Katniss Everdeen: Eu Sou Uma Semideusa? escrita por Becca Solace


Capítulo 11
Encontro Apolo


Notas iniciais do capítulo

PRIMEIRO: Eu disse que ia postar hoje o outro *-*
SEGUNDO: Quero reviews e recomendações!
TERCEIRO: A fiction...



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KATNISS

Depois do conselho de guerra, Peeta e eu, fomos a praia do acampamento.

Nos deitamos na areia, um do lado do outro, e eu pus minha cabeça em seu peito.

– O que você acha que vai acontecer? - ele perguntou. - Quer dizer, na guerra.

– Não sei, acho que Percy vai arrumar tudo e nós não precisaremos fazer nada. - eu disse, com uma voz de sono.

– Katniss. - ele chamou. - Se... se... eu fosse um semideus... eu seria filho de quem? - ele perguntou, timidamente.

– Afrodite. - eu disse, sorrindo.

Ele me olhou incrédulo.

– É verdade! - eu disse, rindo. - Você é todo romântico, carinhoso e bonito.

– Então você me acha bonito? - ele disse, erguendo a sobrancelha.

– Nunca que disse que te achava feio.

– Sabe, me disseram que Apolo é o deus do sol. - ele disse. - Gozado, você é a Girl on Fire!

– Peeta, piadinhas agora não! - eu disse, ainda rindo.

Ele riu e nós ficamos em silêncio por um tempo.

– Quando você acha que nós vamos voltar pra casa? - ele perguntou, sério.

– Acho que depois que a guerra acabar, e nós termos ganhado. - respondi.

– E se a gente não ganhar? - ele perguntou.

Mordi o lábio inferior.

– Então a gente morre. Os Estados Unidos vai ser destruído e Panem também.

Ficamos em silêncio depois desse meu comentário Super Feliz.

– Acho melhor irmos dormir logo. - eu disse, me levantando. - Não quero ser devorada pelas harpias.

Peeta se levantou, me abraçou e me deu um beijo.

– Até amanhã, Girl on Fire. - ele sussurrou.

– Até amanhã, the Boy With the Bread. - sussurrei.

***

Nos meus sonhos, vi um garoto, de 17 anos, com cabelos dourados da cor do sol, e olhos azuis. Eu estava num parque, sentada num banco verde escuro, e o garoto estava sentado ao meu lado.

– E aí? - ele disse.

– Er... Oi. - eu disse, arqueando a sobrancelha. - Quem... Quem é você?

– Ah é, eu esqueci que você é novata no negócio de semideusice e coisa e tal. Eu sou Apolo, seu pai. - ele disse.

– Meu... pai? - perguntei, incrédula.

– É. - ele assentiu.

– Mas... Você não é assim! Você é moreno, tem olhos tempestade iguais aos meus e...

– Sim, sim, sim, eu uso aquele corpo só em Panem, mas aqui nos E.U.A eu prefiro esse. - ele disse. - Sabe, é mais bonito.

– Por que você nos abandonou? NÓS QUASE MORREMOS! - gritei.

– Ei, ei, ei! - ele disse. - Calma! Eu realmente amei sua mãe, mas Zeus me fez voltar para o passado, eu não tive escolha, tive que fingir que morri naquela explosão. - ele explicou.

– Você não... provocou aquela explosão não, né? - perguntei.

– Não. Ela realmente aconteceu. Eu só a usei para fingir uma morte. - ele explicou.

– Você não podia ter enviado... Sei lá! Uma ajuda? Comida, dinheiro! Qualquer coisa! - eu gritei. -AFINAL, VOCÊ É UM DEUS!

– Eu tentei, mas Zeus não permitiu! - ele baixou os olhos. - Senti muita falta de vocês.

De repente, esqueci toda a raiva, e percebi um resquício do meu velho pai, lá dentro. E senti toda a saudade que eu senti nos últimos anos, voltando à tona.

– Eu também. - eu disse. Ele levantou o olhar.

– Eu sinto muito. - ele disse. - Pensei que nunca fosse me perdoar.

– Não disse que te perdoei.

– Mas quero que saiba, que estou muito orgulhoso de você. - ele disse. - Caramba! Sobreviver a dois Jogos Vorazes! E ainda começar uma revolução... Tinha que ser minha filha mesmo!

– Desde quando é tão pretensioso?

– Acho que desde sempre. - ele disse, e nós rimos. - Meu tempo está acabando, você tem que acordar. - ele disse. - Mas, eu tenho um presente para você. Uma coisa sua que você deixou no futuro.

– O que é? - perguntei.

– Quando acordar você vai descobrir. - ele disse. - Mais uma coisa: Diga a Peeta que eu não aprovo seu relacionamento com ele, afinal ele é um mortal. Pelo menos vê atrás da Névoa, né. Mas enfim, agora você tem que acordar, diga aos seus irmãos que eu mandei lembranças.

– Espera! Isso aqui.... É real? - perguntei.

– Claramente e obviamente, Katniss. - ele disse.

– Mas e quanto a....

Comecei a dizer, mas ele estalou os dedos, e desapareceu.

***

Acordei sobressaltada, e Michael estava olhando pra mim.

– Ér.... Oi. - ele disse.

– Oi. - respondi. - Tive um sonho com nosso pai e ele mandou eu falar pra vocês que sente saudade. - contei. - Agora eu vou me arrumar.

Fiz minha cama, e quando estava arrumando, encontrei meu velho traje de tordo em baixo da cama, junto com a pérola que Peeta me dera e o colar. E meu velho arco que eu tinha trazido junto comigo, agora tinha outra cor, era dourado reluzente. Fique confusa. Mas deixei para testar mais tarde na aula de arco e flecha.

Fui até o banheiro e pus minha camisa do acampamento, um short e um tênis, que Lottie, minha meia-irmã, me dera.

Peguei o traje de tordo, o arco, a pérola e o colar para mostrar para Peeta e Gale.

Fui até a Casa Grande e encontrei Peeta sentado em um banco, e Drew a seu lado, tentando jogar charme para ele.

A raiva me subiu a cabeça, joguei o traje, a pérola e o colar no chão. Peguei meu arco e corri pra dentro, peguei Drew pelos ombros e a joguei no chão. Pus meu pé no peito dela.

– Esse não, querida. - eu disse, trincando os dentes. - Ele tem dona.

Ela me olhou e falou com aquela vozinha de nojo dela:

– Então toma cuidado, queridinha, porque eu posso pegar ele pra mim quando menos esperar.

E ela empurrou meu pé, se levantou e correu para o bando de Barbies Seguidoras dela.

– Katniss Everdeen ciumenta, hein! - Peeta disse se levantando e indo até mim. - Quem diria!

– Vá para o Hades. - eu disse revirando os olhos, e saindo dali.

– Katniss! - ele chamou. - Katniss! Me desculpa! Vem cá!

Me virei.

– Não! - eu gritei. - Vai ficar com a Barbie Asiática!

Peguei o traje, a pérola e o colar do chão, e comecei a correr.

Até que Lottie me parou.

– Ei! Ei! Ei! - ela chamou. - Aonde vai com tanta pressa?

– Matar alguém. - eu disse. - Algum problema?

– Como assim? - ela perguntou. - Explica direito.

Contei a ela.

– Ah, a Drew é sempre assim. - ela disse. - Acho que não aprende. Mas.... O que é isso na sua mão? Parece uma fantasia de pássaro. O que é?

– Meu traje de tordo. - expliquei.

– Aquele lá que Cinna fizera para você? - ela perguntou. Eu assenti. - Posso ver?

Assenti. Ela pegou da minha mão e tirou da sacola de papel.

– É lindo. - ela disse.

Concordei.

– Cinna é um estilista brilhante. - falei, me lembrando dele. Comecei a ficar triste.

Lottie percebeu e mudou de assunto.

– Enfim, eu gostaria de te ver usando essa belezinha aqui. - apontou para o arco. - Posso ver?

Assenti.

***

– Caramba, você é muito boa! - exclamou Lottie depois de eu atirar no quarto alvo, e acertar. - Acho que ganha de todos os nossos irmãos!

E realmente, todos do Chalé de Apolo que estavam por ali, olhavam para mim com raiva, inveja, respeito e até orgulho.

Alguns aplaudiam depois de eu acertar o alvo, e outros ficavam bravos e saiam do anfiteatro. Lottie me olhava com respeito e orgulho.

– Você é boa, quero ver no Caça-a-bandeira! Tenho certeza que o nosso time irá ganhar! - ela disse.

– Caça-a-bandeira? - perguntei, confusa.

– É, os jogos. - ela disse.

– Mas tipo, ninguém se machuca, né? - perguntei.

– Machucar machuca, mas a gente cura depois. E ninguém morre.

Suspirei de alívio.

– Em qual time a gente está? - perguntei.

– Estamos em uma aliança com o chalé de Hefesto, de Atena, de Poseidon, de Afrodite - que não fazem absolutamente nada o jogo inteiro - e de Deméter para derrotar o chalé de Ares que está em uma aliança com o chalé de Hermes e de Dionísio.

Assenti.

– Que dia? - perguntei.

– Hoje à noite.

– Então o que nos resta é ganhar do chalé de Ares.




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Notas finais do capítulo

Gostaram do momento ciúmes Katniss Everdeen ? adçlaskdasçdk
Quero reviews, hein.