- Isso tudo é a sua culpa, Damon.

- Minha culpa?! –ele sorriu. – Eu não fiz absolutamente nada, Stefan. Você fez por que quer, eu até desisti de tentar trazer você de volta, você fez isso sozinho. Me interesso em saber como você vai contar para a sua amada Elena isso.

- Cale essa sua boca! –o empurrei.

- Não se julgue mais forte do que eu, irmãozinho. Você sabe que não é. Não mais.

- Tchau, ok?! Estou cansado de você. Vou para casa.

- Então está bem, dou um tchau para Elena por você. –ele sorriu ironicamente.

- Não precisa, eu mesmo faço isso.

Bati a porta do banheiro masculino com força e fui até a Elena e o povo,

- Elena, precisamos conversar.

- Tudo bem... Você pode dizer qualquer coisa na frente deles.

- Elena, agora!

Fomos para fora e então amarrei suas mãos.

- Desculpa, Elena. É pelo seu próprio bem.

Eu sabia que ela não ia querer sair desse lugar, então fui meio que obrigado á fazer isso, coloquei-a na minha moto e fomos para a casa dela, larguei-a no sofá e mandei um torpedo para Bonnie dizendo que estava tudo bem.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? – Elena acabara de acordar.

- Me desculpe... Acho melhor conversamos amanhã, você não acha? –Não esperei resposta e saí da casa correndo. Ufa- pensei. Subi na minha moto e fui para a minha casa, chegando lá, quando abri a porta avistei uma garota familiar sentada no meu sofá de um jeito digamos... seduzente.

 - Oi. Eu sou Jéssica. Você lembra de mim? – Ela piscou.

*

- O que você está fazendo aqui?? Veio para estragar minha vida de novo?

- Por favor né Stefan. Tudo o que eu faço é para salvar sua vida, já que você não consegue fazer isso sozinho, meu bem.

- Eu estava muito bem sem você e a Caroline, que só voltou para ferrar comigo.

- Ahhhhh Stefan, esse não é o verdadeiro motivo! Quem voltaria por você? –Ela riu. – E aliás, cadê ela? –Ela mexia nos meus livros.

- Está morta. –Ela ficou paralisada.

- O quê você disse?! Como assim ela está morta, Stefan? –Ela estava tão furiosa que ela estava já ficando vermelha, e ela ainda tem canivete na carteira.

- Ela está morta. Eu já disse.

Ela me empurrou, e tirou o canivete da carteira.

- Escuta aqui, meu bem. Saiba que se eu descobrir que você é o culpado da morte dela, você vai morrer, você não é mais forte do que eu e aliás nem que o Damon, e de acordo com as circunstâncias.. ele ficaria do meu lado, não do seu!

- Eu não matei ela.

- É bom que seja verdade mesmo o que você está falando.

Ela guardou o canivete e saiu da minha casa, deixando a porta aberta. Ela conseguia dar um suspense enquanto falava. Mas, eu não tinha medo dela. Ela era a irmã de Caroline e a minha melhor amiga, porém sabe aquelas que podem te matar por qualquer coisa. Depois dessa, eu assisti um pouco de televisão e então eu dormi.

Acordei com 50000000 ligações perdidas da Elena, algumas tocavam no período que eu estava acordado mas eu desligava, então eu fui para a escola.

~Bateu o sino~

- Stefan! Você pode me explicar o por que de me ter “sequestrado”, pode amigo? Obrigada.

- Elena, você não ia sair de lá...

- Acho que talvez eu sairia com um “Elena, você não pode ficar aqui, é perigoso, por mim, vá para sua casa, por favor.”

- Eu realmente sinto muito. Elena.

- Não, você não sente.

- Você está terminando comigo?

- Acho que não precisava disso, já estamos terminados não é mesmo?!

- Com qualquer briguinha, vamos separar?

- Não. Não é isso... Eu quero um tempo.

- Um tempo para me esquecer?

- Eu quero um tempo para pensar. Na minha escolha. E eu não quero nada com ninguém agora, nem com você. Quero só amigos, e nada mais. Você pode fazer o que quiser. Lembre-se disso. –Ela sorriu e saiu da minha vista. Então, eu prossegui mas trompei com Jéssica, essa garota estava me perseguindo.

- Faça como a Elena, saia da minha vista. Grato.

- Ah, me poupe amorzinho. Ela deu um tempo, ela quer o Matt ou até mesmo o Damon. Eu sei que você sente minha falta. –Ela sussurrou nos meus ouvidos. – Podemos fazer o que você quiser. Por favor. –Ela fez uma carinha fofa.

- Não. –Empurrei-a.

- Sério, Stefan?! Você disse não, isso é novidade.

- Você querendo, isso também é outra novidade.

Ela ficou sem argumentos e eu fui embora. Ninguém irritava mais como ela. Por quê ela voltou? Isso me incomodava, digamos, demais.

Fui para a minha casa.

*

- Ah, NÃO! PARA DE ME PERSEGUIR, DEMÔNIO.

- Ops, ninguém a vista. Agora, quer? Me beijar? Tocar nos meus seios? Ela abriu os botões. Eu sei que sim, Stefan.

Eu não pude recusar, era a Jéssica! Era uma loira gostosona que... nossa.

Quando terminamos, ela subiu em mim e me prendeu na cama.

- Agora, o motivo de eu estar de volta. Eu disse para você que NINGUÉM voltaria por você. Meu bem.

Então Damon chegou ao quarto e ficou rindo ironicamente.

- Ai, ai, Stefan. Tão inocente. Você deveria ficar mais fortezinho. Por quê eu voltei? É meio óbvio que: Elena. Quem nesse mundo quer a Bonnie? Nada muda. “Meu bem.”

Ele trouxe Elena ao quarto, ela estava com as mãos presas e a boca estava tampada. Eu gritei para solta-la.

- Escolha Elena!

- Vocês são psicopatas.

- Não ouse me chamar de psicopata, eu sou profissional. Agora, escolha.

- Eu não quero nenhum de vocês. Vocês são apenas psicopatas que não merecem ninguém. Por quê vocês me querem? Me deixem ir, me soltem!!

- Escolha errada. Agora Jéssica.

Jéssica enfiou uma faca na barriga de Elena e esfaqueou umas duas/três vezes, eu comecei a gritar e eu não conseguia mais respirar, tudo o que eu lembro era uma visão falhada do Damon dizendo “tchau, tchau, pequeno irmãozinho”.

Eu sobrevivi e aqui estou escrevendo sobre isso no hospital. Nunca mais ouvi falar de Damon, Jéssica nem de Elena, era como se eles nunca tivessem existidos. Mas emfim.