A Garota Perfeita escrita por kanny
Notas iniciais do capítulo
Oi. Resolvi postar só mais um pedacinho. Quem quiser ficar sabendo quando posto, caso eu poste em outro dia que não seja sexta, só é apertar o botão de Acompanhar essa história. É um retângulo acinzentado. Toda vez que eu atualizar aparecerá no e-mail cadastrado de vocês. Bjos e comentem.
Capítulo 1
Ela entrou na sala dez minutos após o sinal ter tocado. Vinte e tantas cabeças se voltaram para sua figura parada na soleira da porta. Quarenta e tantos olhos a observaram andar até a frente da sala com sua pele perfeitamente bronzeada e seu corpo irritantemente bem desenhado. Usando uma blusa preta de magas curtas, calça jeans clara, e botas pretas de cano médio. Seus cabelos longos e lisos de movimento perfeito. Maquiagem leve e uma tatuagem no braço direito.
O Sr. Caius já está nos entediando. A poeira de giz no ar, ele lista no quadro os seis "órgãos" das Nações Unidas. A camisa branca de manga curta é tão fina que dá para ver a sombra dos pêlos em suas costas.
_ ... Assembleia Geral, Conselho de Segurança... — continua zumbindo a voz anasalada.
_ Eu queria ser membro do conselho dessa menina - diz um dos garotos, Mike Newton, apontando na direção da garota nova. A turma rompe em gargalhadas. Bem, os garotos, pelo menos.
_ Ora, ora - diz o Sr. Caius, dando meia-volta. _ Quem é que temos aqui?
Ela lhe estende um bilhete. Eu olho fixamente e giro um feixe de cabelos castanho avermelhado em torno do meu dedo.
_ Sente-se, por favor, senhorita Denali. — diz o professor. E a nova aluna obedece. E calmamente vai ao fundo da sala, sem corar, embora todos estejam observando cada movimento seu. Especialmente Edward. O meu Edward!
_ Esta é Tânia Denali, pessoal - diz o Sr. Caius. Os meninos aprovam com a cabeça e sorriem afetadamente. As garotas curvam os lábios para cima, em sorrisos falsos. Tânia se senta e olha para frente. Percebo que suas unhas, das mãos e dos pés, têm francesinhas. Escondendo as unhas mal cuidadas nas palmas das mãos, eu também olho para frente.
_ ... Conselho Econômico e Social, Corte Internacional de Justiça...
O Sr. Caius retorna à lousa e continua a tagarelar. Como vem fazendo todo o semestre. Eu ouço com os ouvidos, mas meu pensamento está na nova garota. A garota perfeita. Eu sinto que ele a está avaliando. Meu coração esmorece.
De todos os momentos possíveis, por que agora?
A aula se arrastava, daria o dia seguinte e não acabava. Sr. Caius já havia me tirado o resto de paciência que eu ainda mantinha com seus assuntos chatos e muitas vezes irrelevantes. Contei cada minuto que restava para que a aula acabasse e eu me visse livre da senhorita "perfeita", não aguentaria por muito tempo ver todos os meninos da sala babando por ela. Especialmente Edward, que não disfarçava nem por um instante sua atração/curiosidade pela garota nova.
O sinal tocou. Levantei-me imediatamente para seguir rumo a minha aula de matemática.
_ Você vem Edward? - falei assim que me levantei. Ele estava terminando de organizar seu material. _ Claro. Você vai para sua aula de matemática, e eu para a minha de literatura.
_ Certo. Vamos.
_ Oi, me desculpe, você disse literatura? É que como você sabe eu sou nova aqui, ainda estou perdida nesse colégio. - "ELA" falou. Toda se chegando para perto dele e com um sorrisinho nos lábios.
_ Claro, eu te acompanho até lá. - Edward disse abobalhado. Tive vontade de lhe dar um tapa para deixar de ser tão tapado.
_ Eu nem me apresentei, me chamo Tânia Denali.
_ Edward Cullen, muito prazer. - ele disse sorrindo como um idiota, e muito mais quando ela lhe deu um beijo no rosto enquanto pronunciava um "muito prazer". Limpei a garganta não aguentando ver aquela cena ridícula, sem nem ao menos ser notada. _ Já ia esquecendo, esta é Bella, Isabella Swan, minha prima e melhor amiga.
_ Muito prazer, Bella. - ela disse incisivamente.
_ Pra você é Isabella. - disse não me aguentando mais. _ Edward eu estou indo. Encontramos-nos no almoço?
_ Sim. - ele disse sem nem ao menos me olhar decentemente. Logo sua atenção voltou-se apenas para a perfeitinha. Não sei por que, mas tenho maus pressentimentos quanto a essa garota.
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