Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 28
Capítulo 28 - Eu Te Amo


Notas iniciais do capítulo

Só mais um capítulo preparados? Vou tentar postar hoje, mas eu to morrendo de sono.



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Cheguei à casa cansada naquele dia, sinceramente fiz o maior esforço para deixar de pensar o pior, mas não consegui evitar, apenas o evitei o resto do dia.

Nesses dias a melhor coisa é ir para as cobertas lendo o tumblr.

Sabe nunca menti para você eu nunca consegui fingir quem eu sou ao seu lado, nunca consegui não sorrir quando lembrei de você  ..

Júlia Gasparino

"Quando ele tava inseguro eu me importava em mostrar a ele que eu o amo, de deixar claro que eu sou dele, só dele. Mas agora, sou eu que tô assim, mas ele não tá nem ai, tá indiferente a minha insegurança. Eu precisando dele e ele se afastando de mim, me deixando sozinha quando em mais preciso dele por perto."

Ao ler algumas histórias fixei meu pé no chão e pensei o quanto eu estava sendo idiota fazendo tudo aquilo atoa

Pensando nisso que rebloguei

Desculpa-me por ser assim, eu não tenho culpa, me desculpa por ser chata, me desculpa por ser ciumenta, me desculpa por chorar por besteiras, me desculpa por pensar depois que já falei, me desculpa por tudo, isso tudo é medo de perder você, é que às vezes o amor faz a gente se sentir insegura, nunca se sabe se você vai estar aqui amanhã.

Depois de mais algum tempo, vi que meu celular estava brilhando o visor, mas a preguiça me impedia de levantar e checar o mesmo, para entender o motivo.

Aconcheguei-me ainda mais no emaranhado de lençóis e fechei meus olhos com força procurando por pensamentos felizes, quem sabe eu durmo sonhando com algo bom.

Alguns dias depois...

A cada dia me convenço que realmente tinha motivo para eu estar desconfiada, ele passou o dia seguinte tentando falar comigo, mas como antes ele armou com Thur e Ma, ele conseguiu, mais uma vez eu caí no seu papo. Deixei passar e fiquei sem nenhuma, resposta, do seu humor, ele finge estar bem, e consigo perceber que é fingimento.

Hoje depois da aula eu iria para a casa de Math, não fazer nada mesmo.

Estávamos no carro com Tia Soph.

- E aí, como foi? – Ela pergunta.

- Normal – Respondo calma.

- Sem graça – Math diz.

- Você fala isso todos os dias – Ela diz.

- Porque a escola é um saco todos os dias – Ele dá de ombros.

- Estou dizendo apenas a verdade – Ele disse.

Rapidamente chegamos.

- Vou pegar o Thi na escola, daqui a pouco eu to de volta, crianças – Ela diz se despedindo.

- Crianças não, isso não – Ele resmunga.

Subo as escadas, normalmente, já que venho aqui todas as semanas, o Math já tem uma parte do closet dedicada a roupas para eu usar aqui, quando chegar da escola, tipo agora.

Demorei um tempo no banho.

- Já estava achando que tinha se afogado – Ele faz piadinha.

- Eu não, mas daqui a pouco eu jogo você lá – Digo.

- Hm, a gatinha está agressiva hoje é? – Ele brinca e eu fecho a cara. – E irritada – Complementa resmungando.

- Pois é, motivos eu tenho né? – Falo para ele.

- Ah não acredito nisso – Ele diz se jogando na cama. – Fala sério que vamos ter uma DR – Ele diz.

- Se é assim que você quer chamar, vamos sim ter uma – Digo. – Vamos começar com o que você está me escondendo, que tal? – Pergunto sínica.

- Que tal pular isso e ir para a parte que estamos juntos de novo? – Ele pergunta.

- Que tal você me responder e parar de dizer que tal – Eu digo.

- Por quê? Que tal é uma palavra tão legal – Ele disse, tentando enrolar.

- Legal é você parar de tentar me enrolar e falar sério – Digo mantendo a postura séria.

- Tá – Ele suspirou pesadamente. – Eu estou com um grande problema enorme e não sei como resolver – Ele diz.

- E o que tinha demais em me contar isso? – Pergunto.

- Eu achei que você ia querer que eu falasse – Ele disse.

- Querer, eu quero, mas eu não vou te obrigar – Digo calma.

- Eu já disse que você é perfeita e não existe outra nenhuma que chegue nem aos seus pés? –Ele diz se levantando da cadeira e vindo até meu encontro na cama.

- Não, mas pode dizer sim – Riu.

Ele se aproxima ainda mais e sussurra.

- Você é perfeita – Ele diz se inclinando para me dar um selinho.

Que logo foi se transformando e aos poucos como as minhas forças estavam todas concentradas naquele beijo para eu não morrer sem ar, meu corpo foi deitando sobre a cama e seus lábios sem desgrudar dos meus se aproveitou e ficou em cima de mim e continuamos nos beijando.

Mas, por incrível que pareça, sem malícia alguma.

Separamo-nos nossas bocas, mas nossos corpos continuaram milimetricamente encaixados, num encaixe perfeito de quebra-cabeça.

O silêncio estava instalado no quarto, eu só visualiza seus lindos olhos brilhando em minha direção.

- Eu te amo – Ele diz de repente.

Minha boca se abre em um perfeito “o” e ele ainda ri.

- O que foi é tão difícil de acreditar nisso? – Ele me pergunta.

- Não, é que eu achei que você nunca fosse dizer isso – Eu digo com paciência.

- Por que não? Eu sei que amor é algo sério, eu sei o quanto o eu te amo significa, principalmente para você – Ele diz passando o polegar pela extensão da minha bochecha.

- Eu te amo – Sussurro concentrada em seus olhos.

- Promete nunca me esquecer? Apesar de tudo, da idade, da distância, de tudo – Ele diz encarando meus olhos firmemente.

- Claro que prometo, apesar de tudo – Sussurro a última parte. – Mas, por que você está dizendo isso agora? – Pergunto sem entender.

- Não sei, deu vontade – Ele disse apressado .

- Hm, tá – Fingi acreditar.

-Agora irritadinha, dá um beijinho aqui – Ele aponta para a boca dele.

Eu tento, juro que tento, mas com isso não tem como eu ficar brava com ele.

Cedi ao seu pedido e fui de encontro a sua boca, sua língua explorava a minha, como se estivesse com medo de algo, mas eu não sei do que. Entreguei-me as emoções do beijo, mas minha sanidade teimava em aparecer pelo fato de estarmos fazendo isso deitados em sua cama.

Ficamos o resto do dia juntos, assistimos filmes agarradinhos com um lençol por cima e Thi se juntou a gente e tive que ficar ouvindo Math resmungar que eu dava mais atenção para o Thi do que para ele, ele era de fato uma eterna criança mimada, mas era meu, era a criança que eu amava cuidar e agora eu tinha certeza que também me amava.


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