Katniss Everdeen: Eu Sou Uma Semideusa? escrita por Becca Solace


Capítulo 7
Lutamos com um crustáceo demoníaco


Notas iniciais do capítulo

ANTES DE VOCÊS LEREM: Pra deixar claro, eu escrevi o maior capítulo, enorme mesmo, aí eu fui enviar, e o que que aconteceu? A MINHA CONTA SAÍ SOZINHA DO NYAH! E EU TIVE QUE ESCREVER TUDO DE NOVO! O que significa: Que esse está menor. Então não me culpem, foi culpa do Nyah!
T-T
Outra coisa: Tive que escrever no notebook da minha mae porque o meu estragou, e no note dela eu nao sei fazer o cecedilha, então em todos está escrito com "c"ok? Ignorem os erros.
Agora, o cap.



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PERCY

- Poxa, nem pra deixar eu te ajudar. - Murmerei, ela riu.

- Vamos logo, menino-peixe. - Ela disse, ainda rindo.

- Menino-peixe? - Perguntei, incrédulo.

- É. Se você pode me chamar de Kat, eu posso te chamar de menino-peixe. - Ela disse, dando de ombros.

- Ok, vamos logo, ri happy! - Eu disse, rindo.

- Ri Happy? - Ela perguntou incrédula.

- É. Seu pai é o deus do sol e tal. - Expliquei dando de ombros.

Ela revirou os olhos e seguiu em frente.

Chegamos em frente a uma escotilha de metal. Tinha um pedaco de tecido com as letras B e G.

- Beckendorf e Gale. - Murmurou Katniss.

Entramos, lá dentro, uma fileira de turbinas amarelas, do tamanho de silos de grãos, agitava-se e zumbia. Medidores de pressão e terminais de computador alinhavam-se na parede oposta. Gale e Beckendorf encontravam-se curvados sobre um console.

- Oi. - Eu disse, chamando a atencão deles. Eles olharam para a gente, mas não disseram nada.

Beckendorf jogou para Gale um frasco de um líquido verde espesso - fogo grego. E uma fita adesiva.

- Prenda esse ao console - ele disse a Gale. - Eu vou para as turbinas.

Eles puseram mãos a obra. Gale prendeu um segundo frasco de fogo grego aos painéis de controle, quando ouvi ruído de pés nos degraus de metal - criaturas descendo a escada, eram tantas que eu podia ouvi-las apesar do barulho dos motores. Aquilo não era bom sinal.

- Quanto tempo mais? - Perguntei.

- Bastante tempo. - Respondeu Gale.

Beckendorf bateu no relógio, que era nosso detonador de controle remoto. 

- Ainda precisamos conectar o receptor e dar a carga. Mais dez minutos, pelo menos.

- Não temos nem dez segundos direito! - Murmurei. - Vou distraí-los. Vejo vocês três no ponto de encontro.

- Espera, acha mesmo que eu vou ficar aqui? - Perguntou Katniss. - Sou da equipe de ataque, não da Inteligência. - Não tinha a menor ideia do que ela estava falando.

- Não, fica aqui, vai que você tem que defendê-los de algum monstro. - Eu disse, tentando ser convincente. 

- Percy. Larga de ser idiota. - Ela disse.

Relutante, concordei.

- Desejam-nos sorte! - Eu disse.

Gale pareceu querer discutir, mas acabou concordando. A ideia era entrar e sair sem sermos vistos. Mas teríamos que improvisar.

- Boa sorte. - Eles disseram em uníssono.

Abri a porta, e nós saímos.

KATNISS

Uns cinquenta telquines vinham descendo ruidosamente. Percy cortou alguns com Contracorrente, eu cortei outros com minha adaga, e atirei em outros com minhas flechas normais - estava usando o arco que Beete fizera para mim, acabei descobrindo que as flechas eram feitas de bronze celestial. Passamos por um outro telquine, mas o deixamos vivo para que ele pudesse dar o alarme e fazer com que seus amiguinhos nos seguissem ao invés de irem para a sala das máquinas.

Saímos por uma porta no convés 6 e continuamos correndo. Alcacamos a área externa, um grande shopping aberto que tomava todo o centro do navio, e de repente nos detivemos. No meio do pátio havia uma fonte, e nela, um caranguejo gigante.

- Gigante é apelido. - Percy sussurrou. 

Concordei, ele tem razão. Ele era maior do que a fonte. O monstro erguia-se a três metros da água. Seu casco era malhado de azul e verde, e as pincas eram maiores do que meu corpo e o de Percy juntos. A boca era toda espumosa e nojenta, com pelos e restos de comida. Seus olhos negros nos fitaram, e eu pude ver que neles havia inteligência e ódio.

- Ei! - Percy foi avancando devagar. - Eu vou passar bem longe de você para...

O caranguejo se moveu numa velocidade que deixaria Cara de Raposa com inveja, e foi até nós, a pinca se abrindo e fechando. 

- Acho que o fato de você ser filho de Poseidon não vai mudar nada, hein. - Resmunguei.

Entramos correndo numa loja de suvenires, abrindo caminho em meio a uma arara de camisetas. Uma pinca estilhacou as vitrines e revirou a loja. Corremos de volta para fora, respirando ofegante, mas o sr. Feioso virou-se e nos seguiu.

- Ali! - Gritou uma voz acima do balcão. - Intrusos!

- Katniss! - Ouvi Percy gritar. - Distraia ele, todos os caranguejos tem uma fenda na barriga, se eu puder fincar Contracorrente nela eu poderia...

Uma pinca quase acertou Percy interrompendo o que ele ia dizer. Mas eu entendi. Peguei uma flecha explosiva e me preparei para atirar.

- Ei! - Gritei para o caranguejo. - Acho que você ia gostar de ser servido na ceia de Natal da minha casa, né?

Ele comecou a correr até mim, mas eu lancei minha flecha na cara dela, antes que me alcancasse. O caranguejo foi lancado um pouco mais para atrás de barriga pra cima.

Percy correu até ele, e fincou Contracorrente na fenda do crustáceo demoníaco, soltou, e correu para o meu lado.

O monstro estremeceu e emitiu um som estranho. Seus olhos se dissolveram. Sua casca tornou-se de um vermelho vivo enquanto as entranhas evaporaram. A casca vazia chocou-se contra o chão, um bloco enorme e macico.

Enquanto isso acontece, corremos para a escada mais próxima enquanto à nossa volta, monstros, dracanaes, lestrigões e semideuses iam se aglomerando.

Eu estava segurando meu arco com uma flecha pronta para atacar a qualquer momento. Percy estava de mãos vazias, mas pelo o que sabia, voltaria a seu bolso a qualquer momento.

Subimos as escadas, e no caminho matei mas alguns telquines, hora com minha adaga hora com meu arco. Saímos no convés principal. Além da amura de bombordo, o céu escurecia. Uma piscina reluzia entre duas torres de vidro com mais balcões e varadas de restaurantes, Toda a parte parecia deserta.

Tudo o que precisávamos fazer era atravessar para o outro lado. Então tomaríamos a escada que descia para o heliporto - nosso porto de encontro. Com alguma sorte, Beckendorf e Gale estariam ali.  Nós pularíamos no mar, e Percy usaria seus poderes poseidônicos e protegeria nós quatro, e o navio explodiria.

Havíamos atravessado metade do convés quando uma voz nos faz parar.

- Está atrasado, Percy. 


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Notas finais do capítulo

Huhua, queria saber uma coisa: COMO ASSIM EU TENHO 12 LEITORES MAS SÓ 7 COMENTAM? COMO ASSIM PRODUCÃO???!!!!
Kkkk, Só pra falar eu tinha escrito tudo até o fim, ok? Eu ia enviar tudo junto, quando eles saíram do navio e tal. Mas como o Nyah! tinha dando piripaque, minha mao tá doendo de tanto escrever entao resolvi terminar essar parte no proximo cap.
LEMBRANDO que minha fiction é movida a reviews e recomendacões!
Beijos!