LEIAM AS NOTAS INICIAIS.

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PERCY

    - Confie em mim - eu disse. - Encontro vocês lá.
    E eu desliguei. Meu coração estava a mil e eu tremia. Não sabia se era por causa de meu mergulho no Estige ou nervosismo pelo começo da guerra. Só sei que se nada desse certo da forma planejada, estaríamos mortos daqui a alguns dias. Pelo menos eu já estou namorando a Annabeth.
    Depois do táxi me deixar em frente ao Empire State, vi a Sra.O'Leary cheirando algumas carrocinhas de cachorros-quentes. Assoviei e ela veio correndo, e lambeu meu rosto. .

Logo depois, três vans brancas pararam ao meio-fio. Nelas estava escrito Delphi Strawberry Service, o nome de disfarce do Acampamento Meio-Sangue.

    Argos estava dirigindo a primeira van e as outras duas eram guiadas por harpias. As portas se abriram e Pólux, Silena Beauregard, Stolls, Michael Yew, Beckendorf, Katie Gardner, Jake Mason, Malmcom, Annabeth e alguns outros desceram das vans.

Quíron desceu na rampa de deficientes com sua cadeira de rodas. Annabeth veio até mim - estava vestida com a blusa do acampamento, a faca de bronze celestial presa ao braço e a bolsa do laptop de Dédalo pendurada no ombro - e me deu um bronca. E depois um selinho.
   Dei as mãos a Annabeth e voltei-me para os outros campistas:
   - Obrigada por virem, gente. - falei. Todos me olharam com expectativa e eu respirei fundo e falei. - Ok, gente, pressinto que algo ruim vai acontecer essa noite. Algum tipo de armadilha. Temos de pedir uma audiência com Zeus e convencê-lo a defender a cidade. Lembrem-se: não podemos aceitar um não como resposta.
   Pedi a Argos que tomasse conta da Sra O'Leary. Despedi-me de Quíron e segui para o Empire State com os outros meio-sangues.
   Antes de entrar, perguntei a Annabeth onde o chalé de Ares estava.
   - Eles não vieram por causa da tal carruagem. - explicou ela. - E olha que o chalé 7 deu a carruagem para eles. Clarisse disse que não vai vir pelos seus princípios.
  - Ela é muito cabeça-dura. - resmunguei.

PEETA

- Vamos, Clarisse! - disse Chris Rodriguez. - Eles precisam de nós.

- Não vou. - cruzou os braços.

- Gente, eles saíram a quase quatro horas. - falei. - Clarisse, vamos logo! Vai deixar o imbecil do Cronos acabar com o Acampamento?
  - Vou. - ela disse, simplesmente. Tanto eu quanto Chris reviramos os olhos.
  - Argh, se você não vai eu vou. - falei, e saí correndo para os estábulos. Precisava ajudar a Katniss, ela me disse para não ir, mas  eu quero. Eu quero ajudar. Montei em um pégaso branco e mandei ele me levar para onde a guerra estava ocorrendo.
      O pégaso me deixou no Central Park - o que eu estranhei, mas desci mesmo assim. Vi Percy, Thalia, Grover e Katniss entrando em um hotel. Estava prestes a correr até lá, quando uma mão tampa minha boca.
   - Fica quietinho, Garoto do Futuro. - disse uma voz masculina. Senti uma pancada na cabeça e desmaiei.

          Acordei e eu estava preso por algemas que eram ligadas a uma parede de ferro e eu estava deitado em um tipo de colchão. Olhei em volta e só tinha uma televisão e lá pude ver imagens da guerra. Tentei me libertar, mas isso só fez com que eu machucasse mais minhas mãos. Olhei para minhas roupas e vi que ainda usava a blusa do acampamento.

Respirei fundo. E tentei outra vez. Depois de uns dez minutos, um garoto com tapa olho - Nakamura, pelo o que Katniss disse de seus sonhos - entrou e andou até mim.

- E aí? - ele falou. - Vai me falar o que sabe ou não?

Revirei os olhos.

- Cara, eu não fui pra guerra, eu estava no acampamento, e aquela hora que você me pegou, eu ESTAVA indo pra guerra. 

Ele suspirou.

- Olha, cara, eu realmente não queria ter que fazer isso. - ele disse, com um falso olhar de pena. - Mas, você não me deixa escolha.

Eu estava prestes a dizer: "Então porquê vai fazer, idiota?" quando ele estalou os dedos e uma dracanae apareceu com um bastão de beisebol. E antes que eu pudesse compreender o que ela ia fazer, ela me acertou na cara, e eu perdi a consciência novamente.