Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 16
Capítulo 16 - Vale a Pena


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEY, NÃO ME MATEM, EU SEI CARA DE PAU ESTAR AQUI, MAS VEJAM PELO LADO BOOOM, PELO MENOS TEM CAPÍTULO NOVO YEEEAH, EU VOU T/E/N/T/A/R POSTAR MAIS TARDE.
KRA TO TENDO AULA ATÉ NO SÁBADO, CHOREM COMIGO.
EU TO ESCREVENDO FEITO UMA DESESPERADA PORQUE MEUS PAIS TÃO ME APRESSANDO KKKK.
GEEEEENTE DO CÉU, SE EU DISSER QUE EU SÓ VI AGORA QUE RECEBI OUTRA RECOMENDAÇÃO LINDA VOCÊS ACREDITAM?
MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO OBRIGADA A "Problematica" PELA RECOMENDAÇÃO, SURTEI MUITO, CAPÍTULO DEDICADO A VOCÊ.



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Como alguns não leem nota inicial:

"HEEEEEEEY, NÃO ME MATEM, EU SEI CARA DE PAU ESTAR AQUI, MAS VEJAM PELO LADO BOOOM, PELO MENOS TEM CAPÍTULO NOVO YEEEAH, EU VOU T/E/N/T/A/R POSTAR MAIS TARDE.

KRA TO TENDO AULA ATÉ NO SÁBADO, CHOREM COMIGO.

EU TO ESCREVENDO FEITO UMA DESESPERADA PORQUE MEUS PAIS TÃO ME APRESSANDO KKKK.


GEEEEENTE DO CÉU, SE EU DISSER QUE EU SÓ VI AGORA QUE RECEBI OUTRA RECOMENDAÇÃO LINDA VOCÊS ACREDITAM?


MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO OBRIGADA A "Problematica" PELA RECOMENDAÇÃO, SURTEI MUITO, CAPÍTULO DEDICADO A VOCÊ."

Acordei em cima da hora, diferentemente do dia anterior.

Fiz tudo nas pressas diárias e eu havia chegado muito cedo, lá estava eu escolhendo lugar na sala.

Sentei-me e fiquei usando o celular, incrivelmente a sala estava quase vazia, apenas mais um garoto quase enterrando a sua cara em algum livro.

Estava usando meu whatt’s app para falar com alguns amigos que eu tenho que moram longe e tal, quando de repente tudo fica escuro, na verdade alguém tinha colocado as mãos sobre meus olhos.

Coloquei minhas mãos sob de quem me “vendava” e através do tato percebi que era ele.

– Tira as mãos daí Matheus – Sussurrei e ele tirou as mãos, derrotado resmungando alguma coisa.

– Sem graça você – Ele reclama se sentando atrás de mim.

– Só por que eu adivinhei? – Digo indignada me virando para ele.

– Não, porque você não fez isso – Ele juntou nossos lábios rapidamente.

– Você é louco? – Eu praticamente gritei, mas me controlei após observar que aparentemente o garoto que estava na sala estava sem conhecimento, aparente, do que havia acontecido.

– Eu não vou dizer por você, porque fala sério – Abaixei a cabeça – Eu sou o bad boy – Ele faz pose, muito engraçada e eu rio alto.

Chegamos a conversar coisa sem nexo até que eu me lembro de algo, ou melhor alguém.

– Cadê o Thi? – Digo animada.

– Ele estuda aqui de tarde – Ele revira os olhos.

Explicação rápida, no nosso colégio é dividido os turnos por série. A partir da sexta série, sétimo ano, é de manhã e antes disso é à tarde.

– Por que essa revirada? – Eu o imito.

– Por que dele você pergunta – Ele faz um biquinho cruzando os braços.

– Tá com ciúme? É? – Pergunto o provocando – E do seu irmão – Faço uma pausa e falo – De quatro anos – E aí eu comecei a rir loucamente.

E depois ele começa a rir comigo, provavelmente percebendo a idiotice que é.

Quando Thur entra na sala se espanta comigo rindo junto com ele.

– Vocês se falando? – Ele pergunta assustado.

– Pois é – Dou de ombros e começamos a conversar até Ma chegar.

– Vocês não acreditam quem eu vi! – Ma exclama.

– Então me conta ué – Reviro os olhos.

– Retardada – Ela resmunga. - Vocês lembram-se do Alexandre? – Ela pergunta.

– Alexandre, o grande? – Thur pergunta rindo.

– Óbvio que não seu retardado – Reviro os olhos.

– Então você lembra quem é né La? – Ela pergunta maliciosa.

– Idiota, retardada, tabacuda! –Exclamei – E ele fica mandando mensagem no facebook sabia? – Ela fica rindo feito uma hiena.

– Ah, agora eu lembrei quem é, pera aí, ele ainda não desistiu? – Thur pergunta assustado.

– Ainda não – Cruzo os braços.

– Ele é brasileiro e não desiste – Ma ri.

– Vocês são péssimos sabia? – Pergunto irritada.

– E eu ainda estou voando aqui, sabiam? – Matheus pergunta.

Mas, graças a Deus, bem na hora que iriam responder a ele o professor entra na sala.

Soltei até um suspiro pesado de alívio, que chamou a atenção do mesmo, mas preferi fingir que não tinha visto.

As três primeiras aulas passaram quase se arrastando, na primeira que era educação física eu disse que estava com cólica, mentira. Na segunda era direitos humanos, eu quase dormi, metade da sala estava dormindo. Na terceira era geografia aí eu já despertei e anotava feito uma louca tudo o que o professor falava.

Quando o soou o toque chega soltei um suspiro de alívio, minha mão estava implorando descanso.

– Vou ali na coordenação resolveu umas coisas – Ma disse enrolada.

– Vou ali comer – Thur disse e soltei um riso malicioso – Comida, ok?

Ri alto.

– Num falei nada – Coloquei as mãos em forma de rendição, segurando o riso.

Os dois ficaram vermelhos, mas tentaram disfarçar, coitados, acham que me enganam. Eles saíram às pressas da sala e eu ri mais ainda.

Fomos para o canto que eu havia o deixado se explicar, um dos meus lugares favoritos de toda a escola.

Eu estava apoiando minhas costas na parede e ele estava de frente para mim, com os dois braços ao lado do meu corpo na parede.

– Eu ainda não esqueci a história desse tal Alexandre quem é ele? – Ele disse e eu gelei.

– Ninguém, é que esses dois idiotas ficam tirando onda com a minha cara porque eles dizem que eu gosto dele e ele voltou de viagem agora – Digo a verdade.

– Hm – Ele diz.

Ficamos um tempo em silêncio.

– Mas e você? – Ele diz.

– Eu? – Pergunto confusa.

– É, gosta dele? – Ele pergunta cruzando os braços e me encarando.

– Claro que – Faço pausa dramática e começo a rir – não né seu idiota – Riu mais ainda.

– Ah que susto – Ele diz.

– Susto? – Pergunto confusa.

– É você é só minha – Ele diz encarando a minha boca. Ele disse isso mesmo?

– Ah é? – Digo encarando a sua também.

– Sim, só minha – Ele colocou uma mão arrodeando minha cintura e me puxou para ele colocando a outra mão envolta do meu ombro.

Prendi a minha mão, entrelaçando na sua nuca, fazendo os costumeiros movimentos circulares com a minha unha.

O beijo era sem pressa, era bom, era apaixonado?

Pronto, desisto, definitivamente eu to apaixonada por ele.

E não acho que alguém possa estragar isso tão cedo. Mas, também to com medo.

Medo de que?

Medo de me apaixonar e não ser correspondida. Medo por amar pelos dois. Medo de ser enganada, traída ou só mais uma, medo de não ser de “verdade”.

Eu já me disse isso, porém vou dizer de novo, siga os seus próprios conselhos.

O que eu diria para alguém que chegasse me perguntando isso.

Lembrei-me de uma vez que havia chegado uma pergunta parecida com essa e eu demorei semanas para responder, simplesmente porque eu não sabia o que responder, eu nunca havia passado por isso. Agora diante da minha situação eu entendi, e minha resposta fez todo o sentido.

“Se você tem medo é porque é de verdade, é porque você se preocupa e queria se fosse verdade, se todas essas dúvidas te rondam é porque vale a pena, se não você não teria todas essas dúvidas, o que é a vida sem se arriscar, afinal você precisa viver”.

Apenas uma frase me rodeava no momento.

“Se todas essas dúvidas te rondam é porque vale a pena”.

Nós separamos por falta de ar e eu sorri. Porque eu finalmente havia entendido.

Ele valia a pena, pelo menos para mim.


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