Katniss Everdeen: Eu Sou Uma Semideusa? escrita por Becca Solace
Notas iniciais do capítulo
Primeiro: MIL DESCULPAS POR NÃO TER POSTADO, GENTE. Mas eu tava lotada de trabalhos e provas pra fazer. Desculpa mesmo.
Segundo: Obrigada pelos os reviews.
Terceiro: Bem vindos novos leitores!
Quarto: Esse capítulo eu quase não escrevi nada, eu copiei uma grande parte, porque tem que ser assim, mas o próximo capítulo, vai ser totalmente meu, eu prometo.
Quinto; Eu estava pensando em fazer uma outra temporada, em que tipo, os Sete Semideuses da Profecia dos Sete vão parar em Panem, aonde a Paylor - a nova presidenta de Panem - morre e acontece uma nova eleição, aí uma mulher misteriosa é nomeada presidenta e ela decide recomeçar os jogos. O que acham? Só vou fazer se vocês prometerem ler, porque fica chato eu fazer e absolutamente ninguém ler, né?
Sexto: Aproveitem a fanfic.
LEIAM AS NOTAS INICIAIS
----------------------------------------
KATNISS
Chegamos à rua e notei que era tarde. Havia muitos campistas e caçadoras feridos. Clarisse e a carruagem estavam imobilizadas em um bloco de gelo. Os centauros, alguns haviam sido desintegrados e outros haviam fugido.
O exército do titã cercava o edifício. Passei os olhos por todos os campistas feridos atrás de Peeta e Ethan. Peeta estava sentado ao lado de Will Solace, que cuidava de seus ferimentos. Ele sorriu para mim e eu retribui.
Olhei para Cronos que se aproximava no corpo de Luke, e fiquei pasma ao ver que a vanguarda de Cronos era Ethan.
- Ethan... – gritei. – O que você...?
Ele sorriu divertido.
- Surpresa. – riu ele. – Realmente achou que eu estava do lado de vocês, tolos campistas? O Senhor Cronos me pediu que os espionasse. Já que quem foi designado para essa tarefa era inútil.
- Não fale de Silena desse jeito, seu... Pirralho! – rosnou Annabeth.
Ethan gargalhou. Cronos parecia entediado. Passou sua foice para a mão direita e olhou Quíron que estava um passo a frente de nós o encarando.
- Quíron, não... – falou Annabeth, baixinho.
Cronos olhou para Percy com a expressão de puro ódio e depois sorriu para mim ironicamente. Mostrei o dedo médio para ele.
Ouvi Percy rir baixo. Cronos nos ignorou e virou-se para Quíron.
- Saia do caminho, filho inútil.
Quíron continuava o encarando.
- Receio que não.
Tentei me mover, e observei que Annabeth, Grover, Thalia e Percy também tentavam. Parecíamos imobilizados.
- Quíron! – Annabeth gritou. – Cuidado!
A rainha dracanae impacientou-se e atacou. A flecha de Quíron voou direto para o ponto entre seus olhos, ela foi pulverizada de imediato.
Quíron ergueu a mão para pegar outra flecha, mas pareceu notar que elas acabaram. Ele largou o arco e puxou a espada.
Cronos riu. Avançou um passo, e a metade cavalo de Quíron agitou-se nervosamente.
- Filho, você é um instrutor. – disse Cronos com desdém. – Não um herói.
- Luke era um herói. – Quíron afirmou. – Dos bons. Até você corrompê-lo.
- Tolo insolente – berrou Cronos. – Você encheu a cabeça dele de promessas vazias. Disse que os deuses se preocupavam comigo!
- Comigo – observou Quíron. – Você disse comigo.
Cronos pareceu confuso, e Quíron atacou. Foi uma boa manobra, mas Cronos era muito rápido. Com um golpe, ele arrancou a lâmina de Quíron de suas mãos e gritou:
- Para trás!
Uma luz branca cegante explodiu entre o Titã e o centauro. Quíron voou de encontro à lateral do edifício com tamanha força que a parede se esfacelou e desmoronou em cima dele.
- Não! – gritou Annabeth.
Corremos até Quíron, mas não havia nenhum sinal dele. Thalia e Percy retiravam inutilmente os tijolos, enquanto uma onda de risadas pavorosas percorria o exército do Titã.
- VOCÊ! – gritou Annabeth se voltando a Cronos/Luke. – E pensar que eu... Que eu achava...
Ela sacou a adaga.
- Annabeth, não! – gritou Percy, tentando, inutilmente, segurar seu braço.
E atacou Cronos. O sorriso dele apagou. Ela enfiou a adaga entra as tiras da armadura dele, na clavícula. A lâmina, ao invés de ter afundado, ricocheteou. Annabeth dobrou-se para frente, agarrando seu braço junto a barriga. O impacto devia ter sido forte o bastante para deslocar seu ombro ruim.
Percy correu até ela, a puxando de perto de Cronos. Enquanto tentava se desvencilhar de mim, gritava:
- EU ODEIO VOCÊ!
- Annabeth, meu amor, olha pra mim. – Percy falava, tentando segurá-la. Annabeth respirou fundo e abriu os olhos, olhando para Percy.
Percy cochichou algo em seu ouvido que não pude ouvir e eles se abraçaram e beijaram-se. Percy virou-se para Cronos, com Contracorrente em mãos.
Cronos ergueu a foice e Percy preparou-se para aparar o golpe, mas antes que Cronos pudesse desferi-lo, o uivo de um cão atravessou o ar, vindo de algum ponto atrás de seu exército.
- Sra.O’Leary?
Percy disse. As tropas inimigas começaram a se dividir, abrindo passagem pela rua, como se algo atrás delas se obrigassem a isso.
Logo havia um corredor no centro da rua. No fim da quadra estava o grande cão infernal de Percy e um garoto de armadura negra.
- Nico? – perguntou Percy em dúvida. Ele ia dizer algo, mas foi interrompido pela Sra.O’Leary que veio saltitando na direção dele o lambendo no rosto.
Nico avançou em passos largos. O exército inimigo recuava diante dele.
Através de seu capacete de caveira, Nico sorriu.
- Recebi sua mensagem, Percy. Está tarde demais para participar da festinha?
- Filho de Hades. – Cronos cuspiu no chão. – Você ama tanto assim a morte que quer experimentá-la?
- A sua morte. – Nico retrucou. – Estaria ótima para mim.
- Eu sou imortal, seu imbecil! Escapei do Tártaro. Você não tem nada para fazer aqui, e nenhuma chance de sobreviver.
Nico sacou sua espada.
- Eu discordo.
O chão ribombou. Surgiram rachaduras na rua, nas calçadas, nas laterais dos edifícios. Mãos de esqueletos agarravam o ar e os mortos abriam caminho para o mundo dos vivos.
- Mantenham as suas posições! – exigiu Cronos. – Os mortos não são páreos para nós.
O céu ficou escuro e frio. As sombras se espessaram. Uma estridente corneta de guerra soou, e enquanto os soldados mortos formavam fileiras com suas armas e espadas e lanças, uma enorme carruagem troava descendo a rua. Ela parou ao lado de Nico. Os cavalos eram sombras vivas, moldadas da escuridão. A carruagem era incrustada com obsidiana e ouro, decorada com cenas de mortes dolorosas. Segurando as rédeas estava o próprio Hades, Senhor dos Mortos, com duas mulheres atrás deles, que supus ser Deméter e Perséfone.
Hades vestia uma armadura preta e uma capa da cor de sangue fresco. No topo de sua cabeça pálida estava o elmo da escuridão: uma coroa que irradiava puro terror. Ela mudava de forma enquanto eu olhava – de cabeça de dragão para um círculo de chamas negras para uma guirlanda de ossos humanos. Mas essa não era a parte mais assustadora. O elmo alcançou a minha mente e despertou meus piores pesadelos, meus medos mais secretos. Eu quis rastejar para um buraco e me esconder, e eu podia dizer que o exército inimigo se sentia do mesmo jeito. Somente o poder e a autoridade de Cronos impediam a fuga de seus soldados.
Hades sorriu friamente.
- Olá, pai. – Hades disse. – O senhor parece... Jovem.
- Hades – rugiu Cronos. – Espero que você e as senhoras tenham vindo prestar sua lealdade.
- Felizmente, não. – Hades suspirou. – Meu filho aqui me convenceu que talvez eu deva estabelecer prioridades em minha lista de inimigos. – Ele olhou de relance para Percy com desgoto. – Mesmo que eu não goste de certos semideuses ascendentes, isso não compensaria a queda do Olimpo. Eu sentiria falta de brigar com meus irmãos. E se há alguma coisa em que nós concordamos, é que você foi um PÉSSIMO pai.
- Verdade. – murmurou Deméter. – Não teve nenhum apreço pela agricultura.
- Mãe! – Perséfone se queixou.
Hades puxou uma lâmina estígia de dois gumes marcados com prata em água-forte.
- Agora, lute comigo. Pois hoje a Casa de Hades também passará a ser chamada de Os Salvadores do Olimpo.
- Não tenho tempo para brincadeiras infantis, filho. – rosnou Cronos.
Então ele bateu com força a foice no chão. Uma rachadura se estendeu em ambas as direções, rodeando o Empire State Building. Um muro de força cintilou ao longo da linha da fenda, separando a vanguarda de Cronos, meus amigos e eu da massa dos dois exércitos.
- O que ele está fazendo? – murmurou Percy.
- Lacrando-nos aqui dentro. – Respondeu Thalia. – Está desativando as barreiras mágicas em torno de Manhattan, isolando apenas o prédio... E nós.
Do lado de fora de barreira motores de carros ganharam vida. Pedestres despertaram e olharam sem entender os monstros e os zumbis à sua volta.
Hades causou uma distração. Ele investiu contra o muro de força, mas a carruagem dele bateu de frente e capotou. Ele se levantou, xingando, e atingiu o muro com energia negra. A barreira segurou.
– ATAQUEM! – ele rugiu.
Os exércitos dos mortos colidiram com os monstros do Titã. A Quinta Avenida explodiu num caos absoluto. Mortais gritavam e corriam para se proteger. Deméter balançou sua mão e uma coluna inteira de gigantes se transformou num campo de trigo. Perséfone transformou as lanças das dracaenae em girassóis. Nico cortava e retalhava seu caminho pelo meio do inimigo, tentando proteger os pedestres da melhor maneira que podia.
– Nakamura – disse Cronos. – Acompanhe-me. Gigantes - cuidem deles.
Ele apontou para meus amigos e eu.
Então ele se esgueirou para dentro do saguão. Esperei Percy terminar de falar com seus pais e nós fomos correndo atrás de Cronos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Enfim, esse cap tá uma merda pq ele é copiado, mas eu juro que posto na segunda-feira da semana que vem o próximo que vai ser o penúltimo capítulo. E eu quero realmente saber a opinião de vocês a respeito da segunda temporada.
Kissus,
Rebecca Solace