Katniss Everdeen: Eu Sou Uma Semideusa? escrita por Becca Solace


Capítulo 38
Capítulo 38 - Entrevistas - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Heeeey!
O capítulo tá pequeno, porque eu tô em semana de prova, e esse foi o máximo que consegui fazer ><
Quero reviews.
Beijos,
—-> Rebecca Solace di Angelo <--



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/317629/chapter/38

NARRADOR

(n/a: Vou fazer em terceira pessoa, porque estou a fim, ok? u-u)

No momento em que entraram na sala de espera para a entrevista, Hazel sentiu-se nervosa.

Ela não se sentia a vontade com as roupas que usava, mas sabia que estava bonita, e que mesmo aquele sendo um programa mortal, as pessoas valorizavam muito a boa aparência.

Seu vestido era muito curto, e apesar de usar um pequeno short por baixo, ela se sentia exposta. Não conseguia entender como as pessoas daquele tempo tinham coragem de sair na rua usando roupas tão curtas.

Seu salto era muito alto, mas bonito. Ela tivera que treinar duas horas seguidas com Laynah o andar, até que finalmente parara de tropeçar.

Seu cabelo a equipe de preparação não mexeram muito, apenas lavaram, alisaram um pouco e colocaram um headband (como eles chamaram) branco.

Ao entrarem na sala de espera, sentara-se no sofá ao lado de Roman, que usava um terno com uma grava branca, para combinar com o vestido de Hazel.

Logo os outros tributos entraram.  Roman fora o primeiro a ser entrevistado, e Hazel estava prestes a surtar de tanta demora. Tentara prestar atenção na entrevista, mas logo perdera o interesse. Então se concetrou nos outros tributos. Tinha um deles, do distrito 11 que parecia mortífero, e Hazel anotou mentalmente para ter cuidado com ele.

Sem que ela percebesse, logo estavam levando-a para a entrevista, com a filha de Caesar Flickerman, Alison. Ela usava um longo vestido rosa choque e grandes saltos pretos de agulha. Seus cabelos estavam trançados de um modo que ficassem presos a cabeça.

Entrara no palco e sentiu-se tonta, mas cumprimentou Alison e sentou-se na poltrona.

Lembre-se do que combinou com seus mentores, seja simpática e aja como coitadinha. Disse a si mesma.

- Então, Hazel... – Alison começou. – É incrível, eu não sei absolutamente nada sobre você. Só sei que é do Distrito 1 e tem somente uma mãe.

Lá vem, pensou Hazel. A história que eu inventei.

HAZEL

- Bem, meu pai morreu de câncer quando eu era muito pequena. – comecei, com a história ensaiada. – E eu tinha um irmão, mas ele desenvolveu o mesmo câncer que meu pai, e acabou falecendo quando tinha 15 anos.

- Meu Deus. – Alison colocara a mão na boca. A platéia fizera um “Oh” em conjunto e eu mordi o lábio inferior. – E isso não te abalou nem um pouco?

- É claro que abalou um pouco, mas... É como dizem, temos que seguir em frente, não é mesmo? – afirmei, ainda mordendo o lábio.

A platéia me apladiu, e Alison pressionou a mão em seu peito, comovida.

- Agora, você arrasou com aquele vestido branco e uma tiara de diamentes no desfile de tributos, né? – afirmou Alison. – Eu sei que EU amei o seu look, mas você gostou?

- É claro, eu fiquei completamente apaixonada por aquele vestido. – respondi, e era verdade. O vestido era perfeito. – Meu estilista, Travis, fez um ótimo trabalho nos dois vestidos, e eu devo isso a ele, porque eu fiquei incrível.

- Realmente ficou. – Alison concordou. – Mas e então, Hazel, já tem alguma coisa preparada para o treinamento que impressionara os idealizadores?

- Hum... Creio que não tenho permissão para falar sobre isso, tenho? – perguntei. Alguém gritou não e Alison ergueu as mãos em sinal de desistência.

- Agora, Hazel, tem algum pretendente no seu distrito? – Alison perguntou sorrindo maliciosa.

Oh-oh. Essa me pegou de surpresa. O que eu digo??

- Tem uma pessoa. – arrisquei. – Que eu gosto muito, mas não direi quem é.

- Ele sabe que você gosta dele? – perguntou Alison sorrindo meigamente.

- Sabe, sim. – respondi sorrindo.

- Bem, o nosso tempo está acabando, Hazel, infelizmente. – Alison diz. – Uma boa sorte no baile mais tarde e no treinamento amanhã à tarde.

E ela se despediu com beijinhos na minha bochecha. Saí de lá, tremendo e entrei no elevador, aproveitando para respirar fundo.

FRANK

Ela falou de mim! Ela falou de mim! Quer dizer, eu acho que ela falou de mim, né?

Interrompendo meus devaneios, um homem veio me chamar, dizendo que era minha vez. Entrei no palco, e cumprimentei Alison. Sentei-me na poltrona e tentei parecer indiferente.

Lembre-se, pareça corajoso e simpático. Disse a mim mesmo mentalmente.

- Certo, Frank... – Alison falou. – O que você mais gostou até agora aqui na Capital?

- Dos chuveiros. – falei, e a platéia gargalhou, juntamente com Alison. – Sério, eles são relaxantes.

Alison logo se recompôs e perguntou outra coisa.

- Bem, Frank... – começou. – Você acha que pode ganhar esses jogos?

- Acho que tenho chances. – falei. – Sei que pareço desengonçado e tal, mas eu tenho certa experiência nisso.

A platéia murmurou em conjunto um “Uh...” e eu sorri.

- Ok. Agora, vou ter que perguntar. – Alison começou, e eu já sabia o que estava por vir. – Tem alguém morando no seu coração atualmente?

- Tem sim. – sorri.

- Isso é ótimo, Frank. – Alison sorriu abertamente. – Bem, infelizmente nosso tempo acabou, boa sorte, Frank.

Despedi-me dela com um beijo no rosto e saí do palco trêmulo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!