The Pop Princess escrita por Sarah


Capítulo 1
Capítulo 1 - Emilly Smith, nunca mais!!!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/31691/chapter/1

Bem eu me chamo Emilly Smith e desde que minha irmã mais velha morreu em um show minha vida simplesmente desmoronou. Fui obrigada a me morar em uma cidade ridícula e minúscula, quando o que eu mais quero é as grandes metrópoles.


            Eu estava em meu ultimo turno de garçonete na lanchonete Bad Queen ou BQ. Haviam poucos clientes e eu estava cantando alto as musicas que tocavam no radio para abafar a voz dos pouco clientes, minha mente estava mais concentrada em meu sonho: fugir.


            O que eu mais queria era ir para um lugar onde eu pudesse renascer das cinzas como a fênix. Estudo em um colégio de magia publica e estou na semana de natal trabalhando para adolescentes idiotas que tem muito dinheiro para gastar em bebidas nas suas casas de verão.


            Entre aquelas adolescentes estava Bellatriz Black e seus amigos idiotas.Ela tinha prazer em me humilhar toda vez que me via, se eu não pudesse perder meu emprego eu provavelmente voaria pra cima dela e jogaria um copo de suco naquele cabelo ridículo.


            Só tenho 14 anos, mas quando eu me formar vou para algum lugar bem longe para nunca mais ver esses idiotas e me tornar uma pessoa rica e respeitada, depois vou os encontrar em um lugar chique e mostrar o que virei.


            Bem, enquanto minha vida não entra no luxo que eu gostaria que fosse eu estou limpando o chão enquanto uso o esfregão como microfone. Estava muito ocupada para notar quando um homem todo arrumado com roupas descoladas entrou.


            Esse homem mudou toda a minha vida, ele se chamava Patrick Wonder, ou apenas Pat como era chamado. Ele era um empresário de grandes talentos que me viu cantando Smells Like teen Spirit em  voz alta.


            Ele me olhava com os olhos arregalados, ainda não se lembrava quem eu era. Mas isso realmente não importava, não naquele momento quer dizer. Eu sempre seria muita grata a ele.


            - Você me parece estranhamente familiar – disse ele.


            É claro que eu o conhecia de relance, ele foi o empresário de minha irmã Brittany. Ele a levou para o show fatal o que fez minha família cortar totalmente as relações com ele


            - Tente Adivinhas – digo em tom divertido.


            Ele me olhou atentamente, até arregalar os olhos tendo assim uma prova de quem eu realmente era. É ele adivinhou.


            - Você é a irmãzinha de Brittany!!!.


            - A própria.


            Minha irmã mais velha havia morrido a dois anos antes, mas mesmo assim as pessoas sempre me conheciam como a irmãzinha de Brittany. Eu não vou mais criança, ou pelo menos não quero mais ser.


            Ele parecia querer falar alguma coisa e eu estava disposta a ouvir. Estava realmente curiosa para saber do que se tratava. Poderia ser algo de útil ou qualquer coisa para quebrar a minha chata rotina.


            - Não sabia que você também cantava – ele fez uma pausa, como se estivesse me vendo pela primeira vez, embora eu sempre estivesse atrás de Brittany – você também era uma B-Kid, não é?


            Assenti, constrangida. Essa era minha antiga vida, quando eu ainda fazia parte de uma série de TV com várias garotas que era famosa. Era um programa juvenil de variedades que acabou virando Cult em toda a nova Inglaterra.


            Quando o programa foi cancelado varias B-Kids viraram estrelas do cinema, da televisão e da musicam. Eu por muito tempo quis ser isso, mas minha mãe nunca deixou.


            - Você tem uma Demo? – Músicos lutam todos os dias para que algum caçador de talentos os dissesse aquilo. Mas eu própria não a esperava.


            - Não – digo agora sem nenhuma alegria no rosto.


            - Quer fazer uma – disse ele.


            Na minha lista de ambições não consta o registro de embarcar numa carreira de princesa pop. Essa era a praia de Brittany, não a minha. Quando eu não estava tramando fugas fantasiosas da cidade de ninguém e vivia na terra da realidade, minha classificação das ambições era assim: (1) economizar dinheiro para ter minha própria moto, (2) ter um emprego bem mais remunerado em um shopping em alguma cidade como New York (3) uma boa economia de dinheiro que financiasse uma viagem de um ano, depois de terminar o curso de magia publico, para lugares como Madagascar, Brasil ou Tasmânia ou qualquer lugar bem LONGE daqui, uma aventura que provavelmente me levaria a (4) sair totalmente apaixonada por um gato estrangeiro e depois quem sabe eu (5) tivesse uma profissão tipo assim, escrito de livros ou auror ou quem sabe ainda uma provadora de chocolates. Fácil, né?


            Bem, primeiro eu ainda tinha que sobreviver aos horríveis dias como estudante de escola publica de magia, quando os turistas ricos como a Black me odiavam de cara.


            Desde que minha irmã morreu minhas notas eram de P+ a A-. Elas caíram, mas eu não ligava mais para a escola, não tinha mais nenhuma animação.


            Eu estava pronta para dar um grande e seco não, para ele e voltar para minha vida normal quando minha mãe entrou seria e fria, sabia o quanto ela detestava o Patrick, mas não queria ela se metendo, não agora.


            - Patrick – disse ela- o que faz aqui.


            - Oferecendo um contrata para sua filha, ela pode se tornar a próxima princesa pop – disse ele na maior cara de pal.


            - Se as notas dela não melhorarem – disse mamãe – Emilly pode esquecer isso de vez. O acordo com Brittany era de E ou mais na média se quisesse seguira carreira na musica. Emilly fez quanto ano passado, entre P e A? Desse jeito, a não ser que as notas melhorem na escola nova, ela pode dar a deus a vida da musica pra sempre.


            Esse comentário me irritou de verdade. Pude sentir meu desinteresse pela oferta do Pat se transformar em um: Vamos ver se não vira a princesa Pop. Quer dizer, Experimente me dizer que não posso gravar uma demo, mãe.


            Isso pode ser meu ar de libertada da minha casa e da minha vida. Basta eu falar que sim, sei que meu pai vai me apoiar já que ele está em pé de guerra com minha mãe. Bem acho que agora vou colocar meus soldados na guerra.


            - Eu aceito a proposta, Pat – digo sorrindo de um jeito meio bad girl com princesinha mimada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!