Fronteiras Não Separam Um Grande Amor escrita por Miss Solo


Capítulo 32
O Tempo Voa, As Pessoas Mudam


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooi oi pessoas da terra! Aí vai o penúltimo capítulo da 1º temporada! Já vou logo avisando que iram suspirar e se irritar em... kkkkkkkkkkk Leiam e comentem poooor favor!!



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Em outubro de 2012 a vida de Laura parecia ter voltado ao que era antes do sequestro de Loki. Voltou a dedicar-se aos estudos e a ajudar algumas ONGs de apoio aos animais, assunto que ela tanto prezava e também a trabalhar com seu pai.

Tanto Laura quanto Steve estavam gastando os últimos centavos com encomendas pelo correio... Era tal de chocolate para cá, feijão para lá. Ah sim feijão! Steve se apaixonou pelo feijão, talvez amasse mais o feijão do que amasse Laura, o que para ela era incompreensível, pois achava feijão a pior coisa do Brasil, algo que poderia ser instinto. Quase todo dia Laura recebia cartas, flores, ou quando as coisas estavam corridas de mais para ele, ela recebia apenas um bilhete dizendo “Eu ainda te amo”. Claro que junto com essas encomendas fofas, às vezes (muuuuuuuitas vezes) rolava uns barracos virtuais e crises de ciúmes seguidos de “ah quer saber vai lá com aquela loira miserável” ou “Issooo vai lá com seu amiguinho”. Sem contar as desavenças sobre política, esportes (até isso dava problema) eram constantes.

Em um final de tarde, Laura recebeu uma cesta com um laço em cima e um cartão com selo americano. Só podia ser ele! Quem mais seria?Antes de abrir a cesta, que fazia barulhos e gemia, leu o cartão:

“Desculpe te deixar sem notícias na última semana; Estou em um local sem acesso a internet e investigando algo que está me deixando muito, mas muuuuuuito revoltado. Não posso te dizer onde estou e nem o que estou fazendo, me desculpe, a única coisa que posso te dizer é que estou em algum lugar do Oriente Médio. Tenho medo desta carta ser roubada ou lida antes de chagar as suas mãos. Estou sentindo muito a sua falta, mal posso acreditar que já se passaram quase dois meses após nosso momento “maduro” nas lamas do Central Park.

Por mais ridículo que aquilo pode ter sido, foi um momento que ficará para sempre guardado em minha memória. Ah e quanto a essa encomenda... Bom, deparei-me com uma senhorinha vendendo essas coisinhas e logo me lembrei de ti. Sei que vai cuidar bem dela. Espero que goste! Te amo muito “moça da terra da gambiarra”. Em breve estarei aí...

Steve Rogers.”

Assim que terminou de ler havia um sorriso bobo em seu rosto seguido de grande curiosidade para saber o que havia naquela cesta. Logo rompeu o laço e olhou para o fundo da cesta, que latiu para ela!

–Aaawn! Eu não acredito! – exclamou já quase chorando

Uma cadelinha!Uma poodle muuuito pequenininha. Para Laura não podia haver na terra presente melhor.

– Você é a coisa maais fofa que eu já recebi nos últimos tempos! – babava o pequeno animal que lambia seu rosto – Como eu vou te chamar em pequena? Já que você não é daqui, vou te dar um nome internacional... Hum...deixa eu pensar... Que tal Chloe?

A cachorrinha latiu.

–Então você gostou! Otimo esse será seu nome! – e por ali ela ficou babando sua nova ‘cria’

Victor continuava tentando reconquistar Laura e em uma dessas tentativas desesperadas ele a beijou. Engana-se quem acha que ela correspondeu ao beijo ou ficou “mexida”. Morango deu foi uma surra bonita no rapaz, que acabou tendo que passar dois dias em casa de repouso... É não foi uma boa ideia.

Após esse “chega para lá”, Victor aparentemente desistiu e resolveu investir em sua amizade com Laura. Era difícil para ele, mas Victor não queria arriscar levar outra surra quanto a anterior ou correr o risco de Steve ficar sabendo e as coisas ficarem pretas para o lado dele. Não que Victor tivesse medo de Steve, não mesmo, porém ele não sabia nem o que aquele cara que roubara Morango dele fazia da vida e achava muito estranho o respeito e temor que ele despertava nas pessoas. Sem contar que ele sabia que foi por causa dele, direta ou indiretamente, que Laura quase morreu. A mente de Victor ainda estava carregada de interrogações sobre aquele acidente, sobre os amigos misteriosos que Laura cultivou nas ultimas férias, sobre Steve, sobre Manuela e seu namorado gigantesco e infantil. Nada fazia sentido! O que eles poderiam ser? O que eles faziam?Seriam criminosos?

Manuela estava mais que agradecida por estar no meio de uma civilização outra vez! Voltou a seus treinos de canoísta e estava se preparando para o campeonato nacional de canoagem oceânica. Resolveu deixar para começar a faculdade no próximo ano e começou a pensar em uma festa de Réveillon de tirar o fôlego onde pudesse reunir os amigos outra vez.

Seu único problema era como convidar Thor para esta festa, afinal não era possível mandar em e-mail ou uma carta para Asgard! Depois que Loki fez o favor de destruir a Bifrost, ir até lá tinha ficado bastante difícil, tanto que Thor não deu uma previsão de quando voltaria a encontrá-la. Ele poderia chegar amanhã ou em 2050! Esta incerteza de uma volta estava deixando Manu louca... As duvidas sobre onde ele estaria e principalmente com quem ele estaria, deixavam-na de cabelo em pé.

Com dezembro ás portas, logo começou os preparativos para a festa, isto deixava sua mente ocupada o suficiente para não pensar em Thor. Pensando em uma festa glamorosa escolheu fechar o “Copacabana Palace” para a realização de sua festa de Réveillon. Laura achou um exagero FECHAR o hotel mais caro do Brasil, mas Manu disse que não queria correr o risco de ter penetras em sua festa, onde só estariam pessoas do esquife de Tony Stark para cima. Sem contar que todos os vingadores estariam ali, seria algo mais intimo, não ia ser legal um hóspede aparecer lá em cima e dar uma de tiete.

Decidido o local, Manu começou a distribuir os convites e a escolha do bufê. Em uma tarde do início de novembro, com Manu ainda sozinha na grande mansão dos Galvão de Morais, seu segurança\\motorista\\faz tudo Baltazar veio lhe comunicar a presença de um individuo estranho que estaria gritando por seu nome no portão.

– Como assim me gritando? Por quê? – perguntou estranhando

– Não sei não senhora... Ele só está gritando umas coisas esquisitas e chamado pela senhora como “Doce Manuela” se eu foss...

– DOCE MANUELA? – berrou já sabendo de quem se tratada e sendo envolvida por uma alegria subta

–Si-Si-Sim senhora! – respondeu

–AAAAAAAAAAAAAAAAAH!!! MANDE ELE ENTRAR!MANDE ELE ENTRAR! É THOR MEU NAMORADO! – ordenou em meio a pulos

O motorista se assustou com a reação da patroa e logo foi cumprir as ordens. Manuela que ainda estava de pijama as 16 hs da tarde logo subiu a passos largos para se trocar. Quase uma hora depois desceu “divando” e dando de cara com seu amor de outro mundo na sala de estar.

–Doce Manuela! – dizia ele com rosas vermelhas nas mãos

–AAAAAAAAWN! São pra mim? – Manu diz com voz emocionada

–Mas é claro meu amor! – respondeu Thor a beijando

–Senti muito a sua falta! Por que você não veio antes? – cobrou

–Desculpe querida, mas Asgard tem problemas e eu não podia deixar meu povo no relento! – comentou - Eu te amo, Manuela, e te quero para sempre - ele foi até ela e a abraçou com urgência, queria senti-la em seus braços, queria sentir seu cheiro...

–Também amo você, meu amor - ela sussurrou no ouvido dele, depois se beijaram. – Desculpe-me ter demorado tanto para dizer esta frase.

– Tudo bem, pelo menos você disse! – ponderou Manu já o puxando para outro beijo

O beijo, como de costume entre este casal, começou a se esquentar se esquentar até que Thor o parou, a encarando.

– O que foi? – Manu perguntou

– Não quero te forçar a nada, eu sempre acabo por forçar você... Perdoe-me, eu... – tentou Thor sendo silenciado com o polegar de Manu em sua boca.

–Hey tudo bem! – o tranquilizou – Eu quero!

Thor a tomou nos braços a beijando e assim foram subindo as escadas.Aproximaram-se da cama ainda beijando-se. Ele a deitou com cuidado, depois deitou sobre ela, apoiando os cotovelos na cama para não machucá-la com seu peso. Quando parou de beijá-la a encarou, a garota que ele amava estava ali, estava prestes a fazer amor com ela e tudo que mais queria era que aquele momento fosse perfeito.

–você tem certeza? – resolveu perguntar de novo, ainda sobre ela que o encarava.

–Sim, eu quero que nossa primeira vez seja hoje, só estou um pouco nervosa - ela sorriu um pouco envergonhada.

_ Fica nervosa não, meu amor... Confia em mim - ele pediu, Manuela o beijou.

Estavam amando-se naquele momento, pela primeira vez... Thor sorria, assim como Manuela, os olhos azuis dele encontravam os verdes dela e movimentavam-se juntos, entre gemidos abafados. E assim eles ficaram pelo resto da tarde e pelo resto da noite, com a certeza de que aquela ali seria apenas a primeira vez de muitas.

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Após voltar de sua misteriosa jornada pelo oriente médio Steve não conseguiu o que tanto desejava: Visitar Laura. Logo que chegou a Nova York Fury pediu para que relatasse algumas das coisas que presenciara em sua missão. Steve estava desconfiando da real importância de sua viagem e, portanto não contara muita coisa.Não ajudaria ninguém, nem mesmo poderosos americanos, a destruírem economias de pequenos países.

Steve tinha acabado de sentar-se em sua mesa, quando escutou uma batida em sua porta. Quando ele se virou e abriu a porta, Sharon Carter esperava por ele. Ele engoliu seco, ainda se sentindo um pouco zonzo sempre que ela aparecia, não conseguindo achar normal a semelhança dela com Peggy.
– Atrapalho, Capitão? Perguntou com a entonação que ele sempre ouvia na voz de Peggy quando se dirigia a ele. Ele demorou um pouco mais do que o normal para responder, mesmo assim apenas balançando a cabeça.

– Pode... Se sentar. - Apontou a cadeira com a mão, se sentando na cadeira de frente para ela. Ela puxou a cadeira para perto da porta, sentando – se.
 

– Pensei que talvez quisesse conversar depois da declaração que fiz.- ela disse

– Sim eu... Fiz algumas pesquisas nos últimos meses. Não consegui descobrir muito.- Ela assentiu, tirando um pendrive de seu bolso, olhando para o computador.

– Posso?- Ele concordou, lhe passando o computador. Ela plugou ele em uma entrada lateral, abrindo rapidamente uma pasta de arquivos. Virou o computador para ele, mostrando um arquivo.

– Minha tia foi internada há mais ou menos sete anos, com Acidente vascular cerebral o chamado AVC. Fora que estava com sintomas fortes de Alzheimer e tinha horas que ela insistia de que tinha de ir para a base da S.H.I.E.L.D. Várias vezes o comandante Fury teve de aparecer e explicar a situação para ela. Tinha dias em que ela não lembrava seu nome, e outros em que pensava estar sob o poder dos nazistas. 

Sharon mostro-lhe algumas fotos de Peggy, mostrando ela com a farda, já mais velha do que era quando Steve a conheceu, logo aparecendo uma foto dela já bem velha, abraçando Sharon.

– A única pessoa de quem ela sempre se lembrava, mesmo em crise, era você.

Ele sorriu, sentindo seus olhos arderem ao ver aquelas fotos.

– Ela trabalhou por anos com o Sr Stark nas buscas ao seu corpo. Todos pensavam que você estivesse morto mas.... Minha tia sempre pensava que poderia lhe reencontrar-ela continuava a explicação

Steve olhava as fotos, melancolicamente, as últimas a mostravam no hospital, sorrindo ao lado da sobrinha e provavelmente de sua irmã.

– Acha que.... Que eu poderia visitar ela? - Ele perguntou hesitante, olhando para Sharon que tinha um olhar estranho ao ouvir aquilo.
 

– Ela morreu há três anos, Capitão.- Sharon tentava achar um jeito suave de dizer estas palavras, mas até mesmo para ela isto era difícil de dizer... Quanto mais a ele de ouvir.

– Pensei que já soubesse...- tentou amenizar

Steve ficou de pé, ficando de costas para ela ao se apoiar na escrivaninha. Ele ainda tinha esperanças de vê-la novamente. Agora tinha certeza de que isso seria impossível.Era tarde demais.

Sharon se levantou e parou perto dele, passando uma mão por seu ombro.

– Ela iria ficar muito contente de vê-lo, se pudesse Capitão. Não tenha dúvidas disso. - Ele virou para ela, com os olhos ainda cheio de lagrimas, suspirando longamente. Ele balançou a cabeça se mantendo firme, evitando olhar para ela. Só de saber que Peggy estava morta e uma cópia viva dela estava ali com ele, sua mente rodava.

– Obrigado pelas fotos e por me contar tudo isso, Agente Carter...

– Pode me chamar de Sharon, Steve.- Ele assentiu engolindo seco.

– Certo... Sharon. Obrigado por tudo isso.- Ela sorriu de leve, passando uma mão pelo braço dele, consolando -o.
 

Ela me contou histórias sobre você. Você é exatamente como ela descrevia.- Steve sorriu sem graça e pesaroso, no que ela virou um pouco o rosto dele para ela.– Ela gostava muito de você. E eu também... – dizia ela tentando uma aproximação maior

Steve ao perceber isso se levantou, era cavalheiro demais para brigar com ela, então apenas fingiu não perceber suas intenções. Não portadora de tal educação, ou talvez por desespero, ela se aproximou dele novamente e roubou-lhe um beijo antes que ele pudesse fazer algo.

– Eu sonhei tanto com isso, Steve... Desejei tanto esse beijo....- Confessou, se inclinando para beijar ele de novo. Ele segurou seu rosto, a empurrando chocado

– Eu não posso fazer isso com você. Você não é ela. - Ele falou se afastando dela com um passo

– Mas você quer que eu seja. Se você sente algo por ela, você pode sentir por mim também. Seu tom esperançoso fez Steve fazer uma careta, não querendo ouvir aquelas palavras que o assustavam por tamanha falta de amor próprio.

– Dê – me uma chance, Steve. Pediu se aproximando dele, com lagrimas que escorriam por seu rosto. Ele olhou para ela pasmado com tal atitude.
– Não posso fazer isso comigo e muito menos com você. Não é justo...- Ela ficou um pouco mais na ponta dos pés, tentando beijá-lo ele como antes, segurando seu rosto.

Steve se afastou novamente

–Não faça isso.- ele pediu ficando agora irritado com a atitude dela

– Você tem uma segunda chance comigo, Steve. NÃO COM ELA!NÃO COM ELA! Não com aquela brasileira! – dizia aos prantos

Steve saiu do quarto estupefato com o que havia acontecido naquela sala.. Não aguentava mais ficar ali ouvindo aquelas atrocidades daquela mulher que se parecia com Peggy apenas fisicamente. Peggy jamais faria uma coisa daquelas! Jamais! Sharon se humilhou e ainda colocou em cheque sua dignidade; ela sugerira uma traição a Laura. Algo completamente inaceitável e perturbador para ele. E agora o que fazer? Contar a Laura o que havia acontecido? Ou fingir que nada aconteceu?


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Notas finais do capítulo

iiiiiiiiih lá vem bomba em pessoal? Algo me diz que se Laura ficar sabendo disso cabeças vão rolar!! E pelo amooooor... Gente amor próprio seeeeeeempre nunca se humilhem por ninguem como fez nossa "querida" Sharon em?bjs



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