No Sewa Baby?! escrita por MissTenebrae
Notas iniciais do capítulo
Yoo e ainda gente?
Eu terminei!
Recebi muito mais reviews que esperava! Obrigada a todos!
Fiquei tão feliz que escrevi logo e já estou postando :3
Não sei se está bom, mas espero que gostem
A casa era enorme, a maior do que qualquer outra que a pequena criança já tivera o vislumbre, sendo que foram poucas as vezes que saíra do orfanato que vivia, mas já vira os mais diversos tipos de residências em seu caminho para o zoológico ou a biblioteca local.
Ela observou as duas figuras que ela mal sabia o nome andarem em direção à entrada da casa, quem seriam eles? Porque a adotaram? Eles não iriam se apresentar? Onde estavam?
A pequenina estava assustada.
Lentamente ela foi até a porta aberta limusine, a distancia de onde estava até o chão era longa, ela hesitou antes de pular, mas quando fez, se desiquilibrou e cai no chão. Um cara alto de vestido em negro fechou a porta atrás dela e seguiu até a entrada da casa, ignorando-a.
Ela se levantou e sentiu o joelho arder. Ele estava levemente ralado, a neve havia impedido maiores estragos. Ela abraçou seu livro com força e seguiu sozinha para a imensa casa, talvez fosse uma mansão, mas ela nunca tinha visto uma comparar.
Quando entrou, se viu no meio de um imenso salão, com lustres e uma imensurável escada, que se dividia em duas e dando em dois corredores. A criança olhou em volta, sem saber o que fazer ou para onde ir.
– Hey, você!
Ela virou a cabeça rapidamente, tendo a visão de uma garota alta e loira, com orelhinhas pontudas.
' É uma empregada ' Concluiu a pequena.
– Então você é aquela que os mestres estavam falando, eles vão ficar felizes em saber que seus filhos escolheram uma bonita. – A loira comentou rapidamente, sem dar chance de a roxinha entender o que ela dizia. Ela sorriu afetuosamente para a criança: - Eu sou Lire. Não tenho permissão para falar com você, então me siga.
Lire começou a subir a escada, a roxinha foi tentando, subindo um degrau de cada vez, parando nele para puxar sua mochila. Vendo a dificuldade dela, a loira olhou em volta, certificando-se de que não havia ninguém em volta, pegou a mochila dela em uma mão e com a outra segurou os dedinhos pequeninos, ajudando-a a subir.
Seguiram por um corredor escuro, no fim dele, ela abriu uma porta e entrou.
Era um quarto, e tudo que havia nele era uma cama de casal grande de mais e um armário.
– Eu não devia estar fazendo isso, mas Ryan me convenceu a te ajudar. – A voz de Lire não passava de um leve sussurro.
– Ryan? – Sabiamente, a pequena falou tão baixo quanto a loira.
– Vai conhecê-lo logo. – Um sorriso iluminou a face de Lire. – Vou te passar as regras básicas, você pode ter o cabelo, mas não parece uma nobre. Sem ofensas. Daqui a duas horas, desça para a sala de jantar, segunda entrada à esquerda, próxima ao fim da escada, não fale com ninguém a não ser que falem com você, nunca vá para o outro lado do corredor, é onde os mordomos ficam, eles podem ser bem cruéis, nem entre nos outros quartos, o banheiro é no começo do corredor. De manhã, às oito horas é o desjejum, certifique-se de estar na sala de jantar sem atrasos, meio-dia almoço. – Lire sussurrou tudo rapidamente em um só folego. Ela respirou profundamente: - Entendeu tudo?
– Sim. – Sussurrou
Não era verdade.
– Então fiz minha parte. – A loira se levantou e seguiu para saída, antes de virar para encarar a criança de novo. – Posso perguntar seu nome?
– Arme.
– Então, muita boa sorte, Arme, vai precisar. Eu tenho que ir, não deveria estar aqui. – Se despediu, abriu a porta e verificou se o corredor estava vazio antes de sair correndo. Quando saiu da casa, encontrou-se no jardim, onde um garoto de cabelos laranja cuidava das rosas, Ela se jogou em cima dele. – Se alguém descobrir isso vão me matar, quando isso acontecer, vou te levar comigo, Ryan.
– Mas foi uma boa ação. – Concluiu Ryan. – Ela vai precisar de muita ajuda se vai ter que enfrentar aqueles dois.
– Tenho pena dela.
Ryan concordou com a cabeça antes de voltar sua atenção para as roseiras.
No quarto, Arme olhou em volta pela terceira vez, analisando as paredes brancas, as janelas fechadas e a pouca decoração. Sentia-se presa, mas sabia que era melhor não sair de lá. No criado mudo do lado da cama havia um abajur e um relógio, Arme guardou o livro que carregava em uma de suas gavetas e aproveitou para olhar a hora. Faltava pouco tempo, os minutos haviam passado sem que ela percebesse. Ela foi à porta, teve que pular algumas vezes antes de alcançar a maçaneta e puxá-la para baixo. Sem fazer barulho ela seguiu pelo corredor.
Lire disse que o banheiro era no começo do corredor. Mas em qual dos áditos? Arme arriscou e empurrou uma porta que não parecia estar trancada.
– O que pensa que está fazendo? – A voz cortante fez Arme gelar e sentir medo. – Vire-se para mim, inútil.
Arme virou e viu aquela mulher que havia a adotado na frente dela.
– Você não sabe que não pode sair abrindo portas por ai ou é idiota mesmo? – Ela sibilou com raiva.
– De-de-culpa, e-eu estava procurando o... O banero. – Sussurrou Arme, constrangida.
– Se fala banheiro, idiota, e sempre que for falar comigo tenha o mínimo de respeito: sempre termine a frase com 'senhorita Rey'. Consegue entender isso, imbecil? – Arme concordou com a cabeça. – Fale apropriadamente e peça desculpas direito.
– Sim, senhorita Rey. Desculpe-me. – Arme sussurrou.
– Desculpe-me, senhorita Rey. – Rey olhou com raiva para a menina. – Acho que você não fingi, é uma idiota. – Rey olhou para as lagrimas que escaparam no rosto da menina. – Chorando? Ridículo. O banheiro é naquela porta, vá lavar essa vergonha que você expõe. – Rey andou em direção às escadas. – Ah, falta um minuto para o jantar, se atrasar, você não come. Entendido?
Arme não respondeu, apenas seguiu para o banheiro, enquanto tentava conter as lagrimas.
– Responda quando eu perguntar, idiota.
Arme soluçou.
– Sim, senhorita Rey.
Quando terminou de falar, Rey já havia descido as escadas.
Arme, com um pouco de esforço, alcançou a torneira, a água começou a despejar e ela aos poucos foi limpando o rosto do jeito que podia, deixando muito do liquido cair no chão. Quando sentiu que poderia seguir sem chorar, ela tentou fechar o jato de agua pelo menos três vezes antes de conseguir.
Ela secou suas mãos em seu vestido, depois desceu as escadas o mais rápido que pode. Quando chegou à sala de jantar, os dois nobres já estavam jantando.
– Está atrasada. – Anunciou Rey.
– Desculpe-me, senhorita Rey. – Sussurrou.
– Espero que saiba que vai perder o jantar. – O homem, ou seria menino, declarou sem olhar para ela.
– Sim, eu sei. – Arme murmurou.
Ele virou-se para ela olhando-a com raiva.
– Sim, senhor Dio. – Ele sibilou. – Por causa dessa sua insolência, não vai ter o café-da-manhã.
– Mas eu não sabia seu nome. – Arme choramingou.
– Isso não é problema meu. – Dio falou e Arme teve que fechar os olhos para não chorar de novo. – Não vai comer, mas certifique-se de estar aqui na hora, amanhã de manhã. Agora saia da minha frente, sua cara me dá nojo.
– Sim, senhor Dio. – Arme sussurrou. – Boa noite, senhor Dio e senhorita Rey. – A pequena não teve resposta, a passos lentos saiu da sala de jantar.
Lire observava a cena de longe, mesmo que quisesse não havia nada que pudesse fazer.
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É isso.
É muito dificil achar uma imagem do jeito que você quer, acho que vou ter que aprender a desenhar -.-
Obrigada por lerem, por favor, se tiver algum erro gramatical ou alguma coisa que eu preciso melhorar, me avisem.
Até a proxima, prometo postar logo!