mãos no rosto e começou a chorar. “Aham, claro. Não está demonstrando que está triste.” Pensei. – Quem sou eu pra dizer que não estou demonstrando isso...?! Eu sou um idiota.

   Eu não sabia o que fazer. Nunca soube como consolar as pessoas como Edward sabe. A única coisa que vinha à minha mente naquelas horas, era abraçar a pessoa que está chorando. E foi isso que fiz com Edward.

   Os ombros dele sacudiam com os fortes soluços. O fiz olhar pra mim. Seu rosto estava marcado com as muitas lágrimas.

   - Vai ficar tudo bem Ed. – aquele era o único apelido que encontrei. Pareceu idiota na hora, mas eu também estava nervosa, e mal conseguia pensar. – Confia em mim. – repeti as palavras que “Ed” me falava sempre que eu estremecia de tanto chorar.

   Ele olhou nos meus olhos, e deu um riso tímido.

  - Me parece que aprendeu um pouco de como consolar as pessoas. – ele tentava secar as lágrimas, que não paravam de sair de seus olhos, que já estavam vermelhos. – Aliás, adorei o apelido. Minha mãe me chamava assim quando eu era pequeno... – ele voltou a chorar mais ainda.

   - O que foi? – perguntei, preocupada.

  - Eu tenho medo, Rose. Com isso tudo que está acontecendo, tenho medo de que ela seja sequestrada também. E... Ai meu Deus, estou parecendo uma criança que perdeu um brinquedo.

   - Não, não está. Chorar é normal, e é uma coisa boa. Faz você... Se sentir melhor.

   - Acontece que não estou parecendo o garoto que aparento ser.

   - Garanto que você não é o único...

   - Como assim?

   - Você... Você não me conhece direito. Não o tanto que deveria. Eu... Preciso que você saiba de muita coisa sobre mim. Coisas que nunca contei pra ninguém desde que cheguei aqui. Coisas do tipo... Que menti.

   - Mentiu com o que, exatamente?

   - Eu... Não sei falar português.

   - Mas... Você é brasileira, tem que saber.

   - Não. Eu não sei. Porque não sou brasileira. Eu apenas tentei criar essa ilusão na minha mente, para que não lembrasse de onde eu realmente vim. E tentasse superar meus traumas. Na verdade minha mãe começou isso... Ela me dizia que eu era daqui mesmo, que nunca moramos no Brasil. Eu sabia que aquilo era mentira, mas acabei alimentando tanto isso, que agora eu acredito mesmo que sou de lá.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Sei que esse final está muito idiota e sem sentido. Mas eu estava sem ideia, e com sono quando fiz esse capítulo.
Estão gostando da história?
Podem deixar críticas, elogios e ideias nos reviews. Ficarei muito agradecida.
:)



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