The Pop Princess escrita por Sarah


Capítulo 2
Capítulo 2 - Minha voz, minha musica.




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            Minha mãe ficou irritada comigo, ela odiou a proposta e o fato de eu ter aceito. Meu pai ficou totalmente do meu lado, obvio, o que não deixou minha mãe em nada contente.


            Como se eu realmente ligasse para isso, tudo o que eu queria naquele momento era me desligar da merda da minha família. Meus pais estavam a beira do divorcio e eu tinha uma mãe insuportável que me via como um peso morto desde que Brittany morreu.


            Fui dormir de porta trancada para que ela não viesse  aqui encher a minha paciência ou qualquer coisa do tipo, amanhã eu teria uma dia cheio.


            Eu deveria estar as oito horas da manhã pontualmente na casa de Pat, o que me fez acordar cedo já que ela era muito longe da minha. Meu pai que foi me levar, já que minha mãe se recusou com todas suas forças a fazer isso.,


            - Que bom que veio, Emilly – disse ele – mas temos que ver seu nome artístico.


            - Nome artístico? – pergunto sem entender.


            - Emilly é muito comum, bem teremos que ver isso logo – disse ele – muitos documentos para acertar, sabe como  é.


            Eu não sabia, mas isso não devia ser realmente um problema agora. Fiquei pensando em todo tipo de nome, vendo livros, revistas, capas de CDs velhos. Não tinha a mínima idéia quando de repente vi uma revista de fofocas cair e na capa tinha a manchete.


 


Kaitlin saindo da casa do namorado do Brooklyn.


 


            É isso, Brooklyn era charmoso e perfeito. Um nome ótimo que eu vou adorar ser chamada em quanto estiver nesse projeto, ter um nome artístico pode ser bem divertido. E aparentemente Pat também o achou porque logo fomos para o estúdio de musica que ele tem na casa de veraneio dele – onde estávamos, obvio.


            Ele murmurou algo como “meu santuário” ou qualquer coisa do gênero quando entramos. Havia uma parede de vidro separando as salada de controle do resto.  As paredes tinham vários CDs, uma poltrona La-Z-boy reclinável, um futon comprido em uma estrutura de madeira e uma televisão enorme.


            - Irado – disse com os olhos brilhando.


            - Brooklyn, antes de começarmos você precisa dizer. Está dentro?


            Naquele momento pensei em minha irmã, mesenti como a minha irmã e respondi por ela.


            - Claro que estou!


            Ele colocou uma musica da minha irmã, eu sabia a musica a ouvia sempre que podia e cantava ela o maximo possivel. Fechei os olhos e me imaginei como Brittany quando cantava a musica.


 


I’ve Known you so long.


We’ve been friends forever.


You’re always been there for me.


I ‘ll always be tjere for you.


We’ve waited so long.


Now I’m ready


I’m ready to love you.


 


            Pensei que minha voz estivesse confiante e boa, mas Pat me interrompeu, somo se tivesse algo tremendamente errado.


            - Quer saber como você está? – pergunta ele serio.


            - Muito bom? – perguntei na duvida.


            Ele sacudiu a cabeça e comprimiu os lábios como se eu tivesse dito algo realmente muito engraçado, as vezes penso que ele é estranho... Muito estranho, mesmo.


            - Não. Você está cantando como Brittany. Doce e inocente, bonito. Cante como Brooklyn.


            Eu queria dizer a ele, mas Emilly sempre se apoiou em Brittany. Mas agora eu sou Brooklyn, um jogo muito bem planejado por parte dele. Mas o problema é que eu nem sei como Brooklyn canta, Eu era a dançarina! Quer dizer ele não via B-Kids.


            Tentei de novo, mas dessa vez foi definitivamente pior. Eu vi o rosto de minha irmã do outro lado do microfone, segurando os fones nas orelhas com uma das mãos. Os cachos louros dela caiam pelos ombros e as bochechas estavam rosadas e felizes da alegria que tinha em cantar. Ela era uma garota bonitinha, em especial quando cantava.


            - Sei que é melhor do que isso Brooklyn, não seja tão Brittany – disse ele.


            Mais uma vez comecei, mas Pat sacudiu a cabeça. Carrancudo. Eu estraguei tudo. Agora ele sabia que eu era uma fraude, uma pretendente ao trono da minha irmã morta.


            Antes que eu pudesse me desculpar com Pat por desperdiçar o tempo dele, ouvi uma musica conhecida, e das minhas favoritas, tocando nos fones. Pat assentiu para mim e comecei a cantar.


            Pat deve ter se lembrado de que Brittany odiava as musicas da Madonna. A cara e a voz de Brittany efetivamente foram bloqueadas e eu comecei a cantar. À medida que eu entrava mais na musica, sentia meu corpo relaxar e minha voz se fortalecer. Havia um estilo cool meio extraterrestre saindo da minha voz que eu nem sabia que existia.


            - Agora você está se revelando, Brooklyn – disse Pat, mas eu continuei cantando.


            Ele me fez cantar a musica em vários andamento, experimentando batidas diferentes: lenta, rápida, R&B, gospel, pop e terminou, por mais qe eu quisesse continuar.


            - Você ficaria sem graça de ouvir sua voz tocando nas rádios? – pergunta ele.


            - Não – digo firme.


            - Então bem vinda ao mundo da musica Brooklyn – disse ele com um sorriso – só não banque a princesa pop comigo.


            - Não se você for legal – digo rindo,divertida.


            - Menina, você nem sabe como é natural, né?


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