Ignorance Is Your New Best Friend. escrita por Triz


Capítulo 5
Riddle's House.


Notas iniciais do capítulo

AÊEE, olha eu aqui atendendo a muitos pedidos :3 KKKK, boooooooooooom, esse capitulo é meio mongol mas é CRUCIAL pra fic e etc. ficou uma bosta mas aqui são 4:24 da manhã, eu estou caindo de sono, mas estou escrevendo só pra vocês!
Enjoy. xx



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Chegamos na casa dos Malfoy, e só então eu percebi o quão exausta eu estava.

- Hemione e Draco, venham aqui agora – Era Narcisa. Eu e Draco – que estava do meu lado no momento – trocamos olhares confusos e fizemos o que ela havia mandado.

- Chegou isso pra vocês, é de Hogwarts – Ela entregou os envelopes de acordo com os nomes. Abri a minha e li. Ali dizia que eu seria a nova monitora da Grifinória – Ótimo. Ironizei em pensamento.

- O que diz? - Perguntou Narcisa.

- A minha diz que eu vou ser monitora monitor da Grifinória Sonserina – Eu e Draco falamos em uníssono, mas saiu um pouco confuso.

- O quê? - A mãe dele nos olhou confusa.

- Nós somos monitores – Foi Malfoy que explicou.

Espera. Eu e Malfoy. Monitores. Algo me diz que o destino está conspirando pra nos aproximar e isso não está me agradando nenhum pouco.

- Parabéns Draquinho! - Narcisa voou em seu pescoço, e eu tive vontade de rir “Draquinho”.

Subi as escadas, e resolvi tomar um banho. Entrei no quarto de hóspedes e separei minha roupa. Abri o chuveiro, e quando estava me despindo, olhei para o espelho. Eu acho que uma boa mudança de visual seria legal. Meu cabelo estava numa tonalidade loiro sujo, e enrolado. Eu veria isso depois.

Entrei no chuveiro morno e extremamente confortável, a água banhou meu corpo, fazendo-me esquecer por alguns instantes tudo que eu estava vivendo. Então, meus olhos pousaram na marca em meu antebraço. Passei sabonete sobre a marca e depois lavei o cabelo. Após terminar de tomar meu banho, me vesti e me deitei. Deixei que o Morfeu me acolhesse.

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Senti alguma coisa pesada pular sobre mim – Sem sombra de dúvidas não era bichento.

- Acorda! - Era Malfoy. O que ele queria, me acordando? E ainda mais dessa maneira?

- Sai de cima – Bufei e empurrei. Ele caiu e só se ouviu o ruído no chão, do PUFT!

- Vai Hermione, vai! Precisamos ir, meu pai já não está aceitando sua estadia aqui e você ainda dificulta as coisas.

- O que é Malfoy? Tá preocupado? Que coisa. Sai do quarto, vou me trocar.

Ele o fez. Me troquei e quando desci as escadas, Lúcio disse que recebera um recado dizendo que o horário da reunião havia mudado. Todos nós tomamos banho, almoçamos. Eu fiquei no quarto, com Bichento e um bom livro. Eram 19:30 quando eu desci novamente para a sala. Narcisa e Draco já estavam lá, só faltava o Lúcio.

Olhei para os lados, inquieta. Eu estaria de frente pra Voldemort e agora eu era uma seguidora dele. O que a vingança não faz – bufei com meu próprio pensamento.

Então o loiro desceu as escadas com um terno preto bem trajado, e só assim que eu percebi que seu filho imitara seu estilo – estava de terno também. Particularmente, Draco fica bonito de terno

Segurei na mão de Narcisa e aparatamos em frente a antiga casa dos Riddle.

Rabicho estava na porta, e fez um gesto convidativo pra adentramos a casa escura. Passamos pelo corredor e subimos as escadas com o corrimão empoeirado.
Fomos até a sala que havia a enorme mesa retangular onde estavam despostos todos os comensais da morte. Bellatrix Lestrange me olhou com nojo, como quem diz “eu não acredito que meu lorde fez essa burrada” e voltou o olhar para Voldemort, que estava sentado na poltrona.

Me sentei em uma cadeira que estava exatamente de frente pra Voldemort. Ao meu lado direito, sentou-se Draco. E ao meu lado esquerdo, Narcisa.

- Todos presentes! - Voldemort sorriu, mostrando seus dentes semi podres. Seus olhos ofídios pousaram em mim e em Draco – Isso é bom – Ele sorriu novamente, aquele “sorriso” me dava náuseas. Olhei pro lado e se não conhecesse Draco Malfoy, diria que ele estava apavorado.

Uma enorme cobra, rastejou pela mesa e Voldemort fez carinho nela. Era incrível notar a semelhança que ele e a cobra tinham.

- Nagini, minha cara – Ela se enrolou em seu pescoço e ali ficou. Seus olhos finos pousaram em mim, me dando náuseas e causando arrepios.

- Eu descobri um jeito de me infiltrar em Hogwarts – ele começou – Bom, como todos sabemos, o castelo é protegido por milhões de feitiços de defesa, inclusive para trouxas. Mas sua maior fortaleza nos impede de entrar lá. Porém, existe algo, que não – Ele concluiu o pensamento.
- O que, milorde? - A voz que eu ouvi então, fez meu coração pular e não acreditar no que eu estava vendo. Isso mesmo, meu professor de poções, Severo Snape, estava ali.

E não acredito, como Snape traíra Dumbledore dessa forma?! Então, um pensamento me ocorreu. Eu também estava o traindo, mesmo sem intenção. Desviei o pensamento e voltei a atenção para ele.

- Armário sumidouro – Ele sorriu, orgulhoso.

Genial. Realmente, genial. Pra quem não sabe, armários sumidouros são como “caixas de teletransportação”, foram bem comuns na época do mandado de Voldemort, pois a pessoa entra nele e passa para outro que tenha um par em outro lugar, e some por duas ou três horas. É potencialmente perigoso, mas é realmente útil e genial.

- Entre tanto – Voldemort continuou – O par que há em Hogwarts está funcionando com problemas, já que eu cuidei de arrumar o da Borgin & Burkes – E mais uma vez, seus olhos ofídios pousaram em mim e em Draco. Engoli em seco, e ele mais uma vez, sorriu. Eu já disse que aquele sorriso me dá náuseas?

- E essa tarefa, vai ser de vocês dois – Ele gesticulou com a mão, apontando para mim e para Draco – Entretanto, eu não vou usar o armário até conseguir alcançar outro objetivo, algo que eu prefiro guardar pra mim – Então seus olhos pousaram em Draco, e balançou a cabeça. Como um sinal, ou algo do tipo – Mas é de total e inteira responsabilidade de vocês consertar o par que há em Hogwarts. Tenho certeza que vão conseguir, pelo que soube a senhorita Granger é uma garota muito inteligente e boa com feitiços – Ele sorriu para mim e eu quase vomitei – E assim que o armário ficar pronto, é a hora de vocês – Seus braços gesticularam para o restante dos comensais da morte na mesa – Entrar em ação.

Ouviram-se murmúrios de curiosidade, e Bellatrix Lestrange estava encantada.

- Mas isso eu vou explicar apenas depois, estão dispensados.

Levantamos novamente, e eu dei a mão para Draco. Mais uma vez, eu senti ser sugada pelo meu próprio corpo e ser cuspida dentro da mansão dos Malfoy. Por Merlin, como eu odeio aparatar.

Então uma sensação de mal estar subiu pelo meu estomago e eu corri para o banheiro do quarto de hóspedes. Vomitei. Era o que a aparatação havia feito comigo.

Lavei o rosto e escovei os dentes, atordoada. Vesti o pijama, dei boa noite a família de loiros e me deitei, arrastando-me pra debaixo das pesadas cobertas, afundando minha cabeça no confortável travesseiro. Mas tardei a dormir, fiquei pensando em todos os meus atos e que possíveis consequências eles causariam. Afinal, seria justo eu trair Dumbledore só pra me vingar? 


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Notas finais do capítulo

Nos vemos nos reviwes!