Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 12
Capítulo 12 - Cinema


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEY GALERA, EU SEI NÃO ME MATEM, NÃO ME MATEM, SINTO QUE VÃO ADORAR O CAPÍTULO DE HOJE ((:
Vocês sumiram dos reviews, não posso culpa-los eu sumi de postar capítulo, mas aqui estou eu na maior cara de pau possível kkkkk, desculpa o péssimo resumo sobre o filme Lincoln, eu to louca pra ver esse filme, peguei esse resumo só pra deixar um pouco mais completo pra vocês.
Esse capítulo foi grande num foi? mais de 2.000 palavras, espero que gostem, amo vocês.



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– Filha, acorda! – Minha mãe dizia me empurrando de um lado para o outro.

– Pronto, acordei – Murmurei com a voz fraca e rouca, cocei os olhos com a mão fechada em punho.

Levantei-me devagar do banco e peguei devagar, quase parando os travesseiros e as coisas que estavam no banco de trás do carro e só aí reparei que minha irmã já estava conosco, como assim a gente já tinha a pegado? Quanto tempo eu dormi? Eu hein.

Meus pais estavam descarregando as malas então me encarreguei de ir chamar o elevador de serviço para subir com todas as bagagens, em questão de meia hora eu já estava no banho ao som de Nothing Like Us, do Justin Bieber, quase chorando, eu simplesmente amo a letra dessa música, depois foi para The A Team do incrível Ed Sheeran, as letras que ele faz é ar, vida, terra, chão, são tudo.

Saí do banheiro cantarolando eu preciso dizer que te amo de Cazuza e coloquei um pijama qualquer, procurei no meu celular um foto que eu havia tirado do horário das aulas e arrumei minha bolsa de acordo com isso.

Olhei para minha cama e ela parecia tão convidativa, mas fui rumo à cozinha, coloquei um copão de achocolatado e tomei calmamente apoiada na mesa de mármore da cozinha, deixei o copo na pia, passei pela sala e desejei uma boa noite rápida para todos os presentes e joguei meu corpo de encontro a minha cama.

Demorei alguns minutos para dormir, pensando no que havia ocorrido nesse fim de semana, Matheus, Guilherme, Matheus, Guilherme e mais Matheus.

Esse garoto tá mexendo muito comigo, só pra esclarecer o garoto que eu to falando é o Matheus, ok? – Risos –

Eu simplesmente não sei por que, quando eu esbarrei nele antes dele falar uma palavra se quer eu meio que havia me encantando, aí ele simplesmente foi um grosso ridículo, a sensação foi para o espaço, passamos esse tempo todinho entre brigas e agora simplesmente por uma frase, a sensação da primeira vez que havia o visto voltou.

“- Você me deixa mostrar como eu sou então? – Ele pergunta dando um meio sorriso.

– Depende de quem você é – Deixo escapar um sorriso de canto o divertindo. – Então agora que nós somos amigos vamos sair daqui? Eu to com frio! – Exclamei.”

Senti um sorriso bobo escapar dos meus lábios, ao mesmo tempo me repreendi, em milhares de textos que eu já havia visto isso sempre acontece e no final a garota sonhadora sempre se dá mal.

Por incrível que pareça eu prefiro acreditar em contos de fadas a abrir meus para ver a banalidade que o amor se tornou, do que ver o quanto dizer eu te amo virou como dizer, eu gosto de verde. Comparação estúpida que faz todo sentido na minha cabeça.

Mas ao mesmo tempo eu tenho que lembrar que às vezes o amor da certo, aí meu Deus, o meu plano era só dormir e olha em quanta coisa eu já pensei.

Fechei meus olhos tentando me concentrar em como o Niall tinha cara de anjinho, dizem que quando se pensa em algo, você aumenta as chances de sonhar com ela.

– La – Greice me chamou. – Tá na hora, meu bem – Ela disse deixando o meu quarto.

Passei uns segundos meio que fora do ar e depois fui direto para um banho de água quente, quase fervendo, pelo menos assim eu acordo.

Algum tempo depois eu já estava no colégio, entrei na sala faltando uns dez minutos para começar a aula, tempo suficiente para conversar pelo menos alguma coisa.

– E aí – Cumprimentei Thur e Ma, jogando minha bolsa em uma cadeira atrás dela.

– De bom humor? – Thur disse assustado. – Eu tenho que filmar isso! – Ele exclama debochado.

– Idiota – Revirei os olhos o ignorando.

– Como foi à viagem, aí meu Deus, você não matou o Math não né? – Ma perguntou, pera! Para tudo, Math? Math? Que intimidade é essa?

Ciúme – Ouvi uma voz cantarolando em minha cabeça.

E não consciência, eu não to com ciúme e nem to ficando louca, saí pra lá.

– Não, ele ainda está são e salvo – Falei entre dentes.

Percebendo que a pessoa citada havia acabado de chegar e provavelmente tinha ouvido até o diálogo, como ele estava atrás da Ma ela não percebeu.

– Ah tá – Ma diz dando de ombros, como se não houvesse percebido o tom da minha voz ou não desse a mínima mesmo.

– Oi – Ele chegou cumprimentando, jogando a bolsa numa aterrisagem perfeita na banca atrás de mim.

– Oi – Os dois murmuram e se dirigem a outras partes da sala para conversar com algumas pessoas.

– Estava com ciúmes era, gatinha? – Ele pergunta prendendo o riso.

– Qual é, nós combinamos – Reclamei.

– Olha só, ela nem negou então era porque estava e eu já disse que não iria parar de chamar de gatinha, é minha marca registrada e ninguém pode usar, nem o Guilherme – Ele fez uma careta ao chamar pelo último nome.

– Ciúmes – Cantarolei.

– E daí? – Ele disse indiferente.

– Apenas confirmou lálálálá – Cantei feliz e ele riu revirando os olhos e quando ele ia argumentar o professor chega na sala.

Passamos três aulas exaustivas, duas aulas seguidas de matemática e uma de português já com a iniciação dos assuntos.

Finalmente o sinal bateu nos liberando para o intervalo, nós quatro esperamos um ao outro, como em todos os dias e depois seguimos para o refeitório.

– Eu tive uma ideia – Thur diz – Eu to a fim de ver Lincoln, o caçador de vampiros e eu sei que a La também, porque ela ficou me enchendo o saco para ir com ela – Ela me acusa, mas qual é o trailer desse filme é perfeito. – Então, vocês estão a fim de ir hoje, tem uma sessão de três horas, não vai ser muito lotada, pela volta as aulas recentes e antes que a gente fique atolados cheios de assunto – Ele chama.

– Como você já disse eu estou louca para ir, então é claro que eu estarei lá – Dou de ombros.

– Combinado – Ma diz animada, hm Ma, no escurinho do cinema com o Thur.

– Fechado, parceiro – Ele e Thur fazem um toque estranho e complicado que eu me virei pra Ma para tentar com ela e deu tudo errado e eles ficaram rindo da nossa cara.

– Vocês são muito chatos – Resmunguei e seguimos em direção para nossas respectivas filas.

Depois sentamos em uma mesa, que ficava lá, mas ficava um pouco distante da confusão toda.

– Parece que a Clarisse desencanou – Thur diz olhando fixamente a um grupinho que tinha como destaque ela sentada rebolando no colo de um menino que de primeira eu não reconheci.

– Até que demorou – Matheus dá de ombros como se fosse acostumado com isso, o que eu não duvido, mas tudo bem.

Depois de poucos minutos lá estávamos nós esperando mais três aulas entediantes acabarem.

Despedi-me de todos e segui para casa, chequei no relógio e era quase duas horas.

– Mãe, mãe – Saí chamando-a pela casa.

– O que foi menina? – Ela diz.

– O Thur me chamou, chamou a Ma e o Matheus pra gente ir ao cinema ver Lincoln o filme que eu estava louca pra ir, de três horas hoje, aproveitar que ainda não começaram mesmo os assuntos, por favor, mãe, me deixa ir, por favor – Supliquei.

– Tá tudo bem, vai tomar banho e se arrumar que eu vou pedir para a Graice esquentar o almoço – Ela diz se distanciando.

Escolhia a roupa depois, entrei no banho e relaxei por alguns minutos, no caso três músicas e alguma coisinha. Fui para o quarto e peguei uma simples saia jeans meio desfiada nas pontas e uma camisa básica rosa, que por incrível que pareça a combinação até que prestou, terminei de colocar a roupa eram duas e dez e corri para almoçar, acabei eram duas e meia, dei uma conferida no espelho e como sempre não optei por maquiagem, peguei uma bolsa pequena apenas para colocar a minha carteira e logo estava no caminho do shopping, com dez minutos eu cheguei lá devido esse horário não ser de grande pico, fui direto para o L5, o andar da praça de alimentação e o cinema do shopping, os garotos já estavam lá e já haviam comprado os ingressos, Thur se distanciou para ligar para Ma e eu comecei a pegar o dinheiro para dar para Matheus.

– Ei, tá pensado que tá fazendo o que? – Ele pergunta.

– Te dando o dinheiro do ingresso – Reviro os olhos.

– Que tipo de cavalheiro eu seria se eu fizesse isso? – Ele pergunta.

– Do tipo que não é cavalheiro e você faz parte desse tipo, queridinho – Sou irônica.

– Para sua informação eu sei ser cavalheiro quando eu quero ok? – Ele diz emburrado.

– Ok, agora toma o dinheiro – Eu digo impaciente.

– Considere como um encontro em que você é minha convidada e eu to dizendo que eu vou pagar – Ele impõe autoritário.

– Quem disse que eu quero ir a um encontro com você? – Pergunto, falando a maior mentira do mundo.

– Todas querem – Ele se gaba – E aqui está você – Ele diz e quando eu iria retrucar Thur volta.

– Ela disse que está chegando – Passam-se uns poucos minutos e logo ela está no mesmo lugar que a gente.

– Vou comprar milk-shake antes de entrar, podem ir à frente se quiserem – Dou de ombros.

– Eu vou comprar também – Matheus diz e os outros dois sinalizam que vão entrar.

Nós fomos em direção a BOB’S que tem o melhor milk-shake que eu já provei, pedi o meu de sempre, médio de chocolate, sem ser Ovomaltine. Matheus pediu o mesmo e quando eu o olhei ele levantou as mãos como se estivesse se rendendo e falou que era o preferido dele também.

Voltamos e faltavam poucos minutos para começar, quando chegamos na sala do filme, ainda na rampa que tinha para dar acesso as cadeiras tinha um carrinho de pipoca, eu pedi uma média já que Matheus falou que iria querer também e ele queria pagar novamente, mas fiz birra e ele aceitou pelo menos a metade.

Quando foi a hora de nos sentarmos perguntei a Matheus nossas cadeiras, nesse kinoplex na hora que se comprava o ingresso se escolhia acento, ele falou que eram na fileira D cadeiras sete e oito, fileira D, minha preferida, na frente dela fica um murinho preto que dá pra usar de apoio para o pé e não fica nenhuma cabeça na sua frente, perfeito.

– Cadê a Ma e o Thur? – Perguntei estranhando o fato de eles não estarem do nosso lado.

– Eles ficaram lá em cima – Ele coçou timidamente a nuca – Sabe ele me pediu para deixá-los sozinhos – Dou de ombros, não havia visto ainda o problema.

Quando meu cérebro voltou a funcionar normalmente percebi que literalmente eu estava num encontro com ele.

O trailer logo passou e começamos a comer a pipoca, ao decorrer que o filme passava contava a história de um conhecido presidente que libertou os escravos e manteve a união do país durante a Guerra Civil da América, Lincoln exercia a profissão oficial durante o dia, mas, de noite, era um caça-vampiros.

Chegou a um determinado ponto que quando eu fui pegar pipoca minha mãe bateu na de Matheus o que provocou um choque que percorreu todo o meu corpo, parecia ter ocorrido o mesmo com ele.

Ele virou para mim meio assustado e começamos a nos encarar, minha mente voava em milhões de pensamentos, mas não conseguia parar em nenhum para tentar entende-lo.

Quando nossos lábios estavam a centímetros eu quebrei totalmente o encantamento do momento pelo turbilhão de pensamentos que me ocorria ao mesmo tempo.

Eu gostava dele certo?

Meu Deus Larissa, da onde você tirou isso?

Das minhas reações?

Elas não podem estar enganadas não?

Não!

Então porque eu havia recuado duas vezes?

Por que você é uma idiota que tem medo!

Medo de que?

De se entregar, de se apaixonar verdadeiramente, assim você nunca vai saber se aquele amor iria dar certo ou não, você fica na sua zona de conforto, desse jeito você nunca vai saber se teria dado certo.

A esse momento minha cabeça já estava um nó se contradizendo, ele já havia se afastado pela minha recuada e pelo meu grande momento de silêncio.

– Está na hora de começar a seguir meus próprios conselhos - Sussurro para mim mesma.

Sem aviso prévio ou algo do tipo, puxei a gola da polo que Matheus usava e colei sua boca na minha, diferente daquele selinho no dia que ele achava que eu estava dormindo esse teve sentimento e movimento, eu sentia que ele estava surpreso e provavelmente deve ter ficado mais ainda quando passei preguiçosamente minha língua em cima dos seus lindos lábios o fazendo abrir passagem imediata para a exploração da minha boca na sua, quando suas mãos envolvem minha cintura permito minhas mãos explorarem seu cabelo precioso e macio, nesse tempo de convivência eu sabia que ele odiava que mexessem no seu precioso topete – não aquele do estilo Neymar, mas sim no estilo Justin Bieber e Zayn Malik – tentei ao máximo deixa-lo entocando, mas a cada segundo aquele beijo ficava mais envolvente, eu sentia meu pulmão começando a falhar mas não queria de modo nenhum acabar com aquele momento, nunca se sabe quando vai haver um daquele de novo, sua boca tinha gosto de milk-shake de chocolate que naturalmente já é minha perdição então imagina misturado com o seu típico hálito de trident de morgango, que é o meu preferido, o que resultava em um gosto totalmente viciante.


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Notas finais do capítulo

tudo o que eu tinha a dizer tá lá em cima.
QUER DIZEEER, MUDEI DE USER GALERA, AGR É @ilysonenclar oook? quem quiser me procura lá e a gente bate um papo e vira amigos quem sabe? ((:



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