Hermione pov

Naquela noite fomos a Paris.

Como a ideia inicial seria de um grupo de empresários na França, eu, Harry e Severo fomos de avião e não aparatamos.

Chegamos ao aeroporto e fomos logo pro Hotel onde iríamos ficar.

- Bem, - iniciou Snape. – eu vou subir se não se importam, boa noite. – ele falou no saguão do Hotel pegando o cartão-chave e rumando ao elevador, eu e Harry terminamos de resolver as coisas de hospedagem, e preferimos dormir em quartos separados, já que não havia necessidade de dividirmos o mesmo quarto.

Pelo menos minha noite foi tranquila, fora a primeira vez que realmente dormi depois do pesadelo que tive.

Depois dessa noite, eu acho que não teria mais pesadelos, ou pelo menos, torcia muito pra não ter um.

Levantei-me pela manhã alonguei-me e coloquei um agasalho, estávamos entrando numa época fria do ano, mesmo não sendo inverno.

Desci e fui tomar café o local não estava cheio por que era bem cedo, então me sentei numa mesa e logo uma moça veio me perguntar o que desejava, pedi panquecas e um chá.

O meu café, tomei vagarosamente admirando a vista da torre Eiffel que eu tinha da minha mesa.

Quando estava no restinho do meu chá, avistei Severus vindo até mim e se sentando, logo um garçom veio e nem prestei muita atenção no que ele pediu, mas pelo que eu o conhecia, café puro e torradas, ele amava muito, por falar em amar...

- Estamos em Paris! – eu disse e ele me olhou como quem diz: “não boba no Brasil!”.

- E o que tem?

- Cidade Luz, romântica...

- Pode parar dona Hermione!

- Então já sabes o que quero saber! Diga logo o nome da mulher que fisgou o morcegão das masmorras!

- Nem pensar! Você e o Potter são muito enxeridos! – ele reclamou, enquanto o garçom servia o café, como eu disse!

- Desculpe se estragamos sua... “foda” naquele dia! – eu disse soltando uma risada e ele engasgou com o café, começou a tossir e a limpar a pequena bagunça que havia feito em sua camisa preta. *sério?*

- Olha a boca Granger! – ele advertiu, mas no fundo eu sabia que estava certa.

- Ta! Desculpe! Mas, é verdade! Diga logo o nome daquela mulher! Sempre achei que você preferisse as ruivas! – eu comentei e ele quase engasgou-se novamente.

- Olha se eu te contar o nome dela, quero que me deixe tomar café em paz e não conte ao Potter! – ele falou comendo uma torrada, *eu disse*, depois.

- Tudo bem! – eu falei com os cotovelos apoiados na mesa e as mãos no rosto, como uma criança a espera de algo muito interessante.

- Collet Phelps! – ele falou e eu arregalei os olhos.

- O quê?! Collet! Aquela piranha?! – eu exclamei indignada.

- Olha, eu não estou namorando com ela, só sai algumas vezes e é a irmã dela Nicollete que é uma piranha de primeira!

- Mas, se a irmã é, quem garante que ela não seja?! – inquiri e ele pareceu pensar e disse:

- Eu! Agora posso tomar meu café em paz? – ele inquiriu e eu saí dali a pisar duro, quem aquele morcego pensava que era pra falar daquele jeito comigo? Eu tinha o dever de investigar aquela loira! Mas, acho que a vida é dele! E vou deixar pra lá! Mas, se aquela loira aguada der um pisão na bola eu vou jogar Crucios nela! O Snape podia ser frio, mas tinha sentimentos!

Fui até o meu quarto e no caminho encontrei Harry.

- Oi! – ele me cumprimentou parecendo mais feliz.

- Oi! – eu falei no mesmo tom o abraçando depois. – parece feliz!

- Estamos em Paris! Eu amo muito essa cidade!

- Creio que tenho lembranças boas das noitadas daqui! – eu falei, teria um tom de ciúmes na minha voz? Por que eu disse aquilo?

- Não! Eu vim aqui com você e Rony há algum tempo não se lembra? Até comprei um anel pra os três, seria o símbolo da nossa amizade. – ele encarou meu dedo. – que você não está usando.

- Desculpe! Tinha me esquecido, na verdade não imaginava que tivesse sido tão importante pra você! Vou usar o anel pode deixar!

- Obrigado! Eu não vi o Snape você o viu? – ele indagou enquanto eu ia até a porta do meu quarto e ele foi comigo.

- Está tomando café lá embaixo! – eu disse e sorri ele retribuiu.

Ficamos assim por alguns instantes, eu não sei qual de nós dois fez o primeiro movimento ou qual boca se abriu primeiro, mas no instante seguinte eu estava o beijando e ele me prensava contra a porta do quart, o que começou inocente virara algo selvagem, ele desceu os beijos para meu pescoço e eu ofegava prazerosamente.

- Arrumem um quarto okay? – passou alguém no corredor dizendo e eu comecei a rir e logo depois Harry também, ainda abraçados éramos de uma alegria boba e estranha.

Não sei se eram os ares da cidade Luz, ou o clima, ou até mesmo a vontade de fazer aquilo, mas, foi bom, e tinha vontade que durasse pra sempre!