Benção de Sangue escrita por Sei


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

ta ai mais um cap @_@ obrigaod pelos review e n deixem de comenta ><

Quero agradecer a rukia por revisa o cap, bem so isso. boa leitura.



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Cap 6

 

   Depois daquele incidente na casa de Nagi, se passaram quase duas semanas, minha vida aparentemente retornou a rotina de outra hora, não tenho visto o “garoto vampiro” ou seria mais correto dizer, que eu não tenha o encontrado mais, subitamente meu corpo parece te retornado ao normal. Aquilo na casa da Nagi nunca mais voltou a acontecer.

 

      Seria bom se tudo estivesse realmente voltado ao normal, mas alguma coisa dentro de mim apenas me dizia, que isso tudo era só uma calmaria antes da tempestade. Tenho voltado àquela mansão todos os dias após a escola, sem meu trabalho não a muito que se fazer, nessas duas semanas, boa parte dos comercio da ilha foram fechados, dizem que era uma maneira preventiva contra futuros acidentes, e quem são eles? Eu bem que gostaria de saber, a única coisa que sei e que se passa por um grupo do governo.

 

Muitos moradores estão assustados com a situação atual da ilha. Alguns até quiseram parti, mas infelizmente, nessas ultimas duas semanas uma neblina muito densa se formo ao redor da ilha impedindo aviões e navios de partirem, incrível o tanto de coisas que acontecem em apenas duas semanas em um lugar que não acontecia nada...

 

- Hei Asa pra onde você vai?

 

- Vou para casa, agora sem meu trabalho tenho tempo pra fazer umas coisas que eu queria a tempo, e também, tenho que começa a procura outro emprego, dinheiro não da em arvore.

 

- Mas seus avos sempre lhe mandam uma quantia no fim do mês não é?

 

- Não quero o dinheiro deles. – Respondi com raiva

 

- Me desculpa.

 

Senti-me mal ao ver o olhar triste que se formo no rosto de minha melhor amiga, de minha única amiga, a única pessoa nessa maldita ilha que me compreendia e me aceitava.

 

- Ne Nagi, que passa lá em casa hoje a noite para a gente se diverti um pouquinho ? – falando com um largo sorriso

 

- Claro *-* Vou te deixar tão exausta que você não vai consegui levanta amanha *-*

 

- Tenho a impressão que sua idéia de diversão não e igual a minha.

 

- Não se preocupe, você vai esta tão ocupada pedindo mais que não vai nem pensa nisso *-*

 

- Pervertida

 

- Isso dói T_T – Reclamando do cascudo que levo – Vou indo *-* tenho que prepara minhas coisas pra noite *-*

 

-...........

 

- Ate a noite pequena Asa – Com um olhar pervertido

 

- Ate a noite pervertida, e não sou pequena ¬¬

 

Asa olhava a silhueta de sua amiga desaparecer ao entra em uma rua. No entanto ficou ali parada pensando. Não tardo muito a volta a andar pela calçada, passavam poucos carros na rua e igualmente de pessoas, pareciam todas assustadas com algo, temendo alguma coisa, nem mais os raios de sol chegavam naquela pequena ilha devido à neblina que se formara ao seu redor. Deixando esses fatos de lado, como se já estivesse se acostumado Asa andava quase que mecanicamente, fazia o mesmo caminho há duas semanas logo após a escola, sempre tendo o mesmo destino, e ao chegar, não se surpreendeu ao encontro do mesmo jeito em que sempre estive do mesmo jeito que aquela casa sempre estivera desde que ela pisou nela pela primeira vez.

 

        Mesmo sabendo o tipo de ser que ali se originou e alterou por completo sua vida, ela não conseguia para de visita essa casa, algo sempre atraia, sempre foi assim, uma atração que ela não sabe como explica, estava ali parada vento o vendo remexe nas folhas secas que jazia ao chão, o barulho do vento entrando na casa, mas pareciam gemidos de algum animal, oscilou por instante pensativa se deveria ou não entra, mas novamente seu corpo começou a anda sozinho, incapaz de resiste a essa força invisível que a puxava mais. A passos lento chegou ate a porta, aquela porta de madeira a outra hora fora luxuosa e hoje gasta pelo tempo lentamente foi se abrindo pra entrada da garota, que não se surpreendeu ao nota que continuara do mesmo modo de sua visita anterior. Os poucos raios de luz que entravam pelas janelas, e pelos braços feitos pelo tempo no teto e nas paredes deixavam o lugar bem iluminado.

 

Após contempla o lugar por alguns minutos que mais pareciam horas, Asa virou-se lentamente para entrada percebendo a silhueta de uma garota parada em frente à porta, uma garota branca, usando sandálias também branca usando um vestido branco que ia até seus joelhos, era um vestido bem simples com algumas rosas desenhadas nele, a garota tinha bonitos cabelos negros, que iam ate a cintura, e olhos castanhos claros, pelo seu tamanho aparentava ter 12 anos, mas suas feições e seu olhar sério denunciavam uma idade mais elevada. Os olhos da garota fitaram os olhos verdes de Asa com tamanha intensidade que ela sentiu um arrepio percorreu sua espinha, e um pouco de pavor recuando uns passos para trás.

 

- E... O que faz aqui? – Perguntou Asa meio receosa

 

- Você – A disse com uma voz sem sentimento enquanto se aproximava de Asa

 

- E... Eu?

 

- Você cheira a monstro...

 

Agora ambas frente a frente a garota que teve que levanta a cabeça para olhar nos olhos de Asa devido a diferença de tamanho, encarava Asa com um olhar frio que igualava suas palavras e antes que Asa pudesse ter qualquer reação sentiu seu pescoço ser preso por cinco dedos que lhe pressionavam cada vez com mais força. Sentia sua garganta sendo esmagada nas mãos da garotinha, ela já podia senti a falta de ar em seus pulmões, instintivamente seguro a mão da garotinha tentando afastá-la de seu pescoço sem muito sucesso.

 

- Por... Por.. que..........ta..........fazendo isso ?

 

Asa fez um tremendo esforço pra consegui falar, mas sem resposta de seu carrasco. Apenas um pensamento rodeou a mente dela “eu vou morre” tendo chego nesse ponto, suas mãos lentamente foram largando o braço da menininha, lentamente tudo começa a fica preto, mas ela não queria morre ainda, não queria morre daquele jeito, não ela não queria aceita isso e como o medo da morte fosse um gatilho, o rumo de seus pensamentos mudaram drasticamente.

   “Eu irei morre aqui? hehehehe essa pirralha deve esta brincando comigo, essa mão, vou pega para mim hehehehe, vou lhe fazer vira mulher, vou beber toda sua inocência depois que estiver em volta do desespero vou lhe corta o peito e bebe seu sangue  ate eu não agüenta mais..... VOU MATAR ESSA PIRRALHA”  

A menina que mantinha o olhar fixo no rosto de Asa, que agora estava pálido, os olhos verdes dela se abriram com violência, uma lagrima desceu pelo seu olho direito ate seus lábios rosados que agora esboçavam um sorriso cruel.

 

- Por.... Favor....me.....solte...

 

Reunindo toda sua força de vontade Asa conseguiu fala, ela já estava perdendo o controle sobre seu corpo, sentia suas presas crescerem cortando-lhe os lábios, seus braços começaram a se mover involuntariamente, sentia a vontade de matar percorre todo intimo de seu corpo. Com uma brusca mudança, sentiu novamente o ar invadi seus pulmões, caiu desnorteada aos pés da menina, enquanto tentava repor o ar perdido, seus olhos emitam toda sua duvida, se perguntava por que a menina o largara mas no fundo agradecia ao ato dela, temia o que poderia ter acontecido. Ignorando o estado de Asa, a menina lhe deu as costas e começou a caminha naturalmente para a entrada da casa.

 

- cof.....cof.......por......por....por...que ?.....cof..cof

 

Com tremendo esforço devido as tosse provocada pela falta de ar, Asa consegue fala, não podia deixá-la ir embora sem antes saber o motivo. Porem, já ao lado da porta a menina parou e assim permaneceu, como se estivesse pensando numa resposta, e por fim, falando com a mesma voz fria sem sentimentos.

 

- Monstros não choram...

 

Perdendo a noção do tempo Asa não soube dizer o momento que a menina desaparecera lhe deixando ali sozinha em um turbilhão de pensamentos e emoções, ela não era um “monstro” e isso lhe enchia de felicidade, mas alguém lhe acha humana, nem mesmo ela sabia o quanto isso lhe era importante. Quando ela percebe o tempo que passou, resolve organiza seus pensamentos em casa, enxugando suas lagrimas em sua blusa de escola branca, ela respira fundo e olha pra frente com um olhar otimista, se animando novamente deixa aquela casa seguindo para a sua própria casa. Própria casa, como essa palavra era boa pra ela, ela sabe que tudo que ela tem foi conseguido com muito esforço e suor desde que ela se entende por gente.

 

    E lá estava ela de frente a porta de sua casa, lentamente pegou a chave em sua mochila colocando na maçaneta e dando uma volta, a porta de uma madeira simples e abriu suavemente. Após entra ela não se preocupou em tranca a porta, afinal logo Nagi estaria ali, deixando a mochila sobre seu sofá se encaminhou para a cozinha, queria toma um copo de água ou necessitava não sabia dizer ao certo.

 

- Até que fim, já estava cansado de espera essa putinha.

 

Ao ouvi um voz estranha automaticamente Asa deu um pequeno pulo para trás devido ao susto, seus olhos percorreram o cômodo procurando a origem da voz ate encontra  ate encontra 3 pessoas em sua cozinha, o que parecia ser o dono da voz, estava sentado em sua mesa, usava  uma calça jeans e uma blusa preta, tinha cabelos loiros arrepiados e olhos dourados, em seu rosto pálido tinha estampado um largo sorriso que lhe fazia tremer. Asa deu alguns passos para trás ate encosta na parede creme de sua cozinha sem ter lugar para recuar, estava encurralada indefesa, a mercê dessas pessoas.

 

- Huhuahuahua Eu devo confessar aquele bastardo do Choi, sabe escolher uma garota, talvez depois que terminar eu dou uns tratos no “brinquedo” dele

 

Disse novamente o loiro, sua voz rouca estava cheia de desejo, seus olhos percorria todo o corpo de Asa, como se pudesse arranca sua roupa só com o olhar. Apesar de intimidada e de certo medo, respirou fundo reunindo sua coragem e olhou com determinação para o loiro.

 

- Saiam da minha casa – Disse ela com um tom de voz firme

 

- Uhauhahahuahuahuauhahu excelente, resista  eu adoro isso.

 

- Ricardo, chega, brinque com ela depois que obtivemos a informação que queremos. - A voz feminina falou com autoridade

 

- Ok ok entendi .

 

- Garota, onde esta Choi ? – Pergunto a terceira voz com calma, parecia de alguém com mais de 40 anos

 

Asa olhou para as outras duas figuras parando seus olhos na garota com um olhar tão intenso quanto o dourado de seus olhos, a garota era morena bronzeada, tinha cabelos negros brilhosos, o cabelo estava preso num tipo de tiara vermelha com detalhes em dourados fazendo um pequeno rabo de cavalo. O busto se destacava sobre o pequeno topo vermelho com detalhes em preto, no ombro direito usava uma espécie de ombreara dourada, tinha luvas pretas com detalhes em vermelho e dourado em abas as mãos.  Sua barriga bem definida mostrava toda sua beleza, uma pequena saia vermelha realçava seu corpo, uma saia com um detalhe único na perna direita tinha um tecido negro que descia ate um pouco depois de seu joelho com detalhes em dourado, que combinava com os sapatos negros com detalhes dourados e vermelho. Em seguida os olhos de Asa percorreram a outra figura que estava encostada em seu armário, um homem de aparentemente mais de 40 anos, seus cabelos negros possuía alguns fios brancos, seu rosto tão bronzeado quanto o da outra mulher demonstrava muita calma embora o dourado de seus olhos tenha a mesma intensidade do olhar de seus companheiros, descendo os olhos Asa reparo em seu grande corpo, seus braços cruzados mostravam a perfeição, sua camisa de um tom cinza colada em seu corpo já nem ajudava a destacar. Tinha um cinto largo em sua calça negra com uma bela fivela prateada, que se destacava tanto quanto os detalhes em prata de sua bota. Respirado fundo resolveu responder a pergunta lhe feita.

 

- Eu não sei. - disse com determinação

 

- Hahahahahahahah essa garota acha que somo idiotas! – Disse Ricardo

 

- Não adianta tenta proteger esse bastardo podemos sentir o cheiro dele em toda essa casa, e este cheiro está especialmente forte em você, como se você estivesse ao lado dele agora, ou esteve alguns minutos – Disse a mulher

 

- Então docinho, onde está esse bastardo? – Ricardo se pronunciou se levantando e segurando o queixo de Asa com suas mãos frias – Seja boazinha e nos diga que serei gentil com você.

 

- Eu....eu re..realmente.....não sei – O toque gelado da mão de Ricardo lhe fez gagueja

 

- Que gostoso ouvir isso, então, não precisarei ser gentil, Ariana, vou mordê-la – Disse Ricardo parecendo muito satisfeito

 

- Faça como quiser, transforme-a rápido, não gosto de espera – Ariana disse num tom autoritário e serio

 

- Está preparada docinho?

 

Queria responder, do mesmo jeito que aconteceu com o “garoto vampiro” perdeu o controle de seu corpo ao olhar nos olhos dourados de Ricardo. Queria lhe responder “não me toque”  quando ele lhe puxou os cabelos deixando seu pescoço numa posição bem conveniente a ele. O toque da língua de Ricardo em seu pescoço lhe deu ânsia de vomito, uma lagrima rolo pelo seu olho direito servindo apenas de um estimulante para Ricardo.

 

“Por favor, não me toque com essas presas, por favor......”

 

 Os contatos das presas de Ricardo com o pescoço de Asa provocassem uma reação dentro dela. Ricardo sem saber o que era sentiu uma tremenda força o empurrando para longe fazendo bater contra a mesa e depois se choca com violência na parede e cair no chão atordoado, o sangue em suas presas começou a flutuar, os companheiros de Ricardo olharam com intrigados para Asa.

 

- COMO OUSA.....COMO OUSA ...Somente...somente... MEU MESTRE PODE ME TOCAR!!

 

A voz de Asa começou a se destorce como se fosse mais de uma pessoa falando, seus olhos agora de um vermelho tão intenso quanto ao seu sangue. As lagrimas que antes seus olhos inocentes derramaram agora evaporavam de seu rosto, seu rosto que sempre fora inocente agora demonstrava um enteso ódio. Ricardo que se levantava olhava para ela sem entender nada.

 

- COMO OUSA ME TOCAR COM ESSAS PRESAS IMUNDAS...

 

-Não e possível, aquele bastardo do Choi não pode fazer crias ........ – Ariana olhava para Asa sem entender nada

 

- VOU ESMAGAR VOU ESMAGAR ESSAS PRESAS IMUNDAS

 

- AH ENTÃO TENTE SUA PUTINHA.....O QUE.... OQUE E ISSO ?

 

- O que esta fazendo Ricardo ? – Perguntou Ariana furiosa olhando pro vampiro

 

- Não posso me mexer, POR QUE NÃO POSSO ME MEXER?

 

Pela primeira vez o vampiro demonstrava medo encarando, Asa que emanava um forte instinto assassino tornando o ambiente sufocante para qualquer humano que ali que se entra. Olhando pra Ricardo ela deu um sorriso cruel imaginando as torturas que provocaria no vampiro. Podia se ouvir barulho de ossos quebrando vindo do corpo de Asa, as pontas de seus cabelos se tornaram vermelhos revelando alguns fios que agora prendiam Ricardo e o levantava no ar, o vampiro estava completamente aterrorizado. Ariana tentou se mexe, se aproximar de Asa porém um forte vento vermelho a impediu, Asa só tinha olhos para Ricardo. Não queria ninguém atrapalhando sua “diversão”.

 

- Ariana, isso é.............. – O terceiro vampiro se moveu segurando Ariana gentilmente pela cintura

 

- Não tem outra explicação Claus, se essa garota for tão monstruosa quanto ele....

 

- Se esse for o caso....somente  Spada tem poder para enfrentar essas coisas.

 

- VAMOS BRINCAR 

 

Naquela noite quieta para qualquer um que não estava na casa de Asa parecia entediaste e monótona ninguém poderia imaginar o que se passava naquela casa, para eles era apenas uma noite normal, uma noite como qualquer outra, porem isso iria mudar. Um grande estrondo fez com um mutuado de pessoas sair e olha curiosa a origem do som, isso fez certa garota que rumava para casa de sua melhor amiga a fazendo correr, e arregala os olhos do mesmo jeito que varias pessoas olhavam abismadas, porem apenas os olhos dessa garota se encheram de lagrimas olhando preocupada com sua amiga ou talvez algo a mais. Contradizendo o espanto das pessoas, no topo de uma casa de três andares dois Claus e Ariana que segurava seu braço esquerdo que agora derramava sangue, olhava calmamente para o lugar onde era a casa de Asa, e que agora só tinha entulhos, a casa antes forte desabara sobrando apenas entulhos. Sem sinal de vida.

 

- Não conseguimos ver a real extensão dos poderes dessa garota.

 

- Chegaram dois incômodos – disse Ariana calma

 

- Percebi, vamos nos retirar por hora

 

Anunciou Claus e ambos sumirão nas sombras. Alheia a conversa dos dois vampiros as pessoas olhavam paras os entulhos, umas se perguntavam o que aconteceu, outras se era culpa de alguém, porem nenhuma se preocupava mais como uma certa garota na multidão cuja os olhos brilharam ao ver uns entulhos se moverem, porem seu esperança desapareceu e deu lugar para o medo e pavor que todas as pessoas em volta fizeram questão de compartilha ao olhar a besta que saia de baixa dos entulhos, aparentava ser um grande lobo com uma bonita pelagem negra, tinha um crista vermelha em volta do pescoço que passava pela sua barriga chegando ate suas duas cauda.O vento gélido soprava balançando seus dois pares de orelha, os olhos vermelhos sangue percorriam as pessoas a sua frente, trazia em sua boca a cabeça de um homem loiro, pra ser mais preciso a cabeça de Ricardo sem sua mandíbula a besta deu um passo à frente fazendo todos correrem desesperado, formando um grande tumultuo, a besta parecia se diverti com o terror das pessoas, os pais se apressavam e pega seus filhos para correr.

 

Aquela noite antes quieta se torna palco para grande pânico em massa, ao redor dos entulhos que outra hora foi uma casa aconchegante só restou uma garota ajoelhada e paralisada pelo medo porem incapaz de ir embora sem saber se sua amiga esta bem, e a besta que parando de andar esmagou a cabeça em sua boca, imediatamente a cabeça virou cinzas e quem se olha com cuidado poderia talvez perceber uma certa satisfação nela ao fazer isso.

 

A criatura reparando que Nagi era a única vida ali presente resolveu se aproxima calmamente porem alguns passos da garota a besta deu um pulo para trás rosnando bastante. Seu olhar se focava em um lugar atrás de Nagi, na rua perto de um cruzamento onde a silhueta de uma menina vestida de branco se destacava na noite, sua voz sem emoção cortava o ar.

 

- Alvo confirmado

 

 - HEY!!! Sanus, não comece a brinca sem mim

 

O dono da voz se revelou saindo do cruzamento e acariciando a cabeça da menininha, seus olhos focaram na besta a alguns metros de distancia, ele balançou seu, sobretudo marrom, passando a mão direita em sua careca. Nagi virou seu rosto curiosa, vendo e olhando tanto pra menina quanto para o homem que tinha em seu rosto negro um sorriso divertido.

 

- Não comece a brinca sem mim – Disse ele

 

- Eliminar os alvos e prioridade não diversão – Disse ela sem emoção

 

    

Em algum lugar, talvez bem perto ou talvez bem longe de onde a festa na casa de Asa está acontecendo, numa sala escura, Choi dormia profundamente, tinha uma lança vermelha atravessada em seu pescoço, suas mãos e pernas presas com correntes prateadas, havia miniaturas da lança em seus pulsos, um pentagrama vermelho no chão se destacava onde Choi estava no meio alheio ao que se passava no mundo e ao seu redor. Ate mesmo ao que se passava na sala ao lado, onde duas pessoas encobertas pela escuridão conversava.

 

- Então este é La’ Ezn Choi El ..... Por quanto tempo podemos mantê-lo selado?  

 

- Calculo no Maximo, três meses, talvez nem a verdadeira lança de Loginus seja capaz de lacrá-lo eternamente  

 

- Entendo...


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